Notícia
BCP avança com reembolso antecipado de obrigações perpétuas colocadas em 2019
O banco liderado por Miguel Maya anunciou este domingo, em comunicado ao mercado, que vai exercer a opção de reembolso antecipada prevista na linha de obrigações.
O BCP decidiu optar pelo reembolso antecipado de dívida que tinha emitido em 2019. Em causa estão 400 milhões de euros em obrigações perpétuas, cujas condições previam já esta possibilidade que será exercida na primeira data possível - 31 de janeiro de 2024 -, segundo comunicou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
"O Banco Comercial Português, S.A. informa que decidiu exercer a sua opção de reembolsar antecipadamente a totalidade da emissão de fundos próprios adicionais de nível 1 Additional Tier 1 'Fixed Rate Reset Perpetual Temporary Write Down Additional Tier 1 Capital Notes' (ISIN: PTBCPFOM0043), emitidas a 31 de janeiro de 2019 (as "Notes")", diz o banco.
O reembolso antecipado dos títulos, que estava previsto nos termos e condições das obrigações, "terá lugar na primeira data prevista", o último dia deste mês, e será feito pelo "respetivo montante de capital em dívida acrescido de juros vencidos".
No início de 2019, o BCP avançou com esta emissão de obrigações perpétuas (ou seja, sem prazo definido), representativas de dívida subordinada classificada como instrumento de fundos próprios adicionais de nível 1 (AT1).
"O Banco Comercial Português, S.A. informa que decidiu exercer a sua opção de reembolsar antecipadamente a totalidade da emissão de fundos próprios adicionais de nível 1 Additional Tier 1 'Fixed Rate Reset Perpetual Temporary Write Down Additional Tier 1 Capital Notes' (ISIN: PTBCPFOM0043), emitidas a 31 de janeiro de 2019 (as "Notes")", diz o banco.
No início de 2019, o BCP avançou com esta emissão de obrigações perpétuas (ou seja, sem prazo definido), representativas de dívida subordinada classificada como instrumento de fundos próprios adicionais de nível 1 (AT1).
Ao longo dos primeiros cinco anos, a taxa de juro foi fixada em 9,25% ao ano. Na altura, a operação foi colocada num conjunto diversificado de investidores institucionais europeus e captou uma procura 1,6 vezes superior à oferta.