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Retalho dá gás à Europa, com Stoxx 600 a focar-se na época de resultados

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

Sérgio Lemos
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28.01.2025

Retalho dá gás à Europa, com Stoxx 600 a focar-se na época de resultados

O Stoxx 600 avançou esta terça-feira 0,36% depois de ontem ter resistido quase incólume ao "furacão" DeepSeek, que provocou estragos no setor tecnológico norte-americano.

O principal índice europeu beneficiou do bom desempenho sobretudo do retalho, que somou 2,22%. O setor mineiro foi o único a desvalorizar, caindo 0,74%, numa altura em que Donald Trump ameaça impor tarifas às importações de alumínio, cobre e aço.

Por cotadas, o destaque foi para a Siemens que subiu 8% após reportar receitas preliminares acima do esperado. Já a SAP atingiu máximos históricos ao divulgar vendas na área de cloud que superaram ligeiramente as expectativas dos analistas, embora tenha reduzido os ganhos posteriormente.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,7%, o francês CAC-40 e o italiano FTSEMIB cairam ambos 0,12%%, o britânico FTSE 100 subiu 0,35% e o espanhol IBEX 35 pulou 1,31%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,4%. Por cá, o PSI somou 0,37%

28.01.2025

Yields agravam-se na Europa com recuperação dos ativos mais arriscados

As yields das obrigações europeias agravaram-se em toda a linha, com os investidores a regressarem aos ativos mais arriscados e a venderem obrigações depois da fuga ao mercado bolsista verificada na segunda-feira, sobretudo no setor tecnológico.

As principais subidas verificaram-se nas obrigações soberanas da Alemanha a 10 anos, que servem como referencial para a Europa. As yields das Bunds aumentaram 3,1 pontos base para 2,560%.

França e Itália registaram uma subida dos juros soberanos a 10 anos ligeiramente mais reduzida, aumentando 2,4 pontos base e 2,7 ponto base para 3,293% e 3,657%, respetivamente.     

Já as yields das congéneres portuguesas registaram um dos agravamentos mais reduzidos, subindo 1,7 pontos base para 2,956%, enquanto no país vizinho a subida foi de 2,2 pontos base para 3,173%.            

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas a 10 anos subiram 2,8 pontos base para 4,612%.          

 

28.01.2025

Euro desce sob pressão das tarifas e diferencial de taxas BCE-Fed

O dólar sobe esta terça-feira contra o euro, numa sessão em que a moeda única está a ser pressionada pelas novas ameaças de tarifas da administração Trump e pelo previsto corte de taxas de juro do BCE, que aumentará o diferencial de taxas com a Reserva Federal (Fed).

O euro recua 0,62% para 1,0427 dólares, enquanto o índice do dólar, que segue a nota verde contra um cabaz das suas principais rivais, sobe 0,56% para107,94.  

Na segunda-feira, o Financial Times avançou que o novo secretário do Tesouro dos EUA defende um aumento gradual e mensal de 2,5% das tarifas, com um alcance universal. Subsequentemente, Trump afirmou que pretende aumentos "bastante maiores do que 2,5%", já depois de ter identificado alguns produtos que pretende taxar: semicondutores, fármacos, aço, cobre e alumínio.  

         

"O equilíbrio dos riscos de curto prazo passou para o lado descendente para o euro" depois das notícias de tarifas durante a noite, refere o analista do ING Francesco Pesole, citado pelo WSJ.      

A ameaça de tarifas pode ser entendida como mais séria tendo em conta o planeamento ativo do Tesouro, refere Pesole. Isto poderá ser mais relevante para o euro do que o corte muito antecipado de 25 pontos base pelo BCE, que deve sinalizar mais cortes na quinta-feira, acrescenta.

Já a Reserva Federal (Fed) deverá manter na quarta-feira as taxas de juro, no final da reunião de política monetária, com o foco a incidir sobre a conferência de imprensa do presidente Jerome Powell e nas possíveis pistas que poderá dar sobre o rumo das taxas de juro.              

 

28.01.2025

Ouro passa quase ao lado de mais tarifas de Trump

O ouro reagiu sem grandes alterações a uma nova ameaça de tarifas de Trump desta vez à importação de metais.

Na segunda-feira, o presidente norte-americano indicou que pretende adota tarifas sobre o alumínio e o cobre – necessários para a produção de equipamentos militares – bem como sobre o aço, para incentivar os produtores a fabricá-los nos Estados Unidos.

Pelas 16h50, o ouro valorizava 0,66% para os 2.758,83 dólares por onça.

28.01.2025

Petróleo sobe moderadamente com dados da China a travarem ganhos

Os preços do petróleo seguem com ganhos ligeiros esta terça-feira, num momento em que as restrições à produção líbia são contrabalançadas por indicações de uma menor procura na China, travando os preços do crude.         

O WTI, que serve de referência para os EUA, avança 0,22% para 73,33 dólares, enquanto o Brent, o benchmark europeu, sobe 0,09% para 76,25 dólares.   

O protestos na Líbia, que impediram o carregamento de petróleo em dois portos, estão a causar disrupções na oferta. Em causa, poderão estar cerca de 450.000 barris por dia, diminuindo significativamente a produção líbia de 1,4 milhões de barris por dia.

