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Ao minuto04.04.2023

Bolsas europeias vivem dia volátil. Juros agravam-se na Zona Euro

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Após um período de consulta pública, a proposta de novo regime de gestão de ativos foi aprovada no mês passado em conselho de ministros.
Eduardo Munoz/Reuters
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04.04.2023

Bolsas europeias vivem dia volátil. Cotadas da banca e do petróleo fazem mossa

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.

As bolsas europeias viveram uma sessão volátil, tendo ao final do dia encerrado com uma tendência mista, numa altura em que os investidores procuram uma direção.

 

Alguns índices acabaram por eclipsar os ganhos na hora final de negociação, à medida que os intervenientes de mercado foram largando as cotadas de setores mais sensíveis à evolução da economia e se viraram para títulos mais defensivos, como as "utilities" (água, luz, gás), cuidados de saúde e imobiliário.

 

Já a banca cedeu algum terreno, mas o pior desempenho coube à energia – que terminou assim o movimento altista depois de quatro dias consecutivos de ganhos.

 

O índice de referência europeu Stoxx 600 fechou a ceder 0,046%, para 457,51 pontos, penalizado sobretudo pelo setor petrolífero, num dia em que os preços do crude estão a corrigir da escalada da véspera – mas mantendo a tendência altista de base.

 

Nove membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) decidiram cortar a oferta a partir de maio, o que fez disparar os preços e suscitou novos receios de pressoes inflacionistas – muito à conta da esperada subida dos preços dos combustíveis –, o que pode levar a que os juros diretores dos bancos centrais continuem a subir durante mais tempo.

 

Na banca, destaque pela positiva para o Credit Suisse e para o UBS – a instituição que decidiu comprá-lo para o resgatar dos apuros em que estava. Ambos fecharam o dia em alta, depois da assembleia-geral de acionistas do Credit – em que o presidente do conselho de administração, Axel Lehmann, pediu desculpas por todas as falhas.

 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, a tendência foi mista, mas as oscilações foram pouco expressivas.

 

Do lado das subidas, alemão Dax somou 0,14 0,5% e o espanhol IBEX 35 avançou 0,29%. Já o francês CAC-40 desvalorizou 0,014%, e o italiano FTSE MIB desceu 0,46%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,0066%.

04.04.2023

Juros agravaram-se na Zona Euro. Apenas Alemanha viu alívio

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta terça-feira, com exceção da Alemanha, que viu os juros aliviarem. A subida das "yields" revela uma ligeira menor aposta nas obrigações. Isto num dia em que as bolsas europeias fecharam praticamente todas no vermelho, o que significa que os investidores estão a procurar outros ativos.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, aliviaram 0,4 pontos base para 2,242%, enquanto os juros da dívida pública italiana agravaram-se 1,6 pontos base para 4,104%. 

Os juros da dívida portuguesa subiram 1,7 pontos base para 3,081%, os juros da dívida espanhola aumentaram 0,6 pontos base para 3,274% e os juros da dívida francesa agravaram-se 0,4 pontos base para 2,755%. 

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica cresceram 0,5 pontos base para 3,428%.

04.04.2023

Petróleo corrige depois de escalada de segunda-feira

Os preços do "ouro negro" iniciaram a sessão desta terça-feira em alta, mas seguem agora a corrigir ligeiramente dos fortes ganhos do arranque da semana.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, cede 0,06% para 80,37 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,27% para 84,70 dólares.

 

Na sessão de ontem, as cotações dispararam, registando as subidas mais expressivas desde março do ano passado, mas estão agora a aliviar.

Leia mais aqui.

04.04.2023

Euro valoriza face ao dólar para máximos desde fevereiro

Na Zona Euro, a média dos juros nos depósitos já se situa em 1,44%, mas em Portugal este valor é quatro vezes menor.

O euro segue a valorizar face à divisa norte-americana, estando a moeda única europeia a somar 0,61% para 1,0965 dólares.

O euro encontra-se em máximos desde o início de fevereiro face ao dólar, que tombou após ter sido divulgado que as vagas de emprego aumentaram menos do que o esperado em fevereiro.

