Notícia
Stoxx 600 imita pares dos EUA e Japão e atinge máximos históricos
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.
Após recordes no S&P 500 e no Nikkei, bolsas europeias não ficam atrás. Stoxx 600 em máximos históricos
Os principais índices europeus encerraram em alta, deixando para trás as sessões mornas dos últimos dias, juntando-se aos pares japoneses e norte-americanos que também atingiram máximos históricos.
Os investidores foram buscar otimismo aos resultados da Nvidia, que bateram as estimativas dos analistas, e que vão continuando a fomentar um "rally" nas empresas ligadas ao setor da inteligência artificial.
O índice de referência, Stoxx 600, somou 0,82% para os 495,1 pontos - o valor mais alto de fecho de sempre. Durante a sessão o "benchmark" europeu tocou máximos históricos nos 496,3 pontos.
Entre os maiores ganhos esteve o setor da tecnologia que pulou mais de 3%, seguido pelo automóvel que ganhou acima de 2%. Os setores industrial, de viagens e de artigos para o lar ganharam mais de 1%.
Pela negativa, o setor alimentar caiu mais de 1% e o retalho perdeu ligeiramente, penalizados pelas contas da Nestlé que ficaram abaixo do esperado. A gigante alimentar suíça perdeu 4,92%.
Entre os restantes movimentos de mercado, a ASML Holding, a maior fabricante de semicondutores na Europa, ganhou 5,13%. Também a Mercedes-Benz subiu 4,7%, depois de ter anunciado um plano para a recompra de três mil milhões de euros em ações.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 1,47%, o francês CAC-40 valorizou 1,27%, o italiano FTSEMIB ganhou 1,06%, o britânico FTSE 100 subiu 0,29% e o espanhol IBEX 35 avançou 0,31%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 1,27%. Lisboa destoou e encerrou no vermelho.
Juros aliviam na Zona Euro
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta quinta-feira, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores nas obrigações, num dia em que as bolsas retornaram aos ganhos.
A centrar atenções estiveram os números dos índices dos gestores de compras (PMI) na Zona Euro que apontam para uma resiliência generalizada das economias da região.
Os investidores apontam agora para cortes em menos de 100 pontos base pelo Banco Central Europeu este ano. Os "traders" atribuem um terço à probabilidade de que o primeiro corte de juros aconteça em abril. Junho é visto como o mês mais provável.
Os juros da dívida portuguesa a dez anos recuaram 2,8 pontos base para 3,1% e os da dívida espanhola desceram 2,4 pontos para 3,338%.
Já a "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, alivia 0,7 pontos base para 2,438%.
Os juros da dívida italiana recuaram 3,9 pontos base para 3,907% e os da dívida francesa registaram um decréscimo de 1,4 pontos para 2,912%.
Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica agravou-se em 0,2 pontos base para 4,104%.
Dólar recupera de minímos de três semanas
O dólar está a valorizar face às principais divisas rivais, depois de ter descido para mínimos de três meses esta manhã, numa altura em que os investidores continuam a avaliar indicadores que poderão dar novas pistas sobre quando poderá a Reserva Federal começar a cortar juros.
O dólar avança 0,02% para 0,9245 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da "nota verde" contra 10 divisas rivais - soma 0,09% para os 104,096 pontos.
A divisa norte-americana tem estado em recuperação este ano, com os investidores a reavaliarem a trajetória do crescimento económico e da inflação - que se tem mostrado mais persistente. No entanto, depois de ter atingido o valor mais elevado em três meses na semana passada, a moeda tem consolidado.
Apesar das perdas recentes, o dólar deverá beneficiar da divergência entre a robustez da economia norte-americana e as economias europeias, disse à Reuters o analista Noel Dixon da State Street Global Markets.
Ouro recua antes das palavras de Waller
Os preços do ouro estão a derrapar, depois de dados divulgados esta quinta-feira mostrarem que os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA caíram na semana passada para o nível mais baixo num mês, sinal de um mercado de trabalho robusto.
Além disso, a ata da última reunião de política monetária da Reserva Federal norte-americana, divulgada esta quarta-feira, indicou que os decisores estão satisfeitos em deixar as taxas de juro altas por mais tempo - ou seja, não há alterações nem pressa em realizar cortes em breve. Este cenário beneficia o dólar, o que, por sua vez, retira atratividade ao ouro pelo facto de ser denominado na nota verde.
