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Perto de 25 milhões de toneladas de grãos por escoar da Ucrânia. UE discute novas sanções este fim de semana
Acompanhe aqui os principais desenvolvimentos da guerra na Ucrânia e que impacto têm nos mercados.
UE prossegue negociações de novo pacote de sanções à Rússia no fim de semana
A União Europeia (UE) vai continuar a negociar no fim de semana o sexto pacote de sanções contra a Rússia devido à guerra na Ucrânia, que abrange, entre outras coisas, o veto ao petróleo russo.
A reunião realizada esta sexta-feira pelos embaixadores dos 27 Estados-membros da UE não serviu para resolver os problemas colocados por países como a Hungria, a Eslováquia ou a República Checa, explicaram à agência EFE várias fontes diplomáticas.
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Quase quatro milhões de pessoas abandonaram a Rússia no primeiro trimestre
Cerca de 3,8 milhões de pessoas deixaram a Rússia no primeiro trimestre de 2022, mostram as estatísticas oficiais, citadas pelo Guardian, que refere um tweet do jornalista Alex Luhn .
A maioria destas pessoas partiu para a Geórgia, Turquia, Cazaquistão ou a Finlândia.
A maioria destas pessoas são pró-ocidentais e opositores do regime de Putin.
Há perto de 25 milhões de toneladas de grãos de cereais por escoar da Ucrânia
Há perto de 25 milhões de toneladas de grãos de cereais por escoar da Ucrânia, devido à invasão russa e consequente destruição de infraestruturas e acesso aos portos. Indica a FAO, a agência para a alimentação da ONU.
Em consequência - e visto que a Ucrânia é o quarto maior exportador mundial de milho e o sexto maior de trigo - os preços destes alimentos bateram recordes em março.
"Ajudaria muito, em termos globais, conseguirmos fazer sair este grão (da Ucrânia). Há um sério risco de os preços dos alimentos subirem e se tornarem inacessíveis, o que pode levar a mais fome", indicou à Reuters a chefe da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala.
Ainda assim, a FAO indcou esta sexta-feira que o preço dos alimentos recuou 0,8% em abril, acompanhando a descida nos óleos vegetais e no milho, apesar de estar 30% acima do verificado em 2021.
Por outro lado, as grandes potências agrícolas, incluindo União Europeia, Estados Unidos, Canadá e Austrália, comprometeram-se a garantir a segurança alimentar mundial, apesar dos choques provocados pela guerra na Ucrânia.
"Comprometemo-nos a trabalhar juntos para garantir que haja comida suficiente para todos, incluindo os mais pobres, os mais vulneráveis e os deslocados", referiram 51 membros da OMC num comunicado conjunto.
Maré vermelha na Europa. PSI destoa
As principais praças europeias encerraram a sessão desta sexta-feira em terreno negativo, prolongando as perdas de quinta-feira. O indíce português PSI destoou do conjunto, ao avançar o,46%.
De resto, o alemão Dax recuou 1,64%, o francês CAC-40 desvalorizou 1,73%, o italiano FTSEMIB perdeu 1,2%, o britânico FTSE 100 cedeu 1,54% e o espanhol IBEX 35 desceu 1,34%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 2,01%.
Já o índice de referência europeu, o Stoxx 600, caiu 1,34%, com todos os setores no vermelho à exceção do automóvel, que avançou 0,74%, e das energéticas, que somaram 0,47%. Em sentido inverso, o imobiliário foi o que mais pesou no índice, com um tombo de 3,81%.
Na soma semanal, o Stoxx 600 bateu assim um mínimo de oito semanas, tendo conseguido apagar os ganhos conseguidos após o otimismo dos investidores, depois do anúncio da Fed de que não tem em cima da mesa subidas este ano de 75 pontos base na sua taxa diretora.
Os acionistas acabaram por ceder a receios de uma política mais agressiva do lado dos bancos centrais europeus, que nem a época de resultados das empresas - que costuma beneficiar as ações - conseguiu ultrapassar.
"Estamos num período mais conturbado, mais desafiador para os estrategass, mais desafiador para as empresas e as famílias", considera Arnab Das, estratega de mercados globais EMEA da Invesco.
Amnistia Internacional diz que tropas russas cometeram crimes de guerra
A Amnistia Internacional divulgou hoje um relatório, com os resultados de uma investigação no terreno, em que defende que as forças russas têm de enfrentar a justiça por crimes de guerra cometidos nas regiões noroeste da Ucrânia.
