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Ao minuto19.10.2022

Europa regressa ao vermelho. "Earnings season" não segura Wall Street

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Reuters
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19.10.2022

Europa regressa às perdas após cinco dias de ganhos

As bolsas europeias fecharam esta quarta-feira no vermelho, a cair pela primeira vez em cinco sessões, com os investidores a questionarem-se se os resultados das empresas vão ser resistentes o suficiente para aguentar as políticas monetárias agressivas dos bancos centrais.

O índice de referência, Stoxx 600, que agrega as principais empresas do bloco, caiu 0,53% para 397,73 pontos, interrompendo a mais longa série de ganhos desde meados de agosto. Imobiliário e retalho registaram os piores desempenhos; já o setor tecnológico destacou-se pela positiva.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax perdeu 0,19%, o francês CAC-40 caíu 0,43%, o italiano FTSEMIB tombou 0,22%, o espanhol IBEX 35 desvalorizou 0,36% e o britânico FTSE 100 desceu 0,17%. Já em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,45%. 

Ainda que alguns resultados de empresas norte-americanas tenham arrefecido os receios do impacto nas margens de lucro, os riscos de uma contração económica e de uma Reserva Federal mais agressiva continuam a ameaçar o otimismo dos investidores, alerta a Bloomberg.

19.10.2022

Juros agravam-se na Zona Euro. Reino Unido vê alívio

Os juros da dívida soberana a dez anos estão a agravar-se na Zona Euro, numa altura em que as bolsas europeias seguem a negociar no vermelho.


Na Zona Euro, a "yield" da dívida alemã a dez anos – referência para o mercado europeu – agrava-se 9,5 pontos base para 2,371%, enquanto os juros da dívida italiana avançam 8 pontos base para 4,756%. 

Já a "yield" da dívida francesa sobe 9,3 pontos base para 2,946% e os juros da dívida espanhola aumentam 9,4 pontos base para 3,512%. Por cá, os juros da dívida portuguesa com maturidade a dez anos agravam-se 9,2 pontos base para 3,425%. 

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviam 6,3 pontos base para 3,872%, no dia em que foi conhecida a inflação de setembro no país. O aumento dos preços bateu os 10,1%, superando o valor de julho e atirando o indicador para um máximo em 40 anos.

19.10.2022

Petróleo segue a valorizar

Há vários fatores prontos a entrar em ação que poderão manter as cotações do “ouro negro” em alta.

O petróleo segue a valorizar, numa altura em que os esforços para combater o aumento dos preços e as preocupações quanto ao efeito de uma recessão na procura continuam.

 

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 0,95% para 83,61 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte – que serve de referência para o mercado europeu – valoriza 0,77% para 90,72 dólares por barril.

 

Os preços do ouro negro têm oscilado desde o final de setembro, ao sabor da incerteza nos mercados.

A administração de Biden anunciou esta quarta-feira que vai libertar mais 15 milhões de barris de petróleo das reservas estratégicas do país, numa tentativa de controlar os preços da energia. A libertação ocorrerá em dezembro, sendo o último passo de um programa anunciado na primavera pelo Presidente norte-americano e que previa a injeção de um total de 180 milhões de barris para fazer face ao aumento dos preços, ligado à invasão da Ucrânia.

Apesar desta medida por parte dos Estados Unidos, os investidores permanecem cautelosos quanto ao impacto que um abrandamento da economia poderá ter na procura. 


19.10.2022

Inflação no Reino Unido atira ouro e libra para o vermelho

O ouro renovou mínimos de três semanas, depois da taxa de inflação ter voltado a tocar nos dois dígitos, intensificando assim a pressão sobre Downing Street e o Banco de Inglaterra.

 

O metal amarelo derrapa 1,30% para 1.630,40 dólares por onça, renovando mínimos de 27 de setembro.

 

Além disso, o metal amarelo está a ser penalizado pela subida do dólar – que está a ser motivada pela divulgação de dados económicos nos EUA que apontam para a continuação de uma política monetária restritiva da Fed.

 

O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – soma 0,44% para 112,623 pontos.

