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Ao minuto01.11.2023

Europa beneficia de maior apetite pelo risco. Petróleo valoriza e "yields" aliviam

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

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01.11.2023

Lisboa comanda ganhos na Europa. Ørsted tomba 25%

A Europa terminou a sessão em terreno positivo, num dia marcado pelo alivio dos juros na Zona Euro, num dia em que as atenções se centram do outro lado do oceano Atlântico, nos EUA.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 somou 0,67% para 436,57 pontos. Entre o 20 setores que compõem a principal montra do bloco, as ações do retalho comandaram os ganhos, contagiadas pelo otimismo da Next, que valorizou 4,42%, depois de ter revisto em alta o "guidance" para este ano.

Por outro lado, os setores dos produtos químicos e media e recursos primários foram os únicos a fechar a sessão no vermelho.

Entre as principais praças europeias, Madrid avançou 0,64%, Frankfurt subiu 0,76% e Paris arrecadou 0,68%.

Londres valorizou 0,28%, Amesterdão ganhou 0,51% e Milão subiu 0,88%.  A bolsa de Lisboa comandou os ganhos entre as principais congéneres europeias, ao subir 1,06%.

O dia foi marcado não pela continuação da "earnings season" no bloco, mas também pelas notícias vindas dos EUA e pelo compasso de espera, antes de a Fed se pronunciar sobre o futuro dos juros diretores nos EUA.

O mercado esteve a digerir o mais recente anúncio do Tesouro, que vai emitir 112 mil milhões de dólares em nova dívida, tendo ficado abaixo dos 114 mil milhões, esperados por alguns "dealers" do mercado.

No que diz respeito à reunião da Fed, que o mercado espera que delibere uma segunda pausa no ciclo de aperto monetário,  os investidores estiveram sobretudo expectantes sobre o que dirá o presidente do banco central, Jerome Powell, sobre o futuro dos juros diretores nos próximos meses.

"Estamos a atingir o nível máximo de aperto monetário. A questão importante será saber quando é que começa a haver cortes nas taxas de juro", considera o responsável pelo BlackRock Investment Institute, Jean Boivim, em entrevista à Bloomberg.

Os investidores estiveram atentos às ações da Ørsted, que tombaram 25,29%, depois de a empresa ter reportado prejuízos e ter anunciado que vai abandonar dois projetos eólicos nos EUA.

Já os títulos da Apollo Global Management escalaram 8,98% devido aos fortes resultados da unidade de "private credit" da empresa. 

01.11.2023

Dólar avança antes de ouvir Powell. Iene sobe depois do BoJ ter ido às compras

O dólar norte-americano acumula uma valorização de 22% face ao iene, 13% em relação ao euro e 6% contra as pares dos emergentes desde o início do ano.

O dólar soma 0,43% contra a divisa europeia, para 0,9494 euros. Por sua vez, o índice da nota verde – que mede a força da divisa norte-americana contra outras 10 pares – ganha 0,26% para 106,94 pontos.

O movimento ocorre horas antes de o mercado ouvir o discurso do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, que deverá anunciar a manutenção das taxas de juro diretoras, mas poderá dar pistas sobre o futuro dos juros diretores nos EUA.

O mercado está ainda a digerir o mais recente anúncio do Tesouro, que vai emitir 112 mil milhões de dólares em nova dívida, tendo ficado abaixo dos 114 mil milhões, esperados por alguns "dealers" do mercado.

Por outro lado, os dados macroeconómicos divulgados esta quarta-feira pintam um cenário misto sobre a "saúde" da economia norte-americana. Os números sobre as vagas de emprego demonstraram um mercado de trabalho robusto em setembro, enquanto um indicador sobre a atividade industrial recuou em outubro.

O iene sobe 0,13%, com os investidores a terem de pagar 151,103 ienes por cada dólar, depois de o Banco do Japão ter ido ao mercado comprar dívida, de forma a tentar conter a escalada das "yields" nipónicas, já que esta quarta-feira os juros das obrigações japonesas a 10 anos renovaram máximos de 2013.