O metal amarelo desvaloriza 0,17% para 2.022,60 dólares por onça. É o primeiro recuo depois de cinco sessões a valorizar.
Apesar da queda, os preços do ouro continuam a negociar acima dos 2.000 dólares por onça, à boleia da procura de um "porto seguro" pelos investidores, que têm os olhos postos no escalar dos conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente.
Espera-se que o governador da Fed, Christopher Waller, dê mais pistas sobre a política monetária dos EUA esta quinta-feira, depois de no mês passado ter pedido uma abordagem cautelosa para aliviar as taxas de juro ao banco central.
Os analistas consultados pela Bloomberg deixam o aviso de que os valores do metal amarelo vão continuar voláteis nos próximos meses.
Petróleo recupera com escalada de ataques no Mar Vermelho
As cotações do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos princpais mercados internacionais, sustentados pelos receios de uma escalada dos ataques a embarcações no Mar Vermelho.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 0,44% para 78,25 dólares por barril.
Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,23% para 83,22 dólares.
Os rebeldes houthis do Iémen (apoiados pelo Irão) têm vindo - em retaliação contra a guerra de Israel na Faixa de Gaza, com vista a erradicar o Hamas – a atacar embarcações que passam no Mar Vermelho, o que as obriga a novas rotas que não contemplem o Canal do Suez – tornando as viagens mais caras e demoradas.
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Nvidia leva S&P 500 ao colo para novos máximos históricos
Os principais índices em Wall Street abriram em alta esta quinta-feira, deixando para trás as sessões mistas dos últimos dias. Os resultados e as perspetivas positivas da Nvidia, que apresentou as contas ontem após o fecho da sessão, estão a impulsionar.
O S&P 500, referência para a região, soma 1,22% para 5.042,45 pontos - depois de ter chegado nos primeiros minutos de negociação a atingir máximos históricos nos 5.051,37 pontos.
Por sua vez, o industrial Dow Jones avança 0,57% para 38.831,28 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite pula 1,91% para 15.878,86 pontos.
A Nvidia dispara 15,27% para os 777,74 dólares - um máximo histórico. No quarto trimestre do último exercício fiscal, terminado a 28 de janeiro, as receitas ascenderam a 22,1 mil milhões de dólares, um crescimento de 22% face aos três meses anteriores e de 265% em termos homólogos. Este valor ficou acima do esperado pelos analistas, que apontavam para 20,41 mil milhões.
À boleia de uma forte procura por "chips" no atual trimestre fiscal a tecnológica diz esperar receitas de 24 mil milhões de dólares, acima dos 21,9 mil milhões estimados, em média, pelos analistas.
"A computação acelerada e a inteligência artificial generativa atingiram o ponto de viragem. A procura está a aumentar a nível mundial em empresas, indústrias e nações", refere o CEO e fundador da Nvidia, Jensen Huang, no comunicado de apresentação de contas.
Outras cotadas, vistas como beneficiárias do dinamismo em torno da inteligência artificial também valorizam. A AMD sobe 6,94%, a Super Micro Computer cresce 17,14% e a Arm Holdings valoriza 10,25%.
Os resultados da Nvidia foram um dos grandes testes aos "rally" em Wall Street fomentado pelas empresas de inteligência artificial que chegaram a empurrar o S&P 500 para máximos históricos acima dos cinco mil pontos. As boas contas deverão assim continuar a impulsionar o sentimento nas bolsas norte-americanas.
Os investidores vão também avaliando os números dos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos da semana passada que voltaram a cair mais do que o esperado, mostrando continuada robustez no mercado laboral.
Esta quarta-feira foram também conhecidas as atas da reunião de janeiro da Reserva Federal, em que o banco central optou por deixar as taxas de juro inalteradas. A maioria dos responsáveis da Fed alertou nesse encontro para os riscos de um corte das taxas de juro de referência demasiado cedo, que superam os de manter os juros elevados durante demasiado tempo.
As minutas dão também conta de que os decisores da Fed se mantêm atentos à trajetória da inflação e alguns membros mostraram preocupação de que o progresso no combate à elevada inflação poderá estagnar. Ficou também evidente a "incerteza" sobre quando se devem iniciar os primeiros cortes de juros.