O documento "'He´s not coming back': War Crimes in Northwet Areas of Kyiv Oblast" ("'Ele não vai regressar': Crimes de Guerra no Noroeste da Província de Kiev" reporta os resultados da investigação que segundo a organização de defesa de direitos humanos com sede em Londres indica que foram cometidos crimes de guerra em solo ucraniano pelas forças russas.
Os testemunhos de dezenas de pessoas e a recolha de provas referem-se a bombardeamentos totalmente ilegais contra civis em Borodyanka e execuções sumárias nas cidades de Bucha, Andriivka, Zdyzhivka e Vorzel.
Ouro caminha para a maior sequência de perdas desde dezembro
O ouro caminha para a terceira queda semanal consecutiva, a maior sequência de perdas desde de dezembro, à medida que os investidores canalizam o seu dinheiro para o mercado da dívida soberana, já que os juros agravam com o galopar da inflação enquanto o metal amarelo não remunera em juros.
Apesar da tendência semanal negativa, o "rei" dos metais segue a somar 0,41% para 1.884, 87 dólares, reagindo em alta aos números do emprego nos EUA em abril, que apontam para a possibilidade de uma política monetária mais restritiva por parte da Reserva Federal norte-americana (Fed).
Durante o mês de abril foram criados mais 428 mil empregos, enquanto a taxa de desemprego se manteve em 3,6%. Já a taxa de população ativa – empregada ou à procura de trabalho – caiu para 62,2%. Por sua vez, os salários (numa análise à hora) aumentaram 5,5% em termos homólogos, mas ficaram abaixo das estimativas dos analistas.
"O mercado do ouro olhou para estes números como uma boa justificativa para a Fed aumentar as taxas de juro em 50 pontos base nas próximas reuniões", defendeu Ed Moya, analista da Oanda, citado pela Bloomberg.
Bancos europeus na Rússia com provisões de 8,1 mil milhões em caso de saída ou incumprimento de crédito
A invasão russa à Ucrânia levou alguns bancos europeus a operar na Rússia a constituírem provisões de milhares de milhões de euros, caso as relações com o Kremlin "azedem".
Segundo avança a Bloomberg, os credores do bloco colocaram de lado 8,6 mil milhões de dólares (8,13 mil milhões de euros ao câmbio atual) para cobrir possíveis situações de incumprimento em empréstimos relacionados com a Rússia "e os custos de saída" do país liderado por Vladimir Putin.
O banco francês Société Générale já avisou que vai vender a subsidiária russa ao oligarca mais rico do país, Vladimir Potanin, que até ao momento não faz parte da lista de sanções da União Europeia, nem do Reino Unido, nem dos EUA e que ajudou a fundar o banco.
Por sua vez, o UniCredit ainda está a ponderar se sai ou fica na Rússia, enquanto o austríaco Raiffeisen Zentralbank admite mesmo, citado pela agência norte-americana, que já recebeu várias propostas de compra do negócio na Rússia.
Petróleo sobe e caminha para mais uma semana com saldo positivo
Os preços do "ouro negro" estão a negociar em alta e continuam a capitalizar o facto de a União Europeia ter estabelecido um prazo de seis meses para pôr fim às importações de petróleo russo.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a somar 1,12% para 112,14 dólares por barril.
Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, ganha 1,11% para 109,46 dólares por barril.
O facto de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) se ter mantido fiel ao plano de lançar no mercado "apenas" mais 432.000 barris por dia ajudou a sustentar os preços, numa altura em que a oferta está apertada perante o aumento da procura.
O crude caminha assim para mais uma semana de saldo positivo, depois de ter encerrado abril pelo quinto mês consecutivo no verde – naquela que foi a maior série de ganhos mensais desde inícios de 2018.
Juros agravam-se na Europa
As obrigações soberanas dos países do euro não estão a revelar-se atrativas para os investidores, apesar de os ativos de risco, como as ações, também estarem em queda. A atratividade dos ativos seguros está hoje a centrar-se mais no dólar, e a menor procura da dívida pública está a fazer subir os juros.
Os juros da dívida portuguesa a 10 anos seguem a somar 7,2 pontos base para 2,241%, e em Espanha, na mesma maturidade, avançam também 7,2 pontos base, fixando-se nos 2,214%.
As "yields" das Bunds alemãs a 10 anos, referência para a Europa, seguem a mesma tendência, a agravarem-se em 6,9 pontos base para 1,110%.
