Notícia
Europa entra em março com novo recorde do Stoxx600
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.
Europa entra em março com novo recorde do Stoxx600
As bolsas europeias fecharam positivas a sessão inaugural de março, com o Stoxx600, índice de referência na região, a alcançar novos máximos históricos.
O Stoxx600 subiu 0,6%, para 497,58 pontos, com os setores do imobiliário, tecnológico, banca e "oil&gas" a liderarem os ganhos.
O alemão DAX30 ganhou 0,32%, enquanto o francês CAC-40 valorizou 0,09%, Já o espanhol Ibex-35 avançou 0,63% e o italiano FTSEMib subiu 1,08%. Nota ainda para o londrino FTSE-100, que ganhou 0,69%.
Entre os movimentos do dia, destacaram-se os pesos pesados Novo Nordisk e ASML, bem como a Daimler Truck e a Grifols.
Juros agravam-se ligeiramente na Zona Euro
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se ligeiramente esta sexta-feira, num dia em que os investidores apostaram mais no risco.
A "yield" da dívida portuguesa a 10 anos subiu 1,8 pontos base, para 3,124%, enquanto a do país vizinho agravou-se em 2 pontos, até aos 3,304%.
Os juros das "Bunds" alemãs, referência na Europa, avançaram 0,2 pontos base, para os 2,411%.
Petróleo em máximos de novembro com foco na OPEP+ e Gaza
As cotações do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos princpais mercados internacionais, numa altura em que os investidores esperam por uma decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) relativamente aos níveis de produção de abril e dos meses seguintes.
Também as tensões em Gaza continuam a impulsionar os preços, dado o receio de que o aumento de instabilidade perturbe o fornecimento da matéria-prima caso o conflito se alargue a mais regiões do Médio Oriente.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 3,11% para 80,69 dólares por barril, níveis que não atingia desde inícios de novembro passado.
Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 2,64% para 84,07 dólares – também em máximos de novembro.
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Ouro em máximos de dois meses. Travão na inflação reforça apostas de cortes de juros
O ouro começa o mês de março a brilhar e atinge o valor mais alto dos últimos dois meses, catalisado pela queda dos rendimentos dos EUA e do abrandamento no índice preferido da Reserva Federal (Fed) para avaliar a situação inflacionista – o que aumenta as apostas na hipótese de cortes nas taxas de juro no final do ano.
Esta sexta-feira, o metal amarelo valoriza 1,62% para 2.077,40 dólares por onça.
A indústria norte-americana luta para ganhar impulso, já que novos dados mostram uma diminuição nas encomendas, na produção e no emprego no último mês.
Além disso, o indicador do PCE (despesas do consumo privado) abrandou em janeiro prosseguindo a trajetória dos últimos meses, tendo a variação homóloga sido de 2,4%.
Estes sinais de abrandamento económico e de abrandamento nas pressões sobre os preços solidificaram as expectativas de que a Fed pode necessitar de reduzir as taxas de juro para dar um "empurrão" à economia norte-americana.
O governador da Fed de Richmond, Thomas Barkin, afirmou à Bloomberg que os mercados estão a apostar em menos reduções das taxas, em resposta aos novos dados divulgados.
Em Dallas, o sentimento é de que será apropriado começar a desacelerar o ritmo de redução dos juros.
Noutros metais preciosos, a prata, o paládio e a platina seguem a mesma tendência de valorização.
Euro valoriza face ao dólar em dia de abrandamento da inflação
Euro avança face ao dólar, num dia em que foram conhecidos os dados da inflação na Zona Euro em fevereiro, que abrandou duas décimas em relação a janeiro.
A moeda europeia ganha 0,19% para 1,0826 dólares. O euro valoriza ainda 0,36% face ao iéne e 0,08% face à libra.
A variação homóloga do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor desacelerou ligeiramente de 2,8% para 2,6% em fevereiro, segundo a estimativa rápida do Eurostat divulgada esta sexta-feira. Este terá sido o segundo mês consecutivo de abrandamento, depois de os países do euro terem fechado 2023 com uma aceleração nos preços de venda ao consumidor.
Wall Street sem tendência definida após fortes ganhos. NYCB afunda mais de 20%
Os principais índices em Wall Street abriram sem tendência definida, depois de um "rally" esta quinta-feira, em que foi divulgado o indicador PCE (despesas do consumo privado), relativo a janeiro, que foi visto como um ligeiro alívio pelos investidores.