 

Por sua vez a libra cai 0,81% para 1,1252 dólares e perde 0,11% para 1,1488 euros.

 

Já o euro recua 0,72% contra  a força do "green cash" , mais concretamente para 1,1488 dólares.

19.10.2022

"Earnings season" não segura Wall Street. Sessão arranca no vermelho

As bolsas norte-americanas arrancaram em terreno negativo, numa altura em que os juros das obrigações do Tesouro estão a agravar, entre preocupações consistentes de que o aumento das taxas de juro possa levar a uma recessão a nível global.

 

Nem os resultados trimestrais acima do esperado de algumas empresas, como é o caso da Netflix, que viu o número de subscritores aumentar no terceiro trimestre, e da United Airlines Holdgins, foram suficientes para impulsionar as bolsas do outro lado do Atlântico. 

 

O índice de referência S&P 500 desce 0,75% para 3.692,24 pontos, o industrial Dow Jones cede 0,33% para 30.424,28 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite recua 0,99% para 10.665,74 pontos.

 

Esta quarta-feira, é a vez da Tesla apresentar resultados, após o fecho da negociação.

19.10.2022

Ganhos chegam ao fim, Europa veste-se de vermelho

As principais praças europeias começaram nos primeiros minutos da sessão a negociar no verde, mas rapidamente viraram para o vermelho, estando quase todos os principais índices da região abaixo de zero.

O índice de referência europeu, Stoxx 600 recua 0,27% para 398,75 pontos base, assinalando assim o primeiro dia de perdas em cinco. A colocar maior pressão no "benchmark" está o setor do imobiliário, bem como as "utilities" (água, luz, gás), o setor alimentar e o retalho - perdem mais de 1%.

No Reino Unido o setor da banca está sob elevada pressão, numa altura em que o Financial Times noticia que o ministério liderado por Jeremy Hunt poderá estar a equacionar um maior imposto efetivo sob os credores, passando esse valor de 27% para 33% das receitas das instituições financeiras. Após a informação ter sido noticiada, o Lloyds perde 3,3% e o Barclays recua 1,3%.

"Esta é uma [medida] incrivelmente de curto-prazo numa altura em que o governo deveria estar a olhar para formas de encorajar o investimento na economia do Reino Unido", explicou à Bloomberg o analista Michael Hewson, da CMC Markets.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax perde 0,09%, o italiano FTSEMIB recua 0,14%, o espanhol IBEX 35 cai 0,58% e o britânico FTSE 100 desce 0,26%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,5% e o francês CAC-40 valoriza 0,11%.

19.10.2022

Juros agravam-se na Zona Euro. Reino Unido pressionado com inflação nos dois dígitos

Os juros da dívida a dez anos estão a agravar na Zona Euro, bem como no Reino Unido.

A pressionar a "yield" da dívida britânica a dez anos, que agrava 7,6 pontos base para 4,011% está a inflação no país, divulgada esta quarta-feira, que retornou aos dois dígitos e foi mais alta que o esperado, fixando-se em 10,1% em setembro.

No entanto, os juros da dívida a 30 anos, que foram alvo de intervenção do Banco de Inglaterra (BoE) e uma das pressionadas coma situação política no Reino Unido, aliviam 13,2 pontos base para 4,16%.

A contribuir para este recuo pode estar um anúncio do próprio BoE que anunciou que ia voltar a vender obrigações a partir de novembro, mas que ia deixar esta maturidade de parte, sendo colocada no mercado apenas no primeiro trimestre de 2023. 

 

Na Zona Euro, a "yield" da dívida alemã a dez anos – referência para o mercado europeu – agrava-se 3,6 pontos base para 2,313%.

 

Por sua vez, os juros das obrigações italianas com a mesma maturidade somam 2,8 pontos base para 4,705%.

 

Na Península Ibérica, a "yield" da dívida espanhola a dez anos ganha 4,9 pontos base para 3,467%, enquanto os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade adicionam 3,2 pontos base para 3,365%.

19.10.2022

Libra retorna às perdas com inflação acima do esperado

A libra está a registar perdas face às duas principais divisas, o dólar e o euro, ao passo que a moeda única europeia também desvaloriza relativamente à nota verde.

