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Alemanha escapa à recessão técnica mas conduz bolsas europeias ao vermelho

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

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15.01.2024

Alemanha escapa à recessão técnica mas conduz bolsas europeias ao vermelho

Os principais índices europeus encerraram esta segunda-feira em terreno negativo. Os investidores reagiram aos dados revelados pelo gabinete de estatísticas alemão Destatis que indicam que a economia da Alemanha encolheu 0,3% em 2023, prejudicada pela inflação ainda elevada.

Os mercados ouviram ainda mensagens contraditórias por parte de membros do Banco Central Europeu (BCE), com o governador do banco da Áustria a dizer que "não devemos contar com uma descida das taxas de juro para 2024", e o presidente do Bundesbank a admitir que poderá ser apropriado discutir uma descida dos juros no verão.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, desvalorizou 0,54% para 474,19 pontos. A registar as maiores quedas estiveram o setor mineiro, artigos para o lar e retalho, com perdas a rondar 1%.

A L'Oreal esteve sob pressão na praça francesa e caiu quase 4% para 424,20 euros, depois de uma análise negativa por parte da UBS, que baixou o "rating" da empresa para "neutral" e o "target" de 495 para 475 euros.

Nas principais praças europeias, Paris caiu 0,72%, Frankfurt deslizou 0,49%, Milão tombou 0,47%, Londres cedeu 0,39%, Amesterdão desvalorizou 0,30% e Madrid registou uma descida de 0,18%.

Em Lisboa, o PSI cedeu 0,53% com oito cotadas a registarem perdas, sete ganhos e uma inalterada. O BCP e a EDP Renováveis caíram mais de 2%.

15.01.2024

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta segunda-feira. Os investidores apostaram menos nas obrigações, num dia em que digerem diferentes mensagens por parte de membros do Banco Central Europeu (BCE). 

Se Robert Holzmann, governador do banco da Áustria, afirmou que "não devemos contar com uma descida das taxas de juro para 2024", Joachim Nagel, presidente do Deutsche Bundesbank, admitiu que poderá ser apropriado discutir uma descida dos juros no verão.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos subiu 6,1 pontos base para 2,787% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo agravaram-se 4,8 pontos para 2,23%. 

A rendibilidade da dívida italiana aumentou 7,3 pontos base para 3,798%, a da dívida francesa subiu 5,1 pontos para 2,726% e a da dívida espanhola cresceu 6,1 pontos para 3,145%. 

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravaram-se 0,5 pontos base para 3,793%.

15.01.2024

Petróleo cai com tomada de mais-valias

Os preços do crude têm estado a cair nas últimas quatro semanas, à conta do aumento de stocks - conjugado com uma menor procura.

Os preços do "ouro negro" seguem em baixa nos principais mercados internacionais, numa altura em que os fundamentais de mercado continuam fracos.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, perde 1,28% para 71,75 dólares por barril.

 

Já em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a recuar 1,14% para 77,40 dólares por barril.

 

O conflito no Médio Oriente está a ter um impacto limitado na produção de petróleo, o que levou à tomada de mais-valias depois da subida de 2% dos preços na semana passada.

15.01.2024

"Yield" japonesa a dois anos entra em terreno negativo e iene cede

O líder do BoJ garante que está a monitorizar o desempenho do iene.

O iene cede 0,41%, com os investidores a terem de pagar 145,7365 divisas japonesas por dólar. Paralelamente, a moeda nipónica cai 0,40%, com cada moeda única a valer 159,4865 ienes.

O movimento ocorre depois de a "yield" da dívida japonesa a dois anos ter caído, pela primeira vez desde julho, para terreno negativo.

A taxa interna de rendibilidade das obrigações japonesas a dois anos alivia 0,6 pontos base para -0,008%.

O euro desvaloriza 0,08% para 1,0942 dólares, numa altura em que o membro do conselho do BCE Robert Holzmann alertou que ainda não pode ser afastado um cenário de recessão europeia.

O governador do banco central austríaco chamou ainda a atenção para o facto de a inflação não ter baixado tanto quanto desejado.

Numa entrevista no Fórum Económico Mundial em Davos, Holzmann lembrou que os dados económicos da Zona Euro foram considerados desapontantes e alertou que os conflitos geopolíticos, incluindo o do Médio Oriente que está a condicionar as cadeias de abastecimento e os mercados de energia, colocam pressão nos preços.

Assim, "não devemos contar com uma descida das taxas de juro para 2024", rematou Robert Holzmann.

15.01.2024

Ouro, acima dos 2 mil dólares, divide atenção entre Médio Oriente e Fed

O ouro avança 0,09% para 2.050,84 dólares por onça, numa altura em que os investidores se mantêm atentos à escalada do conflito no Médio Oriente e continuam otimistas sobre os cortes de juros diretores nos EUA este ano.

