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Ao minuto02.12.2020

Europa sem rumo e euro em máximos desde 2018. Petróleo e ouro avançam

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

02 de Dezembro de 2020 às 17:37
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02.12.2020

Incertezas do Brexit trazem lufada aos juros

O mercado de obrigações mostrou algum alívio num dia em que os investidores se apresentaram menos entusiasmados com o mercado acionista.

O caminho sinuoso até um acordo comercial entre a União Europeia e o Reino Unido volta a desviar-se de uma solução harmoniosa, já que, apesar das cedências dos britânicos, a União Europeia ainda não está confortável com o resultado das negociações. Neste sentido, podem mesmo cair e levar Bruxelas a focar-se num plano de contigência.

Neste cenário, os juros das obrigações de referência para a Europa, as alemãs, mantêm-se inalterados nos -0,52%. Já no sul da Europa, Itália recua 3 pontos base para os 0,64%, Espanha desce 1 ponto base para 0,1% e finalmente, Portugal alivia na mesma medida: 1 ponto base para os 0,063%.

02.12.2020

Europa treme com instabilidade no Brexit

As principais bolsas europeias dispersaram entre o verde e o vermelho, numa desorientação que nasce num dia de incertezas no que toca ao caminho que as negociações para um acordo do Brexit estão a tomar.

 

O Reino Unido e a União Europeia podem voltar a não conseguir entender-se em relação à sua futura relação, apesar de os britânicos se terem aproximado das pretensões de Bruxelas nas pescas. A UE avisou de que se não houver avanços concretos até à noite de quinta-feira, irá focar-se nos preparativos do plano de contingência.

 

Esta notícia abalou a confiança dos investidores apesar de, antes, o Reino Unido ter vindo animar as hostes com a novidade de que aprovou a vacina da Pfizer e da BioNTech para a covid-19.

 

O índice que agrega as 600 maiores cotadas, o Stoxx600, caiu 0,05% para os 391,69 pontos. Igualmente no vermelho posicionaram-se as bolsas alemã e holandesa. Já a subir estiveram Lisboa, Madrid, Paris e Londres.  

 

Estes números espelham alguma recuperação em relação a desempenhos mais negativos que emergiram durante a sessão. A ajudar estiveram as empresas da indústria mineira depois da gigante brasileira Vale ter reduzido as suas previsões de produção para este ano.

02.12.2020

Ouro avança com expectativa de estímulos nos EUA e queda do dólar

O metal amarelo segue a ganhar terreno, sustentado pela expectativa de novos estímulos à economia nos EUA e pela debilitação da nota verde.

 

O ouro a pronto (spot) soma 0,70% para 1.827,56 dólares por onça no mercado londrino. Durante a sessão já tocaram nos 1.832,20 dólares, o valor mais alto desde 24 de novembro.

 

No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do ouro avançam 0,63%, para 1.825,50 dólares por onça.

 

A depreciação do dólar continua a ser o principal impulso para o metal precioso, uma vez que é denominado na moeda norte-americana e fica mais atrativo como investimento alternativo para quem negoceia com outras moedas.

 

Por outro lado, os progressos entre democratas e republicanos, no sentido de aprovar um novo pacote alargado de estímulos à economia, reforçaram a atratividade do ouro enquanto cobertura contra a provável inflação daí decorrente.

 

O metal precioso fechou novembro com a sua pior queda mensal em quatro anos, devido ao maior apetite dos investidores pelo risco (apostando em ativos como as ações), mas nas duas sessões de dezembro tem estado a recuperar e hoje atingiu então em Londres máximos de mais de uma semana.

02.12.2020

Petróleo ganha terreno à espera de acordo da OPEP+

As cotações do "ouro negro" estão a negociar em alta nos principais mercados internacionais, na expectativa de que a OPEP+ decida amanhã adiar a entrada de mais crude no mercado.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em fevereiro avança 2,04% para 45,46 dólares por barril.

 

Já o contrato de fevereiro do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, sobe 1,88% para 48,31 dólares.

 

Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) reúnem-se amanhã para chegarem a um acordo quanto ao nível de oferta nos mercados a partir de janeiro.

 

A reunião estava agendada para 1 de dezembro, mas na segunda-feira foi decidido o seu adiamento depois de encontro entre os 13 membros do cartel e as conversações informais com os seus 10 parceiros não terem resultado num entendimento.

