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Ao minuto19.06.2024

Tecnologias e imobiliário empurram Europa para o vermelho

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

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19.06.2024

Tecnológicas e setor imobiliário empurram Europa para o vermelho

As bolsas europeias fecharam pintadas de vermelho, depois de registarem duas sessões a recuperar das quedas da semana anterior. O rescaldo das eleições europeias e o crescimento da extrema-direita desestabilizaram os mercados e empurraram as bolsas europeias para uma série de quedas - principalmente a francesa, que desvalorizou 6% e perdeu uma capitalização de 200 mil milhões de euros.

O índice de referência europeu Stoxx 600 perdeu 0,17% para 514,13 pontos. Os 20 setores que compõem o "benchmark" do bloco dividiram-se quase igualitariamente entre perdas e ganhos, com os setores do imobiliário e das tecnologias a liderarem as quedas, com cada um a recuar mais de 1%.

O britânico FTSE 100 destoou das restantes praças europeias e encerrou a sessão com ganhos modestos, ao valorizar 0,17%. A inflação do Reino Unido desceu para os 2% em maio, atingindo finalmente o objetivo do banco central britânico, que, apesar das boas notícias, deve manter as taxas de juro inalteradas na reunião monetária de quinta-feira. Os economistas abordados pela Reuters esperam que a política monetária comece a aliviar em agosto.

Já o CAC-40 invertou a tendência positiva registada nos últimos dias e voltou a ceder, desta vez 0,77%. O principal índice parisiense esteve a recuperar nas últimas sessões da queda provocada pelo "fantasma" de Marie Le Pen e a ascenção do seu partido para o primeiro lugar nas eleições europeias.

As restantes praças europeias pintaram-se de vermelho. Frankfurt recuou 0,35%, Amesterdão caiu 0,37%, Madrid deslizou 0,10% e Milão desvalorizou 0,29%. Por cá, o PSI, principal índice nacional, registou perdas de 0,44%.

As bolsas norte-americanas estão encerradas devido a feriado, levando a que o volume de negociação tenha sido mais reduzido.

19.06.2024

Juros das dívidas da Zona Euro agravam-se

Os juros das dívidas soberanas a 10 anos da Zona Euro agravaram-se, num dia em que a Comissão Europeia disse que vai propor a abertura de procedimento por défice excessivo a sete países da União Europeia por o défice ter ultrapassado, no ano passado, o tecto de 3% do PIB definido nos tratados. Entre eles estão França e Itália. 

Os juros das obrigações italianas com maturidade a 10 anos cresceram 5 pontos base para 3,938%, enquanto os juros das obrigações francesas com o mesmo vencimento somaram 2,7 pontos base para 3,190%.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para a Zona Euro – agravou-se 0,9 pontos base para 2,402% e a "yield" da dívida espanhola a 10 anos saltou 2,3 pontos base para 3,290%.

Já a rendibilidade dos títulos portugueses que vencem em 2034 subiu 2,2 pontos base para 3,138%, num dia em que o país emitiu 1.500 milhões de euros em duas linhas de dívida a curto prazo, com um juro superior a 3%.

Fora da Zona Euro, a "yield" das "gilts" britânicas somou 1,9 pontos base para 4,066%, depois de serem conhecidos os mais recentes números da inflação. O índice de preços no consumidor desceu de 2,3% em abril para 2% - a meta do banco central – em maio.

19.06.2024

Libra avança com inflação no Reino Unido a tocar na meta dos 2%

A libra esterlina segue a valorizar em relação às principais divisas rivais esta quarta-feira, impulsionada pela publicação dos dados da inflação no Reino Unido. 

Contra a moeda única, a libra esterlina avança 0,12% para 1,1844 euros, enquanto face à nota verde sobe 0,18% para 1,2730 dólares. Já em relação à moeda nipónica, a libra soma 0,23% para 201,0049 ienes. 

A impulsionar estiveram os dados da inflação no Reino Unido, que indicaram que voltou à meta dos 2% - pela primeira vez em quase três anos. 

19.06.2024

Ouro recua com cenário económico incerto

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

O ouro está a desvalorizar, numa altura em que dados económicos lançados na terça-feira indicam um caminho incerto para a economia norte-americana.

Por um lado, as vendas a retalho nos EUA referentes a maio subiram apenas 0,1%, quando as previsões de vários analistas apontavam para um crescimento de 0,3%, aumentando assim as expectativas de um corte nas taxas de juro a curto prazo. Por outro, a produção industrial no país aumentou no mês passado, o que diminui as esperanças de uma economia em arrefecimento e, por consequente, de um alívio da política monetária.

Os preços do ouro desvalorizam 0,15% para 2.326,04 dólares por onça. Apesar desta queda, os analistas esperam que o "metal amarelo" continue a valorizar, uma vez que as expetativas de um corte, até ao final do ano, nas taxas de juro já se encontram incorporadas no mercado e no valor do dólar - ao qual o ouro é sensível. "A não ser que haja uma mudança significativa de cenário, pode-se esperar que os preços continuem acima dos nível dos 2.300 dólares", explicou Ricardo Evangelista, da ActivTradeds, à Reuters.