Ursos continuam a abraçar Wall Street. Números do emprego pressionam sessão
Wall Street arrancou a sessão dando continuidade às perdas registadas no final do dia desta quinta-feira, à medida que os juros da dívida soberana norte-americana agravam, reagindo aos números de criação de emprego divulgados antes da sessão.
O índice industrial Dow Jones abriu a cair 0,65% para 32.783,42 pontos, depois de ontem ter mergulhado mais de mil pontos, enquanto o Standard & Poor’s 500 derrapa 0,94% para 4.107,33 pontos.
Já o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 1,79% para 12.094,70 pontos. Por sua vez, os juros da dívida soberana norte-americana a dez anos, continuam a renovar máximos de 2018, agravando 6,4 pontos base para 3,101%.
Esta sexta-feira foram divulgados os números do emprego nos EUA. Durante o mês de abril foram criados mais 428 mil empregos, enquanto a taxa de desemprego se manteve em 3,6%. Já a taxa de população ativa – empregada ou à procura de trabalho – caiu para 62,2%. Por sua vez, os salários (numa análise à hora) aumentaram 5,5% em termos homólogos, mas ficaram abaixo das estimativas dos analistas.
Estes números são preocupantes para o mercado, tendo em conta que podem sinalizar uma política monetária ainda mais apertada da parte da Reserva Federal norte-americana (Fed) para não só conter a inflação, como garantir o pleno emprego.
"A taxa de população ativa caiu, o que é o contrário do que a Fed deseja. Além disso, a inflação salarial continua elevada", observa Steve Chiavarone, responsável pelo departamento de multiativos da Federated Hermes, citado pela Bloomberg.
"A Fed irá certamente acelerar o ritmo de aperto [monetário] se a taxa de população ativa continuar a cair, num cenário de contração [económica]", defende também Peter Essele, responsável pelo departamento de gestão de ativos do Commonwealth Financial Network, em declarações à agência norte-americana.
Líderes do G-7 vão discutir no domingo mais sanções à Rússia
O grupo dos sete países mais industrializados do mundo, composto pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, vão discutir no domingo que sanções poderão ainda ser aplicadas à Rússia no seguimento da escalada da invasão à Ucrânia.
Os líderes dos países vão falar por vídeoconferência, num encontro para o qual foi convidado também o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
A reunião acontecerá no dia em que se comemora o 77.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, celebrado pela Rússia a 9 de maio, na segunda-feira.
Esta é a terceira vez que os países do G-7 se encontram desde o início do ano, sendo este encontro particularmente dedicado ao conflito que se vive no leste europeu.
Petróleo ganha 2%, a caminho de mais uma semana em alta
O petróleo caminha para uma semana de ganhos, a valorizar com a perspetiva de embargo petrolífero da União Europeia (UE) à Rússia. "O iminente embargo da UE ao petróleo russo tem como resultado um aperto agudo na oferta", diz Stephen Brennock, analista da corretora PVM Oil Associates Ltd, em declarações à Bloomberg.
A Rússia está entre os maiores produtores de crude do mundo e um dos principais exportadores para os países europeus. A grande dúvida é como é que os Estados irão conseguir substituir o gigante até ao final do ano. "Agora há uma ansiedade crescente de que a Europa possa ficar sem diesel", sublinha Stephen Brennock.
O Brent negociado no Mar do Norte - que serve de referência às importações europeias - segue a subir 2,2% para 113,30 dólares por barril. No total da semana, acumula já uma subida superior a 3%.
Já o crude West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, avança 2,1% para 110,53 dólares por barril. Com este ganho, a semana poderá fechar com uma subida de mais de 5% para a matéria-prima.
Em ambos os casos, o petróleo tem vivido um "rally" este ano - sobe mais de 40% - com o impulso dado pela invasão da Ucrânia por parte da Rússia. Isto apesar da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e dos aliados conhecidos como OPEP+ estarem a levar a cabo um aumento gradual da produção de crude.
Rússia intensifica ataques contra a fábrica Azovstal
As tropas russas intensificaram os ataques contra a fábrica Azovstal, na cidade sitiada de Mariupol, enquanto avançam no objetivo de controlar as regiões de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, segundo o Alto Comando do Exército Ucraniano.
De acordo com um relatório publicado no Facebook e divulgado pela agência local Ukrinform, "os invasores russos continuam a bloquear as unidades de defesa ucranianas dentro da fábrica de Azovstal", último reduto da resistência ucraniana naquela cidade portuária estratégica.
Segundo a agência Efe, ainda há centenas de civis entrincheirados desde o início da invasão em 24 de fevereiro, incluindo crianças, embora alguns já tenham conseguido sair graças a uma operação de evacuação patrocinada pela ONU e pela Cruz Vermelha.
