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Bolsas europeias fecham pintadas de verde
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.
Bolsas europeias fecham pintadas de verde
Os mercados europeus fecharam o dia em terreno verde, com aumentos registados em todos os principais índices do "velho continente".
No fecho, o índice Stoxx Europe 600, de referência para o continente, subiu 0,83% para 512,83 pontos. Já o índice francês CAC-40, que liderou os ganhos, aumentou 1,22% para 7.517,68 pontos.
O alemão DAX cresceu 0,65% para 18.417,55 pontos, o italiano FTSEMIB avançou uns modestos 0,12%, enquanto o espanhol IBEX registou ganhos de 0,18%.
Já o AEX, em Amesterdão, subiu 0,90%, enquanto o índice britânico FTSE, somou 1,21% para 8.285,71 pontos.
Hoje, 470 das 600 cotadas do índice pan-europeu subiram, enquanto 124 desceram. 18 dos 20 setores subiram, liderados pelas ações de bens industriais e serviços, que registaram um aumento médio de 1,37%. Também o setor tecnológico registou uma subida de 0,77%.
O setor do imobiliário cedeu 0,12%, enquanto o setor automóvel terminou inalterado, apesar de pressionado pela Stellantis, que caiu 3,05%. A fabricante de automóveis apresentou os seus resultados trimestrais na quinta-feira, dia em que anunciou uma queda de 48% nos lucros do primeiro semestre.
Juros na Zona Euro voltam a agravar-se
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro registaram mais um dia de agravamentos generalizado. Mais uma vez, os investidores mostraram-se aversos ao risco mas optaram por outros ativos refúgio.
A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, agravou-se em 2,1 pontos base para 3,025%. Também a rendibilidade da dívida pública italiana diminuiu 1,6 pontos para 3,754%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola caiu 2,4 pontos para 3,225%.
Em relação aos juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, estes registaram o maior agravamento - entre os países analisados - de 2,9 pontos base para 3,112%. A "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, e de referência para a região, registou um agravamento de 2,5 pontos para 2,404%.
Por sua vez, rendibilidade da dívida pública britânica teve uma subida menos expressiva: de 0,4 pontos para 4,097%.
Fraca procura chinesa e queda nas reservas dos EUA afundam petróleo
O petróleo caiu, com os investidores a tirarem partido da incerteza vivida no mercado, enquanto se analisa a fraca procura chinesa contra a queda das reservas dos EUA.
O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, negoceia abaixo dos 78 dólares por barril, recuando 2,29% para os 76,49 dólares.
O WTI caminha assim para uma terceira semana consecutiva de quedas, pela primeira vez desde o início de junho.
Também o Brent, de referência para o continente europeu, perde 2,23% para os 80,53 dólares por barril.
Esta queda nos preços do "ouro negro" vem aliada às preocupações sobre o fraco crescimento económico chinês, depois de Pequim ter cortado as taxas de juro esta semana, numa tentativa de estimular a economia do maior importador de petróleo do mundo.
Os dados desta semana mostraram uma quarta queda nos inventários dos EUA, que mergulharam para o nível mais baixo desde fevereiro.
Iene segue a valorizar com subida de taxas de juro no Japão no radar
Nas últimas semanas, os investidores têm estado a apostar no iene com expectativas de que as taxas de juro estão finalmente prestes aumentar no Japão.
A moeda nipónica subiu cerca de 5% em relação ao dólar desde que começou a aumentar, a 11 de julho, num movimento que ganhou força pela suspeita de uma possível intervenção do Banco Central do Japão numa tentativa de recuperar o iene.
Face ao iene o dólar recua agora 0,16% para 153,690 ienes.
Ainda assim, alguns investidores avisam que a recuperação é frágil, como ficou demonstrado esta semana, quando o iene recuou rapidamente após os números preliminares do crescimento económico dos EUA, mais fortes do que o esperado, terem sido divulgados na quinta-feira.
O euro segue a valorizar 0,08% para 1,0855 dólares. Já o índice de dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda em relação às suas principais rivais – recua 0,03% para 104,3250.
Ouro sobe. Procura mantém-se apesar de juros elevados
O ouro está a caminho de uma segunda descida semanal consecutiva, após os últimos dados da inflação dos EUA terem reafirmado as expectativas de que a Reserva Federal irá baixar as taxas de juro em setembro.
Ainda assim, o metal amarelo subiu hoje 0,82% para os 2.383,860 dólares por onça.
