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Ao minutoAtualizado há 43 min16h35

Wall Street em alta após PCE no "ponto ideal"

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.

Após mais de um ano de mercado altista, os “ursos” derrotaram os “touros” de Wall Street. Por todo o mundo, o vermelho dominou as bolsas.
Brendan McDermid/Reuters
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há 43 min.16h35

Petróleo estabiliza após queda de dois dias

Depois dos máximos, os preços do petróleo tombaram um máximo de 17,5% esta quarta-feira.

A perspetiva de maior oferta de crude no mercado em 2025 fez o petróleo afundar nas últimas duas sessões. A queda entretanto sofreu um travão e o "ouro negro" está a negociar em terreno positivo a esta hora, corrigindo a derrocada.

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, ganha 0,35% para 67,91 dólares por barril. Já o Brent, o benchmark para o continente europeu, avança 0,15% para 71,71 dólares. Ainda assim, ambos os índices caminham para perdas semanais, o primeiro em torno de 6% e o segundo cerca de 4%.

Os investidores estão também a digerir a posssiblidade, alertada pela Agência Internacional de Energia, de haver excesso de crude no mercado em 2025.

Isto porque, a Arábia Saudita, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) pondera acabar com o corte voluntário da oferta, segundo um relatório do Financial Times, a partir de dezembro. O objetivo, dizem, é tentar recuperar quota de mercado, o que levou a uma forte queda das cotações do "ouro negro".

Mas, a Reuters avança que estes planos não representam nenhuma mudança significativa em relação à política existente, citando fontes da OPEP+. "Esses barris 'extras' não vão reaparecer inesperadamente. Foram contabilizados nas previsões e a mudança vai implicar uma redução na capacidade de produção excedente do grupo", explicou Tamas Varga, da PVM.

Apesar de a esta hora negociar em alta, o petróleo encaminha-se para um declínio trimestral, influenciado também pelas dúvidas impostas sobre a eficácia das medidas de estímulo da economia chinesa. 

"As medidas de estímulo da China têm sido ignoradas e o mercado está mais concentrado no impacto imediato do aumento da oferta", explicou Rebecca Babin, da CIBC Private Wealth, citada pela Bloomberg, que acrescentou que o potencial aumento da procura por crude, resultante destas medidas na Ásia, devem demorar a materializar-se.

há 47 min.16h31

Ouro faz pausa no "rally" e corrige de onda de recordes

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

Os preços do ouro estão a sofrer uma correção depois de mais de uma semana a brilhar: atingiu, em todas as sessões, novos máximos históricos. O recorde de 2.672,38 dólares por onça foi alcançado na sessão de quinta-feira. 

O metal amarelo cai agora 0,84% para 2.650 dólares por onça, mas ainda caminha para um ganho de mais de 1% no acumulado da semana.

Horas antes, após a divulgação dos dados sobre o índice PCE - o índice de preços no consumo pessoal -, que recuaram para 2,2% em agosto, os preços do ouro pairavam perto do valor recorde. Os dados da economia norte-americana jogam a favor de um segundo corte de juros pela Reserva Federal na reunião de novembro, segundo os analistas. 

A dúvida agora em cima da mesa é em relação à dimensão desse corte. 

Noutros metais preciosos, a prata cede mais de 0,70% e ronda os 31 dólares. Já a platina cai 0,10% para 1.010 dólares, mas é o paládio que lidera as quedas: 2,27% para 1.027,16 dólares. 

15h06

Wall Street em alta após PCE no "ponto ideal"

Após uma sessão em que o S&P 500 encerrou em máximos de fecho, pela 42.ª vez no ano, os principais índices em Wall Street seguem hoje a negociar em alta, depois dos mais recentes dados revelarem um arrefecimento da inflação norte-americana e cimentarem as apostas em novos corte de juro pela Reserva Federal na próxima reunião de política monetária, a 6 e 7 de novembro.

O indicador favorito da Fed para avaliar a inflação, o PCE, índice de preços no consumo pessoal, abrandou para 2,2% em agosto em termos homólogos. No entanto, a pressão sobre os preços mantém-se, nomeadamente nos serviços. O PCE subjacente, que exclui os preços dos alimentos e combustíveis, que são mais voláteis, aumentou para os 2,7% face a igual mês de 2023, mais uma décima do que em julho.

Chris Larkin, CEO da E*Trade, considera que os dados relativos à economia do lado de lá do Atlântico estão no "ponto ideal". "A inflação continua presente e, embora o crescimento económico possa estar a abrandar, não há indicação de que esteja a 'cair de um penhasco'", cita a Bloomberg. Os analistas prevêem agora um segundo corte em 50 pontos base nos juros diretores.

Além disso, as medidas de ajuda à economia nacional chinesa anunciadas esta semana pelo Executivo continuam a estimular o apetite pelo risco nos mercados esta semana. 