01.11.2023

Alívio nas Treasuries contagia "yields" europeias

A "yield" das obrigações do Tesouro norte-americano a 10 estão a recuar 12,5 pontos base para 4,8%, com os investidores a reagirem positivamente ao plano de Janet Yellen para lidar com a acumulação de dívida e o agravamento do juro nas últimas semanas.

A tendência contagiou a Zona Euro, onde o alívio foi generalizado. As Bunds alemãs a 10 anos, que serem de "benchmark" para a região, vieram a "yield" recuar 4,9 pontos base para 2,754%. O juro das obrigações francesas com a mesma maturidade cederam 5,3 pontos base para 3,371%.

Os países do Sul não foram exceção. A dívida portuguesa a 10 anos beneficiou de uma descida de 3,9 pontos base para 3,41%. Em Espanha, a "yield" recuou 5,3 pontos para 3,824% e, em Itália, cedeu 6,9 pontos para 4,707%.

01.11.2023

Ouro perde terreno antes da Fed e com dados mistos

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

O ouro recua 0,28% para 1.978,24 dólares a onça, num dia em que os investidores digerem o mais recente anúncio do Tesouro dos EUA e aguardam as conclusões da reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana esta quarta-feira.

O Tesouro norte-americano, liderado por Janet Yellen, anunciou que vai emitir 112 mil milhões de dólares em dívida a três, 10 e 30 anos, que servirá em grande parte para reembolsar uma parede de dívida de 102,2 mil milhões que vencem na próxima semana. O valor fica abaixo dos 114 mil milhões de dólares esperados por alguns "dealers", de acordo com a Bloomberg.

O mercado está ainda confiante de que a Fed deve anunciar uma nova pausa no ciclo de subida dos juros diretores nos EUA, com os investidores a apontarem para uma probabilidade de mais de 99%, através da aposta em "swaps", de que tal aconteça.

Por outro lado, e a contrariar esta convicção, o ex-presidente da Fed de Nova Iorque, Bull Dudley defendeu, citado pela Bloomberg, que interromper o ciclo de aperto monetário pode ser um grande erro.

Os investidores estão ainda a avaliar os mais recentes dados macroeconómicos nos EUA. O número de vagas de emprego nos EUA voltou a subir pelo segundo mês consecutivo, em setembro, dando sinais de que o mercado de trabalho se mantém resiliente, enquanto o indicador de produção industrial do Institute for Supply Management recuou em outubro.

                                                                                    

01.11.2023

Petróleo sobe mais de 1%

O pedido feito pelo Irão fez agravar o preço do crude já que revela um escalar verbal das tensões.

O petróleo valorizou na sessão desta quarta-feira, recuperando parte das perdas dos últimos dois dias, devido aos sinais mistos sobre as perspectivas de consumo e os riscos relacionados com a guerra entre Israel e o Hamas.

O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e que serve de referência às importações europeias, ganhou 1,28% para 86,11 dólares por barril.

Já o West Texas Intermediate (WTI) norte-americano avançou 1,28% para 82,06 dólares por barril. Ambos chegaram durante a sessão a subir mais de 2%.

O alívio face aos máximos do dia aconteceu após um relatório do Governo dos Estados Unidos mostrar que os "stocks" de petróleo bruto aumentaram em 773.000 barris na semana passada. Os "stocks" no maior centro de armazenamento do país em Cushing, Oklahoma, aumentaram 272.000 barris, de acordo com o relatório da Administração de Informação de Energia.

Por seu turno, o consumo dos EUA atingiu o nível mais elevado em quatro anos em agosto, uma revisão acentuada em alta dos números semanais. Mas a produção na China, o maior importador de petróleo do mundo, voltou a registar uma contração no mês passado.

Além disso, a geopolítica continua a pesar. As forças israelitas continuam a avançar gradualmente para a Faixa de Gaza, com o exército a reportar as suas primeiras baixas desde o início do ataque terrestre. O Irão renovou o apelo a um embargo petrolífero a Israel por parte dos países muçulmanos.