O índice subiu 0,3% face a dezembro e 2,4% quando comparado a janeiro do ano anterior. Apesar do aumento, manteve a trajetória de desaceleração que tem sido observada nos últimos meses, o que deu força à expectativa que a Reserva Federal (Fed) dos EUA poderá começar a reduzir as taxas de juro de referência em junho.
O S&P 500, referência para a região, desliza 0,01% para 5.095,99 pontos, o industrial Dow Jones recua 0,23% para 38.907,44 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite avança 0,12% para 16.110,84 pontos.
Tanto o "benchmark" mundial como o Nasdaq terminaram a sessão desta quinta-feira num máximo histórico de fecho nos 5.096,27 pontos e 16.091,92 pontos, respetivamente.
Entre os principais movimentos de mercado o New York Community Bancorp (NYCB) mergulha 23,46% para 3,66 dólares - o valor mais baixo desde janeiro de 1997, depois de o banco ter afirmado que encontrou "fraquezas materiais" em controles internos relacionados com análise de crédito.
A instituição financeira tem estado sob pressão após ter revelado resultados mais baixos do que o esperado devido a provisões mais elevadas relativamente aos riscos derivados de crédito comercial.
Ainda esta quinta-feira, as perdas do quarto trimestre de 2023 foram revistas em alta em 10 vezes mais. A justificação foi de um aumento de 2,4 mil milhões de dólares em imparidades relativamente a transações feitas em 2007 ou antes.
Taxas Euribor descem a 12 meses e sobem a três e a seis meses
A Euribor baixou hoje a 12 meses e subiu a três e a seis meses, permanecendo abaixo dos 4% nos três prazos.
No prazo mais longo, o mais utilizado de acordo com o Banco de Portugal, a Euribor recuou 0,005 pontos face a quinta-feira, cifrando-se em 3,744%. Esta taxa variável esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, tendo atingido 4,228% em 29 de setembro de 2023, um máximo desde 2008.
Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a dezembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 36,9% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,3% e 24,1%, respetivamente.
No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, subiu hoje para 3,912%, mais 0,004 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou hoje, ao ser fixada em 3,938%, mais 0,001 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.
A média da Euribor em fevereiro desceu 0,002 pontos para 3,923% a três meses (contra 3,925% em janeiro), mas subiu 0,009 pontos para 3,901% a seis meses (contra 3,892%) e 0,062 pontos para 3,671% a 12 meses (contra 3,609%).
Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira reunião consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.
A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 07 de março.
As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Juros agravam-se na Zona Euro. Investidores aguadam inflação e desemprego na Zona Euro
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta sexta-feira, o que sinaliza uma menor aposta dos investidores nas obrigações.
Os investidores estão centrados numa leitura da inflação de fevereiro na Zona Euro, bem como dados do desemprego em janeiro.
Os juros da dívida portuguesa a dez anos somam 4,2 pontos base para 3,148% e os da dívida espanhola sobem 4,5 pontos para 3,329%.
Já a "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, agrava-se 4,3 pontos base para 2,452%.
Os juros da dívida italiana somam 4,7 pontos base para 3,882% e os da dívida francesa registam uma subida de 4,5 pontos para 2,927%.
Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica agrava-se 4 pontos base para 4,158%.
Otimismo em Wall Street impulsiona bolsas europeias
Os principais índices europeus abriram a negociar em terreno positivo, impulsionados pelo otimismo em Wall Street que levou o índice de referência mundial, o S&P 500, a máximos de fecho nos 5.096,27 pontos.
Isto depois de ter sido divulgado um indicador da inflação nos Estados Unidos que foi em linha com o esperado e vai reforçando a expectativa dos investidores de que o primeiro corte de juros pela Fed irá acontecer em junho.
Pelo Velho Continente, as atenções estão na inflação e no desemprego, que serão divulgados hoje.
O índice de referência europeu, Stoxx 600, sobe 0,24% para 495,81 pontos. A registar os maiores ganhos está o setor da banca e automóvel que valorizam mais de 1%.
O "benchmark" europeu está a caminho da primeira queda semanal em seis, depois de ter atingido um máximo histórico na semana passada. No entanto, ao terminar fevereiro com um saldo positivo regista a quarta subida mensal consecutiva, a mais longa desde 2021.