Por outro lado, a queda do índice de gestores de compra (PMI) da indústria da China, que aponta para uma contração da atividade, parece sugerir que haverá menos procura no maior importador de crude do mundo.

Além disso, a incerteza em torno da política comercial da nova administração dos EUA e a dimensão e abrangência das tarifas alfandegárias que poderão ser aplicadas estão a deixar os investidores apreensivos.  

"O tom geral de cautela no ambiente de risco, juntamente com os números mais fracos do PMI da China que lançam mais dúvidas sobre o outlook para a procura da China, podem servir como travão aos preços do petróleo", refere o analista da IG Yeap Jun Rong, citado pela CNBC.    

28.01.2025

Wall Street recupera algum fôlego após vendaval DeepSeek. Índices registam ganhos ligeiros

O toque do sino em Wall Street esta terça-feira trouxe algum alívio às bolsas norte-americanas depois de o vendaval chinês DeepSeek ter provocado o maior tombo da história à Nvidia, que desvalorizou cerca de 17% - o equivalente a 589 mil milhões de dólares - na sessão de ontem. 

A queda levou de arrasto o setor tecnológico, com os investidores a pesarem a influência da China na guerra de titãs da inteligência artificial.

Hoje, na abertura, os índices corrigiram uma pequena parte perdas, com o decorrer da época de resultados a devolver algum otimismo aos mercados, apesar de o sentimento de volatilidade ainda se manter dominante.

O S&P 500 avança 0,24% para 6.026,97 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq sobe 0,39% para 19.418,219 pontos. Já o Dow Jones cresce 0,1% para 44.756,36 pontos.

A centrar atenções estão os números do final de 2024 dos maiores gigantes de Wall Street que serão conhecidos em breve e também a primeira reunião do ano da Reserva federal norte-americana que arranca já amanhã. Apesar de não se esperarem mudanças nas taxas de juro, os analistas estarão atentos a pistas em relação à direção que a Fed pretende tomar ao longo de 2025, sob o mandato presidencial de Donald Trump. 

"Há uma calma inquietante nos mercados após os tombos de ontem", indicaram os analistas do Bespoke Investment Group, citados pela Bloomberg. "Está até demasiado calmo. O ritmo da época de resultados vai agora começar a acelerar."

28.01.2025

Euribor cai a três e a seis meses e sobe a 12 meses

A Euribor desceu hoje a três e a seis meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde fevereiro de 2023, e subiu a 12 meses em relação a segunda-feira, e manteve-se acima de 2,5% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 2,615%, continuou acima da taxa a seis meses (2,591%) e da taxa a 12 meses (2,534%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje para 2,591%, menos 0,009 pontos do que na segunda-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor subiu hoje, para 2,534%, mais 0,006 pontos.

Já a Euribor a três meses caiu hoje, ao ser fixada em 2,615%, menos 0,026 pontos e um novo mínimo desde 09 de fevereiro de 2023.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se na quinta-feira em Frankfurt.

Na anterior reunião, em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

28.01.2025

"Sell-off" das tecnológicas abranda e Stoxx 600 lança-se para máximos históricos

Os principais índices europeus estão a valorizar esta terça-feira, à boleia de resultados positivos de empresas, depois de um dia em que as bolsas por todo o mundo foram pressionadas pela chegada do mais recente modelo de inteligência (IA) da DeepSeek, uma startup chinesa que desenvolveu um modelo de inteligência artificial, semelhante ao ChatGPT, mas a uma fração do preço, já que não usa "chips" de última geração.

O modelo de IA da startup chinesa pressionou fortemente as tecnológicas, incluindo a Nvidia que afundou 17% e protagonizou a maior queda de sempre em valor de mercado de 589 mil milhões de dólares.

A esta hora, o índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,52% para 532,45 pontos, após ter chegado a tocar máximos históricos nos 533,22 pontos. A registar os maiores ganhos estão os setores do retalho e das "utilities" (água, luz, gás) que sobem quase 2%. O setor da tecnologia avança 0,49%, após ter perdido ontem mais de 3%.

Entre os principais movimentos de mercado está a Siemens Energy que sobe mais de 3%, após ter afundado ontem quase 20%, uma vez que fornece eletricidade para infraestrutura de inteligência artificial. A empresa revelou hoje receitas preliminares acima do esperado em 2024 e aumentou as expectativas do fluxo de caixa para 2025.

Já a SAP desliza 0,06%, após ter chegado a subir mais de 3%, à boleia de vendas do serviço da "cloud" no quarto trimestre acima do esperado pelos analistas.

"Ontem foi um dia difícil para as empresas do setor tecnológico, potencialmente preparando o terreno para uma correção da sua valorização. Apesar disso, continuamos otimistas em relação ao mercado acionista europeu, centrando-nos numa recuperação liderada pelos consumo e não pelo crescimento industrial", afirmou à Bloomberg Susana Cruz, estratega da Panmure Liberum.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,39%, o francês CAC-40 valoriza 0,37%, o italiano FTSEMIB ganha 0,24%, o britânico FTSE 100 sobe 0,53% e o espanhol IBEX 35 ganha 0,68%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,87%.