A mensagem foi em linha com o que tem sido entendido pelo mercado. Os "traders" apontam agora para que a primeira redução das taxas diretoras apenas aconteça a partir de junho. No início do ano as previsões indicavam maio como o mês decisivo.
Taxa Euribor desce a três e a seis meses e sobe a 12 meses
A Euribor desceu hoje a três e a seis meses e subiu a 12 meses face a quarta-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos.
Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que recuou para 3,945%, permaneceu acima da taxa a seis meses (3,907%) e da taxa a 12 meses (3,697%).
A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, subiu hoje para 3,697%, mais 0,002 pontos que na quarta-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,1% e 23,9%, respetivamente.
No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, recuou hoje, para 3,907%, menos 0,004 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
A Euribor a três meses recuou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,945%, menos 0,001 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.
Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira reunião consecutiva, depois de dez aumentos desde 21 de julho de 2022.
A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 07 de março.
As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
*Lusa
Entusiasmo com Nvidia leva Stoxx 600 a máximos históricos
As contas da Nvidia relativas a 2023 (e perspetivas para o primeiro trimestre deste ano) animaram os investidores e deram força à narrativa de que ainda há muito para colher devido à inteligência artificial. À boleia desse sentimento, as bolsas europeias arrancaram o dia em terreno positivo.
O Stoxx 600, referência para a região, sobe 0,72% para 494,58 pontos, depois de durante a sessão ter alcançado máximos históricos ao tocar nos 495,81 pontos.
O setor da tecnologia é o que mais valoriza (3,21%), seguido pelo do automóvel (2,08%). Já o setor alimentar é o que mais perde, com uma desvalorização de 1%.
Entre as principais movimentações, a ASML Holding, maior fabricante de semicondutores na Europa, ganha 4,36% para 870,4 euros. Também a Mercedes-benz ganha 4,2% para 70,93 euros, depois de ter anunciado um plano para a recompra de 3 mil milhões de euros em ações.
Nas praças europeias, o alemão Dax30 valoriza 1,24%, o francês CAC-40 soma 0,68%, o espanhol Ibex 35 sobe 0,42%, o italiano FTSE Mib ganha 0,95%, o britânico FTSE 100 avança 0,02% e o AEX, em Amesterdão, regista uma subida de 1,23%.
O entusiasmo em torno dos resultados da Nvidia sobrepuseram-se, até, ao tom mais "hawkish" dos decisores da Reserva Federal (Fed) norte-americana, refletido nas atas da reunião de janeiro, que foram ontem divulgadas. O documento deixa claro que é consensual a ideia de que cortar os juros cedo de mais acarreta mais riscos do que fazê-lo mais tarde.
Juros agravam-se na Zona Euro com maior apetite pelo risco
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se, o que sinaliza uma menor aposta dos investidores em obrigações. Isto num dia em que resultados da Nvidia muito acima do esperado impulsionaram o apetite por ativos de maior risco, como as ações.
A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos sobe 1,4 pontos base para 3,204% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, agrava-se 2,7 pontos para 2,472%.
A rendibilidade da dívida soberana italiana aumenta 1,3 pontos base para 3,959%, a da dívida espanhola cresce 1,8 pontos para 3,380% e a da dívida francesa agrava-se 2,1 pontos para 2,947%.
Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas sobem 1,9 pontos base para 4,121%.
É hoje conhecido como se situou a inflação em janeiro na Zona Euro. Depois de em dezembro se ter cifrado nos 2,9%, a estimativa rápida do Eurostat indica que terá desacelerado para os 2,8%. Mas a expectativa dos investidores quanto à dimensão do corte dos juros é cada vez menor, com o mercado a antecipar agora que estes aliviem apenas 94 pontos base este ano, segundo a Bloomberg.
Ouro ganha com dólar mais fraco
Os preços do ouro estão a subir, à boleia de um dólar mais fraco, numa altura em que os investidores digerem as mais recentes atas da última reunião de política monetária da Fed.
O documento, divulgado ontem, mostra que a ideia de que os riscos de descer os juros demasiado cedo superam os de cortar mais tarde é consensual entre os decisores de política monetária.
Apesar de uma política monetária restritiva ser, habitualmente, prejudicial para o ouro - que não remunera juros -, a perspetiva, aliada a resultados da Nvidia muito acima do esperado, levaram o dólar a desvalorizar, dando força ao ouro, que, por ser cotado na nota verde, se torna mais atrativo para quem negoceia com outras moedas.
