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Ao minuto11.04.2022

Rússia declara alerta terrorista na Crimeia. Pelo menos 10 mil civis mortos em Mariupol, diz autarca

Acompanhe aqui os principais desenvolvimentos da guerra na Ucrânia e o impacto nos mercados.

Reuters
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11.04.2022

OMC: Guerra pode cortar a meio o crescimento do comércio internacional

Girassol: Debilidade no complexo da soja atinge girassol

A guerra na Ucrânia pode anular metade do crescimento do crescimento das transações internacionais esperado para 2022, segundo uma análise divulgada hoje pelo secretariado da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Segundo o documento, a crise deve reduzir o crescimento do produto económico mundial a um intervalo situado entre 3,1 e 3,7% este ano, enquanto o do comércio internacional deve situar-se entre 2,4% e 3,0%. Em outubro, a OMC estimava um crescimento das trocas em torno dos 4,7%.

"O povo ucraniano está a viver muito sofrimento e destruição, mas os custos em termos de redução das trocas e da produção vão ser sentidos provavelmente pelas populações do mundo inteiro, devido à subida dos preços dos produtos alimentares e da energia e à redução da disponibilidade das mercadorias exportadas pela Federação Russa e Ucrânia", segundo o secretariado da OMC.

"Os países mais pobres estão fortemente ameaçados pela guerra, porque afetam uma parte maior dos seus rendimentos aos produtos alimentares do que os países ricos", especificou-se no documento, onde também se previu que esta situação "pode ter um impacto na estabilidade política".

Se as partes russa e ucraniana no conjunto da produção e do comércio mundiais são relativamente pequenas, estes dois Estados são importantes fornecedores de produtos essenciais, como alimentares e energéticos.

Segundo a OMC, a Federação Russa e a Ucrânia somadas representaram em 2019 cerca de 25% do milho mundial, 15% da cevada e 45% do girassol.

Por seu lado, só a Federação Russa representa 9,4% do comércio mundial de carburantes, parte que sobe para 20% no caso do gás.

11.04.2022

Pelo menos 10 mil civis mortos em Mariupol, diz autarca

O presidente da câmara municipal de Mariupol, na Ucrânia, relatou à Associated Press que mais de 10 mil civis morreram na cidade desde que começou a invasão russa. O cerco dura há cerca de sete semanas e as condições de vida na cidade deterioraram-se desde então.

 

Vadym Boychenko adiantou que os corpos "cobrem as ruas da nossa cidade" e que podem ter morrido mais de 20 mil pessoas.

As forças russas recorreram a crematórios móveis para se desfazerem dos corpos, conta. Vadym Boychenko acusou ainda a Rússia de recusar a abertura de corredores humanitários para disfarçar o massacre.

A 21 de março, o autarca tinha registado 5 mil mortos em Mariupol, mas o número aumentou desde então: "Milhares de pessoas estão deitadas nas ruas, é impossível para nós as tirarmos".

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11.04.2022

Rússia declara alerta terrorista na Crimeia e em três regiões limítrofes da Ucrânia

A Rússia declarou hoje um alerta terrorista no norte da península da Crimeia, anexada em 2014, e em outras quatro regiões do sul do país, três das quais limítrofes da Ucrânia, que invadiu a 24 de fevereiro.

O nível de alerta "amarelo" entrou em vigor às 20:00 locais (18:00 em Lisboa) e permanecerá em vigor durante duas semanas, informaram as autoridades locais.

No caso das regiões vizinhas de Belgorod, Kursk e Voronezh, fronteiriças à Ucrânia e que acolheram numerosos refugiados, o estado de alerta vai afetar todo o território.

O líder da Crimeia, Serguei Axionov, indicou que o alerta será aplicado no norte da península, que limita a região ucraniana de Kherson, controlada pelo exército russo.

Durante este período, as forças de segurança e os serviços secretos vão intensificar as suas patrulhas, enquanto se recomenda à população que seja "mais cautelosa" e que informe a polícia sobre a mínima suspeita.

Os cidadãos devem possuir sempre os documentos de identificação e demonstrar compreensão face à atuação das forças de segurança.

O líder russófono de Donetsk, Denis Pushilin, anunciou hoje a intensificação da "operação de libertação" do Donbass, e confirmou que as suas milícias controlam o porto de Mariupol, no mar de Azov.