Ao mesmo tempo, a ofensiva é mantida no leste, onde Moscovo aspira alcançar o controlo total das regiões de Donetsk e Lugansk e manter uma rota terrestre entre esses territórios e a Crimeia, anexada pela Federação Russa.
O relatório militar especifica que foram atacadas as posições ucranianas na direção de Lyman, Siversk e Popasna, enquanto no norte da região de Khérson e Mykolaiv, os invasores russos bombardearam área das quais se tinham retirado.
A situação tem sido mais calma na direção do rio Bug do Sul, o segundo mais importante do país que desagua no Mar Negro, onde as tropas russas mantiveram as fronteiras capturadas. De acordo com o comando ucraniano, as tropas russas estão a expandir os sistemas de defesa aérea, enquanto reagrupam e restauram as capacidades de combate das suas unidades.
Estão igualmente a fazer reconhecimento aéreo para detetar as posições das forças ucranianas e as suas futuras rotas de avanço. Segundo o relatório, cerca de 300 soldados "inimigos" feridos estão num hospital montado pelas tropas russas na cidade de Kupiansk.
Bolsas europeias no vermelho com investidores mais afastados do risco
As bolsas europeias estão a negociar no vermelho, com os investidores a demonstrarem um menor apetite por ativos de risco - como as ações.
O Stoxx 600 está a cair 0,91% para 434,26 pontos. Todos os setores estão no vermelho, com quedas mais expressivas no setor dos artigos para o lar e das viagens, que recuam ambos 1,58%. Nota ainda para a desvalorização do setor da tecnologia, que tomba 1,52%.
Perante este cenário, as desvalorizações mais ligeiras pertencem ao setor automóvel, que cai 0,78%, e ao setor da banca, que cede 0,83%.
O português PSI está a cair 0,67%, enquanto o espanhol IBEX cai 0,87% e o alemão DAX 0,9%. Em Paris o CAC 40 cede 0,85% e em Londres regista-se uma desvalorização de 0,63%. Amesterdão cai 0,77% e Milão 0,44%, a menor desvalorização entre as bolsas europeias.
Juros da Alemanha acima de 1%. Yield italiana mantém-se nos 3%
Os juros das dívidas europeias estão a aliviar, mas em vários casos mantém-se próximos dos máximos atingidos na sessão anterior.
Os juros da dívida alemã estão a negociar acima de 1% esta manhã. Nesta altura, aliviam 1 ponto base para 1,031%, a rondar valores de 2014.
Em Itália os juros aliviam 3,3 pontos base, para uma taxa de 3,003%. A yield italiana ronda assim valores de setembro de 2018.
Na Península Ibérica os juros de Portugal e Espanha a dez anos aliviam 2,3 e 2,8 pontos base, respetivamente. Os juros portugueses recuam para uma taxa de 2,146%, enquanto a yield espanhola se fixa nos 2,114%.
Petróleo a caminho de segunda semana consecutiva de ganhos
O petróleo está a caminho daquela que poderá ser a segunda semana consecutiva de ganhos desde o início de março. A amparar esta subida do petróleo está não só o esforço da União Europeia para o embargo às importações de petróleo russo, no contexto da guerra na Ucrânia.
Esta conjugação de fatores sinaliza que poderá haver uma procura superior à oferta - eclipsando os eventuais receios sobre um arrefecimento da procura na China devido aos confinamentos ligados à covid-19.
"As perspetivas de sanções da UE ao petróleo russo está a ameaçar aquilo que já era uma situação já tensa", diz o analista Howie Lee à Bloomberg. "Com a OPEP+ a não atingir a sua quota mensal também, as questões de constrangimentos no fornecimento está aparentemente a sobrepor-se à queda da procura na China".
Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI) está a subir 0,19% para 108,47 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte avança 0,26% para 111,19 dólares.
Euro no vermelho e libra ainda a rondar mínimos de junho de 2020
O euro está a negociar pela segunda sessão consecutiva no vermelho, nesta altura a perder 0,4% face ao dólar, para 1,05 dólares.
A libra, outra divisa de relevo no mercado europeu, continua a rondar mínimos de junho de 2020, onde chegou devido ao anúncio da subida de juros por parte do Banco de Inglaterra, esta quinta-feira. A moeda britânica cede 0,39% face ao dólar para 1,0501 dólares.
