Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto12.12.2022

Europa no vermelho à espera de inflação e Fed nos EUA

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

Os emitentes europeus adotaram uma postura cautelosa face à volatilidade na primeira metade do ano.
Andy Rain/EPA
  • ...
12.12.2022

Juros da Zona Euro agravam-se

Os juros da dívida soberana na Zona Euro agravaram-se em praticamente todos os países da Zona Euro, esta segunda-feira, antes da decisão de política monetária na Europa desta semana.

De acordo com as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg, o Banco Central Europeu deverá subir as taxas de juro em 50 pontos base na próxima quinta-feira.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos somaram 0,9 pontos base para 2,851%.

Já as "yields" das Bunds alemãs a dez anos, referência para a Europa, aumentaram 0,8 pontos base para 1,93%.

Por seu lado, em França os juros com a mesma maturidade subiram 0,8 pontos base para se fixarem em 2,399% - e em Espanha ganharam 1,1 pontos base para os 2,95%. 

Itália foi o único país onde as taxas de juro a 10 anos aliviaram, com um decréscimo de 0,6 pontos base, para 3,814%.

12.12.2022

Europa no vermelho à espera de inflação e Fed nos EUA

As bolsas europeias fecharam hoje no vermelho, com o Stoxx 600 a desvalorizar 0,49%. Os investidores coibiram-se de fazer grandes apostas antes da divulgação de uma série de dados económicos importantes, como a inflação nos Estados Unidos e decisões sobre as taxas de juro pela Reserva Federal.

O setor mineiro e o imobiliário foram os que tiveram piores desempenhos, com gás e petróleo a destacarem-se pela positiva, depois do encerramento de um oleoduto norte-americano.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax perdeu 0,45%, o AEX em Amesterdão recuou 0,48%, o francês CAC-40 caiu 0,41%, o espanhol IBEX 35 desvalorizou 0,37% e britânico FTSE tombou 0,41%. Só o italiano FTSE MIB subiu 0,11%.

12.12.2022

Petróleo mantém ganhos com suspensão de oleoduto a impulsionar

Os intervenientes do mercado aguardam agora pelas estimativas de produção da OPEP, esta semana, para terem uma melhor perspetiva.

O petróleo manteve-se no verde esta segunda-feira, numa altura em que se mantém a suspensão do oleoduto Keystone, que escoa mais de 600.000 barris por dia do Canadá para os Estados Unidos,  devido a uma fuga - não havendo ainda  data prevista de reabertura.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, soma 2,43% para 77,95 dólares por barril. Já a referência nos EUA, o West Texas Intermediate (WTI), valoriza 3% para 73,15 dólares por barril.

Estima-se que a fuga diminua a oferta no centro de armazenamento de Cushing, em Oklahoma, e que, consequentemente, os preços continuem a aumentar. 


12.12.2022

Ouro pressionado antes de reunião da Reserva Federal

O ouro caiu 0,41% esta segunda-feira, num dia negro para todos os metais preciosos, antes da decisão sobre a política monetária da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos. 

O metal amarelo tem sido prejudicado este ano por uma política monetária agressiva por parte do banco central dos EUA, que fez com que os investidores apostassem mais em portos-seguros como o dólar. É esperado que a Fed aumente as taxas de juro em 50 pontos base, um avanço menos expressivo do que os 75 pontos base que subiu em meses anteriores, incluindo novembro.
 

Todos os metais precisosos desvalorizaram. O ouro caiu 0,41% para os 1.784,58 dólares, enquanto a prata desceu 1,13%, a platina 2,95% e o paládio 2,38%.

12.12.2022

Dólar estável com investidores à procura de pistas nos dados da inflação

O volume de dívida que não consta dos balanços ameaça a estabilidade financeira, adverte o Banco Internacional de Pagamentos (BIS).

O dólar manteve-se estável, esta segunda-feira, numa semana em que os investidores estão à procura de pistas sobre a política monetária da Reserva Federal nos dados da inflação dos EUA da próxima terça-feira.

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da moeda norte-americana contra dez divisas rivais – permaneceu na linha d'água, nos 105,231 pontos. Apesar disso, o euro ganhava 0,27% face à nota verde. 

