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Europa interrompe "rally". Mercado vira-se para números da inflação na Europa e nos EUA

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

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27.11.2023

Europa interrompe "rally". Mercado vira-se para números da inflação na Europa e nos EUA

Os principais índices europeus encerraram maioritariamente em baixa, num dia em que os investidores estiveram a reagir aos números da produção industrial na China, que continuam a mostrar uma desaceleração.

O mercado deverá agora virar-se para dados da inflação na Europa e nos Estados Unidos, à espera de que os números confirmem as perspetivas de que as taxas de juro dos bancos centrais já atingiram o seu valor mais elevado.

O índice de referência, Stoxx 600, recuou 0,34% para 458,41 pontos. A registar a maior queda esteve o setor das viagens, juntamente com a banca. Em sentido oposto, o imobiliário e as "utilities" foram os que mais ganharam.

As expectativas de que as taxas de juro diretoras dos bancos centrais tenham atingido um pico estão a colocar o índice de referência europeu a caminho do melhor mês desde janeiro.

"Enquanto os mercados acionistas estão a meio de um 'rally', os investidores parecem estar relutantes em entrar no mercado", justifica à Bloomberg o analista Joachim Klement da Liberum Capital, acrescentando que os números da inflação desta semana serão importantes para a próxima reunião do Banco Central Europeu.

"Esperamos que a recente valorização no mercado continue, à medida que os números da inflação continuam a descer", destacou.

Entre os principais movimentos de mercado, a BASF perdeu 3,11%, depois de o Morgan Stanley ter reduzido a recomendação da empresa de "equal-weight", equivalente a "manter", para "underweight", equivalente a "vender".

Já o banco suíço Julius Baer caiu 2,29%, registando perdas pelo sexto dia consecutivo, depois de ter anunciado uma reestruturação da componente de negócio de divida privada, após a instituição ter revelado que tem uma exposição de 606 milhões de francos suíços (627,3 milhões de euros) a um único cliente.

Questões começaram a ser levantadas após, nas contas do terceiro trimestre, o banco ter constituído provisões para fazer face a custos legais derivados desta exposição.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cedeu 0,39%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,37%, o italiano FTSEMIB recuou 0,31%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,37% e o espanhol IBEX 35 cedeu 0,03%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,19%.

27.11.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta segunda-feira, num dia em que os investidores estiveram a optar mais pelas obrigações.

O mercado esteve ainda focado nas palavras de Andrew Bailey, governador do Banco de Inglaterra, que afirmou que os números mais recentes da inflação são muito boas notícias.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos recuaram 8,7 pontos base para 3,179%. A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, aliviou 9,5 pontos base para 2,545%.

A rendibilidade da dívida espanhola reduziu-se em 9,6 pontos base para 3,534%, os juros da dívida italiana recuaram 10,8 pontos base para 4,278% e os juros da dívida francesa desceram 9,3 pontos base para 3,104%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica recuaram 7,1 pontos base para 4,206%.

27.11.2023

Incerteza sobre a reunião da OPEP+ continua a penalizar petróleo

Os preços do petróleo estão a recuar ligeiramente e a registar perdas pela quarta sessão consecutiva, numa altura em que os investidores aguardam a reunião de quinta-feira da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) e vão perspetivando mais cortes no fornecimento desta matéria-prima em 2024.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cede 0,19% para 75,47 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, recua também 0,19% para 80,43 dólares por barril, após ter chegado a negociar abaixo dos 80 dólares.

Os preços do crude têm estado em queda desde meados da semana passada, depois de ter sido anunciado o adiamento da reunião ministerial da OPEP+ que tem como principal objetivo definir as quotas de produção para os membros do grupo. Está já definido desde o verão que o atual corte da oferta vigora também durante o ano de 2024, mas, com as recentes quedas, perspetiva-se a possibilidade de uma redução adicional (além da diminuição extra da oferta por parte da Arábia Saudita e da Rússia).

Em causa estará um desacordo relativamente às quotas para os países africanos. Mas, desde o anúncio, o grupo, que tem como líder "de facto" a Arábia Saudita, está a aproximar-se de um consenso, avançam a Reuters e a Bloomberg.

Numa nota vista pela Reuters, os analistas do ING indicam que o sentimento de mercado permanece negativo, dada a disputa na OPEP+ sobre as quotas de produção. Ainda assim, esperam que a Arábia Saudita anuncie a continuação do seu corte voluntário de um milhão de barris diários no próximo ano e que a Rússia continue a sua redução de 300 mil barris por dia também em 2024.