28.01.2025

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se esta terça-feira, a corrigir face aos fortes alívios desta segunda-feira, em que os investidores procuraram refúgio do mercado acionista devido ao forte "sell-off" do setor tecnológico.

O mercado está ainda a antecipar uma reunião de política monetária do Banco Central Europeu, apontando-se para seja anunciado um corte de 25 pontos base nos custos de financiamento e que as suas futuras decisões comecem a ser mais contidas.

As Bunds alemãs a dez anos, que servem de referência para o bloco europeu, agravam-se 2,4 pontos base para 2,554%. Já a rendibilidade da dívida francesa, com a mesma maturidade, avança 1,3 pontos base para 3,282%.

Por cá, as "yields" das obrigações do Tesouro sobem 1,1 pontos base para 2,950% e a das obrigações espanholas também a dez anos avançam 1,4 pontos para 3,166%. Já as "yields" da dívida italiana somam 1,8 pontos para 3,648%.

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas a dez anos agravam-se 1,3 para 4,597%.

28.01.2025

Tarifas de Trump "muito maiores" que o estimado impulsionam dólar

O dólar está a negociar em alta, sustentado por comentários do Presidente dos Estados Unidos Donald Trump que disse querer tarifas universais "muito maiores" do que os 2,5% inicialmente avançados pelo secretário do Tesouro Scott Bessent.

Trump disse ainda que os EUA vão em breve aplicar tarifas sobre bens importados como semicondutores, produtos farmacêuticos e aço, de forma a levar as empresas industriais a concentrarem a produção nos EUA.

O índice do dólar soma 0,53% para 107,907 dólares por onça, enquanto o euro perde 0,48% para 1,0442 dólares por onça.

"Estes comentários contradizem o pressuposto, provisoriamente otimista, dos mercados de que as tarifas aduaneiras seriam mais uma medida caso a caso (como no caso da Colômbia) e não universais", escrevem analistas do ING numa nota. Mas a inversão desta narrativa está a oferecer algum impulso à "nota verde".

28.01.2025

Ouro recupera de pior dia em mais de um mês

O ouro está a negociar em alta ligeira terça-feira e a recuperar da sessão inaugural da semana com menor liquidez no mercado chinês devido ao inicio do novo ano lunar, que é marcado por um encerramento das bolsas durante uma semana.

Ontem o metal registou o pior dia em mais de um mês, à boleia de um "sell-off" gerado pela startup chinesa de inteligência artificial, a DeepSeek, que levou os investidores a procurarem outros ativos-refúgio como o iene e o franco suíço.

O metal amarelo segue a avançar 0,07% para 2.742,81 dólares por onça.

Ainda a centrar atenções está a primeira reunião de política monetária do ano da Reserva Federal que termina na quarta-feira. Apesar de não ser esperada uma descida das taxas diretoras os investidores vão atentar em novas pistas sobre o futuro das taxas de juro nos Estados Unidos.

28.01.2025

Ameaças de Trump e possíveis disrupções na Líbia impulsionam petróleo

Os preços do petróleo estão a negociar em alta, mas ainda perto de mínimos de duas semanas, com os investidores a pesarem as novas ameaças de tarifas feitas pelo Presidente dos Estados Unidos, ao mesmo tempo que avaliam riscos de disrupções nas exportações por parte dos maiores portos da Líbia.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,75% para 73,72 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, ganha 0,86% para 77,74 dólares.

Trump revelou que os EUA vão em breve aplicar tarifas sobre bens importados como semicondutores, produtos farmacêuticos e aço, de forma a levar as empresas industriais a concentrarem a produção nos EUA. O Financial Times avançava ontem que o secretário do Tesouro escolhido por Trump defendia a aplicação de tarifas universais de 2,5% sobre as importações.

Entretanto, na Líbia ativistas pediram que dois dos principais portos cessem de exportar crude, o que poderá afetar vários milhares de barris em exportações.

28.01.2025

Futuros da Europa em alta ligeira. Ásia maioritariamente no vermelho

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em alta ligeira, com os futuros sobre o Euro Stoxx 50 a avançarem 0,17%, depois de um dia em que as bolsas por todo o mundo foram pressionadas pela chegada do mais recente modelo de inteligência (IA) da DeepSeek, uma startup chinesa que desenvolveu um modelo de inteligência artificial, semelhante ao ChatGPT, mas a uma fração do preço, já que não usa "chips" de última geração.

O modelo de IA da startup chinesa pressionou fortemente as tecnológicas, incluindo a Nvidia que afundou 17% e protagonizou a maior queda de sempre em valor de mercado de 589 mil milhões de dólares.

Na Ásia, a sessão foi mista, com o japonês Nikkei fortemente penalizado pelas tecnológicas com elevada capitalização bolsista ao perder 1,39% e o Topix cede 0,04%. Em sentido contrário, em Hong Kong, o Hang Seng conseguiu avançar 0,14%.

Os restantes índices da China continental e da Coreia do Sul estiveram encerrados devido a um feriado.

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