Vários bancos centrais também têm alinhavado planos para aumentarem as suas reservas de ouro, o que pode vir a fortalecer o preço deste metal. De acordo com o World Gold Council, 29% dos países pretendem aumentar as suas reservas de ouro no próximo ano - a percentagem mais elevada desde o início do inquérito em 2018. No campo das economias mais desenvolvidas, a percentagem é de 13%, que contrasta com os 8% registados na mesma altura em 2023.

19.06.2024

Petróleo segue em máximos de sete semanas

Após desvalorizar na semana passada, o crude inverteu agora o sentido.

Os preços do petróleo estão a negociar em ligeira alta esta quarta-feira, depois de ontem terem terminado a sessão em máximos de sete semanas, à boleia de um maior apetite pelo risco, derivado de um bom momento no mercado acionista norte-americano.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, avança 0,04% para 81,6 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, soma 0,12% para 85,43 dólares por barril.

Os investidores estão a avaliar a possibilidade de um alastrar dos conflito no Médio Oriente, o que poderia pôr em causa o fornecimento petrolífero, face a aumento inesperado dos "stocks" de crude nos Estados Unidos.

"Os preços do petróleo, nestas condições geopolíticas, só podem manter-se elevados, se considerarmos que o mercado continua a ser apoiado por previsões robustas de crescimento da procura global, com a OPEP, a AIE e a EIA dos EUA a preverem um sólido crescimento da procura de petróleo no segundo semestre deste ano", refere Saverio Berlinzani, analista da ActivTrades numa nota.

"O quadro que se desenha nos próximos dias é claramente favorável a preços mais elevados", acrescentou.

19.06.2024

Europa não acompanha euforia em Wall Street

Bolsa de Londres tem ficado para trás na negociação deste ano em comparação com os pares europeus.

O vermelho é a cor predominante na sessão europeia desta quarta-feira. Assim, as principais praças do bloco não acompanharam a euforia do fecho de sessão em Wall Street, quando o S&P 500 e o Nasdaq bateram novos recordes.

O índice de referência europeu Stoxx 600 perde 0,18% para 514,08 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark" do bloco, as ações de empresas ligadas aos recursos primários e do setor das viagens lideram a tabela dos ganhos. Já os títulos das tecnológicas são as que mais perdem.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt recua 0,36%, Paris cede 0,51%, Amesterdão cai 0,17%, Madrid desliza 0,28% e Milão cai 0,18%. Londres desvaloriza 0,11%, horas depois de serem conhecido os dados da inflação no Reino Unido em maio.

O índice britânico de preços no consumidor desceu de 2,3% em abril para 2% - a meta do banco central para a inflação – em maio, em linha com o que era esperado.  

Nos EUA, as bolsas vão estar fechadas devido ao Juneteenth National Independence Day, um feriado que celebra o fim da escravatura nos Estados Unidos.

Para os próximos tempos, a responsável pelas soluções de investimento da MFS Investment Management Benoit Anne acredita que deverá "haver um ambiente muito favorável para as ações a nível global".

Isto, porque "estamos num cenário de aterragem suave, os bancos centrais começaram ou vão começar a flexibilizar  política monetária em breve e podemos assistir a um choque positivo na produtitvidade, graças à tecnologia", justifica Benoit Anne, citada pela Bloomberg.

19.06.2024

Juros agravam-se na Zona Euro e no Reino Unido

Os juros agravam-se na Zona Euro, numa altura em que os investidores continuam focados sobre o desenrolar de potenciais novos acontecimentos políticos em França, após o presidente Emmanuel Macron ter convocado eleições legislativas antecipadas, depois de a extrema-direita ter vencido o sufrágio europeu.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para a Zona Euro – agrava-se 1 ponto base para 2,403%, enquanto os juros das obrigações francesas com a mesma maturidade somam 2,3 pontos base para 3,186%.

A rendibilidade dos títulos portugueses, que vencem em 2034, sobe 1,6 pontos base para 3,133%. A "yield" da dívida espanhola a 10 anos arrecada 1,1 pontos base para 3,278%.

Os juros das obrigações italianas com a mesma maturidade crescem 2,2 pontos base para 3,911%.

Fora da Zona Euro, a "yield" das "gilts" britânicas soma 4,1 pontos base para 4,087%, depois de serem conhecidos os mais recentes números da inflação. O índice de preços no consumidor desceu de 2,3% em abril para 2% - a meta do banco central – em maio. O Banco de Inglaterra reúne esta quinta-feira.