Por sua vez, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurou que o seu país está preparado para a ofensiva final do inimigo no leste do país e exortou os países ocidentais a enviaram o mais rapidamente possível novo armamento para Kiev.

Lusa

11.04.2022

Letónia vai deixar de importar gás russo o mais tardar até ao final de 2022

Os preços do gás natural ainda têm um forte potencial de subida este ano. A queda dos inventários, o frio e a forte procura são grandes “triggers”.

A Letónia vai deixar de importar gás da Federação Russa o mais tardar até 01 de janeiro de 2023 e construir um terminal de gás liquefeito, para 2023 ou 2024, decidiu a coligação governamental do país báltico.

"Decidimos que a Letónia vai construir o seu próprio terminal de gás", afirmou o primeiro-ministro, depois da habitual reunião semanal dos partidos da coligação, cujas medidas costumam ser formalizadas nos dias seguintes. Karins afirmou que um terminal de gás em terra, ao contrário do flutuante que está perto do porto lituano de Klaipeda, vai ter custos de exploração menores e uma capacidade maior que a que a Estónia e Finlândia pretendem arrendar para o próximo outono.

A Letónia vai continuar a cooperar com o terminal de Klaipeda e procurar acordos com o flutuante previsto para Paldiski, na Estónia, disse Karins, para quem o mais rentável seria um terminal na Letónia ligado à grande instalação subterrânea na cidade de Incukalns.

O ministro da Economia, Janis Vitenbergs, que visitou recentemente os EUA, disse que se tinha reunido com vários possíveis investidores no terminal de gás liquefeito, bem como com fornecedores para a Letónia.

Vitenbergs destacou que um terminal na Letónia seria financiado integralmente pelo setor privado. Mencionou Riga, com o seu extenso porto, e a pequena localidade de Skulte, a norte da capital, como possíveis localizações para um terminal em terra e uma instalação de regaseificação.

11.04.2022

Itália confisca propriedades a piloto russo de Fórmula 1

O governo italiano confistou propriedades imobiliárias no valor de 105 milhões de euros ao piloto russo de Fórmula 1 Nikita Mazepin e ao seu pai – o oligarca bielorrusso Dmitri Mazepin, refere a Reuters.

 

Nikita Mazepin, de 23 anos, foi despedido da escuderia norte-americana Haas no passado dia 5 de março, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia. A saída do piloto, nascido em Moscovo, aconteceu em simultâneo com a da Uralkali, empresa de produtos químicos do seu pai que era patrocinadora da equipa.

 

Fontes policiais italianas disseram à Reuters que a operação contra os interesses económicos dos Mazepin em Itália se saldou com a apreensão de bens imobiliários, como a mansão Rocky Ram, no norte da Sardenha.

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11.04.2022

Itália anuncia acordo para comprar mais gás à Argélia

O primeiro-ministro italiano, Mário Draghi, anunciou esta segunda-feira que a Itália vai importar mais gás da Argélia, durante uma visita a este país com o qual está disposto a trabalhar também para desenvolver energias renováveis e hidrogénio verde.

"Os nossos governos assinaram um acordo de cooperação bilateral no setor da energia, para além do acordo entre a Eni (empresa italiana de hidrocarbonetos) e a Sonatrach (argelina) para aumentar as exportações de gás para Itália", disse o primeiro-ministro italiano após uma audiência com o Presidente argelino, Abdelmadjid Tebboun.

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11.04.2022

Bolsas europeias caem com incerteza em França e covid na China

As bolsas europeias cederam terreno esta segunda-feira, com os investidores a pesarem uma série de riscos – desde o aumento de casos de covid-19 na China, que levou ao alargamento das restrições à circulação, até à desconfortável margem apertada de Emmanuel Macron na corrida à presidência de França, passando pela escalada dos juros das dívidas soberanas devido à guerra na Ucrânia.

 

O Stoxx 600 fechou a ceder 0,59%, para 458,26 pontos e os setores que mais penalizaram foram os das tecnologias e dos produtos de consumo.

 

Já os bancos e as seguradoras tiveram um bom desempenho devido à subida dos juros das obrigações.

 

As perdas do índice de referência da Europa foram amortecidas pelos ganhos na bolsa francesa, à conta de cotadas como a TotalEnergies e a Société Générale, depois de a primeira volta das presidenciais ter dado ontem ao presidente incumbente, Emmanuel Macron, a liderança – se bem que por uma margem estreita – face a Marine Le Pen. Ou seja, a incerteza vivida na Europa em relação a estas eleições acabou por não abalar o índice parisiense, apesar de o ganho ter sido marginal.

