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Ao minuto01.12.2020

Vacina deixa bolsas recuperarem. Petróleo cai à espera da OPEP e euro em máximos de dois anos e meio

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Reuters
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01.12.2020

Otimismo nas bolsas deixa juros da dívida mais inchados

Os juros da dívida portuguesa a dez anos avançam 4,1 pontos base para os 0,072%, seguindo a mesma tendência de agravamento que se verifica nas "irmãs do sul". Em Itália, a remuneração das obrigações na mesma maturidade soma 4 pontos base para 0,67% e em Espanha a subida é de 3 pontos base para os 0,12%.

A referência europeia, a Alemanha, confirma a tendência com um aumento de 4 pontos base nos juros, para os -0,53%. 

O mercado de obrigações perde a atratividade numa altura de grande otimismo entre os investidores, um "estado de alma" que abre o apetite a ativos mais arriscados.

01.12.2020

Europa recupera fôlego com máximo de fevereiro na mira

A generalidade das praças europeias terminaram no verde, com Madrid, Frankfurt e Amesterdão a subirem mais de 0,5% e Londres e Paris a somarem mais de 1%. Lisboa destoou, com a cor vermelha.

O índice que agrega as 600 maiores cotadas da Europa, o Stoxx600, terminou com uma subida de 0,65% para os 391,90 pontos, mantendo-se próximo dos máximos de fevereiro que atingiu a semana passada, apesar de ter quebrado na sessão anterior. A banca e as matérias-primas são os setores com a alta mais expressiva, acima de 3%.

O clima é de otimismo numa altura em que as vacinas continuam a apresentar boas perspetivas. Ontem, a Moderna tornou-se a segunda farmacêutica a pedir ao regulador dos Estados Unidos uma aprovação de emergência para o uso da sua vacina, e a Pfizer, que já tinha avançado com o mesmo procedimento daquele lado do oceano, virou-se para a Europa e anunciou hoje também já ter pedido a mesma aprovação por cá. A farmacêutica anunciou ainda que pretendia avançar com a distribuição logo que tivesse luz verde – mais propriamente, numa questão de horas.

 

Além disto, os dados económicos da produção na China mostraram a resiliência deste gigante e contribuíram para a confiança.

01.12.2020

Euro em máximos de dois anos e meio face ao dólar

A moeda única europeia está a negociar em alta face à nota verde, muito à conta do facto de o dólar estar a ser penalizado pela expectativa de mais estímulos à economia dos Estados Unidos.

 

Os investidores estão a procurar menos dólares devido também ao otimismo em torno das vacinas promissoras que têm sido anunciadas contra a covid-19, o que leva os intervenientes de mercado a comprarem divisas de maior risco e ativos de maior rendibilidade fora dos EUA.

 

Os receios decorrentes do aumento de casos de coronavírus não está a dar grande suporte ao dólar, já que cresce a expectativa de que a Reserva Federal norte-americana agirá no sentido de apoiar a economia durante um inverno duro antes de começar a haver vacinações.

 

O euro é então uma das moedas que segue a ganhar terreno face à moeda norte-americana, a subir 0,69% para 1,2011 dólares. Durante a sessão, já tocou nos 1.2055 dólares, o valor mais alto dos últimos dois anos e meio.

01.12.2020

Ouro avança com queda do dólar, casos de covid e procura da China e Índia

O metal amarelo regressou aos ganhos, a recuperar de mínimos de cinco meses, sustentado pela debilitação da nota verde.

 

O ouro a pronto (spot) soma 1,76% para 1.808,36 dólares por onça no mercado londrino.

 

No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do ouro avançam 1,72%, para 1.806,30 dólares por onça.

 

A depreciação do dólar está a ser o principal impulso para o metal precioso, uma vez que é denominado na moeda norte-americana e fica mais atrativo como investimento alternativo para quem negoceia com outras moedas.

 

O ouro está também a ser sustentado pela procura física por parte da Índia e da China.

 

Além disso, o aumento do número de casos de covid-19 em todo o mundo está a ofuscar um pouco o otimismo em torno de uma vacina para breve (o que alimentará uma retoma económica).

 

O metal precioso fechou novembro com a sua pior queda mensal em quatro anos, tendo o preço spot descido ontem para 1.764,29 dólares, o valor mais baixo desde 2 de julho, dado que os investidores mostraram mais apetite pelo risco, como é o caso das ações.

01.12.2020

Petróleo recua com adiamento de reunião da OPEP+

As cotações do "ouro negro" estão a negociar em baixa nos principais mercados internacionais, pela segunda sessão consecutiva, devido à falta de acordo da OPEP+ que levou ao adiamento da reunião por dois dias.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em fevereiro cede 1,37% para 44,72 dólares por barril.

 

Já o contrato de fevereiro do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,86% para 47,47 dólares.