O S&P 500 ainda paira perto do recorde da última sessão, e abriu a avançar 0,17% para os 5.755,36 pontos. Já o Nasdaq Composite soma 0,21% para 18.228,778 pontos. Por sua vez, o Dow Jones ganha 0,13% para 42.227,95 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado, a Amazon cai quase 1%. Já a Super Micro e a Micron cedem mais de 0,50%, depois desta última ter escalado mais de 17% com a revisão em alta da previsão dos lucros anuais.

10h33

Dados da inflação em França animam bolsas europeias. Setor automóvel lidera ganhos

As bolsas europeias arrancaram a última sessão da semana em alta, com os investidores a avaliarem os mais recentes dados económicos divulgados esta sexta-feira na Zona Euro.

A inflação homóloga na França desceu para os 1,2% em setembro, depois de se ter fixado nos 1,8% no mês anterior, de acordo com dados preliminares revelados pelo Insee, o instituto de estatística francês. Este número fica abaixo do que era esperado pelos economistas abordados pela Reuters e da meta de inflação definida pelo Banco Central Europeu (BCE) de 2%.

Em resposta a estes dados, o principal índice francês consolidou os ganhos registados na abertura e avança, agora, 0,30%, depois de ter encerrado a sessão de quinta-feira com uma valorização de 2,33%. Por sua vez, o Stoxx 600, "benchmark" para o continente europeu, valoriza 0,15%, com grande parte dos setores a negociar em alta.

As ações do setor automóvel encontram-se a liderar os ganhos da sessão, seguidas das do setor químico e dos produtos para o lar. Já o setor da banca é um dos que mais desvaloriza a esta hora, pressionado pelas ações do Banco Sabadell.

O banco espanhol encontra-se a perder 1,53% para 1,90 euros, numa altura em que enfrenta uma aquisição hostil por parte de outro banco espanhol, o BBVA.

O pacote de estímulos económicos chinês continua a impulsionar as empresas europeias com uma grande exposição à economia do país. Fabricantes de artigos de luxo, como a LVMH, a Hermes e a Kering, encontram-se a valorizar entre os 2% e os 4%, enquanto os ganhos no setor automóvel estão a ser sustentados por empresas que exportam carros de luxo para a China.

Entre os principais índices europeus, o alemão Dax soma 0,23%, o britânico FTSE 100 sobe 0,22% e o espanhol IBEX 35 avança 0,14%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,46%, enquanto o italiano FTSEMIB sobe 0,37%.

10h09

Dívida francesa lidera alívio nos juros da Zona Euro, mas mantém-se acima de Espanha

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro encontram-se a aliviar esta sexta-feira, depois de a "yield" francesa a dez anos, maturidade de referência, ter ultrapassado a espanhola pela primeira vez desde 2007. No entanto, os juros da dívida gaulesa são os que mais recuam, a esta hora, entre os pares europeus.

A "yield" da dívida francesa alivia em 6,5 pontos base para 2,910%, enquanto a da dívida espanhola regista um menor decréscimo de 5,1 pontos para 2,906%. 

Por sua vez, os juros da dívida portuguesa, com a mesma maturidade, descem 5 pontos base 2,675% e as da dívida italiana perdem 5,4 pontos para 3,425%. 

Por sua vez, os juros das "bunds" alemãs, referência para o bloco, aliviam 5,1 pontos para 2,127%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas cederam também, em 2,1 pontos base para 3,987%. 

10h08

Iene dispara com vitória de novo PM Shigeru Ishiba. Euro perde terreno

O iene está a recuperar força em relação ao dólar, depois de o antigo ministro da Defesa japonês, Shigeru Ishiba, ter vencido as eleições internas do Partido Liberal Democrata – o que lhe vai permitir liderar o país até às próximas eleições, que vão ser realizadas em 2025.

O mercado estava à espera de uma vitória de Sanae Takaichi nas eleições internas, depois de o primeiro-ministro atual ter pedido à sua fação dentro do partido para votar na candidata. Takaichi era a favor de uma posição mais "dovish" por parte do banco central japonês, o que levou o iene a registar perdas durante a madrugada.

No entanto, com a vitória de Ishiba, adepto da política restritiva da autoridade monetária, o iene disparou face à divisa norte-americana. O dólar recua, a esta hora, 0,83% para 143,61 ienes, depois de ter estado a negociar em mínimos do início do mês durante a madrugada.

Já o euro encontra-se a perder força em relação ao dólar, corrigindo dos avanços registados na quinta-feira. A moeda comum europeia perde 0,35% para 1,1138 dólares, num dia em que vai ser conhecida a confiança dos consumidores na Zona Euro em setembro.