01.11.2023

Wall Street dança no verde e juros aliviam entre Yellen e Powell

Os lucros do JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup subiram 35%, 60% e 2%, respetivamente, no terceiro trimestre.

Wall Street começou a sessão em terreno positivo, numa altura em que os juros da dívida norte-americana aliviam em todas as maturidades, após o Tesouro ter anunciado novas emissões de dívida. O mercado prepara-se ainda para as conclusões da reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana que ditará o futuro dos juros diretores nos EUA.

O industrial Dow Jones sobe 0,13% para 33.096,95 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 (S&P 500) soma 0,33% para 4.207,75 pontos.

Por sua vez, o Nasdaq Composite ganha 0,5% para 12.916,53 pontos.

O Tesouro, liderado por Janet Yellen, anunciou que vai emitir 112 mil milhões de dólares em dívida a três, 10 e 30 anos, para reembolsar uma parede de dívida de 102,2 mil milhões que vencem na próxima semana e para arrecadar quase 10 mil milhões em novos fundos.

Este valor, presente no plano de emissões de dívida para o período entre novembro e janeiro, fica - segundo a Bloomberg – abaixo dos 114 mil milhões projetados por alguns "dealers" do mercado.

Para Ben Jeffery, estratega para as taxas de juro dos EUA da BMO Capital Markets, este é um sinal de que "o risco está mais inclinado para uma abordagem mais comedida [em termos de colocação de dívida] no futuro", depois do recente agravamento das "yields" norte-americanas, que chegou a colocar os juros a 10 anos, em máximos de 16 anos.

Após este comunicado, a "yield" da dívida norte-americana a 10 anos recua 6,4 pontos base para 4,867%, e a tendência de alívio é seguida em todas as maturidades.

Os investidores estão ainda à espera das conclusões da reunião da Fed, que termina esta quarta-feira, por volta das 18 horas em Lisboa.

No mercado de "swaps", os investidores apontam para uma probabilidade de 99,2% de que o banco central mantenha a taxa dos fundos federais inalterada entre o intervalo dos 5,25% e 5,5%.

Os investidores estão atentos às ações da Estée Lauder, que afundam 18,21%, depois de a empresa ter cortado no "guidance" para este ano.

01.11.2023

Taxas Euribor descem nos principais prazos

A taxa Euribor desceu hoje a três, seis e a doze meses face a terça-feira, voltando a Euribor a 12 meses a ficar, pela terceira sessão consecutiva, com um valor inferior ao da taxa a seis meses.

No entanto, em outubro, as médias das Euribor a três, a seis e a 12 meses subiram respetivamente para 3,968% (mais 0,088 pontos que em setembro), 4,115% (mais 0,085 pontos) e 4,160% (mais 0,011 pontos).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou hoje para 4,044%, menos 0,008 pontos do que na terça-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a 12 meses subiu de 4,149% em setembro para 4,160% em outubro, mais 0,011 pontos.

Durante o atual ciclo de subida, a média da Euribor nos três prazos só desceu no prazo de 12 meses em agosto face a julho.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a agosto de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,7% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,4% e 23,2%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, também recuou hoje, para 4,081%, menos 0,011 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

A média da Euribor a seis meses subiu de 4,030% em setembro para 4,115% em outubro, mais 0,085 pontos.

Já a Euribor a três meses recuou 0,019 pontos hoje face à sessão anterior, fixando-se em 3,953%, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor a três meses subiu de 3,880% em setembro para 3,968% em outubro, mais 0,088 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

01.11.2023

Europa valoriza pelo terceiro dia enquanto espera decisão da Fed

As bolsas europeias abriram em alta pelo terceiro dia, com os investidores a aguardar pela decisão da Reserva Federal (Fed) norte-americana em relação ao rumo das taxas de juro, anunciada esta quarta-feira.

O Stoxx 600, referência para a região, ganha 0,12% para 434,17 pontos, com o setor do retalho a liderar as subidas (+1,04%), seguido do da saúde (+0,89%). Pela negativa, destaca-se o setor dos media, que cai 0,84%.