 

O mercado tem antecipado que a OPEP+ prolongará, pelo menos por mais três meses, os atuais níveis de corte da produção. Mas, com a indefinição revelada nos últimos dois dias, os investidores optaram pela prudência e as cotações caíram. Hoje o otimismo regressou, com os intervenientes de mercado à espera que o cartel e seus aliados adiem o aumento de dois milhões de barris por dia na sua oferta a partir de janeiro, o que impulsionou os preços

 

Recorde-se que a OPEP+ acordou reduzir a oferta em 7,7 milhões de barris por dia entre agosto e dezembro, para depois aliviar esse corte em cerca de dois milhões de barris diários a partir de janeiro de 2021.

 

A contribuir para a subida dos preços nesta quarta-feira está também a notícia de que o Reino Unido já aprovou uso da vacina da Pfizer e BioNTech. O governo britânico anunciou que, depois do ok do regulador, a vacina estará disponível no país já na próxima semana.

 

Além disso, os inventários norte-americanos de crude diminuíram em 679.000 barris na semana passada, o que ajuda igualmente ao cenário mais risonho de hoje no mercado petrolífero.

02.12.2020

Euro em máximos de 30 de abril de 2018 contra o dólar

Na segunda valorização consecutiva, o euro segue a apreciar 0,12% para 1,2086 dólares, estando assim a negociar em máximos de 30 de abril de 2018 face à moeda norte-americana, que por sua vez negoceia em mínimos da mesma data face a um cabaz composto pelas principais divisas mundiais. 

A perspetiva de que Janet Yellen, a escolha do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, para o Tesouro norte-americano, irá apostar em políticas de expansão orçamental tem vindo a penalizar o dólar, o que acaba por se refletir na subida do euro. No entanto, as dúvidas em torno do Brexit pesam negativamente sobre a moeda única europeia, acabando por impedir uma valorização mais expressiva.

02.12.2020

Dados do emprego penalizam bolsas dos EUA

Os principais índices dos Estados Unidos abriram em queda esta quarta-feira, depois de terem marcado novos recordes na sessão de ontem.

O índice industrial Dow Jones, que fechou ontem a cerca de 300 pontos do seu máximo histórico, está a deslizar 0,59% para 29.648,87 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,61% para 12.275,67 pontos, após ter atingido ontem um novo máximo histórico durante o dia, nos 12.405,79 pontos.

Já o S&P500, que marcou um novo recorde de fecho, cai0,39% para 3.648,26 pontos.

Esta evolução acontece depois de ter sido revelado que as empresas dos Estados Unidos criaram menos postos de trabalho em novembro. De acordo com os dados do ADP Research Institute foram criados 307 mil postos de trabalho pelo setor privado no mês passado, o acréscimo mensal mais baixo desde julho.

Entre as ações, destaque para a Moderna que afunda 6,49% para 131,73 dólares, depois de a Merck & Co. ter alienado a sua participação direta na empresa. Já a rival Pfizer sobe 3,35% para 40,73 dólares após ter recebido autorização do regulador britânico para o uso da sua vacina contra a covid-19 no Reino Unido.

02.12.2020

Bolsas sem rumo de olho nas vacinas e no Brexit

Depois de um início de sessão em queda, as bolas europeias estão agora divididas entre subidas e descidas pouco acentuadas, com o mercado a refletir a incerteza em torno de um acordo entre o Reino Unido e a Europeia sobre a relação pós-Brexit e o impasse das negociações de novos estímulos á economia nos Estados Unidos.

Ontem, o sentimento geral era de maior otimismo sobre a possibilidade de um acordo comercial entre Reino Unido e UE até ao final desta semana, mas hoje voltaram a instalar-se as dúvidas, depois de relatos de que o negociador-chefe da UE, Michel Barnier, terá dito aos embaixadores do bloco que é possível não haver acordo até ao fim do prazo-limite.

Nesta altura, o índice de referência para a Europa, o Stoxx600,desliza 0,17% para 4.608,20 pontos.

Os investidores aguardam ainda por novos desenvolvimentos ao nível das vacinas contra a covid-19, já que é nelas que estão depositadas as esperanças para um resolução mais rápida não só da crise sanitária como da crise económica.

Por cá, o PSI-20 começou o dia em queda mas já segue a valorizar 0,42% para 4.606,72 pontos, impulsionado sobretudo pelas cotadas do grupo EDP, com subidas de mais de 2%.

02.12.2020

Juros em queda ligeira em dia de oferta de troca do IGCP

Os juros da dívida portuguesa a dez anos estão a registar uma descida muito ligeira, no dia em que o IGCP vai avançar com uma oferte de troca de dívida para adiar o reembolso por sete anos.