19.06.2024

Libra sobe apesar da queda da inflação. Volatilidade do franco em máximos de 15 meses

A libra tocou mínimos históricos face ao dólar. O Banco de Inglaterra garante que vai subir os juros até onde for preciso para domar a inflação.

O mercado cambial oscila, de olhos postos nos bancos centrais. A libra britânica avança pelo terceiro dia consecutivo, estando a valorizar 0,2% para 1,2733 dólares. No início desta manhã foram conhecidos os números da inflação britânica, que pela primeira vez em quase três anos desceu para a meta do banco central, ou seja, 2%.

O Banco de Inglaterra reune esta quinta-feira e apesar deste alívio nos preços, os economistas e os investidores acreditam que a autoridade monetária, liderada por Andrew Bailey, deverá manter-se inalterada em máximos de 16 anos, após este encontro, de acordo com a Bloomberg.

No mesmo dia, também o Banco Nacional da Suíça decide o futuro da política monetária. O frenesim no mercado relativamente a este encontro já se faz sentir, com os custos de cobertura de risco a subir. Durante a madrugada a volatilidade do franco suíço face ao euro – medida através das opções sobre o par – subiu 11,88 vols para 18,27%, renovando máximos de 15 meses.

Neste momento o franco suíço negoceia na linha de água (-0,04%) em 1,0525 euros e 1,1304 dólares.

O dólar está também inalterado (0,01%) em 0,9311 euros, depois de os mais recentes dados macroeconómicos não darem pistas claras sobre o futuro dos juros nos EUA.

19.06.2024

Ouro praticamente inalterado, sem grandes pistas sobre o futuro dos juros nos EUA

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

O ouro está praticamente inalterado (0,01%) em 2.329,6 dólares a onça, depois de ter subido, numa altura em que os investidores estão a digerir os mais recentes dados macroeconómicos nos EUA.

Estes números acabaram, no entanto, por não apresentar um sentido definitivo, na medida em que tanto favorecem um corte da taxas dos fundos federais a curto prazo, como não.

Por um lado, as vendas no retalho nos EUA referentes a maio espelham que as algibeiras dos consumidores estão a ser pressionadas pelos juros elevados. Por outro, a produção industrial norte-americana aumentou no mês passado.


Os investidores continuam ainda a avaliar as declarações de vários membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana, que também não apresentam uma trajetória clara, sobre como será o futuro da política monetária levada a cabo pelo banco central dos EUA.

Maus recentemente, Adriana Kugler – que conta com uma cadeira no "board of governors" da Fed – reconheceu que poderá ser apropriado cortar os juros ainda este ano, se as condições económicas se configurarem no cenário previsto.

19.06.2024

Petróleo cede. "Stocks" de crude aumentaram nos EUA

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

O petróleo cede, depois de ter terminado esta terça-feira em máximos de sete semanas, embalado por um maior apetite de risco, que se fez sentir no mercado acionista norte-americano, numa altura em que o S&P 500 e o Nasdaq bateram novos recordes.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – desvaloriza 0,39% para 81,25 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cai 0,4% para 84,99 dólares por barril.

Depois da subida desta terça-feira, os preços do crude estão a ser pressionados pelos números dos "stocks" de petróleo nos EUA.

Os "stocks" registaram um aumento de 2,3 milhões de barris na semana passada, de acordo com os dados do American Petroleum Institute.

Esta quarta-feira, a administração norte-americana poderá confirmar estes números com dados oficiais. Se o fizer, este será o terceiro aumento consecutivo do número de barris em reserva nos EUA.

19.06.2024

Europa aponta para o verde. Inflação no Reino Unido cai para a meta dos 2%

A Ásia encerrou no verde, à exceção de Xangai, e a Europa aponta para um arranque de sessão em terreno positivo, numa altura em que os investidores estão atentos ao setor dos semicondutores, depois de esta terça-feira a Nvidia ter conseguido o título de cotada com maior capitalização de mercado.

Esta conquista contribuiu para que o tecnológico Nasdaq e o S&P 500 registassem novos recordes.

Pela China, Xangai desvalorizou 0,4%, enquanto Hong Kong subiu 2,1%. No Japão, o Topix somou 0,3% e o Nikkei arrecadou 0,23%. Na Coreia do Sul, o Kospi valorizou 1,21%.

Na Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 valorizam 0,12%. Além do "rally" da tecnologia, os investidores digerem os mais recentes números da inflação no Reino Unido.

Pela primeira vez, em quase três anos, o índice de preços no consumidor britânico registou uma subida homóloga de 2% em maio, abaixo dos 2,3% contabilizados em abril, e em linha com o consenso dos especialistas, compilado pela Bloomberg, que esperava este resultado.

Estes dados serão levados em conta pela reunião do Banco de Inglaterra, que acontece esta quinta-feira. Os investidores e economistas acreditam que o banco central deverá manter a taxa de juro diretora inalterada – apesar de ter este valor da inflação como argumento para cortar os juros – em máximos de 16 anos (5,25%).

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