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Ao minuto06.06.2024

Corte de juros pinta Europa de verde. Petróleo prossegue subida com mira na Fed

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Os supervisores financeiros têm desafios acrescidos associados à digitalização. O mapeamento de grandes quantidades de dados com IA é uma das opções em estudo.
Lucas Jackson/Reuters
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06.06.2024

Corte de juros pinta Europa de verde

As bolsas europeias fecharam mais uma sessão em terreno positivo, contagiadas pelo corte em 25 pontos base dos juros diretores pelo Banco Central Europeu, apesar de Christine Lagarde se demarcar de outro corte além do desta quinta-feira.

Esta foi a primeira descida dos juros desde setembro de 2019, tendo o BCE começado a subir as taxas em julho de 2022, numa política monetária restritiva para combater a elevada inflação na região. Ainda assim, a número um do banco central admite que a luta está longe de terminar.


O "benchmark" europeu Stoxx 600 valorizou 0,66% para 524,68 pontos. A registar as maiores subidas estiveram os setores tecnológico, que somou 1,22%, o da banca, que registou um aumento de 1,42% e ainda o da saúde, que avançou 1,13%.
 

Em destaque estiveram as ações das gigantes farmacêuticas, como a dinamarquesa Novo Nordisk, que subiu quase 4% com a elevada procura chinesa do medicamento para a diabetes - o Ozempic -, que fez duplicar as receitas para quase 700 milhões de dólares. Este medicamento tem também sido muito procurado devido aos seus efeitos de emagrecimento.

As ações das empresas tecnológicas caminham para perto de máximos de 24 anos (2000 de dezembro). A alemã de software SAP cresceu 3,6% com a previsão positiva do CEO, Christian Klein, para os próximos três anos. Também a Nemetschek pulou 6,2% após acordar a compra do fornecedor de software norte-americano GoCanvas.

No que toca a perdas, os setores mais sensíveis às taxas de juro, como o imobiliário e as "utilities" (água, luz e gás), recuaram 0,62% e 0,91%, respetivamente.

Entre outros principais mercados da Europa Ocidental, o alemão Dax30 ganhou 0,41%, enquanto o francês CAC-40 avançou 0,42% e o britânico FTSE 100 aumentou 0,47%. Já o índice italiano FTSEMIB cresceu 0,95 % e o AEX, em Amesterdão, que valorizou 0,51%, a par do espanhol IBEX que saltou 0,80%. 

06.06.2024

Juros agravam-se na Zona Euro à boleia de decisão do BCE

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se esta quinta-feira, num dia marcado pela decisão do Banco Central Europeu (BCE) de cortar juros em 25 pontos base.

As "yields" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos avançaram 4,4 pontos base para 3,136% e as da dívida espanhola subiram 3,9 pontos base para 3,276%.

Já as "yields" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, de referência para a região, cresceram 3,8 pontos para 2,547%.

A rendibilidade da dívida soberana italiana ganhou 4,7 pontos base para 3,864% e a da dívida francesa avançou 4,3 pontos base para 3,028%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, aliviaram 1,1 pontos base para 4,172%.

06.06.2024

Ouro sobe antes de dados de criação de emprego

O metal amarelo foi o único, entre os preciosos, que ganhou terreno. E com retorno de dois dígitos.

Os preços do ouro estão a avançar, suportados especialmente pelo arrefecimento do mercado de trabalho norte-americano, já que os pedidos por subsídios de desemprego do outro lado do Atlântico foram mais elevados do que o previsto pelo mercado, mostraram dados atualizados esta quinta-feira.

O metal amarelo avança 0,96% para 2.377,84 dólares por onça.

A expectativa dos investidores em torno de dois cortes das taxas de juro pela Reserva Federal no decorrer do ano serão esta sexta-feira postas à prova novamente, dado que serão divulgados os dados da criação de emprego nos EUA, indicador a que a Fed dá grande importância para decidir qual o trajeto de política monetária do país. O banco central quer mais provas de que a inflação caminha para a meta de 2%.  

  

Noutros metais preciosos, a prata também salta cerca de 4% para 31,20 dólares, enquanto a platina soma 0,70% para 1.006 dólares e o paládio acresce 0,12% para 937,32 dólares.