O IGCP propõe-se a comprar obrigações que vencem em abril do próximo ano e em outubro de 2022, oferecendo em troca obrigações que só chegarão à maturidade em outubro de 2028 e junho de 2029.

A yield associada às obrigações a dez anos cai 0,1 pontos para 0,067%, enquanto em Espanha, no mesmo prazo, a queda é de 0,8 pontos para 0,106%. Na Alemanha, os juros a dez anos sobem 0,6 pontos para -0,525%.

02.12.2020

Ouro em alta pela segunda sessão

O ouro está a subir pela segunda sessão consecutiva, numa altura em que os investidores estão a aguardar por novos progressos ao nível das vacinas e de desenvolvimentos em torno dos novos estímulos à economia nos Estados Unidos.

Depois das quedas registadas em novembro, em que o apetite pelo risco afastou os investidores dos ativos de refúgio, o ouro volta a valorizar, seguindo nesta altura com uma subida de 0,57% para 1.825,52 dólares.

02.12.2020

Libra cai à espera de notícias do Brexit

A libra está a desvalorizar face ao dólar depois de ter registado ontem a maior subida em mais de uma semana, animada pela especulação de que as autoridades britânicas e europeias estariam próximas de um acordo sobre a relação futura pós-Brexit.

O primeiro-ministro irlandês, Micheal Martin, disse ao Irish Times que espera um acordo até ao final da semana, ecoando comentários semelhantes do ministro francês dos Assuntos Europeus, Clement Beaune.

Após a subida de quase 1% de ontem, a libra desliza 0,42% para 1,3363 dólares, com a expectativa de ontem a dar hoje lugar às dúvidas e ao receio de que as duas partes cheguem ao prazo-limite sem um entendimento. 

Já o euro cai 0,21% para 1,2046 dólares.

02.12.2020

Petróleo em Nova Iorque penalizado por aumento das reservas

O petróleo está em queda ligeira em Nova Iorque pelo quarto dia consecutivo, penalizado por novos dados que sugerem que as reservas de crude dos Estados Unidos aumentaram mais do que o esperado na semana passada. Um relatório do Instituto Americano do Petróleo mostra que os inventários aumentaram em 4,15 milhões de barris o que, a confirmar-se pelos dados da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos – que serão conhecidos esta quarta-feira – é o dobro da subida esperada pelos analistas consultados pela Bloomberg.

Os dados são conhecidos numa altura em que a OPEP+ mostra dificuldades em reunir consenso em torno de um acordo para adiar a diminuição dos cortes na produção planeada para janeiro. As conversações informais continuam depois de o grupo de produtores ter adiado o seu encontro em dois dias para esta quinta-feira.

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, desce 0,09% para 44,51 dólares enquanto o Brent, transacionado em Londres, sobe 0,08% para 47,46 dólares.

02.12.2020

Futuros descem na Europa e EUA

Os futuros das ações da Europa e Estados Unidos estão em queda esta quarta-feira, 2 de dezembro, apontando para um início de sessão negativo, numa altura em que os investidores olham para os progressos das vacinas contra a covid-19, contra um cenário de aumento da propagação nos Estados Unidos e de indefinição sobre os novos estímulos à economia.

Os futuros do Euro Stoxx 50 descem 0,3% enquanto os do S&P 500 caem 0,2%.

Depois de as farmacêuticas Pfizer-BioNTech e Moderna terem apresentado pedidos de autorização de emergência aos reguladores – e de as primeiras já terem recebido o ok do regulador britânico para uso da sua vacina – os mercados esperam agora novos desenvolvimentos positivos nesta frente para alavancar novas subidas, após os recordes marcados em novembro.

"A questão é até que ponto já está descontado e, portanto, se o potencial de subida é limitado", afirmou Esty Dwek, chefe de estratégia de mercado global da Natixis Investment Managers Solutions, num relatório. "Ao olharmos para 2021, a perspetiva é de melhorar e deixar para trás o caos da pandemia. Ainda assim, uma série de riscos permanecem".

Na sessão asiática, não houve uma tendência definida, com o japonês Topix a subir 0,3%, e o Hang Seng de Hong Kong a descer 0,1%. O sul-coreano Kospi subiu 1,6% e o chinês Shanghai Composite ficou pouco alterado, depois de ter sido noticiado que Joe Biden não vai remover imediatamente as tarifas sobre as importações da China.

Biden disse ao The New York Times que deixará o acordo comercial de fase um com a China em vigor enquanto analisa a política dos EUA em relação à nação asiática em consulta com os principais aliados.

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