O ouro spot valoriza 0,34% para 2.032,81 dólares por onça.
Noutros metais, o paládio ganha 1,2% para 965,46 dólares e a platina soma 0,87% para 895,46 dólares.
Euro ganha face ao dólar antes de inflação na Zona Euro
O euro está a valorizar face à divisa norte-americana, antes da divulgação da inflação de janeiro na Zona Euro e dos relatos do último encontro de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).
A moeda da Zona Euro sobe 0,48% para 1,0871 dólares.
A expectativa dos investidores quanto à dimensão do corte dos juros este ano tem vindo a diminuir. De acordo com a Bloomberg, o mercado vê agora uma hipótese de um alívio de 94 pontos base por parte do BCE, tratando-se do valor mais baixo desde novembro. Quanto ao "timing" da descida, a maior fatia espera que tal aconteça apenas em junho, com uma pequena minoria a ver uma hipótese de um corte já em abril.
O euro está também a beneficiar de um maior apetite pelo risco, após as contas da Nvidia, reduzindo a atratividade pelo dólar, que é também visto como um ativo-refúgio.
É hoje conhecido como se situou a inflação em janeiro na Zona Euro. Depois de em dezembro se ter cifrado nos 2,9%, a estimativa rápida do Eurostat indica que terá desacelerado para os 2,8%.
Petróleo valoriza com expectativa em torno de consumo norte-americano
Os preços do petróleo estão a subir, impulsionados pela expectativa de que o consumo de crude nos Estados Unidos vai aumentar, numa altura em que as refinarias tentam retomar o normal funcionamento. Um dólar ligeiramente mais fraco também está a dar força à matéria-prima, que, por ser cotada na nota verde, se torna mais atrativa para quem negoceia com outras moedas.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ganha 0,5% para 78,3 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, soma 0,45% para 83,4 dólares por barril.
O petróleo tem negociado com forte volatilidade desde o início do ano. Se, por um lado, a perspetiva de menor procura por crude e a continuidade dos juros em níveis elevados penalizam, os conflitos no Médio Oriente, que ameaçam uma disrupção no fornecimento, têm sustentado - e até impulsionado - os preços do ouro negro.
São esta quinta-feira divulgados dados oficiais sobre as reservas de petróleo nos Estados Unidos, um dado que será visto atentamente pelo mercado.
Nvidia dá gás aos mercados: Europa aponta para ganhos e Ásia encerra no verde
As bolsas europeias apontam para um início de sessão em terreno positivo, impulsionadas pelos resultados acima dos esperado da Nvidia.
A fabricante de semicondutores comunicou ontem que os lucros dispararam 581% para 29,76 mil milhões de dólares e as receitas ascenderam a 60,99 mil milhões de dólares (mais 126% do que no período homólogo) no ano fiscal de 2023/2024. "A computação acelerada e a inteligência artificial generativa atingiram o ponto de viragem. A procura está a aumentar a nível mundial em empresas, indústrias e nações", afirmou Jensen Huang, CEO e fundador da empresa.
As contas mostraram-se ainda melhores do que o esperado pelos analistas e deram força à convicção de que o "rally" à boleia da inteligência artificial está longe de terminado.
Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,9%.
Na Ásia, a negociação encerrou no verde, também impulsionada por ganhos nas tecnológicas e fabricantes de "chips".
Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, subiu 1,03% e o Shanghai Composite somou 1,27%. No Japão, o Topix valorizou 1,27% e o Nikkei saltou 2,19% para o valor mais alto desde 1989.
"Depois de alguma consolidação, as contas da Nvidia acima do esperado são o catalisador perfeito para as ações japonesas atingirem máximos históricos", afirmou Charu Chanana, analista na Saxo Capital Markets, em declarações à Bloomberg.
Já na Coreia do Sul, o Kospi registou ganhos de 0,41%.
"Para onde vai a Nvidia, vai o mercado. E parece que os resultados foram bons o suficiente. Confirmam a narrativa de que a IA vai continuar forte num futuro próximo. Esta perspetiva sustentou os mercado no ano passado, porque não haveria de ser igual este?", disse Kim Forrest, responsável pelo investimento na Bokeh Capital Partners, à Bloomberg.