Esta semana vai ser marcada pelos dados dos EUA sobre a inflação na terça-feira, seguida de uma reunião da Reserva Federal sobre política monetária na quarta-feira. Se os dados mostrarem um novo abrandamento da inflação, o apetite pelo risco por parte dos investidores poderá aumentar e prejudicar o dólar.

12.12.2022

Em semana de Fed e inflação Wall Street avança ligeiramente

As principais praças norte-americanas estão a negociar em terreno positivo, no início de uma semana crucial para os investidores, com a inflação nos Estados Unidos de novembro a ser conhecida esta terça-feira, seguida de uma decisão de política monetária por parte da Reserva Federal norte-americana na quarta-feira.

O índice industrial Dow Jones sobe 0,36% para 33.596,68 pontos, ao passo que o S&P 500 ganha 0,27% para 3.944,91 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite avança 0,08% para 11.013,69 pontos.

Os investidores estão à procura de pistas para melhor compreenderem quão longe e quão rápido pode ir a Fed, mantendo a sua política restritiva. O mercado antecipa um aumento em 50 pontos base dos juros diretores, mesmo com vários membros do banco central a sinalizarem que as taxas terão de se manter elevadas durante algum tempo.

"Ao longo deste ano, temos visto a Fed tomar sérias decisões de política monetária agressiva para controlar a inflação", aponta o analista Naeem Aslam, da Ava Trade, em declarações à Bloomberg.

"Ainda assim, a última leitura levou a Fed a acreditar que a inflação se tinha movimentado na direção certa. Isto significa que [a Fed] precisa de fazer menos, numa altura que há vários ventos que continuam a empurrar a inflação para baixo", completa.

12.12.2022

Taxas Euribor a 3 e 6 meses sobem para novos máximos desde o início de 2009

As taxas Euribor subiram hoje a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira, nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde o início de 2009.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, avançou hoje, para 2,527%, mais 0,061 pontos, um novo máximo desde janeiro de 2009.

A média da Euribor a seis meses subiu de 1,997% em outubro para 2,321% em novembro.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, também subiu hoje, ao ser fixada em 2,052%, mais 0,047 pontos do que na sexta-feira e um novo máximo desde fevereiro de 2009.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 1,428% em outubro para 1,825% em novembro.

No prazo de 12 meses, a Euribor também avançou hoje, ao ser fixada em 2,880%, mais 0,019 pontos do que na sexta-feira, contra 2,892% em 28 e 29 de novembro, um máximo desde janeiro de 2009.

Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,629% em outubro para 2,828% em novembro.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Em 27 de outubro, com o objetivo de travar a inflação, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o terceiro aumento consecutivo deste ano, depois de em 21 de julho ter subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, e em 08 de setembro em 75 pontos base.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

12.12.2022

Investidores não arriscam em semana de política monetária e Europa abre no vermelho

Os principais índices da Europa ocidental estão a negociar no vermelho, numa altura em que os investidores se retraem de grandes apostos, numa semana de várias decisões de política monetária pelos bancos centrais, bem como dados da inflação na Zona Euro e nos Estados Unidos.

O índice de referência, Stoxx 600, perde 0,5% para 436,93 pontos. A pressionar a negociação está o setor mineiro, bem como o retalho, que recuam ambos mais de 1%.

Entre os principais movimentos de mercado, está o grupo London Stock Exchange que sobe 4,18%, depois de a Microsoft ter anunciado a compra de 4% do capital da operadora da bolsa britânica.

Segundo uma nota dos analistas da Bernstein, a que a Bloomberg teve acesso, as ações europeias deverão estar sob pressão no curto prazo, mas a longo prazo esperam uma recuperação devido à recompra de ações, inflação moderada e uma reabertura na China.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o AEX, em Amesterdão, regista um decréscimo de 0,66%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,53%, o italiano FTSEMIB perde 0,42%, o IBEX 35 recua 0,41% e o lisboeta PSI cede 0,4%.

O alemão DAX está inalterado nos 14.370,72 pontos.

12.12.2022

Juros da Zona Euro aliviam ligeiramente, em semana de reunião de política monetária do BCE

Os juros da dívida soberana na Zona Euro estão a aliviar ligeiramente, numa semana decisiva na política monetária no Velho Continente. De acordo com as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg, o Banco Central Europeu deverá subir as taxas de juro em 50 pontos base.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos perdem 1 ponto base para 2,833%.