Segundo os dados do Departamento do Trabalho norte-americano, em fevereiro, existiam 9,93 milhões de vagas de trabalho disponíveis, sendo a primeira vez em dois anos que este valor está abaixo dos dez milhões.

A divulgação do indicador colocou o dólar a cair uma vez que mostra que as sucessivas subidas das taxas de juro podem estar a ter algum efeito no abrandamento da economia.

04.04.2023

Ouro sobe mais de 1% e negoceia acima dos dois mil dólares por onça

O ouro segue a valorizar, estando a negociar acima dos dois mil dólares por onça. O metal amarelo tem sido prejudicado pelas sucessivas subidas das taxas de juro, uma vez que não remunera juros, mas o corte da produção de petróleo anunciado pela Organização de Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) deu alento ao ativo, que tende a ser visto como seguro em tempos de incerteza económica e geopolítica.

O ouro sobe 1,87% para 2.021,72 dólares por onça, a platina soma 2,36% para 1.015,58 dólares, o paládio valoriza 1,11% para 1.481,17 dólares e a prata cresce 3,64% para 24,86 dólares.

Depois de numa primeira reação os investidores terem dado como certo que a decisão levaria a Reserva Federal norte-americana a subir ainda mais as taxas de juro, reforçando o investimento no dólar - que tende a beneficiar de uma política monetária mais robusta - parecem agora acreditar no contrário.

04.04.2023

Wall Street abre mista com investidores ainda a digerirem corte da OPEP+

As grandes instituições financeiras de Wall Street acumulam a maior fatia das emissões de ações mundiais.

As bolsas norte-americanas abriram mistas, numa altura que os investidores continuam a tentar perceber o impacto que o corte da produção de petróleo da OPEP+ poderá ter no futuro da política monetária. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados anunciou uma redução em mais de um milhão de barris por dia a vigorar a partir de maio, podendo a medida contribuir para que a inflação se mantenha elevada.

O S&P 500 valoriza 0,09% para 4.128,35 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite soma 0,08% para 12.197,37 pontos e o industrial Dow Jones cede 0,07% para 33.567,90 pontos.

Apesar de manter-se no centro das atenções, os investidores estão agora menos alarmados quando à possibilidade de uma menor oferta de crude impulsionar a Reserva Federal norte-americana a prolongar o "aperto monetário".

04.04.2023

Euribor cai a três e 12 meses e sobe a seis meses, mas mantém-se acima de 3%

A taxa Euribor desceu hoje a três e a 12 meses e subiu a seis meses em relação a segunda-feira, mas manteve-se acima de 3% nos três prazos.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje, ao ser fixada em 3,638%, menos 0,013 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 09 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,534 em fevereiro para 3,647% em março, mais 0,113 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, subiu hoje, para 3,359%, mais 0,024 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado também em 9 de março.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,135% em fevereiro para 3,267% em março, mais 0,132 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, caiu hoje, ao ser fixada em 3,057%, menos 0,001 pontos e contra o novo máximo desde dezembro de 2008, de 3,053%, verificado em 3 de abril.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,640% em fevereiro para 2,911% em março, ou seja, um acréscimo de 0,271 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

04.04.2023

Europa no verde com Paris a caminho de recorde. Credit Suisse e UBS negoceiam em terreno positivo

A Europa arrancou a sessão desta terça-feira pintada de verde, com os investidores atentos ao "outlook" sobre o crescimento económico da região.

 

O Stoxx 600 soma 0,26% para 458,90 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência europeu, mineração, banca, setor automóvel e serviços financeiros registaram os ganhos mais expressivos. Já as "utilities", comida e telecom comandaram as perdas.

 

Entre as principais praças Europeias, Paris é a que centra mais as atenções. O CAC 40 sobe 0,22%, estando perto de bater um novo recorde. Olhando para as restantes bolsas, Madrid avança 0,5%, Frabkfurt sobe 0,24% e Londres arrecada 0,18%.

 

Amesterdão ganha 0,29% e Milão perde ligeiramente (-0,09%).

 

As ações do Credit Suisse sobe 0,72% e o UBS soma 0,69% no mesmo dia em que decorre a primeira assembleia geral de acionistas depois de ter sido anunciado o acordo de aquisição do primeiro gigante suíço pelo segundo. O Banco Nacional Suíço deixou esta terça-feira claro que sem esta operação o Credit Suisse teria entrado em colapso.