Entre os principais movimentos de mercado está a Daimler Truck Holding que pula 13%, depois de os resultados terem ficado acima do esperado.
As atenções viram-se agora para uma reunião de política monetária do Banco Central Europeu, que se realiza na próxima semana, com os investidores atentos a declarações dos responsáveis sobre quando se poderão iniciar os primeiros cortes dos juros de referência.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,4%, o francês CAC-40 avança 0,08%, o italiano FTSEMIB ganha 0,67%, o britânico FTSE 100 sobe 0,47% e o espanhol IBEX 35 soma 0,37%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,42%.
Dólar inalterado com investidores a avaliarem indicador PCE
O dólar está a negociar praticamente inalterado face às principais divisas rivais, com os investidores a avaliarem o indicador PCE (despesas do consumo privado) nos Estados Unidos.
A divisa norte-americana recua 0,05% para 0,925 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da "nota verde" contra 10 divisas rivais - está inalterado nos 104,158 pontos.
"Os dados sublinham a necessidade de o Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) ser cauteloso antes de começar a normalizar as taxas de juro, especialmente no atual contexto de um mercado de trabalho ainda robusto", afirmaram à Reuters os estrategas do Commonwealth Bank of Australia.
Os analistas apontam agora em 66% para um corte das taxas de juro em junho.
Ouro desvaloriza mas segue perto de máximos do mês
O ouro está a negociar em baixa, mas segue próximo de máximos de um mês, depois de ter sido divulgado um indicador da inflação nos Estados Unidos que foi em linha com o esperado e vai reforçando a expectativa dos investidores de que o primeiro corte de juros pela Fed irá acontecer em junho.
O ouro recua 0,24% para 2.039,48 dólares por onça, depois de esta quinta-feira ter atingido os 2.050,59 dólares por onça - o valor mais elevado desde 2 de fevereiro.
O indicador PCE (despesas do consumo privado) subiu 0,3% face a dezembro e 2,4% quando comparado a janeiro do ano anterior.
Petróleo em alta com expectativas de prolongamento de cortes na oferta pela Arábia Saudita
Os preços do petróleo estão a negociar em alta e a caminho de um ganho semanal reduzido, numa altura em que os investidores aguardam uma decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) relativamente ao fornecimento desta matéria-prima na segunda metade do ano.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,22% para 78,43 dólares por barril.
Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,32% para 82,17 dólares.
Em particular, o mercado avalia se a Organização irá manter os atuais cortes da oferta em vigor. A Reuters noticia que esse será provavelmente o cenário mais esperado.
A possibilidade de a Arábia Saudita, líder "de facto" da OPEP, prolongar os atuais cortes além do primeiro trimestre e potencialmente até ao final do ano, deverá manter os preços do barril do Brent acima dos 80 dólares por barril, indica à Reuters o analista Suvro Sakar do DBS Bank.
No entanto, uma leitura da produção industrial na China dá conta de que esta estatística se contraiu pelo quinto mês consecutivo em fevereiro, o que está a limitar os ganhos nos preços do "ouro negro".
Otimismo em Wall Street deve impulsionar bolsas europeias. Ásia em alta com Nikkei a renovar máximos
Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura em alta, impulsionados pelo otimismo em Wall Street que levou o índice de referência mundial, o S&P 500, a máximos de fecho nos 5.096,27 pontos.
Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,5%.
Na Ásia, a sessão foi também positiva, com os principais índices a darem continuidade aos ganhos do mês, que foram o melhor fevereiro em nove anos. As praças japonesas e chinesas sustentaram a subida.
No continente chinês e em Hong Kong a valorização fo impulsionada por uma expectativas de novas medidas de estímulo à economia por Pequim, em antecipação de um encontro do National People's Congress chinês.
O cenário mais provável é que as autoridades chinesas demonstrem "um sentido de urgência para mostrar que não há nenhuma aceleração deste ambiente deflacionário", afirmou à Bloomberg Xavier Baraton, CIO da HSBC Global Asset Management.
As praças asiáticas foram ainda impulsionadas pelo Nikkei que registou novos máximos históricos intradiários acima dos 39 mil pontos, à boleia de um enfraquecimento do iene e de um impulso das tecnológicas.
Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, soma 0,8% e o Shanghai Composite avança 0,39%. No Japão, o Topix ganha 1,2%, ao passo que o Nikkei pula 1,9%.