 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax recuou 0,64%, o britânico FTSE 100 cedeu 0,67%, o espanhol IBEX 35 perdeu 0,25% e o italiano FTSE MIB desceu 0,28%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 1,38%.

 

Em contrapartida, o índice francês CAC-40 valorizou ligeiramente, com um ganho de 0,12%.

 

"Os investidores estiveram a digerir as preocupações persistentes em torno do ressurgimento da covid na China, já que ainda antecipam um impacto na procura e nas cadeias de abastecimento", sublinha Pierre Veyret, analista técnico da ActivTrades, na sua análise diária.

 

"O foco do investidor esteve também na situação política na França. Enquanto a candidata de extrema direita, Le Pen, se classificou para a segunda volta das eleições, os investidores saudaram o avanço do atual presidente Macron registrado nas urnas. É provável que a volatilidade das ações francesas se mantenha elevada, especialmente à medida que o debate tradicional entre os dois candidatos se aproxima (terá lugar no dia 20 de Abril)", acrescenta.

 

Veyret destaca ainda que os investidores se preparam para o início da temporada de divulgação de contas no final desta semana, com grandes nomes do setor bancário dos EUA, como JP Morgan, Wells Fargo, Goldman Sachs e Morgan Stanley, a apresentarem os seus resultados na quarta e quinta-feira.

11.04.2022

Petróleo cai mais de 4% com libertação de reservas e lockdowns na China

Depois dos máximos, os preços do petróleo tombaram um máximo de 17,5% esta quarta-feira.

Os preços do "ouro negro" seguem em terreno negativo, com o Brent a quebrar a barreira dos 100 dólares, devido ao plano dos membros da Agência Internacional de Energia de libertarem 120 milhões de barris de crude das suas reservas estratégicas de petróleo nos próximos seis meses (60 milhões dos quais estão por conta dos EUA) – além dos 62,7 milhões que já se tinham comprometido a libertar.

 

Por outro lado, os lockdowns que prossegue na China, devido à covid-19, também continuam a pressionar o mercado, dado que a China é o maior importador mundial de crude – e teme-se que a procura diminua.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a ceder 4,14% para 98,53 dólares por barril.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 4,27% para 94,06 dólares por barril.

 

Numa nota de research a que o Negócios teve acesso, Giovanni Staunovo, analista de matérias-primas do UBS, sublinha que "a procura por petróleo na China e na Rússia – os segundo e quinto maiores consumidores mundiais de crude – deverá ser afetada pelas restrições à circulação (devido à pandemia) e pelas sanções internacionais, respetivamente".

 

Por outro lado, no entender de Staunovo, "a libertação de reservas estratégicas deverá aliviar algum aperto da oferta nos próximos meses, mas não irá resolver o desequilíbrio estrutural do mercado petrolífero, resultante de anos de baixo investimento, numa altura de retoma da procura mundial".

11.04.2022

Euro valoriza com vitória de Macron na primeira volta. Rublo cai mais de 3%

O euro soma 0,11% para 1,0889 dólares, um dia depois de Emanuel Macron se ter posicionado à frente de Marine Le Pen na primeira volta das presidenciais francesas e de uma sondagem realizada após o fim desta primeira votação ter dado uma pequena vantagem ao atual ocupante do Eliseu numa segunda volta, de acordo com a informação disponibilizada pela Bloomberg.

 

Apesar das semelhanças com as presidenciais de 2017 que deram a vitória a Macron, a votação não foi suficiente para impedir "o movimento de alívio que decorreu esta manhã", referiu o Société Générale, numa nota de "research" citada pela Bloomberg.

Isto porque desta vez "o pano de fundo é diferente, com o foco na guerra na Ucrânia e não na possível ameaça sobre um referendo que impeça a permanência da França na União Europeia", justifica o banco. 

 

Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg – que compara a "nota verde" com 16 divisas rivais – está a subir 0,19% para 99,98 pontos, apesar de a yield das obrigações norte-americanas estar a agravar-se em 5,3 pontos base para 2,753% - como não era visto desde março de 2019.