06.06.2024

Euro valoriza mas reduz ganhos ainda com BCE na mira

Para os analistas “é uma questão de tempo” até que o euro fique em paridade com a nota verde, havendo mesmo quem defenda uma queda abaixo deste nível já esta semana.

O euro está a valorizar face ao dólar, depois de o Banco Central Europeu ter optado por descer os juros em 25 pontos base na reunião de política monetária desta quinta-feira. Ainda assim, a autoridade monetária liderada por Christine Lagarde reviu em alta as perspetivas para a evolução da inflação nos países da moeda única em 2024 e 2025.

A esta hora, o euro soma 0,12% para 1,0882 dólares e 0,16% para 0,8513 libras.

"O que o BCE disse e fez foi de tal forma o esperado que o mercado de 'swaps' não mudou assim tanto, uma vez que já estava incorporado o corte de 25 pontos base", afirmou Marc Chandler, estratega da Bannockburn Global Forex.

Já o índice do dólar da Bloomberg, que compara a "nota verde" com dez das suas principais divisas rivais, avança 0,02% para 104,285 dólares, a mostrar pouca reação aos números dos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos na semana passada - que ficaram acima do esperado.

06.06.2024

Petróleo engorda ganhos com mira em corte de juros da Fed em setembro

O pedido feito pelo Irão fez agravar o preço do crude já que revela um escalar verbal das tensões.

As cotações do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos principais mercados internacionais, sustentadas pela crescente expectativa de um corte dos juros diretores por parte da Reserva Federal norte-americana em setembro,

 

Esta expectativa está a ofuscar o anúncio, feito ontem, de um aumento dos stocks norte-americanos de crude, bem como os planos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) para aumentarem gradualmente a oferta a partir de outubro se as condições de mercado o permitirem.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 0,49% para 74,43 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,47% para 78,78 dólares.

06.06.2024

Mercado reage ao corte de juros do BCE: ganhos das ações abrandam, "yields" agravam-se e euro dispara

O índice de referência europeu reduziu os seus ganhos depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter cortado pela primeira vez desde 2019 os juros, em 25 pontos base, e revisto em alta as previsões para a inflação. As "yields" da Zona euro agravam-se e o euro dispara. 

O BCE aumentou as projeções para os preços e a sua presidente Christine Lagarde disse que o banco não vai comprometer-se previamente com uma determinada trajetória de taxas além de hoje. Os investidores já não incorporam totalmente uma nova descida das taxas até à reunião de outubro, enquanto uma descida em setembro continua a ser mais provável do que não, de acordo com os preços dos swaps.

Depois dos anúncios (às 13:15), os ganhos do Stoxx 600 abrandaram de 0,78% para 0,43%, tendo, entretanto recuperado para 0,66%. 

As principais praças europeias registam ganhos, à exceção da portuguesa que cai 0,3%. O índice de referência alemão, referência para a Europa, acelera 0,45%, enquanto o espanhol sobe 0,45%. O francês acelera 0,31% e o italiano 0,53%. 

Os juros agravaram-se logo após o anúncio. Desde o anúncio, a dívida alemã subiu 4,15 pontos base para um pico de 2,573%, enquanto a francesa subiu 4,5 pontos base chegando a atingir 3,054%. A portuguesa chegou a subir para 3,156%, um aumento de 3,9 pontos e a espanhola atingiu 3,306%, mais 4,8 pontos base.

Já o euro chegou a acelerar 0,3% para 1,0902 dólares. 

"Como esperado, a taxa de juro foi cortada em 25 pontos base, mas o mercado não deve ter grandes esperanças de novas medidas em breve, uma vez que o objetivo de inflação de 2% será difícil de atingir", disse Guillermo Hernandez Sampere, diretor de "trading" na gestora de ativos MPPM.

06.06.2024

Wall Street no verde sem grandes alterações

Os lucros do JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup subiram 35%, 60% e 2%, respetivamente, no terceiro trimestre.