Na quinta-feira, o Departamento do Comércio revelou dados preliminares que indicam que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos acelerou no segundo trimestre para 2,8%, tendo-se registado metade desse valor nos três meses anteriores.
Os dados vêm mostrar que a procura se mantém, apesar dos juros elevados.
Na semana passada, o ouro atingiu um valor recorde, sendo que se mantém com uma valorização de 15% em termos anuais.
Wall Street com ganhos em todos os principais índices
Wall Street negoceia esta sexta-feira com os principais índices norte-americanos a registarem ganhos. Esta subida é sustentada pela recuperação das "megacaps" tecnológicas, e pela última leitura dos dados referentes à inflação nos EUA - que manteve inalterada a previsão de que a Reserva Federal norte-americana deverá avançar com cortes nas taxas de juro já em setembro.
Depois desta semana ter registado a sua maior queda desde 2022, o principal índice norte-americano, S&P 500, registou na abertura de hoje uma subida de 0,79% para 5.441,83 pontos.
O Dow Jones foi quem liderou os ganhos, ao ter aumentado 1,45% para 40.515,88 pontos.
Já o Nasdaq Composite cresceu 0,67% para 17.297,36 pontos, com as "megacaps" tecnológicas a recuperarem da caída registada ao longo da semana, enquanto o investimento nas empresas de produção de chips também fizeram este índice avançar.
Segundo um questionário efetuado pela Bloomberg a economistas, três em cada quatro dos inquiridos afirmaram que o Banco Central dos EUA usará a próxima reunião para preparar o terreno para uma redução de 0,25% nas taxas de juro.
Entre as "big tech", na abertura do mercado, a Nvidia subiu 0,93%, a Apple perdeu 0,40%, a Amazon cresceu 0,59%, a Alphabet caiu 1,70%, a Meta ganhou 1,57% e a Microsoft avançou 0,50%.
Bolsas europeias em alta apesar de pressão do setor automóvel
As bolsas europeias estão a negociar maioritariamente em alta, numa altura em que o "sell-off" das ações tecnológicas que se registou nas últimas sessões parece estar a abrandar.
O índice de referência europeu, Stoxx 600, avança 0,09% para 511,05 pontos. Quase todos os setores estão a negociar no verde, com o de recursos básicos a liderar os ganhos (+1,27%), seguido do "oil&gas" (+1,24%).
Do lado das perdas setoriais, o setor automóvel lidera, pressionado pela queda da Mercedes Benz. A fabricante de automóveis apresentou os seus resultados trimestrais esta sexta-feira e está a ser penalizada pelos investidores, depois de diminuir as suas previsões de lucro anuais – a empresa chegou a cair mais de 2% durante esta manhã.
Os resultados do segundo trimestre do ano no setor automóvel não têm sido muito animadores para os investidores. A Stallantis também apresentou contas na quinta-feira e viu os seus lucros diminuírem 48% na primeira metade do ano, o que se está a refletir na negociação de ações da empresa. A fabricante automóvel cai 1,75% para 16,38 euros.
As bolsas europeias encerraram as duas últimas sessões no vermelho, pressionadas por um "sell-off" de ações tecnológicas, que levou o norte-americano Nasdaq Composite a desvalorizar mais de 3% esta semana.
Entre as principais praças europeias, o alemão DAX avança 0,19%, o italiano FTSEMIB cresce 0,29% e o AEX, em Amesterdão, sobe 0,62%. Por sua vez, o francês CAC-40 valoriza 0,99%, enquanto o britânico FTSE avança 0,85%.
Neste momento, só a bolsa espanhola perde entre as principais praças europeias, com o IBEX a recuar 0,21%.
Já rufam tambores para a reunião do Banco do Japão. Iene negoceia de forma volátil
A negociação do par iene e dólar está a ser marcada por um onda de volatilidade, depois de terem sido conhecidos os mais recentes números da inflação em Tóquio, que acelerou pelo terceiro mês em julho.
A moeda japonesa chegou a subir 0,2%, tendo sido necessário pagar 153,65 ienes por dólar. Entretanto, segue a cair 0,44% para 154,3705 ienes por dólar.
Os investidores estão atentos a qualquer sinal (mesmo da inflação regional) que possa dar pistas sobre o que será decidido pela reunião do Banco do Japão agendada para a próxima semana.
Os preços dos "swaps" incorporam uma probabilidade de 45% de que a autoridade monetária liderada por Kazuo Ueda suba os juros em 15 pontos base, o que indicaria a continuidade de um ciclo, depois do primeiro aumento da taxa de referência em março, como não era visto há 17 anos.