 

Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) terminaram ontem a sua 180.ª conferência ministerial sem uma decisão quanto ao nível de oferta nos mercados, e ao início da noite anunciaram o adiamento da reunião de hoje entre os 13 membros do cartel e os seus 10 aliados – o chamado grupo OPEP+. Ficou agora agendada para 3 de dezembro.

 

O mercado tem antecipado que a OPEP+ acordará prolongar, pelo menos por mais três meses, os atuais níveis de corte da produção. Mas, com a indefinição revelada nos últimos dois dias, os investidores optaram pela prudência e os preços do petróleo têm estado a cair.

 

Recorde-se que a OPEP+ acordou reduzir a oferta em 7,7 milhões de barris por dia entre agosto e dezembro, para depois flexibilizar esse corte em cerca de dois milhões de barris diários a partir de janeiro de 2021.

 

No entanto, desde meados deste mês que se fala no possível adiamento dessa entrada de mais crude no mercado, com o grupo a poder decidir-se por manter durante mais tempo o atual nível de produção. Agora, com a discordância observada na reunião de ontem da OPEP, tudo está em aberto.

 

Tem havido membros da OPEP que discordam desta solução, como o Iraque e os Emirados Árabes Unidos (EAU), ao passo que a Arábia Saudita é uma das maiores defensoras de não se colocar mais dois milhões de barris por dia no mercado a partir de janeiro.

 

OS EAU disseram ontem que até podem apoiar uma extensão dos atuais cortes de produção para lá de janeiro, mas só se todos os outros membros da OPEP cumprirem as suas quotas. Vários membros do cartel têm prevaricado, produzindo reiteradamente acima do teto que lhes foi definido.

 

"Alguns países membros serão difíceis de convencer, no sentido de serem ainda mais disciplinados no cumprimento das suas quotas de produção" no caso de se adiar a entrada de mais crude no mercado, comentou à Reuters um estratega da corretora petrolífera PVM, Tamas Varga.

 

Segundo a Oil Price, a Rússia – que faz parte do grupo de 10 aliados da OPEP – é um dos membros de fora do cartel mais reticentes quanto à manutenção do atual plafond de produção, mostrando-se mais favorável a um aumento gradual da produção a partir do início do próximo ano.

 

Em março, foi precisamente devido ao finca-pé entre Riad e Moscovo que não houve acordo quanto às novas quotas de produção – um braço de ferro que levaria o petróleo a afundar em abril, com o crude de referência dos EUA (o West Texas Intermediate) a negociar na casa dos 40 dólares negativos.

01.12.2020

Wall Street estreia dezembro com confiança no verde

A bolsa nova-iorquina entrou no último mês do ano com confiança renovada. Apesar de ter vacilado na reta final de novembro, acaba de fechar o mês com subidas recorde, e parece querer continuar no mesmo sentido.

O generalista S&P500 soma 0,87% para os 3.653,14 pontos, o industrial Dow Jones sobe 1% para os 29.933,93 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite avança 0,61% para os 12.273,24 pontos.

Estas subidas seguem-se a um dia de recuos para todos estes índices, que ainda assim fecharam um mês no qual o Dow Jones e o Nasdaq tocaram em máximos históricos e em que o S&P500 esteve perto disso, depois de registar a maior subida de sempre.

"Sinto-me muito confiante de que os portefólios devem posicionar-se para um bom desempenho nos mercados acionistas à medida que entramos em 2021", afirma um dos analistas da AXA Investment Managers, em declarações à Bloomberg.

O sentimento positivo tem sido motivado por progressos nas vacinas, e as boas notícias continuam a surgir. A Pfizer e a sua parceira BioNTech anunciaram que já pediram a aprovação da respetiva vacina na União Europeia e comprometeram-se a distribuí-las "numa questão de horas" após obterem luz verde.

01.12.2020

Europa recupera de maior queda em um mês

 

As bolsas europeias arrancaram este mês de dezembro em alta, depois de terem registado ontem a maior descida em um mês. Ainda assim, novembro foi um mês recorde para as ações do Velho Continente, que somaram a maior valorização mensal de sempre, impulsionadas pelos progressos em torno do desenvolvimento de vacinas contra a covid-19.

 

Hoje, são esses avanços que estão mais uma vez a animar os mercados acionistas, depois de a biofarmacêutica Moderna ter anunciado ontem que iria pedir autorização de emergência aos reguladores dos Estados Unidos e Europa para o uso da sua vacina.

 

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, avança 0,24% para 390,31 pontos, impulsionado sobretudo pelas empresas do setor da mineração e automóvel.

 

Os avanços nas vacinas estão a aumentar a expectativa de uma vacinação em massa já no início do próximo ano, o que poderá ajudar a pôr fim não só à crise sanitária como á crise económica.

 

Paralelamente, o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, está a alertar os responsáveis políticos que a economia dos Estados Unidos continua fragilizada e com rumo incerto, apesar dos progressos feito nas vacinas. Num depoimento divulgado antes de uma audição no Comité Bancário do Senado, Powell não deu nenhuma indicação de como o banco central pode responder a essas preocupações quando conduzir sua próxima reunião, reiterando contudo que usará todas as suas ferramentas para ajudar a economia a recuperar.