Os principais índices norte-americanos abriram a sessão desta quinta-feira a avançar ligeiramente, num momento em que os investidores digerem os dados dos elevados pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, que continuam a demonstrar um mercado de trabalho mais fraco.
 

O abrandamento da maior economia do mundo faz o mercado crer numa flexibilização monetária por parte da Reserva Federal, prevendo dois cortes nas taxas de juro até ao final do ano. Os investidores aguarda pelos dados de criação de emprego em maio, a serem conhecidos amanhã. 

O índice industrial Dow Jones avança 0,05% para 38.825,40 pontos, enquanto o S&P 500 valoriza 0,07% para 5.357,88 pontos. Já o Nasdaq Composite soma 0,10% para 17.204,87 pontos. 
 

O Nasdaq segue em alta, sobretudo devido aos ganhos registados na véspera pela Nvidia, que deu pujança às tecnológicas. No sino de abertura, a fabricante de chips subia 0,8%, um dia depois de ultrapassar três biliões de dólares em valor de mercado na sessão anterior. 

A Nvidia foi ainda um dos motores responsáveis pelo 25,º recorde do S&P500 durante a sessão anterior ao atingir os 5.354,04 pontos. 

Entre os principais movimentos de mercado estão as ações da Lululemon, que subiram até 9,6%, o maior ganho intradiário desde 16 de outubro. A escalada acontece depois de a empresa de retalho ter aumentado a sua previsão de lucro por ação e reportado, no primeiro trimestre, lucros que superaram as expectativas. 

Também a farmacêutica Vanda valoriza 24%, depois de receber uma proposta de compra pela 
Cycle Pharmaceuticals, que anunciou estar disposta a pagar oito dólares por ação. 
 
A próxima reunião da Fed realiza-se a 11 e 12 de junho e o banco central deverá manter os juros diretores no nível mais elevado em 23 anos: entre os 5,25% e os 5,5%.  

06.06.2024

Euribor sobe a três e seis meses e desce a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três e a seis meses e desceu a 12 meses, antes da reunião do Banco Central Europeu (BCE), que deverá reduzir as taxas de juro em 25 pontos base.

Com as alterações de hoje, as Euribor continuaram em valores muito próximos, mas a taxa a três meses, que avançou para 3,755%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,744%) e da taxa a 12 meses (3,684%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, avançou hoje para 3,744%, mais 0,006 pontos, depois de ter subido em 18 de outubro para 4,143%, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a abril apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,1% e 25%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, recuou hoje para 3,684%, menos 0,006 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses subiu, ao ser fixada em 3,755%, mais 0,003 pontos, depois de ter avançado em 19 de outubro para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em maio desceu a três, seis e 12 meses, mas mais acentuadamente do que em abril e nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em maio desceu 0,073 pontos para 3,813% a três meses (contra 3,886% em abril), 0,052 pontos para 3,787% a seis meses (contra 3,839%) e 0,021 pontos para 3,681% a 12 meses (contra 3,702%).

Entretanto, o mercado aguarda hoje a reunião de política monetária do BCE, na qual se espera que o organismo baixe as taxas de juro em 25 pontos base, o primeiro corte desde março de 2016.

Esta descida, a concretizar-se, deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

Na anterior reunião de política monetária, em 11 de abril, o BCE manteve as taxas de juro de referência no nível mais alto desde 2001 pela quinta vez consecutiva, depois de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

06.06.2024

"Rally" das tecnológicas leva Stoxx 600 a máximos históricos

As bolsas europeias abriram em alta, impulsionadas pelo setor das tecnologias que continua o seu "rally" nos principais índices europeus, levando o Stoxx 600 a máximos históricos. Isto acontece numa altura em que os investidores antecipam um alívio na política monetária restritiva adotada pelo Banco Central Europeu (BCE).

A descida nas taxas de juro – que os analistas apontam que seja de 25 pontos base – é quase certa. Os investidores vão centrar as suas atenções maioritariamente na conferência de imprensa que se seguirá à decisão, procurando pistas sobre o futuro da política monetária da União Europeia e do mundo no discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,77% para 525,21 pontos, depois de ter atingido máximos históricos de 525,55 pontos. O setor das tecnologias lidera os ganhos ao saltar 1,18%, seguido das ações de saúde, que valorizam 1%. 