 

Esta semana, as atenções dos investidores estão voltadas para a divulgação os números da inflação nos EUA esta terça-feira e para a reunião do Banco Central Europeu (BCE), agendada para quinta-feira, com os investidores a apostarem em duas subidas de 0,25% nos juros dietores até outubro, segundo os dados da Bloomberg.  

Na Rússia, o rublo cai 3,65% com cada dólar a valer 82,0180 rublos.

11.04.2022

Paládio continua a registar ganhos

O paládio continua a valorizar, somando 2,15% para 2,462.15 dólares por onça depois de ter disparado 8,7% na sessão de sexta-feira.

Já o ouro segue a ser negociado na linha de água (0,05%) para 1.948,51 dólares por onça, enquanto a prata valoriza 0,88% para 24,97 dólares e a platina sobe 0,40% para 978,89 dólares.

 

O CME group, em Chicago, suspendeu a entrega de platina e paládio por parte das empresas russas Kratsvetment e Prioksky, depois de a London Platinium & Paladium Market ter suspendido na sexta-feira a acreditação destas duas produtoras. Atualmente, a Rússia é responsável por 40% da produção mundial de paládio. No mês passado o paládio acompanhou o escalar da guerra e atingiu um novo recorde.

 

"Estas duas exchanges são grandes mercados de platina e paládio", sublinha uma nota de "research" do Morgan Stanley, citada pela Bloomberg, que prevê que "haja a curto prazo um impacto no mercado à vista".

 

11.04.2022

Embaixador português para a Ucrânia deverá regressar a Kiev, diz MNE

O novo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, anunciou esta segunda-feira que Portugal irá pedir o regresos do embaixador português para a Ucrânia a Kiev, assim que estiverem asseguradas as devidas condições de segurança.

"Logo que possível e assim que as condições de segurança estiverem reunidas, a embaixada portuguesa voltará a funcionar em Kiev", referiu, à saída de uma reunião dos chefes de diplomacia da União Europeia, no Luxemburgo.

Para o ministro, o regresso do embaixador português a Kiev é "um sinal político muito importante", que tem sido pedido quer pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, como pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell. 

O anúncio surge depois de Josep Borrell ter anunciado, na passada sexta-feira, o regresso do embaixador da União Europeia à capital ucraniana, para que a UE e a Ucrânia possam "trabalhar juntos de forma ainda mais direta e estreita".

11.04.2022

Wall Street abre em terreno negativo. Foco dos investidores vira-se para a inflação

Os três principais índices norte-americanos começaram a semana com o "pé esquerdo", nas vésperas dos novos números da inflação nos EUA e de novidades por parte dos bancos centrais. 


Assim, o industrial Dow Jones cedia 0,35% para 34.599,42 pontos no arranque, enquanto o S&P 500 recuava 0,61% para 4.461,15 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite registava o maior tombo, a desvalorizar 1,45% para 13.512,44 pontos.


As tecnológicas estão no centro das atenções, a registar algumas das maiores desvalorizações, numa altura em que os juros da dívida norte-americana estão a subir. A Apple, por exemplo, está a desvalorizar 1,62% para 167,34 dólares, ou a dona da Google, a desvalorizar 1,33%. 


As fabricantes de "chips" também estão a pesar. A Nvidia desvaloriza 4,16% para 221,57 dólares, numa altura em que a procura já dá alguns sinais de que está a abrandar.  


Nota também para as ações do Twitter. Antes da abertura do mercado as ações da rede social estiveram a desvalorizar quase 9%, após ser divulgado que Elon Musk já não vai integrar o conselho de administração da empresa. Já após o arranque da sessão as ações do Twitter estão a valorizar 1,17% para 46,75 dólares. 

11.04.2022

Fabricante alemã Rheinmetall vai enviar 50 tanques para a Ucrânia

A fabricante de equipamentos de defesa alemã Rheinmetall estará a preparar-se para enviar 50 tanques usados Leopard 1 para a Ucrânia. A informação é avançada pelo jornal alemão Handelsblatt. 


Armin Papperger, CEO da empresa, avançou ao jornal que os primeiros tanques poderão ser entregues dentro de seis semanas. Os restantes tanques poderão ser entregues nos próximos três meses através de uma subsidiária - a Rheinmetall Italia - caso esta ação seja aprovada pelo governo alemão. 


O Leopard 1, que entrou ao serviço em 1965, é o antecessor do Leopard 2, que está atualmente a ser usado pelas forças armadas alemãs. 