No final da semana passada, os EUA e o Reino Unido lançaram ataques aéreos contra posições dos rebeldes houthis no Iémen, apoiados pelo Irão, numa escalada da tensão na região do Mar Vermelho.

Os "raides" são uma retaliação à série de ataques dos rebeldes nos últimos dias que têm perturbado o tráfego marítimo no Mar Vermelho.

Entretanto, esta segunda-feira, fonte oficial das forças armadas norte-americanas informaram que a força aérea dos EUA abateu um míssil cruzeiro direcionado contra um "destroyer" norte-americano, que navegava no Mar Vermelho. O míssil terá sido projetado pelos houthis, de acordo com Washington.

Ainda assim, apesar deste clima de tensão no Médio Oriente, "o foco principal [dos investidores] continua a ser o momento, o ritmo e a profundidade dos próximos cortes dos juros nos EUA", defende Ole Hansen, responsável pelo departamento de estratégia para o mercado das "commodities" do Saxo Bank.

15.01.2024

Taxa Euribor desce a três, a seis e a 12 meses

Serão abrangidos o BCP, Novo Banco, BPI e Santander Portugal, que em conjunto representam 60% do crédito à habitação no país. A Caixa Geral de Depósitos fica de fora.

A taxa Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que recuou para 3,928%, ficou acima da taxa a seis meses (3,874%) e da taxa a 12 meses (3,570%).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, baixou hoje para 3,570%, menos 0,066 pontos do que na sexta-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do BdP referentes a outubro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,8% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,9% e 23,6%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, também caiu hoje, para 3,874%, menos 0,022 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses baixou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,928%, menos 0,004 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de dezembro, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela segunda vez (consecutiva) desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a primeira deste ano, realiza-se em 25 de janeiro.

Lusa

15.01.2024

Europa ligeiramente em baixa. Política monetária centra atenções

Os principais índices europeus abriram maioritariamente no vermelho, embora com perdas ligeiras, numa altura em que os investidores aguardam a divulgação dos números finais da inflação na Zona Euro de dezembro esta quarta-feira.

O mercado deixa assim para trás os ganhos da passada sexta-feira, que foram sustentados por comentários da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, que afirmou que as taxas de juro de referência já atingiram o pico.

Lagarde, evitou, contudo, comprometer-se quanto a datas para possíveis cortes das taxas de juro diretoras.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, cede 0,06% para 476,46 pontos. A registar as maiores quedas está o setor da banca (-0,52%) e automóvel (-0,39%), enquanto que as viagens (0,96%) e o imobiliário (0,7%) são os que mais ganham.

Esta segunda-feira o volume de negociação deverá ser reduzido, uma vez que é feriado nos Estados Unidos.

Entre os movimentos de mercado a SoftwareOne mergulha 11,94%, depois de a empresa suíça de tecnologia ter rejeitado uma oferta de aquisição sem compromisso pela Bain Capital.

Ao mesmo tempo que os "traders" aumentam as expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos, pela Europa os economistas ouvidos pela Bloomberg perspetivam quatro cortes de juros pelo Banco Central Europeu, dado preverem uma descida da inflação mais rápida do que as previsões do BCE.

"Estou um pouco receoso de que vejamos a inflação a subir no primeiro mês de 2024 em toda a Zona Euro", devido a efeitos de base menos favoráveis como os preços da energia e os custos de transporte derivados da situação no Canal do Suez, explicou à Bloomberg o responsável de macroeconomia do ING, Carsten Brzeski.

"Isto é um dilema para o BCE", acrescentou, perspetivando que o banco central apenas comece a "falar a sério" sobre cortes de juros na reunião de junho.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax recua 0,14%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,41%, o italiano FTSEMIB perde 0,22%, o britânico FTSE 100 cede 0,09% e o espanhol IBEX 35 avança 0,05%. Em Amesterdão, o AEX desliza 0,02%.

15.01.2024

Juros agravam-se na Zona Euro. Discursos de membros do BCE centram atenções

As alterações climáticas são hoje um ponto importante na agenda do BCE.

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta segunda-feira. Os investidores vão estar, neste início de semana, atentos aos comentários de membros do Banco Central Europeu, dado que na quinta-feira se inicia o período de silêncio, antes da reunião de política monetária da próxima semana.

Esta segunda-feira Joachim Nagel, membro do conselho do BCE e governador do Bundesbank, dá uma entrevista à Bloomberg e Robert Holzmann, governador do banco central da Áustria e membro do conselho do BCE, discursa em Davos.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos avançam 4,8 pontos base para 2,775%. A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, soma 3,5 pontos para 2,217%.

