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Ao minuto23.10.2020

Europa ganha no último suspiro da semana. Petróleo recua e euro ganha

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

reuters
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23.10.2020

Juros descem pela primeira vez na semana

Depois de quatro dias de avanços, os juros das obrigações soberanas de Portugal e Espanha aliviaram na última sessão da semana, seguindo o movimento dos mercados de ações. A taxa das obrigações do Tesouro a 10 anos desceu 2,6 pontos base para 0,169% e a "yield" dos títulos espanhóis cedeu 2,8 pontos base para 0,192%.

Na dívida alemã o alívio foi mais contido, com uma redução de 0,7 pontos base para -0,577%.

23.10.2020

Europa ganha no último suspiro da semana

Os índices europeus terminaram o dia em alta, com o Stoxx 600 a subir 0,6% numa sessão em que os investidores estiveram a avaliar o debate de ontem entre os candidatos à presidência norte-americana.

Foi um dia novamente positivo para os bancos europeus, depois do britânico Barclays ter reportado resultados positivos, em linha com outros "players" de menor dimensão, como o Nordea. Assim, o índice da banca na Europa liderou os ganho setoriais com um avanço de 2,8%.

No lado oposto está o setor dos Bens de Consumo, com o retalho a cair 0,7% devido a vários resultados de cotadas do setor que travaram a prestação geral.

Apesar de a atenção estar virada para o debate de ontem, entre Donald Trump (republicano) e Joe Biden (democrata), foram os dados positivos sobre a produção da Alemanha e a temporada de resultados empresariais que deram alento às praças do "velho continente".

No total, 16 dos 20 setores terminaram o dia em alta.

23.10.2020

Ouro perde de mãos dadas com o dólar

O metal amarelo está a ceder 0,42% para os 1.895,89 dólares, nesta que é a segunda sessão consecutiva de quebras. Para já, a descida está a ser suficiente para abafar os ganhos do início da semana, contando um balanço semanal de -0,17%.

Este ativo refúgio segue a perder, à semelhança do rival dólar, numa altura em que o apetite ao risco retorna às praças europeias, face a sinais positivos na economia, e nos Estados Unidos ainda se espera um acordo de estímulos, apesar dos sinais contraditórios avançados por ambas as partes – democratas e republicanos. Da parte dos azuis, Nancy Pelosi avançou ontem que um entendimento "está mesmo aí", mas hoje o "vermelho" Larry Kudlow veio afirmar que "a bola não está a mexer".

23.10.2020

Euro anima com bons sinais da indústria

A moeda única europeia avança 0,10% para os 1,1831 dólares, levando a melhor contra a nota verde depois de chegarem dados animadores acerca da atividade da indústria no Velho Continente, que mostra uma trajetória consistente de recuperação.

A atividade económica na Zona Euro recuou em outubro, acompanhando o regresso em força da pandemia de covid-19, indica a estimativa rápida do Purchasing Managers’ Index (PMI), relativa a outubro. Contudo, desagregando os dados dos serviços dos da indústria, percebe-se que este último segmento  num pico de 26 meses, decorrente de uma subida de 53,7 para 54,4.

23.10.2020

Petróleo estremece com aparente impasse nos estímulos

O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, desce 0,31% para os 42,33 dólares. O norte-americano West Texas Intermediate (WTI) cai 0,42% para os 40,47 dólares.

Esta foi uma semana de altos e baixos para a matéria prima, que oscilou numa base diária entre o verde e o vermelho. Ainda assim, foi mesmo o registo negativo que acabou por levar a melhor no cômputo da semana, que conta uma desvalorização acumulada de 1,42% depois de duas semanas consecutivas a subir.

A matéria-prima segue esta sexta-feira mais cabisbaixa face ao impasse que volta a instalar-se em relação ao pacote de estímulos nos Estados Unidos. O responsável pela economia na Casa Branca, Larry Kudlow, afirmou que "a bola não está a mexer-se muito por agora", lançando a dúvida acerca de se os estímulos deverão mesmo "rolar". As esperanças de que os responsáveis políticos esmorecem, arrastando consigo a expetativa de que a procura por petróleo suba à boleia de uma economia mais pujante na sequência dos novos apoios.

23.10.2020

Wall Street toma contas das empresas como remédio para os receios da covid

A bolsa nova-iorquina abriu em alta, apesar de os números da pandemia mostrarem um cenário de cada vez maior gravidade. A esperança dos estímulos ainda não abandonou a mente dos investidores, e os resultados das empresas estão a animar a negociação.

O industrial Dow Jones avança 0,17% para os 28.412,45 pontos, o S&P500 soma 0,22% para os 3460,84 pontos. Já o tecnológico Nasdaq cede 0,057% para os 11.499,40 pontos.

Das 135 empresas que compõem o S&P500, 84% superaram as expetativas dos anlistas na hora de mostrar os resultados, ultrapassando-os em cerca de 18%, aponta a Bloomberg.

A Gilead Sciences destaca-se ao disparar 3,51% para os 62,80 dólares, depois da sua terapia anti-viral se ter tornado a  primeira a ser reconhecida como apto a tratar a covid-19. Numa nota mais negativa, a fabricante de chips Intel afunda 10,89% para os 48,03 dólares, depois de uma quebra inesperada nas vendas dos centros de dados.

Os investidores aguardam desta forma com otimismo notícias acerca dos estímulos orçamentais nos Estados Unidos, depois de a democrata Nancy Pelosi ter avançado que "estão mesmo aí", assinalando um avançar positivo das negociações. Isto, ao mesmo tempo que a média de infeções nos Estados Unidos, registadas nos sete dias que terminaram esta quarta-feira, atingiram o valor mais alto no período de um mês.