11.04.2022

Ucrânia repele tropas russas no leste do país

Esta segunda-feira o foco da invasão militar da Ucrânia tem estado no leste do país, concretamente em Luhansk e Donetsk, para onde Kiev enviou comboios para a evacuação de civis.

Entretanto na manhã desta segunda-feira, a inteligência britânica, citada pela Reuters, adiantou que os soldados ucranianos estão a conseguido repelir os ataques russos na região.

O presidente Volodymyr Zelenskiy adiantou que esta semana será decisiva para determinar o curso da guerra.

11.04.2022

SEF concede asilo a quase 30 mil refugiados da Ucrânia

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) concedeu, desde o início do conflito na Ucrânia, 29.560 pedidos de proteção temporária a cidadãos ucranianos e a cidadãos estrangeiros que residem naquele país. Destes 20.008 são do sexo femininoo e 9.552 são do sexo masculino e o maior números de pedidos são Lisboa, Cascais, Sintra, Porto e Albufeira.

Os dados foram divulgados esta segunda-feira pelo SEF, que dá igualmente conta de que do total de pedidos, 10.353 são menores, acompanhados e não acompanhados, sendo que, desde o início do conflito, o SEF já comunicou ao Ministério Público 360 menores que se apresentaram na presença de outra pessoa que não o seu progenitor ou representante legal comprovado, ainda que "sem perigo atual ou iminente". À Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) foram comunicados nove menores não acompanhados e/ou na presença de outra pessoa que não o seu progenitor ou representante legal comprovado, estas sim, "em perigo atual ou iminente".

No total, foram concedidos 15.500 certificados de autorização de residência ao abrigo do regime de proteção temporária, contendo números de utente de saúde, de segurança social e de identificação fiscal atribuídos pelas respetivas entidades.

11.04.2022

CTT distribuem gratuitamente até maio correio e encomendas vindas da Ucrânia

Os CTT isentaram o operador postal da Ucrânia, Ukrposhta, de encargos até maio e, desta forma, vão distribuir gratuitamente todo o correio e encomendas que aquele operador enviar para Portugal, dispensando-o do pagamento dos custos, anunciou em comunicado a companhia liderada por João Bento.

 

Segundo a nota enviada pelos correios, o objectivo é "facilitar a receção de bens enviados desde a Ucrânia para os milhares de refugiados que nas últimas semanas têm chegado a Portugal, dando continuidade à recente campanha solidária que os CTT levaram a cabo no início do mês passado".

 

Esta não é a primeira campanha dos CTT a favor da Ucrânia. Na primeira semana de março, os correios lançaram uma ação solidária de ajuda à população ucraniana, que se traduziu no envio de 40 toneladas de donativos até à fronteira entre a Ucrânia e a Polónia.  A ação contou com a ajuda da Galp, TAP, Transportes Bernardo Marques, Transportes Pascoal e Transportes Figueiredo e Figueiredo.

 

Segundo a empresa liderada por João Bento, "do centro de operações internacionais dos CTT, em Famões, saíram oito camiões, que percorreram, cada um, perto de quatro mil quilómetros". "Nas mais de 240 paletes enviadas até ao destino seguiram os mais variados bens: na sua maioria roupa e alimentação, mas também calçado, artigos para crianças, produtos de higiene e primeiros socorros", acrescenta o comunicado.

 

11.04.2022

"Tubarões" russos cripto transferiram 62 milhões de dólares em março

O DeFi tem acelerado nos últimos anos e captou a atenção da banca. Há cada vez mais instituições financeiras a entrar neste segmento do mercado.

Em menos de dois meses a forma como os russos mexem com o dinheiro fiduciário mudou, virando os investidores para as criptomoedas de forma a fugir às sanções, às restrições impostas pelo Kremlin para garantir a saúde financeira do país e ainda para contornar a saída de dois grandes "players" do mercado de pagamentos, a Visa e a Mastercard.

 

Em março, a consultora de blockchain Chainalysis registou um pico no volume de transações das grandes carteiras de criptomoedas russas, embutidas em plataformas cripto, também conhecidas como "baleias" devido à sua dimensão financeira. Segundo o relatório, estas contas enviaram mais de 62 milhões de dólares em criptomoedas para outros endereços durante este mês.