 

Por cá, o PSI-20 soma 0,09% para 4.608,99 pontos, animado sobretudo pela Galp, BCP, CTT e papeleiras.

01.12.2020

Juros das dívidas retomam tendência de quedas no euro

O custo associado à troca de dívida soberana dos países da Zona Euro nos mercados secundários regressou esta terça-feira a uma tendência de descidas.

A taxa de juro correspondente aos títulos de dívida soberana de Portugal com prazo a 10 anos cai 0,6 pontos base para 0,021% depois de dois dias de agravamento.

O mesmo para as "yields" associadas às obrigações a 10 anos da Espanha e da Itália que recuam respetivamente 0,5 e 0,9 pontos base para 0,073% e 0,614%.

Também a taxa de juro referente à dívida alemã a 10 anos cai 0,6 pontos base para -0,578%.

01.12.2020

Crude sobe apesar de adiamento do encontro da OPEP+

Depois de negociar em queda no arranque da sessão, o preço do petróleo inverteu entretanto e segue em alta ligeira nos mercados internacionais.

O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e usado como valor de referência para as importações nacionais, cresce 0,02% para 47,89 dólares por barril, enquanto, em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) sobe 0,04% para 45,36 dólares.

A reunião entre os países exportadores de petróleo (OPEP) e os seus aliados (OPEP+) foi adiada por dois dias para a próxima quinta-feira, isto depois de a longa reunião de ontem ter sido interrompida devido às persistentes divisões.

A divisão existe entre os países que pretendem manter janeiro como o momento para implementar o planeado reforço à produção e os estados que defendem o prolongamento dos atuais cortes em vigor devido ao agravamento da pandemia.

Por outro lado, a contribuir para a valorização do ouro negro estão os dados industriais positivos que vêm sendo revelados, em particular na China, assim como os progressos obtidos no desenvolvimento de vacinas contra a covid-19, dados que contribuem para a esperada recuperação económica em 2021.

01.12.2020

Ouro sobe com reservas de Powell

Depois de dois dias a desvalorizar, o ouro está esta terça-feira a somar 0,64% para 1.788,39 dólares por onça, uma subida que permite recuperar parcialmente das perdas que ontem levaram o metal precioso para mínimos de julho. 

Os progressos alcançados ao nível das vacinas contra a covid aumentaram a confiança quanto à recuperação da economia americana e também global, o que se refletiu na queda do ouro, que em novembro registou a maior queda mensal em quatro anos, isto depois dos recordes atingidos no verão.

Mas apesar destes avanços no desenvolvimento de vacinas, o presidente da Reserva Federal dos EUA, Jerome Powell, tem vindo a alertar para o elevado impacto da crise pandémica para a economia americana e para a incerteza ainda existente quanto aos próximos meses.

01.12.2020

Euro valoriza e dólar recupera

O euro está a apreciar 0,34% para 1,1968 dólares numa altura em que cresce a confiança quanto à chegada ao mercado de vacinas contra a covid-19. 

Já o dólar valoriza face a um cabaz composto pelas principais moedas mundiais e recupera parte das perdas das últimas sessões, sendo que na segunda-feira chegou a negociar em mínimos de 1 de setembro.

Ontem, a Moderna pediu autorização ao regulador norte-americano para a utilização urgente da respetiva vacina, tornando-se na segunda farmacêutica a fazê-lo nos Estados Unidos.

01.12.2020

Bolsas sobem no arranque de dezembro

Os futuros das ações da Europa e dos Estados Unidos estão em alta esta terça-feira, 1 de dezembro, apontando para um arranque positivo das bolsas no mês de dezembro, depois de um novembro recorde para as ações globais.

Dados industriais positivos e sobretudo os progressos no desenvolvimento das vacinas contra a covid-19 estão a contribuir para o otimismo dos investidores na sessão de hoje e a levá-los de volta aos ativos de maior risco, afastando-os de refúgios como o dólar.

Os futuros do Euro Stoxx 50 sobem 0,3%, enquanto os do S&P 500 avançam 0,8%.

Na sessão asiática, o dia também foi de ganhos. O japonês Topix valorizou 0,8%, o sul-coreano Kospi avançou 1,7% e o chinês Shanghai Composite ganhou 1,4%.

Na segunda-feira, a norte-americana Moderna tornou-se a segunda farmacêutica a pedir autorização ao regulador dos Estados Unidos para o uso de emergência da sua vacina, aumentando as esperanças de uma distribuição rápida por todo o mundo e a expectativa de um recuperação mis célere não só da crise sanitária como da crise económica motivada pela pandemia.


"Estou bastante confiante de que os portefólios devem ser posicionados para um bom desempenho contínuo dos mercados de ações à medida que avançamos para 2021", disse Chris Iggo, diretor de investimentos da AXA Investment Managers, numa nota citada pela Bloomberg.

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