O euro recua ligeiramente (0,08%) para 1,0843 dólares, numa altura em que os investidores acompanham a época de resultados do bloco, que reflete a capacidade das empresas diante do cenário macroeconómico. Até agora, tem havido várias deceções no setor do consumo, incluindo no luxo.
Juros na Zona Euro agravam-se
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro registaram esta sexta-feira agravamentos em toda a linha, depois de ontem se ter registado um cenário semelhante. Mais uma vez, os investidores mostram-se aversos ao risco mas optam por outros ativos refúgio.
A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, agravou-se em 3,3 pontos base para 3,072%. Também a rendibilidade da dívida pública italiana diminuiu 4,2 pontos para 3,815%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola caiu 3,3 pontos para 3,072%.
Em relação aos juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, agravaram 4,1 pontos base para 3,159%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, e de referência para a região, registou um agravamento de 4,0 pontos para 2,454%.
Por sua vez, rendibilidade da dívida pública britânica caiu 3,6 pontos para 4,164%.
Ouro brilha com PIB dos EUA a crescer
O ouro valoriza, numa altura em que dados que apontam para a resiliência da economia norte-americana esfriam as expectativas de um corte nas taxas de juro pela Reserva Federal (Fed) norte-americana já na próxima semana.
O metal amarelo ganha 0,35% para 2.372,90 dólares por onça.
Na quinta-feira, o Departamento do Comércio revelou que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos acelerou no segundo trimestre para 2,8%, contra 1,4% nos três meses anteriores. Os dados vêm mostrar que a procura se mantém, apesar dos juros elevados.
O mercado aposta agora que um corte nas taxas de juro pela Fed só acontecerá em setembro, iniciando-se nessa altura o ciclo de alívio. Taxas mais baixas tendem a beneficiar o ouro, que não remunera juros.
Os olhos estão agora postos na divulgação, hoje, do índice de despesas de consumo das famílias - o indicador preferido da Fed para avaliar a inflação.
O ouro atingiu um valor recorde na semana passada e mantém-se com uma valorização de 15% em termos anuais.
Petróleo valoriza com redução dos "stocks" de crude nos EUA
O petróleo valoriza pela terceira sessão consecutiva, com os investidores a avaliarem a redução dos "stocks" nos EUA e um enfraquecimento da procura na China.
O West Texas Intermediate (WTI) avança 0,12 % para 78,37 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, sobe 0,12% para 82,47 dólares. Dados desta semana mostram a quarta queda nos inventários norte-americanos, que estão no nível mais baixo desde fevereiro.
Ainda assim, mantêm-se as preocupações com a redução do consumo de energia na China, pressionado por um abrandamento no crescimento económico e um maior uso de carros elétricos.
Os preços do petróleo estão ligeiramente em alta em termos anuais, impulsionados pelos cortes de oferta da OPEP+ e pela expectativa de cortes nas taxas de juro nos EUA. Permanece, no entanto, a incerteza, sobre se o grupo de países exportadores de petróleo vai aliviar os cortes no próximo trimestre.
"Sell-off" nas tecnológicas continua a pressionar Ásia. Europa sem tendência definida
As bolsas asiáticas encerraram mistas, com o efeito do "sell-off" das ações tecnológicas ainda a pesar sobre a negociação. Pela Europa, os futuros do Euro Stoxx 50 não apontam para uma tendência definida.
Á Ásia regista, assim, a segunda semana consecutiva de perdas – a primeira vez que isto acontece desde maio -, numa altura em que os investidores trocam a relativa segurança das ações das grandes tecnológicas pelo risco de empresas com menor capitalização.
Os títulos de Taiwan estão a ser os mais afetados, com a gigante tecnológica Taiwan Semiconductor Manufacturing a cair quase 6,5%, depois das negociações terem sido interrompidas devido à tempestade tropical Gaemi, que já matou 21 pessoas.
Na China, o Hang Seng, de Hong Kong, cresceu 0,2%, enquanto o Shanghai Composite caiu 0,2%. Já no Japão, a tendência foi negativa, com o Topix a encerrar com uma desvalorização de 0,38% e o Nikkei 225 a fechar com uma queda de 0,53%.
"Ainda não chegamos ao pico da inteligência artificial asiática, mas parece que estamos a chegar lá perto", afirmaram analistas da HSBC Holdings Plc numa nota acedida pela Bloomberg. "Estamos agora mais convencidos que o setor merece cada vez mais cautela".