A ASML continua a impulsionar as ações tecnológicas, ao crescer 2,34% para 965,90 euros. A empresa holandesa fabricante de semicondutores tem vindo a beneficiar do entusiasmo em redor da inteligência artificial e dos resultados da Nvidia. Na quinta-feira, a empresa ultrapassou mesmo a LVMH passando a ser a segunda maior cotada europeia, depois do CFO da ASML ter afirmado que iriam receber mais encomendas do seu maior comprador, a TSMC.

A Novo Nordisk atingiu um novo máximo histórico, ao valorizar 4,05% para 974,10 coroas dinamarquesas. A farmacêutica tem vindo a beneficiar da crescente procura do seu medicamento de perda de peso, o Wegovy, que duplicou as vendas durante o primeiro trimestre de 2024.

Já a Remy Cointreau avança 4,74% para 87,35 euros, numa altura em que a fabricante francesa de bebidas alcoólicas registou uma queda nos lucros anuais abaixo do esperado e anunciou que deveria voltar a ter um saldo positivo nas contas ainda este ano.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax avança 1,03%, o francês CAC-40 valoriza 0,57%, o italiano FTSEMIB soma 0,34%, o britânico FTSE 100 ganha 0,28% e o espanhol IBEX 35 sobe de 0,40%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,60%.

06.06.2024

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se esta quinta-feira, num dia marcado pela reunião do Banco Central Europeu (BCE), que deve começar a aliviar a política monetária restritiva. Os "traders" esperam um corte nas taxas de juro de 25 pontos base. 

As "yields" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos avançaram 1,8 pontos base para 3,110% e as da dívida espanhola sobem 1,2 pontos base para 3,249%.

Já as "yields" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, de referência para a região, crescem 1,4 pontos para 2,523%.

A rendibilidade da dívida soberana italiana ganha 0,2 pontos base para 3,819% e a da dívida francesa avança 1,3 pontos base pars 2,998%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, agravam-se 1,3 pontos base para 4,196%.

06.06.2024

Ouro negoceia em alta, apesar de dados conflituosos nos EUA

O ouro continua a sua trajetória de crescimento e negoceia em alta, numa altura em que os investidores estão a digerir uma série de dados económicos conflituosos nos EUA. 

Apesar de o índice de gestor de compras nos serviços sinalizar uma economia mais robusta, com o setor a registar o maior crescimento em nove meses, outros dados revelaram que as contratações em empresas privadas nos EUA avançaram ao ritmo mais lento desde o início do ano. 

Um mercado laboral enfraquecido indica que a política monetária restritiva da Reserva Federal (Fed) dos EUA está a nutrir resultados, mas a expansão do setor dos serviços demonstra uma economia ainda muito resiliente. O ouro tradicionalmente beneficia de taxas de juro mais baixas.

Os preços do "metal dourado" avançam 0,45% para 2.365,83 dólares por onça, apoiados nas expetativas dos investidores em relação aos novos dados relativos à criação de emprego nos EUA, que vão ser revelados na sexta-feira. 

Depois de ter atingido máximos históricos em maio, o ouro tem vindo a negociar num intervalo estreito, devido às incertezas em relação à política monetária da Fed. Os "traders" apontam, embora com algumas reservas, para, pelo menos, dois cortes nas taxas de juro ainda este ano.

06.06.2024

Euro valoriza apesar de corte nas taxas de juros no radar

O euro está a valorizar face ao dólar apesa de os investidores anteciparem uma descida nas taxas de juro depois da reunião do Banco Central Europeu (BCE) esta quinta-feira.

O corte poderá já estar incorporado nas negociações e a força da moeda única pode dever-se agora a uma expetativa de que, em breve, a Fed acabe por seguir o mesmo rumo.

Na quarta, o Canadá deu o pontapé de partida para as principais economias do mundo ao ser o primeiro membro do G7 a aliviar a sua política monetária restritiva.

O euro valoriza 0,06% para 1,0881 dólares, com a divisa norte-americana a ser prejudicada por um mercado laboral enfraquecido. O índice do dólar, que compara a "nota verde" com suas principais rivais, recuou 0,11% para 104,14 pontos.