A rendibilidade da dívida espanhola acresce 5 pontos base para 3,134%, ao passo que os juros da dívida italiana somam 6 pontos para 3,785% e os da dívida francesa avançam 4,1 pontos para 2,717%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravam-se 1,9 pontos base para 3,807%.

15.01.2024

Dólar sem tendência definida. Mercado renova expectativas de um corte de juros em março

O dólar está a negociar sem tendência definida esta manhã, numa altura em que os investidores renovam apostas de que a Reserva Federal possa começar já a cortar as taxas de juro de referência em março.

Os preços no produtor nos Estados Unidos relativos a dezembro, caíram inesperadamente, o que está a levar a uma maior convicção pelo mercado de uma redução de juros, apesar dos responsáveis da Fed terem já, por várias ocasiões, afastado essa hipótese.

O dólar cede 0,085 para 0,9125 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da "nota verde" contra 10 divisas rivais - avança 0,07% para 102,477 pontos.

O iene atingiu hoje mínimos de um mês, depois de o Banco Popular da China ter surpreendido os mercados ao manter a taxa de juro a médio-prazo inalterado. Os investidores esperavam um corte, tendo como objetivo estimular a economia chinesa.

O dólar soma 0,075 para 7,1722 ienes.

15.01.2024

Ouro surge como ativo-refúgio e valoriza

Preço do ouro está a ceder há sete sessões consecutivas.

O ouro está a valorizar, ainda acima dos 2.050 dólares por onça, com o escalar do conflito no Médio Oriente a levar os investidores a optarem por este metal precioso, considerado um ativo-refúgio.

O ouro soma 0,26% para 2.054,29 dólares por onça.

Ao mesmo tempo, o facto de os "traders" estarem a apostar em 79% que o primeiro corte de juros pela Reserva Federal aconteça em março está também a gerar otimismo no metal precioso.

15.01.2024

Petróleo avança com escalar do conflito no Médio Oriente

Após desvalorizar na semana passada, o crude inverteu agora o sentido.

Os preços do petróleo estão a negociar em ligeira alta esta segunda-feira, numa altura em que os "traders" vão analisando a possibilidade de disrupções no fornecimento devido a riscos no Médio Oriente.

Isto depois de, este domingo, os Estados Unidos e o Reino Unido terem alegadamente lançado novos ataques contra os houthis do Iémen. Esta informação, no entanto, não foi confirmada junto de fontes militares dos EUA e do Reino Unido.

O West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, avança 0,04% para 72,71 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, soma 0,15% para 78,41 dólares por barril.

No domingo, os rebeldes houthis ameaçaram os Estados Unidos com "uma forte e efetiva resposta" depois dos novos ataques levados a cabo pelos EUA. A marinha norte-americana informou, este domingo, que tinha disparado contra um míssil que tinha como alvo uma das suas embarcações.

"Há riscos de de fornecimento para o mercado dado o escalar da situação no Mar Vermelho", explicou à Reuters Warren Patterson, analista do ING.

"No entanto, por agora não estamos a ver nenhum impacto no fornecimento petrolífero. E creio que teria de haver uma escalada significativa antes disso acontecer", completou.

15.01.2024

Otimismo sobre política monetária deve dar ganhos às praças europeias. Ásia no verde

Os principais índices europeus estão a apontar para ganhos no início da sessão desta segunda-feira, dando continuidade à subida do final da semana passada.

Os investidores estão otimistas relativamente ao caminho da política monetária dos bancos centrais, particularmente após a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, ter afirmado que as taxas de juro de referência já atingiram o ponto máximo.

"Acredito que atingiram o seu pico", disse, evitando, no entanto, comprometer-se quanto a datas para possíveis cortes nas taxas de juro diretoras.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 avançam 0,4%.

Na Ásia a sessão foi também positiva, com os principais índices japoneses a renovarem máximos de 34 anos.

As praças chinesas, por sua vez, oscilaram entre ganhos e perdas depois de o Banco Popular da China ter optado por manter as taxas de juro para empréstimos a um ano inalteradas, aumentando expectativas de que possa reduzir essas taxas de juro para estimular a economia.

A negociação nas praças asiáticas foi mais reduzida dado que esta segunda-feira é feriado nos Estados Unidos.

"Os mercados continuam a acreditar numa narrativa de um 'soft landing' nos EUA com a desinflação e um abrandamento (não o colapso) do crescimento económico a serem as principais tendências nos próximos meses", referem analistas do Nomura, numa nota vista pela Bloomberg.

No entanto, acrescentam, as praças asiáticas têm negociado com pouco ânimo devido a fatores locais.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, recua 0,22% e o Shanghai Composite ganha 0,15%. No Japão, o Topix sobe 1,22% e o Nikkei soma 0,91%. Na Coreia do Sul, o Kospi avança 0,037%.

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