 

Já a L'Oreal cresce 1,08% com a compra da Aesop por 2,5 mil milhões de dólares, o equivalente a 2,29 mil milhões de euros ao câmbio atual.

04.04.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros agravam-se na Zona Euro, antes de serem publicados indicadores de alta frequência sobre a saúde da economia da região.

 

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para o mercado europeu – agrava 2,2 pontos base 2,269%.

 

Os juros da dívida italiana a dez anos somam 2,7 pontos base para 4,116%.

 

A "yield" da dívida portuguesa a dez anos soma 3,2 pontos base para 3,097%.

 

Já os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade sobem 2,2 pontos base 3,290%.

 

Durante esta terça-feira são ainda conhecidos os dados da balança comercial da Alemanha em fevereiro e do desemprego de março em Espanha.

No radar dos investidores estão também dos números da produção industrial na Zona Euro em fevereiro.

 

 

04.04.2023

Dólar e euro à procura de tendência

O indicador de força do dólar negoceia muito perto da linha de água, numa altura em que os investidores digerem as mais recentes declarações de um membro da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

 

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – recua 0,02% para 102,07 pontos.

 

O presidente da Fed de St.Louis, James Bullard, reconheceu que a decisão da OPEP+ de cortar a produção de petróleo em mais de um milhão de barris por dia "foi uma surpresa", mas sublinhou que o impacto a longo prazo "é uma questão em aberto".

 

"Em parte pode alimentar a inflação e tornar o nosso trabalho (o combate contra a inflação) mais difícil", rematou Bullard.

 

Já o euro avança ligeiramente (0,06%) para 1,0917 dólares, momentos antes de serem publicados os dados da produção industrial na Zona Euro em fevereiro.  

04.04.2023

Ouro desliza depois de estar perto dos dois mil dólares por onça

O ouro desliza depois de ontem quase ter tocado nos dois mil dólares por onça.

 

O metal amarelo perde 0,23% para 1.980,16 dólares por onça.

 

Desde o início do ano, o ouro já valorizou quase 9%, com os investidores atentos à política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana, ao desempenho na economia e mais recentemente à turbulência no setor bancário.

 

 

 

 

 

 

04.04.2023

Petróleo continua a acumular ganhos apesar de apelo à calma de Biden

O petróleo negoceia em terreno positivo, dando continuidade ao "rally" desta segunda-feira, numa altura em que os investidores estiveram atentos aos desenvolvimentos sobre o corte de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+).

 

A OPEP+ vai apertar as torneiras em mais de um milhão de barris por dia a partir de maio. O anúncio surpreendeu os mercados, que esperavam que o cartel mantivesse estável o seu nível agregado de produção pelo menos até à próxima reunião, que está agendada para 5 e 6 de julho.

 

A Casa Branca tentou desdramatizar o impacto deste anúncio, tendo o presidente Joe Biden afirmado que "não será tão mau quanto se pensa". Já a secretária do Tesouro, Janet Yellen, considerou a decisão do grupo de exportadores soberanos de ouro negro como "desconstrutiva".

 

O West Texas Intermediate (WTI) sobe 0,46% para 80,79 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte soma 0,42% para 85,29 dólares por barril.

04.04.2023

Europa aponta para verde antes dos dados da produção industrial. Ásia fecha mista

A Europa aponta para terreno positivo, momentos antes de serem divulgados dados macroeconómicos sobre o bloco.

 

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 crescem 0,3%, enquanto os investidores aguardam a publicação dos números da produção industrial na Zona Euro em fevereiro, sendo esperado um recuo, numa análise em cadeia.

 

Durante esta terça-feira são ainda publicados a balança comercial da Alemanha em fevereiro e o desemprego de março em Espanha.

 

Pela Ásia a sessão encerrou de forma mista. Na China, Xangai cresceu 0,2% enquanto Hong Kong perdeu 0,9%.

No Japão, o Topix cresceu 0,3% e o Nikkei subiu 0,35%. Por fim, na Coreia do Sul o Kospi arrecadou 0,27%.

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