Já a rupia indiana contraria os ganhos registados nas divisas asiáticas, ao desvalorizar 0,12%, pressionada pela perda de maioria absoluta do primeiro-ministro incumbente Narendra Modi. Durante a sessão de quarta-feira, a divisa indiana conseguiu recuperar parcialmente das perdas da sessão anterior, com a ajuda da intervenção do banco central da Índia.

06.06.2024

Petróleo recupera das quedas pós decisão OPEP+

Os preços do petróleo estão a recuperar das quedas registadas durante a semana, depois da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados (OPEP+) terem anunciado que vão começar a abrir as torneiras a partir de outubro, caso as condições do mercado o permitirem. Esta decisão empurrou o crude para o valor mais baixo nos últimos quatro meses, durante a sessão de terça-feira.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os EUA, valoriza 0,49% para 74,43 dólares. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, sobe 0,41% para 78,73 dólares.

As perspetivas de menor consumo nos EUA também têm afetado os preços do "ouro negro" e dados revelados na quarta-feira pela Energy Information Administration (EIA) revelaram que os stocks de petróleo cresceram em 1,23 milhões de barris durante a semana passada.

"Os mercados estão a mostrar alguma resiliência" em relação à decisão da OPEP+ e aos dados que têm saído dos EUA, afirma Charu Chanana, analista da Saxo Capital Markets, à Reuters. "Os investidores encontraram razões técnicas para voltar a comprar", conclui.

No domingo, os membros da OPEP+ decidiram prolongar os cortes voluntários na produção de crude até ao final de 2025, definidos já em 2022. No entanto, um desses cortes, que diz respeito a 2,2 milhões de barris diários, pode vir a ser gradualmente eliminado durante um ano até setembro de 2025 – e é esta nuance que tem penalizado os preços do petróleo, uma vez que os investidores receiam que acabe por haver um excedente da matéria-prima no mercado.

06.06.2024

Inteligência artificial impulsiona índices asiáticos. Europa sem tendência definida

Os princípais índices asiáticos fecharam em terreno positivo, enquanto a Europa aponta para um início de sessão sem tendência definida.

Isto em dia de reunião do Banco Central Europeu (BCE), da qual se espera que resulte o tão antecipado alívio na política monetária restritiva empreendida desde julho de 2022. Os mercados esperam que o BCE corte as taxas de juro em 25 pontos base.

Os investidores vão estar, especialmente, atentos ao discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE, para encontrarem pistas sobre o futuro da política económica do espaço europeu e do mundo. Caso o banco central decida baixar as taxas de juro, será a primeira vez na história que a entidade europeia avança primeiro que os EUA, que ainda batalham contra uma inflação persistente.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 mantêm-se inalterados, em relação ao fecho da sessão anterior.

Pela Ásia, as bolsas continuam a ser impulsionadas pelo entusiasmo em torno da Nvidia e da inteligência artificial, com as tecnológicas do continente a levarem o índice MSCI Asia Pacific para o valor mais elevado desde 28 de maio, numa valorização de 1%.

Na China, o Hang Seng, em Hong Kong, ganhou 0,6%, enquanto o Shangai Composite recuou 0,55%, numa altura em que os investidores continuam muito céticos em relação aos esforços de Pequim para apoiar o mercado imobiliário. Já no Japão, o Topix cresceu 0,2% e o Nikkei acompanhou a subida, ao valorizar 0,5%.

No entanto, o destaque na região vai para o índice de Taiwan, que foi impulsionado pelo grande crescimento da fabricante de chips TSMC que valorizou cerca de 4,7%, à boleia do entusiasmo em torno da inteligência artificial e da Nvidia. O Taiex saltou mais de 1,9% e liderou os ganhos da região.

Já na Índia, as bolsas continuam a recuperar da queda registada na terça-feira, depois de os aliados de Narendra Modi, o primeiro-ministro incumbente, terem formalizado o seu apoio à criação de um governo. O "benchmark" da região fechou a sessão de quinta-feira a valorizar 1,2%.

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