 

O relatório atualiza ainda os números de transações cripto em rublos, entre os dias 19 e 24 de fevereiro, período que compreende os avisos do Ocidente sobre a possível invasão russa à Ucrânia e o dia em que efetivamente o exército de Vladmir Putin pisou o solo do país comandado por Volodymyr Zelensky. Segundo a consutora, o câmbio entre rublos e criptomoedas disparou acima de 900% para mais de 70 milhões de dólares durante este período, o maior pico registado desde maio do ano passado.

 

Já numa análise a seis meses realizada por outra consultora do mercado, a Crystal Blockchain, que acompanhou as "wallets" das principais exchanges de criptomoedas que trabalham com o rublo russo e a hryvnia ucraniana, indica que não encontrou flutuações significativas no volume de transações no último meio ano. 

 

Depois de tanto os Estados Unidos como a União Europeia terem aplicado sanções contra os principais bancos da Rússia, algumas das principais plataformas de criptomoedas, pressionadas pelo mercado e pela opinião pública, suspenderam a atividade de clientes russos.

A Binance, a maior plataforma cripto do mundo, deixou de aceitar cartões russos, a CoinZoom deixou de aceitar o registo de novas contas provenientes da Rússia, enquanto a CEX.io suspendeu o acesso a depósitos e levantamentos para clientes de origem russa e bielorrussa.

11.04.2022

Petróleo cai mais de 3%. Brent abaixo dos 100 dólares

Evolução da pandemia, acordo nuclear do Irão e capacidade de produção são fatores de relevo, para este ano, no mercado petrolífero.

O petróleo continua a desvalorizar e nesta altura tanto o West Texas Intermediate (WTI) como o Brent do Mar do Norte estão a cair mais de 3%. 

O WTI recua 3,71% para 94,61 dólares por barril, enquanto o Brent, a referência para a Europa, está a ceder 3,24% a negociar nos 99,45 dólares. 

Desde 15 de março que o Brent tem estado afastado de valores abaixo dos 100 dólares por barril. 

O aumento dos números de casos de covid-19 na China, o principal importador de petróleo, tem estado a gerar receios sobre o arrefecimento da procura, aliviando os preços desta commodity. 

11.04.2022

Preços do gás natural a aliviar na Europa

O gás natural está a aliviar esta manhã na Europa, a recuar 2,29% para 101,5 euros por megawatt hora (MWh). 

Há já quase duas semanas que não eram vistos estes valores no gás natural, tão próximos da fasquia dos 100 euros.

Os valores registados esta segunda-feira comparam com o pico de 227 euros por MWh, atingido a 7 de março. A amparar este alívio dos preços do gás natural estão não só os receios mais calmos em torno de um cenário de escassez mas também as temperaturas mais quentes na Europa. 

11.04.2022

Banco Europeu de Investimento anuncia programa de 4 mil milhões para apoiar refugiados ucranianos

O Banco Europeu de Investimento (BEI) anunciou um programa de 4 mil milhões de euros para apoiar os refugiados da guerra na Ucrânia. 

Em comunicado, é detalhado que este novo programa, que se estenderá também em 2023, pretende "responder às necessidades urgentes de investimento e responder aos desafios de receber e integrar refugiados da Ucrânia". 

"O novo programa do BEI, que ainda precisa de aprovação por parte do conselho de administração, tem como objetivo financiar o desenvolvimento de infraestruturas de apoio", dando como exemplo temas como habitação, escolas, hospitais ou jardins de infância. 

O BEI aprovou um pacote de solidariedade para a Ucrânia a 4 de março, tendo já canalizado 668 milhões de euros.

11.04.2022

Finlândia e Suécia podem juntar-se à NATO ainda este verão

3.º Suécia: IPC 85

A Finlândia e a Suécia estarão a preparar-se para juntarem-se à NATO ainda este verão, avança o jornal britânico The Times, esta segunda-feira. 

O jornal cita oficiais com ligação a este tema, referindo que a adesão dos dois países nórdicos já foi um "tema de conversa e de múltiplas sessões" durante as reuniões dos ministros dos Negócios Estrangeiros. 

A norte-americana CNN já tinha avançado durante o fim-de-semana que os dois países poderiam estar a acelerar a adesão à NATO, tendo em conta o cenário de guerra na Ucrânia.

11.04.2022

Ministros dos Negócios Estrangeiros vão "certamente" discutir mais sanções à Rússia

Os chefes de diplomacia da União Europeia vão certamente discutir esta segunda-feira "passos adicionais" a nível de sanções para punir a Rússia pela agressão brutal contra a Ucrânia, disse no Luxemburgo o Alto Representante Josep Borrell.