A libra esterlina perde 0,61% para 1,1251 dólares e 0,35% para 1,146 euros.

A moeda britânica vinha a registar ganhos face a estas duas moedas, mas a divulgação da inflação relativa a setembro que regressou aos dois dígitos colocou maior pressão na divisa da Coroa.

Já na negociação face ao dólar o euro perde 0,44% para 0,9815 dólares.

19.10.2022

Ouro perde, com pressão do dólar e da Fed

O ouro está a desvalorizar, numa altura em que oscila entre ganhos e perdas ao longo dos últimos dias, muito dependente da força do dólar e de comentários sobre a política monetária por parte dos governadores da Reserva Federal norte-americana.

Nesta altura, o metal precioso perde 0,42% para 1.645,23 dólares por onça

"Tendo a pensar que a posição mais 'hawkish' da Fed está largamente incorporada no preço" do ouro, explica o analista Philip Klapwijk da Precious Metals Insights.

"Posto isto, as perspetivas para uma recuperação dos preços do ouro são muito baixas, com a subida das taxas de juro e o dólar a permanecer forte", remata o analista.

19.10.2022

Petróleo recupera de mínimos de duas semanas e valoriza. Gás segue a recuar pelo quinto dia

Há vários fatores prontos a entrar em ação que poderão manter as cotações do “ouro negro” em alta.

O petróleo está a negociar em alta e a recuperar de mínimos de duas semanas, à medida que aumentam as preocupações com as sanções aplicadas pela União Europeia ao crude russo podem vir a exacerbar o aperto do mercado que o governo de Biden tem tentado aliviar.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – soma 0,70% para 83,40 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte – que serve de referência para o mercado europeu – valoriza 0,12% para 90,14 dólares por barril.

Os Estados Unidos estão a planear colocar cerca de 15 milhões de barris no mercado, para que não haja uma alta dos preços quando as sanções europeias entrarem em vigor, bem como o corte da produção por parte da OPEO+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados).

No mercado do gás, os futuros estão a desvalorizar pelo quinto dia consecutivo numa altura em que uma meteorologia favorável e o aumento do armazenamento desta matéria-prima têm acalmado o mercado.

"O outono começou exatamente da forma que os consumidores poderiam ter esperado, com altas temperaturas e pouca procura em largas partes do continente", indicaram analistas da Energi Danmark, numa nota vista pela Bloomberg.

O gás negociado em Amesterdão (TTF) perde 2% para 111 euros por megawatt-hora.

19.10.2022

Europa prepara-se para esboçar sorriso. Ásia no vermelho

As principais praças europeias estão a apontar para uma sessão em terreno positivo pelo quinto dia consecutivo, estando a Europa já perto de anular as perdas vividas numa série de quedas na semana passada.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,6%.

Os bons resultados das empresas, valores mais baixos das ações e um acalmar da situação do Reino Unido, com a reversão do mini-orçamento, estão a gerar um sentimento positivo nas bolsas da região.

Mas, apesar do otimismo o "consenso dos analistas permanece sujeito a revisão em baixa", explicou o analista Terry Sandven do US Bank Wealth Management, numa nota vista pela Bloomberg.

"A evolução da inflação, comentários mais 'hawkish' da Fed e um crescimento mais desacelerado na época de resultados em 2023 são aspetos chave que vão contribuir para o sentimento dos investidores", explica ainda.

Na Ásia, a negociação foi negativa com Hong Kong a registar a maior queda da região. Isto, mesmo depois do líder do território, John Lee, ter feito um discurso apresentando novas medidas para diminuir impostos sobre mobiliário e restrições nos vistos.

A política de covid-zero chinesa continua a pensar no sentimento, com o atual congresso do Partido Comunista a dar poucas esperanças aos investidores de um possível alívio.

Nas restantes praças, pela China, o tecnológico Hang Seng perdeu 1%, enquanto Xangai recuou 0,5%. Na Coreia do Sul o Kospi desceu 0,3%, enquanto pelo Japão, o Topix subiu 0,3% enquanto o índice de referência do país, Nikkei, somou 0,6%.

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