23.10.2020

Europa recupera forças com bons sinais da economia

As principais praças europeias fecham uma semana de quebras com nota positiva, apoiadas pelos dados da produção na Alemanha assim como os resultados positivos de algumas empresas.

O Stoxx600, o índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, avança 0,76% para os 363,01 pontos. Esta subida marca o fim de um ciclo de quatro sessões no vermelho.

Madrid, Frankfurt e Lisboa posicionam-se em torno dessa mesma fasquia enquanto Paris e Londres chegam a superar o 1%. A evidenciar-se nos ganhos está o setor da banca, que valoriza acima de 2,5%.

 A impulsionar estão os dados da produção na Alemanha, que mantêm a trajetória de recuperação desde março. Paralelamente, os títulos do setor automóvel animaram depois de a Daimler ter aumentado as previsões de lucros até ao final do ano, uma revisão em alta que também foi feita pela fabricante de elevadores Schindles. Na banca, o Barclays superou as expetativas dos analistas e dá agora força ao setor. As receitas deste banco no terceiro trimestre ascenderam as 2,91 mil milhões de libras, acima dos 2,62 mil milhões que eram esperados, e os lucros ajustados antes de impostos atingiram os mil milhões, quando o estimado eram os 580 milhões de libras.

23.10.2020

Juros aliviam no fim de uma semana de subidas

Os juros da dívida a dez anos de Portugal aliviam 1,1 pontos base, numa semana de consecutivos agravamentos. A quebra de hoje não impede uma subida de 7,5 pontos base no acumulado dos últimos cinco dias.

A referência europeia, a Alemanha, também conta um recuo – de 1,2 pontos base para -0,580% - nos juros a dez anos, numa semana em que, no conjunto das sessões, apresenta um agravamento de 4,5 pontos base.

A semana foi pautada, por um lado, pela preocupação com a saúde das economias europeias, dado o aumento de número de casos de coronavírus, o que pode levar a aumentos nos juros das economias mais frágeis e a um declínio no "porto-seguro" alemão. Por outro lado, a semana termina com esperança em relação ao lançamento de estímulos nos Estados Unidos, o que atrai os investidores para os mercados acionistas, deixando as obrigações com menos procura.

23.10.2020

Euro ganha braço de ferro renhido com o dólar

O euro ganha por pouco à nota verde, somando 0,04% para os 1,1823 dólares. Ainda assim, a nota verde ganha frente à maioria das moedas de referências, incluídas no cabaz G-10.

O dólar soma, embora ligeiramente, numa altura em que os estímulos económicos nos Estados Unidos estão debaixo dos holofotes, com boas indicações de que podem concretizar-se em breve mas, ainda assim, sem haver novidades definitivas. Isto alimenta algumas dúvidas de que o impasse que se arrasta em relação a estas negociações seja realmente quebrado.

23.10.2020

Petróleo alivia abalado pelo vírus

O ouro negro está a perder valor numa altura em que as boas perspetivas em relação ao pacote de estímulos nos Estados Unidos dão antes palco ao aumento de casos de coronavírus. Desta forma, o otimismo em relação a um crescendo da procura deteriora-se.

O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, cai 0,52% para os 42,24 dólares. Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) resvala 0,69% para os 40,36 dólares.

Esta quebra marca uma semana de sobe-e-desce, na qual os preços da matéria prima oscilaram dia sim, dia não, entre o verde e o vermelho.

23.10.2020

Estímulos retiram brilho ao ouro

O metal amarelo continua em terreno negativo, numa altura em que a perspetiva de novos estímulos nos Estados Unidos deixa os investidores recuperarem o apetite.

O ouro cede 0,14% para os 1.901,41 dólares, reforçando as perdas depois de na sessão anterior ter descido 1,05% para os 1904,11 dólares.

A democrata Nancy Pelosi veio anunciar que o novo pacote de apoios orçamentais à economia "está mesmo aí", dando boas indicações acerca da possibilidade de acordo com os rivais republicanos.

23.10.2020

Futuros na Europa em alta com debate mais "civilizado"

Os futuros das ações europeias estão em alta ligeira esta sexta-feira, 23 de outubro, sugerindo um arranque de sessão positivo no velho continente, depois de quatro dias consecutivos de perdas. Nos Estados Unidos, os futuros estão estáveis, depois do último debate entre os candidatos às eleições presidenciais de 3 de novembro.

Na Ásia, a sessão foi mista, com os investidores a digerirem não só o debate entre Donald Trump e Joe Biden como os desenvolvimentos em Washington, onde democratas e republicanos continuam a trabalhar para tentar fechar um acordo sobre os novos estímulos.

Os futuros do Euro Stoxx 50 avançam 0,2%, enquanto os do S&P 500 estão inalterados.

O japonês Topix subiu 0,4%, o Hang Seng de Hong Kong ganhou 0,3% e o chinês Shanghai Composite caiu 0,6%.

"O último debate presidencial não acrescentou muito em termos do que cada um faria", disse Shane Oliver, chefe de estratégia de investimento da AMP Capital Investors Ltd, em declarações à Bloomberg. "Mas a abordagem mais civilizada, calma e razoável do presidente Trump desta vez pode funcionar ligeiramente a seu favor. "

Por outro lado, os investidores continuam atentos à evolução da pandemia, numa altura em que há evidências crescentes de que a situação está a piorar. As infeções na Alemanha atingiram um recorde e em Espanha o governo admitiu que a propagação do coronavírus está fora de controlo em certas partes do país.

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