"As sanções estão sempre sobre a mesa. Discutir a Ucrânia significa certamente discutir a eficácia das nossas sanções, as que já foram decididas, e certamente os ministros vão falar sobre passos adicionais", afirmou o chefe da diplomacia dos 27, à entrada para uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, no Luxemburgo.

Leia a peça completa aqui.

11.04.2022

Ucrânia com planos para mais seis comboios para evacuar Donbass

A Ucrânia anunciou que vai enviar mais seis comboios para evacuar as regiões de Luhansk e Donetsk, de acordo com a informação prestada por uma atualização partilhada pelas forças militares da Ucrânia. 

A Rússia terá bombardeado um comboio de evacuação em Kramatorsk, uma cidade a 75 quilómetros de distância de Donetsk, região controlada pelos separatistas. De acordo com as agências internacionais, este ataque terá feito dezenas de mortes. 

O Kremlin negou a responsabilidade deste ataque. 

11.04.2022

Bolsas europeias a negociar de forma mista. Maioria dos setores regista perdas

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.

As bolsas europeias arrancaram a sessão com perdas nos principais índices europeus mas, com o decorrer da negociação, alguns índices já inverteram para terreno positivo. 

As bolsas do velho continente estão a reagir sobretudo à incerteza trazida pelas eleições presidenciais em França e também à evolução da pandemia na China. A juntar a isto, há ainda a evolução da guerra na Ucrânia.

O Stoxx 600, que agrupa as principais cotadas europeias, está a desvalorizar 0,19% para 460,09 pontos. A maioria dos setores está a negociar com perdas, com a maior descida a pertencer ao setor dos recursos básicos (-1,27%). Nota ainda para a desvalorização acima de 1% dos setores da tecnologia (-1,06%) e do setor automóvel (-1,01%). 

Já do lado dos ganhos, com apenas três setores a valorizar, destaca-se a subida da banca, com ganhos de 1,12%. 

O PSI está a recuar 0,24%, com a EDP Renováveis a pesar do lado das quedas. O espanhol IBEX está a valorizar 0,28%, enquanto o alemão DAX cede 0,16%. Nota para a bolsa de Paris, a registar ganhos de 0,61% - a maior valorização entre as praças em terreno positivo. Nota ainda para a queda de 0,24% em Londres e a desvalorização de 0,83%, a maior descida na Europa, em Amesterdão. Milão aprecia 0,45%.

11.04.2022

Petróleo a recuar mais de 2% com subida de casos de covid-19 na China

Depois dos máximos, os preços do petróleo tombaram um máximo de 17,5% esta quarta-feira.

O petróleo está a desvalorizar na sessão desta segunda-feira, principalmente devido à evolução da pandemia de covid-19 na China. 

Uma vez que a China é o maior importador de petróleo, o aumento de casos no país está a gerar receios sobre um arrefecimento da procura. Só em Xangai, foram reportados este domingo 26 mil novos casos, um recorde para esta zona, que é o centro financeiro da China. 

O West Texas Intermediate (WTI), que é negociado em Nova Iorque, está a desvalorizar 2,34% nesta altura da manhã, com o barril nos 95,96 dólares. 

Já o Brent do Mar do Norte, a referência para o mercado português, está a desvalorizar 2,16% para 100,56 dólares.

11.04.2022

Juros da dívida de França em máximos de julho de 2015

Os juros das dívidas soberanas estão a agravar de forma generalizada na Zona Euro, numa sessão em que os investidores estão a digerir os resultados das eleições presidenciais francesas. Macron esteve em vantagem e na segunda volta irá enfrentar a candidata nacionalista Marine Le Pen. 

Os juros franceses a dez anos estão a agravar 1,6 pontos base para uma taxa de 1,272%, regressando a valores de julho de 2015. 

Os juros das bunds germânicas a dez anos, a referência para o novo europeu, registam o maior agravamento na Zona Euro, a subir 5,6 pontos base para 0,758%. Os juros alemães estão, assim, em valores de fevereiro de 2018. 

Em Itália, os juros a dez anos estão a subir 3,2 pontos base para uma taxa de 2,426%, regressando a valores de março de 2020. 