"Caso tal não aconteça, existiria ainda maior pressão no mercado", escreveram ainda.

27.11.2023

Ouro em máximos de maio. Dólar recupera ligeiramente

Preço do ouro está a ceder há sete sessões consecutivas.

O ouro está a negociar em máximos de meados de maio, ou seja, mais de seis meses, acima dos 2.010 dólares por onça.

A impulsionar o metal precioso está um dólar mais fraco - o que torna o metal menos dispendioso para compradores com moeda estrangeira - e a possibilidade de a Reserva Federal já ter terminado o ciclo de subida das taxas de juro.

O ouro soma 0,5% para 2.010,8 dólares por onça.

"O ouro está a valorizar e o que explica este movimento é o facto de ter superado os 2.000 dólares de forma significativa", disse à Reuters Craig Erlam, analista da OANDA. Erlam descreveu o movimento como "puramente técnico" e derivado dos números da inflação e do mercado de trabalho nos EUA, conhecidos na semana passada.

Já no mercado cambial, o dólar está a recuperar ligeiramente, depois de ter atingido mínimos de dois meses. A divisa norte-americana avança 0,08% para 0,9148 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da "nota verde" contra 10 divisas rivais – está inalterado nos 103,4010 pontos.

27.11.2023

Wall Street com pouco gás. Mercado centra-se no retalho em dia de "Cyber Monday"

Os principais índices em Wall Street abriram ligeiramente em baixa, antes de uma leitura-chave, na quinta-feira, do indicador favorito da inflação nos Estados Unidos da Reserva Federal, o índice PCE, que mede a inflação na ótica da despesa do consumidor.

O S&P 500 recua 0,23% para 4.549,00 pontos. Já o industrial Dow Jones cede 0,15% para 35.344,13 pontos, enquanto o Nasdaq Composite cai 0,2% para 14.222,30 pontos. Na semana passada, os principais índices registaram a quarta semana consecutiva de ganhos.

O mercado deverá também centrar-se em comentários dos membros do FOMC (Comité Federal do Mercado Aberto), sob a égide da Reserva Federal norte-americana, à procura de pistas sobre o futuro da política monetária e, particularmente, sobre quando poderá a Fed começar a cortar as taxas de juro.

Os "traders" estão a incorporar nos preços a possibilidade de uma pausa na subida de juros diretores em dezembro, e estimam, em 55%, a possibilidade de corte nas taxas de juro de pelo menos 25 pontos base em maio de 2024, de acordo com a ferramenta CME FedWatch, citada pela Reuters.

Entre os movimentos de mercado, as retalhistas estão a centrar atenções depois da Black Friday e com a Cyber Monday a começar. É esperado que os consumidores gastem um valor recorde que poderá ir de 12 mil milhões de dólares a 12,4 mil milhões de dólares.

"O que estamos a ver é alguma hesitação, dado que o mercado se prepara para uma semana com a divulgação de dados importantes", disse à Reuters Peter Cardillo, "chief market economist" da Spartan Capital Securities.

"Estamos a caminho de uma sessão mista hoje... talvez com alguma retirada de mais-valias", acrescentou.

27.11.2023

Europa com perdas ligeiras prestes a fechar melhor mês desde janeiro

As previsões para os resultados da Europa são pessimistas.

A Europa começou a sessão em terreno negativo, à exceção de Madrid, no arranque de uma semana que será marcada pela divulgação dos números da inflação nos EUA e na Zona Euro.

O Stoxx 600 – "benchmark" para o bloco – cai 0,13% para 459,43 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência, "oil & gas" comandam as perdas numa altura em que os investidores aguardam pelas conclusões da reunião da OPEP+ reagendada para esta quinta-feira.

O encontro – que devia ter acontecido no passado dia 26 de novembro – foi adiado devido às discussões sobre as quotas de produção dos países africados, de acordo com a Bloomberg.

Entre as principais praças europeias, só Madrid negoceia no verde, ao valorizar 0,34%.

Nas restantes praças, a negociação é marcada por ausência de rumo definido ou por perdas, ainda que ligeiras. Assim, Frankfurt negoceia na linha de água (-0,04%), enquanto Paris recua muito ligeiramente (-0,07%) e Londres cede 0,09%.

Amesterdão desvaloriza 0,13% e Milão cai 0,39%. Por cá a bolsa de Lisboa ainda tenta encontrar tendência (-0,01%).

Esta quinta-feira são conhecidos os dados da inflação na Zona Euro, que caiu para 2,9% em outubro. A semana servirá ainda para conhecer a evolução dos preços nos EUA.