O dólar está em alta, animado pela antecipação ligada aos dados sobre o mercado laboral em abril. Esta moeda soma 0,19% perante um cabaz composto por divisas rivais, depois de ter registado uma subida acima de 1% na sessão anterior.
UE revê sanções petrolíferas à Rússia para dar mais tempo à Hungria e Eslováquia
A União Europeia propôs uma revisão das sanções petrolíferas à Rússia para dar mais tempo à Hungria e Eslováquia, avança a Bloomberg, citando duas fontes próximas. Segundo a agência, a ideia será que os países possam ter mais dois anos - até ao final de 2024 - para cumprir.
Também a República Checa seria abrangida por um regime de exceção, mas intermédio: até junho de 2024. Todos os outros Estados-membros teriam de reduzir gradualmente as importações de petróleo da Rússia até ao fim deste ano para reduzir a importação de petróleo bruto e produtos refinados da Rússia.
O primeiro-ministro húngaro Viktor Orban já se tinha oposto à proposta da UE de banir o petróleo russo, alegando que a medida seria uma "bomba nuclear" sobre a economia do país. Na altura pediu cinco anos de período de transição.
Os embaixadores da UE estão reunidos esta sexta-feira para discutir a revisão das propostas de sanções ao regime de Vladimir Putin. As mesmas fontes afirmaram à Bloomberg que, devido à falta de consenso entre os líderes europeus, as negociações deverão ser demoradas.
Ouro desvaloriza ligeiramente e caminha para queda semanal
O ouro está a desvalorizar ligeiramente esta manhã, naquela que é a segunda sessão no vermelho. Nesta altura, este metal precioso desvaloriza 0,08% para um preço de 1.875,71 dólares por onça.
Este metal deprecia num momento em que os receios ligados à inflação estão a deixar os investidores mais interessados noutros ativos, como é o caso das obrigações.
O ouro está a caminhar para uma queda semanal que ronda os 1,12%, a terceira desvalorização semanal consecutiva.
Os restantes metais preciosos, como a prata e a platina, estão também a acompanhar esta desvalorização do ouro. A prata cede 0,55% para 22,39 dólares por onça, enquanto a platina recua 2,52% para 961,15 dólares por onça.
Futuros das bolsas europeias antecipam abertura cautelosa
Os futuros das bolsas europeias estão a antecipar um arranque cauteloso na última sessão da semana. Nesta altura, os futuros do Stoxx 50 estão na "linha de água", a somar 0,027%, enquanto os futuros de diversos índices, como do FTSE ou do CAC40 apontam para uma desvalorização.
Assim, as bolsas europeias deverão seguir os passos de Wall Street e das bolsas asiáticas, onde os receios da inflação voltaram a pesar. Especificamente na Ásia, a evolução da covid-19 na China continua a ser um dos fatores que também pesa no sentimento dos investidores.
O MSCI Ásia recuou 1,5% esta sexta-feira, especialmente devido às desvalorizações das tecnológicas em Hong Kong e nos principais índices da China. O Hang Seng, por exemplo, afundou 3,54%, enquanto a bolsa de Xangai tombou 2,1%. Na Coreia do Sul o Kospi perdeu 1,1% e os índices japoneses, também regressados de um feriado, avançaram 0,69% no caso do Nikkei e 0,93% no do Topix.
Os mercados vão estar atentos à divulgação dos dados do emprego nos Estados Unidos, um indicador relevante para acompanhar a evolução da economia norte-americana. As projeções da Bloomberg apontam para uma manutenção da taxa de desemprego nos 3,6% em abril.
Ucrânia diz que Rússia já destruiu 400 instituições de saúde no país
As forças militares russas já terão destruído centenas de hospitais e instituições médicas na Ucrânia, disse Volodymyr Zelensky, o Presidente ucraniano, em declarações citadas pela agência Reuters.
De acordo com os números avançados por este governante, "as tropas russas já destruíram ou danificaram quase 400 instituições de saúde: hospitais, maternidades, clínicas", avançou, numa intervenção em vídeo feita para uma instituição de solidariedade na área dos cuidados médicos.
E, conforme notou, nas áreas controladas pelas forças russas, a situação é "catastrófica". A 9 de março, por exemplo, alguns dias depois do início da invasão, foi destruída uma maternidade na cidade de Mariupol, um dos principais palcos deste conflito.
Já de acordo com o boletim diário partilhado pelo ministério da Defesa britânico, a Rússia estará a continuar a atacar a fábrica de Azovstal, numa ofensiva que continua há pelo menos dois dias. A confirmar-se, esta informação contraria aquilo que tem vindo a ser dito pela Rússia.