A Península Ibérica não escapa a este cenário e tanto os juros portugueses como espanhóis estão a agravar nas obrigações com maturidade a dez anos. Os juros portugueses sobem 4,3 pontos base para 1,672%, em máximos de quatro anos. 

Em Espanha, os juros a dez anos estão a subir 4,3 pontos base para 1,741%, em valores de outubro de 2018.

11.04.2022

Euro a recuperar após sete sessões no vermelho

Euro recua pelo segundo dia pressionado por receios de abrandamento da economia

O euro está a recuperar na sessão desta segunda-feira, depois de ter estado a perder terreno face ao dólar durante sete sessões. 

A moeda única está a valorizar 0,17% para 1,0896 dólares, num dia em que os mercados estão ainda a digerir os resultados das eleições presidenciais francesas. 

Nota para a libra esterlina, que continua a registar uma ligeira desvalorização, de 0,08% para 1,3014 dólares. Na sessão anterior a moeda britânica tinha desvalorizado 0,38%. 

Do outro lado do Atlântico, o dólar continua a ganhar força, a caminhar para aquela que poderá ser a oitava sessão consecutiva em terreno positivo, a valorizar 0,21% perante um cabaz de divisas rivais. 

A subida do dólar está a ser amparada pelos receios da inflação nos Estados Unidos. Um inquérito de Bloomberg aponta que a inflação nos EUA possa ter aumentado 1,2% em março, após uma subida de 0,8% em fevereiro. Os resultados finais do índice de preços no consumidor nos EUA serão divulgados esta terça-feira.

11.04.2022

Paládio dispara 0,71% com suspensão de refinarias russas. Ouro desliza

Todos os metais preciosos tiveram um desempenho negativo em 2021. Este ano, a platina deve valorizar.

A suspensão de duas refinarias detidas pelo Estado russo dos mercados londrinos está a fazer mexer o preço deste metal, devido aos receios de disrupções no fornecimento. Neste ponto da manhã, o paládio está a valorizar 0,71% para 986,11 dólares por onça. 

O paládio está, assim, a prolongar os ganhos, depois de na sessão anterior ter disparado 8,7%. A Rússia é um dos principais mercados responsáveis pela mineração de paládio. 

"O fornecimento de paládio já está a ser pressionado devido à forte procura do setor dos veículos e preocupações de inventário devido ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia", diz Gavin Wendt, analista sénior da MineLife, à Bloomberg. "A última suspensão de refinarias russas vai exacerbar as preocupações dos mercados e aumentar ainda mais os preços". 

Enquanto o paládio avança, metais preciosos, como o ouro e a prata, estão a desvalorizar. O ouro cede 0,18% para 1.944,07 dólares por onça, num dia em que o dólar está a valorizar. A prata está na linha de água, a ceder 0,01% para 24,77 dólares por onça.

11.04.2022

Eleições presidenciais em França pesam nos futuros da Europa

Emmanuel Macron saúda os militantes e simpatizantes depois de conhecidas as projeções este domingo.

Os futuros das bolsas europeias estão a apontar para uma abertura de sessão "no vermelho", com as eleições presidenciais francesas a pesar. Nesta altura, os futuros do Stoxx 50 estão a desvalorizar 0,398%. Já os futuros do índice francês CAC 40 recuam 0,374%. 


Com a segunda volta destas eleições a trazer um duelo entre o atual Presidente Emmanuel Macron e Marine Le Pen, os investidores estão atentos às sondagens, que apontam para uma vantagem mais reduzida de Macron. Na primeira volta, Macron obteve 27% dos votos, com a rival nacionalista a aproximar-se, com 24% dos votos. 


"Isto é muito mais próximo do que os mercados estavam a pensar na sexta-feira e significa que no espaço de duas semanas a batalha poderá ser ainda mais próxima e incerta", diz Alberto Tocchio, gestor de portefólio da Kairos Partners, à Bloomberg. 


Na Ásia, onde a sessão já terminou, os principais índices fecharam a vermelho, com os receios da inflação e a evolução da covid-19 na China a pesar. O principal índice asiático caiu mais de 1%, a recuar para mínimos de meados de março. O Hang Seng, em Hong Kong, por exemplo, tombou mais de 3%, devido não só aos receios da covid-19 mas também à pressão regulatória no setor tecnológico. 


No Japão, o Nikkei tombou 0,61% e o Topix 0,38%. Na Coreia do Sul o Kospi derrapou 0,27%. 

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