Já a taxa homóloga da inflação nos Estados Unidos abrandou para 3,2% em termos homólogos, o que compara com os 3,7% registados em setembro.

A Europa está prestes a registar o melhor mês desde janeiro, numa altura em que o abrandamento da inflação alimenta a esperança de que as taxas de juro diretoras não vão voltar a subir.

Em dezembro será tempo de saber se o "rally do Pai Natal", o famoso adágio que indica ganhos neste período, se cumprirá.

Por outro lado, no mercado obrigacionista, a volatilidade está mais elevada do que nas ações.

Os investidores estão atentos às ações do Julius Baer Group, que caem 4,55%, estando a desvalorizar pela sexta sessão, numa altura em que reavalia o seu negócio, depois de ter contabilizado uma exposição de 606 milhões de francos suíços, o equivalente a 628,19 milhões de euros, a um único cliente.

A BASF cede 2,56%, depois de o Morgan Stanley ter cortado a recomendação da empresa de "underweight" (o equivalente a "comprar") para "equal-weight", (correspondente a "vender").

27.11.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Economia da Zona Euro terá contraído 0,1% entre julho e setembro, face aos três meses anteriores, com Portugal a cair ainda mais.

Os juros aliviam na Zona Euro, numa altura de maior aversão pelo mercado de risco e no arranque de uma semana que será marcada pela divulgação dos números da inflação na região e nos EUA.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para o mercado europeu – alivia 0,6 pontos base para 2,634%.

A rendibilidade da dívida portuguesa com a mesma maturidade cai 1,1 pontos base para 3,255%.

Os juros das obrigações espanholas, que maturam em 2033, recuam  1,2 pontos base para 3,618%.

A "yield" dos títulos italianos a 10 anos subtrai 2,2 pontos base para 4,635%.

Esta quinta-feira serão divulgados os números da inflação e do desemprego na Zona Euro, tendo em setembro caído para 2,9%.

27.11.2023

Iene brilha contra os pares refúgio após dados vindos da China

O iene ganha face ao dólar, contra o euro e o franco suíço, num momento de maior aversão ao risco provocado pelos sinais de alerta relativamente às empresas industriais chinesas.

A divisa japonesa soma 0,33%, com os investidores a pagarem 149,085 ienes por cada dólar. Face ao euro e ao franco suíço, a moeda nipónica cresce 0,29% e 0,11%, respetivamente.

Os lucros das empresas chinesas subiram 2,7%, em termos homólogos, em outubro, uma queda abrupta face à subida de 11,9% contabilizada em setembro.

O dólar negoceia na linha de água (-0,03%) em 0,9137 euros, horas antes do Tesouro norte-americano emitir dívida a dois e cinco anos, dando o pontapé de saída para uma série de colocações de obrigações.

27.11.2023

Ouro em máximos de seis meses e meio à espera de emissão de dívida nos EUA

O ouro valoriza 0,57% para 2012,24 dólares por onça - negociando em máximos de meados de maio- depois de duas semanas de ganhos, antes de uma série de leilões de dívida nos EUA, que poderão dar pistas sobre o desempenho a longo prazo das "yields".

O ciclo de colocação de obrigações do Tesouro arranca já esta segunda-feira com a emissão de dívida a dois e cinco anos, o que poderá dar sinais sobre se o "sell-off" das "treasuries" está no fim.

Do mercado para as casas de investimento, vários estrategas em Wall Street, citados pela Bloomberg antecipam uma tendência de alívio dos juros para o próximo ano, uma tendência de ganhos generalizados no mercado obrigacionista.

Por outro lado, os investidores vão estar atentos à divulgação de vários dados sobre a economia norte-americana que poderão dar pistas sobre o futuro da taxa dos fundos federais.

27.11.2023

Petróleo cede pelo quarto dia de olhos postos na OPEP+ e China

O petróleo cede pelo quarto dia consecutivo, numa altura em que já rufam os tambores para a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) e num dia marcado por uma maior aversão ao risco nos mercados.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – cai 0,95% para 74,82 dólares por barril.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cede 0,83% para 79,91 dólares por barril.

A reunião da OPEP+ foi reagendada de 26 de novembro para esta quinta-feira, numa altura que em os exportadores discutem as quotas de produção dos países africanos.

Num inquérito levado a cabo pela Bloomberg, cerca de metade os "traders" e analistas acreditam que o grupo vai implementar mais cortes na produção, numa altura em que os preços do crude estão em queda.

Além disso, a China deu conta que o crescimento de resultados da indústria abrandou em outubro, alimentando a preocupação sobre a vitalidade económica do maior importador do mundo.

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