09h34

Ouro aponta para terceira semana consecutiva de ganhos. Prata corrige de máximos de 12 anos

O ouro continua a brilhar pelos mercados internacionais e prepara-se, agora, para fechar a terceira semana consecutiva no verde, depois de ter registado recordes ao longo das últimas sessões. O metal amarelo está a beneficiar do otimismo em relação ao futuro da política monetária dos EUA, com os investidores cada vez mais certos que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai encetar um novo corte de 50 pontos até ao final do ano.

Só esta semana, o metal amarelo já avançou 2%, chegando a atingir um recorde de 2.685,58 dólares por onça na quinta-feira. A esta hora, o ouro está a corrigir das mais recentes valorizações e perde 0,33% para 2.663,43 dólares.

Também a prata encontra-se num "rally" pelos mercados internacionais, impulsionada não só por perspetivas de cortes de maior magnitude por parte da Fed, mas também pelo pacote de medidas de estímulo económico apresentadas pelo banco central chinês.

Este metal precioso chegou a atingir máximos de dezembro de 2012 esta quinta-feira (32,71 dólares) e, só este ano, já avançou mais de 35% - a maior valorizações entre o grupo de metais preciosos. Neste momento, a prata encontra-se a corrigir e perde 1,02% para 32,01 dólares por onça.

No entanto, alguns analistas questionam a sustentabilidade deste "rally", uma vez que a procura por prata por parte do setor industrial continua, relativamente, baixa. "É pouco provável que a recuperação dos preços da prata se mantenha nos próximos meses, uma vez que os ventos favoráveis que têm impulsionado a procura por este metal podem desaparecer", afirmou Hamad Hussain, da Capital Economics, à Reuters.

08h07

Petróleo continua a perder com perspetivas de aumento de oferta

Os preços do petróleo continuam a ser pressionados pelas perspetivas de um aumento de oferta desta matéria-prima no mercado internacional e encaminham-se para o terceiro dia consecutivo de perdas. Nem o agravar das tensões geopolíticas no Médio Oriente, que pode causar alguma disrupção na produção de crude, parece estar a dar alento aos preços do petróleo.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 0,21% para 67,81 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cai também 0,21% para 71,75 dólares e prepara-se para acabar a semana com um saldo negativo de 4%.

A Arábia Saudita está a ponderar aumentar a produção de crude, de forma a reconquistar a quota de mercado perdida nos últimos tempos. O país está prestes a abandonar o objetivo de fazer o crude chegar aos 100 dólares por barril.

Já na Líbia, os dois governos do país chegaram a um acordo para nomear um presidente para o banco central do país. Este novo nome pode ajudar a resolver a indefinição sobre o controlo das receitas petrolíferas do país, que tem causado disrupções nas exportações de crude para o mercado internacional por parte da Líbia.

"Este novo acordo pode levar à introdução no mercado de 500 mil barris de petróleo por dia no curto prazo", afirmou Han Zhong Liang, estratega de investimento da Standard Chartered, à Bloomberg. "Isto está a afetar o sentimento [do mercado]", concluiu.

07h52

Tecnológicas levam China a maior ganho semanal desde 2008. Europa aponta para o verde

O pacote de estímulos para a economia chinesa – e a promessa de novos apoios no curto prazo – continuam a dar ímpeto às bolsas asiáticas, com o "benchmark" chinês, o índice CSI 300, a registar o maior ganho semanal desde 2008.

O Hang Seng, de Hong Kong, encerrou a sessão desta sexta-feira a crescer 3,2%, impulsionado pela euforia em torno das ações tecnológicas, que voltaram aos ganhos  depois de uma época de algum ceticismo dos investidores em relação a este setor. Por sua vez, o Shanghai Composite também beneficiou do ânimo dos investidores em relação à economia chinesa e fechou a valorizar 2,7%.

Já no Japão, o Nikkei 225 seguiu a tendência de ganhos avultados dos seus congéneres chineses e avançou 2,7%, enquanto a valorização do Topix foi mais modesta (0,5%). Os investidores ficaram animados com a narrativa mais "dovish" que se estava a construir no país, mas que pode receber um revés, agora que a candidata à liderança do Partido Liberal Democrata mais favorável a uma manutenção das taxas de juro perdeu as eleições internas.

O vencedor foi Shigeru Ishiba, antigo ministro da defesa japonês, e o mercado já se encontra a reagir a esta vitória. O iene disparou face ao dólar, indicando um possível caminho mais "hawkish" para a política monetária nipónica.

Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura no verde, impulsionada ainda por novos dados económicos divulgados esta quinta-feira nos EUA. O Departamento de Trabalho revelou que os pedidos de subsídio de desemprego atingiram os 218 mil na semana passada, abaixo das estimativas que apontavam para os 225 mil. Já a leitura final do produto interno bruto (PIB) confirmou que a economia cresceu 3% no segundo trimestre.

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