Espera-se que a Fed mantenha inalteradas as taxas de juro, que se encontram em máximos de 22 anos, mantendo aberta a porta para uma nova subida em dezembro, já que a economia norte-americana se tem mostrado resiliente.

O índice de referência europeu está prestes a apagar os ganhos obtidos este ano e a entrar num movimento de correção, ainda que a valorização desta semana tenha ajudado a recuperar algum terreno. 

Na terça-feira foram conhecidos dados relativos à economia europeia que davam conta que o PIB da Zona Euro contraiu 0,1% no terceiro trimestre deste ano, face aos três meses anteriores, algo a que os investidores se mantêm atendos. No horizonte continua também o conflito no Médio Oriente e o seu possível impacto nos preços do petróleo.

"A nossa perspetiva a curto prazo é que a probabilidade de uma recuperação no final do ano aumentou agora", ressalva à Bloomberg Ulrich Urbahn, da Berenberg.



01.11.2023

Juros agravam-se na Zona Euro. "Yield" das dívidas portuguesa e italiana avança mais de 5 pontos

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta quarta-feira.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, agrava 3,3 pontos base para 2,836%.

Já os juros da dívida portuguesa e da italiana somam ambos mais de 5 pontos: 5,5 no caso português, para 3,505%, e 5,7 pontos no caso italiano, para 4,833%.

A rendibilidade da dívida espanhola avança 4,4 pontos base para 3,920%, e da francesa 3,8 pontos para 3,462%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravam-se 4 pontos base para 4,547%.

01.11.2023

Dólar ganha com Fed no horizonte

O euro acumula um ganho de 2,57% face ao dólar desde o início do ano, apesar da retoma da divisa dos EUA nas últimas semanas.

O dólar norte-americano valoriza esta manhã, em antecipação da reunião da Reserva Federal (Fed), que vai decidir o rumo da política monetária. Já o iéne, mantém-se perto de mínimos de um ano.

O euro recua 0,21% para 1,0553 dólares, enquanto a libra perde 0,10% para 1,2141 dólares.

Espera-se que banco central norte-americano mantenha as taxas de juro inalteradas, mas também que sublinhe a sua posição de que devem manter-se elevadas por algum tempo, dado que indicadores recentes apontam para uma resiliência da economia, mesmo com consecutivas subidas - um cenário positivo para o dólar.

01.11.2023

Ouro estável, à espera da Fed

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

O ouro mantém-se estável depois de ter registado quedas nas duas últimas sessões, com as yields do Tesouro norte-americano a subirem e os investidores a anteciparem a reunião da Reserva Federal (Fed), esta quarta-feira.

O ouro a pronto recua 0,04% para 1.983,07 dólares por onça.

Na passada sexta-feira, o metal amarelo ultrapassou os 2.000 dólares por onça - foi a primeira vez desde maio, uma consequência do conflito no Médio Oriente, sublinha a Bloomberg. A expectativa do mercado é que a Fed mantenha as taxas de juro inalteradas, embora se acredite numa nova subida no final do ano. Taxas mais elevada são tipicamente negativas para o ouro, já que não remunera juros.

01.11.2023

Petróleo valoriza de olhos postos no conflito Israel-Hamas

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

O petróleo ganha força, depois de dois dias de queda, com o conflito Israel-Hamas a causar atenção redobrada à procura global de crude. 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, soma 0,69% para 81,58 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, ganha 0,73% para 85,64 dólares por barril, valores próximos dos registados antes do ataque de 7 de outubro a Israel.

O exército israelita continua a avançar sobre a Faixa de Gaza. Esta sexta-feira, o secretário de Estado norte-americano faz nova visita a Israel, com algumas paragens diplomáticas na região, de modo a assegurar que o conflito se mantém contido e não alastra a outros países.

Além da guerra, tudo indica que as perspetivas de procura estão a mudar, com tanto o Brent como o WTI a registarem a primeira queda mensal desde maio. A atividade da indústria transformadora na China, o maior importador mundial de petróleo, voltou a cair em outubro, e a BP diz que os mercados de gasóleo e gasolina têm excesso de oferta.

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