Por seu lado, em França os juros no mesmo vencimento recuam 1,1 pontos base para se fixarem em 2,38%.

Já as "yields" das Bunds alemãs a dez anos, referência para a Europa, acompanham o movimento de descida e aliviam 0,9 pontos base para 1,914%.

Em Itália e Espanha, no mesmo vencimento, as "yields" desceram 0,9 e 0,4 pontos base, para 3,811% e 2,935%, respetivamente.

12.12.2022

Dólar avança à espera da inflação e ouro perde

O ouro está a desvalorizar numa semana de reuniões de política monetária nos Estados Unidos, Europa e também no Reino Unido. O metal precioso, que não rende juros, tem sido penalizado pela subida da taxas de juro por todo o mundo.

O metal amarelo perde 0,43% para 1.789,51 dólares por onça.

Ao mesmo tempo, o ouro está a ser influenciado pela alta do dólar, que valoriza 0,13% para 0,9499 euros, em antecipação da divulgação da inflação nos Estados Unidos, já esta terça-feira.

O índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da moeda norte-americana contra dez divisas rivais – sobe 0,22% para 105,042 pontos.

O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos "pode dar pistas sobre se a Fed vai continuar o aperto da política monetária ou entrar numa fase mais 'dovish'", afirma Gnanasekar Thiagarajan, analista do Commtrendz Risk Management, em declarações à Bloomberg.

12.12.2022

Petróleo avança com fuga em oleoduto nos EUA. Gás perde com fornecimento estável à Europa

Ganhos anuais são pouco expressivos e o petróleo corre o risco de fechar o ano com saldo negativo.

O petróleo está a valorizar, numa altura em que o oleoduto Keystone, que escoa mais de 600.000 barris por dia do Canadá para os Estados Unidos, foi temporariamente interrompido devido a uma fuga - a maior em território norte-americano numa década. De acordo com um comunicado deste domingo, a reabertura da infraestrutura ainda não tem data prevista.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, soma 0,46% para 76,45 dólares por barril.

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 0,7% para 71,52 dólares por barril.

Ainda a influenciar a negociação está o aumento de casos de covid-19 na China, o maior consumidor de crude do mundo, à medida que o país vai relaxando algumas das medidas em vigor.

No mercado do gás, os futuros estão a desvalorizar, com o fornecimento de gás natural ao Velho Continente a permanecer forte e a produção de energia nuclear francesa a manter-se estável, mesmo com o arrefecimento das temperaturas no país.

O frio dos últimos dias é o primeiro grande teste à resiliência energética europeia este inverno e até agora o mercado tem-se mostrado resiliente. Apesar do armazenamento estar em 88%, um valor mais elevado que a média para esta altura do ano, a questão é o quão rápida vai ser a utilização desta fonte de energia.

Os contratos do gás a um mês negociados em Amesterdão (TTF), referência para o mercado europeu, recuam 5,3% para 131,75 euros por megawatt-hora.

12.12.2022

Semana de decisões dos bancos centrais dão vermelho a Ásia e Europa

Numa semana de decisões de política monetária tanto por parte do Banco Central Europeu, como da Reserva Federal norte-americana, as principais praças europeias estão a apontar para um início de negociação no vermelho.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 descem 0,5%.

De acordo com as expectativas dos analistas consultados pela Bloomberg, é esperado que os dois bancos centrais aumentem os juros diretores em 50 pontos base.

Na Ásia, a negociação também foi no vermelho, depois de dois dias de ganhos, numa altura em que aumentam os casos de covid-19 na China, depois de o governo do país ter anunciado o abrandamento de restrições contra a doença.

"A reabertura da China e a possibilidade de apoio ao setor do imobiliário" pode ajudar os mercados emergentes asiáticos, mas "isto não vai ser suficiente para ignorar a Fed ou os riscos estruturais da China", argumentou o analista Vishnu Varathan do Mizuho Bank, em declarações à Bloomberg.

Assim, o Hang Seng em Hong Kong perde 1,7% a par de Xangai que recua 0,5%. No Japão, o Topix deslizou 0,1% enquanto o Nikkei cedeu 0,3%. Pela Coreia do Sul, o Kospi desvalorizou 0,7%.

Ver comentários
Saber mais Europa economia negócios e finanças bolsas mercados
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio