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Ao minuto09.12.2020

Europa em máximos de 10 meses e juros de Portugal em mínimos. Dólar sobe e petróleo e ouro cedem

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Os analistas portugueses têm recomendações mais otimistas para as ações cotadas na bolsa de Lisboa.
Justin Lane/EPA
09 de Dezembro de 2020 às 17:25
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09.12.2020

Dólar em alta com pressão nas bolsas norte-mericanas

A nota verde está a ganhar terreno, numa altura em que Wall Street inverteu para o vermelho.

 

Uma das moedas que está a ceder face à divisa norte-americana é o euro, que segue a perder 0,19% para 1,2078 dólares.

 

O euro, ainda assim, continua a caminho de um ganho anual em torno de 8%, o maior desde 2017.

 

As bolsas norte-americanas abriram a estabelecer novos máximos históricos, animadas pelo plano de vacinação contra a covid-19 e pela perspetiva de um novo pacote de estímulos à economia, mas já inverteram e seguem neste momento a negociar no vermelho.

 

Diminuiu assim alguma da pressão vendedora sobre o dólar, ainda que os estímulos à economia dos EUA e as vacinas devam continuar a colocar algum travão à valorização da moeda.

 

Wall Street perdeu o otimismo da abertura porque é difícil continuar empolgado com um potencial pacote de estímulos quando não se observam progressos palpáveis nessa frente – ontem o presidente Trump propôs um pacote de 916 mil milhões de dólares depois de os democratas rejeitarem uma proposta inferior – e numa altura em que as infeções por covid-19 continuam a aumentar no país (ontem os casos deste vírus nos EUA superaram os 15 milhões), sublinha a CNN Business.

09.12.2020

Juros de Portugal renovam mínimo em valores negativos

Os investidores continuam a apostar nas obrigações soberanas portuguesas apesar da rendibilidade dos títulos a 10 anos continuar em valores negativos. Uma tendência que os analistas explicam com a expetativa de novos estímulos na reunião desta quinta-feira do Banco Central Europeu.

O banco central liderado por Christine Lagarde deverá aumentar e estender o programa pandémico de compras de títulos até meados de 2022, de acordo com a Bloomberg, que cita membros do BCE. Os economistas questionados pela agência de notícias esperam que as medidas de combate à crise sejam estendidas por seis meses, até o final de 2021, e ampliadas em 500 mil milhões de euros, para os 1,85 biliões. 

Operadores contactados pela Bloomberg assinalam que se o programa for prolongado por mais de seis meses a dívida espanhola e portuguesa continuará atrativa para os investidores, o que conduzirá os juros para valores ainda mais baixos.

A "yield" das obrigações portuguesas a 10 anos desceu 1,2 pontos base para -0,023%, tendo tocado em mínimos históricos nos -0,025%. Na dívida espanhola a taxa dos títulos a 10 anos desce 1 ponto base para 0,016%.

09.12.2020

Europa em máximos de 10 meses de olhos postos em mais estímulos

Os principais índices do "velho continente" terminaram pela segunda sessão consecutiva a valorizar, numa altura em que os investidores estão a aguardar novos estímulos orçamentais nos Estados Unidos e também na Europa, antes da reunião do Banco Central Europeu (BCE) que poderá trazer novidades no campo monetário.

O índice Stoxx 600 - que serve de referência na região - ganhou 0,3% para o patamar máximo desde 26 de fevereiro. 

Hoje, o secretário norte-americano do Tesouro, Steven Mnuchin, apresentou uma nova proposta para o pacote de estímulos, avaliada em 916 mil milhões de dólares, à presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, que saudou o progresso nas negociações. Ainda assim, considera que existem partes do plano que são "inaceitáveis".

Na Europa, Hungria e Polónia acordaram dar um passo atrás e desbloquear o orçamento europeu e o fundo de recuperação que ajudará os Estados-membros a contrariar os efeitos da pandemia da covid-19.

Entre os setores que mais subiram estão os fabricantes automóveis (+1,3%), liderados pela francesa Renault que foi alvo de uma revisão em alta do seu preço-alvo e recomendação. No lado contrário esteve o setor da tecnologia (-0,4%).

Os investidores estão também de olho na reunião de amanhã do BCE, que deverá reforçar a bazuca de estímulos.

09.12.2020

Ouro cede com dólar forte e início de vacinações

O metal amarelo segue em terreno negativo, pressionado sobretudo pela valorização do dólar.

 

O ouro a pronto (spot) cede 1,25% para 1.8348 dólares por onça no mercado londrino

 

Já no mercado nova-iorquino (Comex) os futuros do ouro caem 1,67%, para 1.839,50 dólares por onça.

 

A apreciação do dólar está a ser um fator de pressão para o metal precioso, uma vez que é denominado na moeda norte-americana e fica menos atrativo como investimento alternativo para quem negoceia com outras moedas.

 

A contribuir para a menor procura de valores-refúgio, como é o caso do ouro, está o início das vacinações contra a covid-19.

09.12.2020

Petróleo recua com forte aumento de stocks nos EUA

As cotações do "ouro negro" seguem em baixa nos principais mercados, pressionadas pelo aumento surpresa das reservas de crude nos Estados Unidos.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em fevereiro cede 0,96% para 45,16 dólares por barril.

 

Já o contrato de fevereiro do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,23% para 48,73 dólares.

 

A Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original, que está sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia), divulgou que os inventários norte-americanos de crude dispararam em 15,2 milhões de barris na semana passada, para 503,2 milhões, o que constituiu uma surpresa para o mercado.

 

Os analistas inquiridos pela Reuters apontavam para uma diminuição das reservas na ordem de 1,4 milhões de barris.

 

Também os stocks norte-americanos de gasolina e destilados registaram um acréscimo. Os de gasolina subiram em 4,2 milhões de barris, para 237,9 milhões, quando as expectativas eram de um aumento de 2,3 milhões. Já os de destilados (que incluem diesel e gasóleo de aquecimento), aumentaram em 5,2 milhões de barris, para 151,1 milhões, contra uma estimativa média de uma subida de 1,4 milhões.

09.12.2020

Estímulos e vacinas levam Wall Street a novos recordes

Wall Street viveu, nos últimos dias, alguns dos dias mais “negros” da sua história.

As bolsas norte-americanas abriram a sessão de quarta feira a renovar máximos históricos, com os investidores otimistas com um novo pacote de estímulos à economia norte-americana e com o plano de vacinação da população.  

 

O Dow Jones sobe 0,35% para 30.173,88, o Nasdaq avança 0,50% para 12.582,77 pontos e o S&P500 soma 0,28% para 3.702,25 pontos.

 

Os três índices norte-americanos estão assim a renovar os máximos históricos atingidos na véspera, com o mercado a continuar a desvalorizar os fracos dados económicos revelados recentemente e o avanço da pandemia nos Estados Unidos, que provocou já mais de 15 milhões de infetados desde o início e mais de 2 mil mortos nas últimas 24 horas.

 

O foco está agora no plano de vacinação e nos estímulos económicos e as últimas notícias nestas áreas foram positivas.

 

A vacinação nos Estados Unidos deverá começar ainda este e o presidente eleito Joe Biden prometeu que no final dos primeiros 100 dias da sua administração já estarão vacinados 100 milhões de norte-americanos. Ou seja, no final de abril um terço da população estará vacinada.    

 

A animar as ações estão também as expectativas de um novo pacote de estímulos nos Estados Unidos, depois de várias semanas de impasse, que estão a sobrepor-se aos receios relacionados com o novo coronavírus, numa altura em que a Alemanha regista o maior aumento das mortes por covid-19 desde o início da pandemia.

O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, apresentou uma nova proposta para o pacote de estímulos, de 916 mil milhões de dólares, à presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, que saudou o progresso nas negociações, embora tenha considerado partes do plano "inaceitáveis".

Com o tempo a esgotar-se, e os casos de covid-19 nos EUA a ultrapassarem os 15 milhões, os investidores estão agora mais esperançosos de que possa ser fechado um acordo entre democratas e republicanos.

 

A impulsionar os índices estão as ações das cotadas mais dependentes de uma recuperação económica célere, como é o caso do setor financeiro. O Citrigroup sobe 1,27% para 59,10 dólares e o Goldman Sachs 243,78 dólares.

09.12.2020

Europa em máximos de quase 10 meses

As bolsas europeias estão a negociar em alta pela segunda sessão consecutiva e a negociar no valor mais alto desde fevereiro, animadas pela expectativa de um acordo tanto nos Estados Unidos, sobre o novo pacote de estímulos à economia, como na Europa, entre o Reino Unido e a UE sobre a relação entre os blocos depois do Brexit.

Na Europa, há ainda a esperança de um entendimento sobre o orçamento europeu, depois de a Hungria e Polónia terem expressado otimismo de que estará ao alcance um acordo para desbloquear os 1,8 biliões de dólares do orçamento e fundo de recuperação.

Nos Estados Unidos, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, apresentou uma nova proposta para o pacote de estímulos, de 916 mil milhões de dólares, à presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, que saudou o progresso nas negociações, embora tenha considerado partes do plano "inaceitáveis".

Deste lado do Atlântico, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson viaja para Bruxelas para um encontro com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, visto como decisivo para quebrar o impasse nas negociações.

Neste contexto, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600, soma 0,49% para 395,54 pontos, o valor mais alto desde 27 de fevereiro.

Por cá, o PSI-20 valoriza 0,69% para 4.792,15 pontos.

09.12.2020

Obrigações perdem atratividade com aposta nos ativos de risco

Com os investidores otimistas, aumenta o apetite pelo risco e ativos como as obrigações soberanas perdem atratividade. É o que acontece esta quarta-feira, em que as obrigações da generalidade dos países do euro estão a descer e, consequentemente, os juros a subir.

Por cá, a yield associada às obrigações a dez anos avança 0,4 pontos para -0,007%, enquanto em Espanha, no mesmo prazo, a subida é de 0,6 pontos para 0,032%. Na Alemanha, os juros a dez anos sobem 0,7 pontos para -0,602% e em Itália contrariam a tendência com uma descida de 0,4 pontos para 0,582%.

09.12.2020

Apetite pelo risco penaliza ouro

O ouro está a descer de um máximo de duas semanas, numa sessão em que o apetite pelo risco está a levar os investidores para ativos como as ações, devido à expectativa de novos estímulos nos Estados Unidos e um acordo entre o Reino Unido e a UE sobre a relação pós-Brexit.

A distribuição rápida das vacinas contra a covid-19 também está a contribuir para o ânimo, depois de os Estados Unidos terem anunciado que poderão dar uma autorização de uso de emergência à vacina da Pfizer, dizendo que altamente eficaz e que não coloca questões de segurança.

O ouro desliza 0,32% para 1.864,64 dólares. Embora os desenvolvimentos relacionados com as vacinas tenham reduzido a procura por ativos de refúgio, o ouro ainda está a caminho do maior ganho anual em uma década devido aos estímulos sem precedentes usados para proteger as economias do impacto da pandemia.

09.12.2020

Libra em alta com esperança em acordo entre Reino Unido e UE

A libra britânica está a valorizar face ao dólar após três sessões de perdas, animada pela expectativa de que o Reino Unido e a União Europeia poderão finalmente chegar a um acordo sobre a relação pós-Brexit. Isto no dia em que o primeiro-ministro britânico Boris Johnson viaja para Bruxelas para um encontro com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, visto como decisivo para quebrar o impasse.

A libra ganha 0,43% para 1,3412 dólares, enquanto a divisa dos Estados Unidos segue em baixa ligeira face às principais congéneres mundiais, à espera de novidades sobre os novos estímulos à economia, depois de ter atingido na semana passada o valor mais baixo desde abril de 2018.

09.12.2020

Petróleo sobe quase 1%

O petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais, depois de militantes iraquianos terem atacado dois poços na área de Kirkuk, revertendo uma descida anterior provocada pela subida das reservas de crude nos Estados Unidos.

Segundo a Bloomberg, o impacto deste ataque na produção é muito pequeno, mas é um alerta do potencial da violência para provocar perturbações no fornecimento no Médio Oriente.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, avança 0,92% para 46,02 dólares, enquanto o Brent, transacionado em Londres, sobe 0,94% para 49,32 dólares.

De acordo com o Instituto do Petróleo Americano, os inventários de gasolina dos Estados Unidos aumentaram em 6,44 milhões de barris na semana passada, o que a confirmar-se pelos dados oficiais esta quarta-feira, seria a maior subida desde abril.

09.12.2020

Ações europeias sobem após novo recorde em Wall Street

Os futuros das ações europeias estão a negociar em alta esta quarta-feira, 9 de dezembro, apontando para um início de sessão positivo, depois de novos recordes em Wall Street e ganhos generalizados na sessão asiática.

Os futuros do Euro Stoxx 50 avançam 0,4%, enquanto os do norte-americano S&P 500 ganham 0,2%.

Na Ásia, o japonês Topix subiu 1,2%,o Hang Seng de Hong Kong valorizou 0,6%, o sul coreano Kospi somou 2%, e o chinês Shanghai Composite contrariou a tendência e desvalorizou 1,1%, penalizado pelos dados sobre os preços no consumidor, que desceram pela primeira vez desde 2009.

A animar as ações estão hoje as expectativas de um novo pacote de estímulos nos Estados Unidos, depois de várias semanas de impasse, que estão a sobrepor-se aos receios relacionados com o novo coronavírus, numa altura em que a Alemanha regista o maior aumento das mortes por covid-19 desde o início da pandemia.

O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, apresentou uma nova proposta para o pacote de estímulos, de 916 mil milhões de dólares, à presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, que saudou o progresso nas negociações, embora tenha considerado partes do plano "inaceitáveis".

Com o tempo a esgotar-se, e os casos de covid-19 nos EUA a ultrapassarem os 15 milhões, os investidores estão agora mais esperançosos de que possa ser fechado um acordo entre democratas e republicanos.

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