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Ao minuto17.07.2024

Europa no vermelho. Tecnológicas são as grandes perdedoras

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.
Kai Pfaffenbach /Reuters
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17.07.2024

Europa no vermelho. Tecnológicas são as grandes perdedoras

O ano passado foi de recuperação para os mercados acionistas, o que se refletiu nos ativos dos produtos de investimento coletivo comercializados em Portugal.

As principais bolsas da Europa Ocidental encerraram em terreno negativo pelo terceiro dia consecutivo, prejudicadas, sobretudo, pelas ações das grandes tecnológicas, afetadas pela mais recente tensão económica entre os Estados Unidos e a China. Nem o início da época de resultados do segundo trimestre conseguiu reavivar o otimismo dos investidores.

O Stoxx600, índice pan-europeu, recuou 0,48%, para os 514,83 pontos, com os setores tecnológico, de media e do retaho a serem os mais penalizados, em 4,47%, 1,25% e 1,04%, respetivamente.

Desde o início do ano, o "benchmark" para o bloco europeu valorizou 7,5%. Os estrategas do banco britânico Barclays esperam que o 
o segundo semestre de 2024 fosse mais promissor, segundo uma nota citada pela Bloomberg. 

Entre os principais movimentos de mercado está a ASML Holding que derrapou 12%, a maior queda desde 2020, depois de a Bloomberg ter adiantado que a administração de Joe Biden está a pensar instaurar medidas mais rígidas para restringir as exportações da empresa para a China.

Afetadas por este anúncio seguiram a ASM International e a BE Semiconductors, que recuaram cerca de 7%.

As ações da Adidas subiram 5,1% atingindo o nível mais elevado desde fevereiro de 2022, depois de a fabricante de roupa desportiva ter divulgado receitas preliminares do segundo trimestre, que superaram as expectativas do mercado, impulsionando o crescimento de vendas e previsões de lucro anual.

Entre as principais bolsas da Europa Ocidental, o francês CAC-40 perdeu 0,12%, o alemão DAX-30 recuou 0,44% e, em Amesterdão, o AEX derrapou 1,81%.

A fechar a sessão no verde ficaram o
 italiano FTSEMib, que avançou 0,03%, o espanhol IBEX-35 que somou 0,13% e o britânico FTSE ganhou 0,23%.

17.07.2024

Juros fecham mistos na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro fecharam mistos, num dia em que os investidores digerem os dados da inflação de junho no bloco, que desacelerou para 2,5%. Estes valores confirmam as estimativas rápidas lançadas no início do mês. Por cá, a inflação ficou acima da média dos 20 países, nos 3,1%.

Do lado das descidas, a "yield" da dívida francesa a 10 anos cedeu 0,5 pontos base, para 3,073%, ao passo que os juros das "Bunds" aliviaram igualmente 0,5 pontos, para 2,418%. 

Já nos agravamentos, os juros da dívida portuguesa subiram 0,7 pontos base para 3,001% e os da dívida espanhola cresceram 0,3 pontos para 3,190%. A 
rendibilidade da dívida italiana cresceu 1,5 pontos base para 3,711%. 

Fora da Zona Euro, a "yield" dos juros da dívida do Reino Unido a 10 anos avançaram 2,7 pontos base para 4,074%, após os números relativos à inflação de junho terem ficado acima das expectativas dos analistas, o que adia a hipótese de um corte nas taxas de juro pelo Banco de Inglaterra. 

17.07.2024

Libra continua a avançar com inflação acima do esperado no Reino Unido

A libra tocou mínimos históricos face ao dólar. O Banco de Inglaterra garante que vai subir os juros até onde for preciso para domar a inflação.

A libra continua a negociar em máximos de dois anos face ao euro e de um ano contra o dólar, depois de os números da inflação no Reino Unido terem ficado acima das expectativas. Os analistas esperavam que a evolução de preços desacelerasse para os 1,9% em junho, mas manteve-se nos 2% registados em maio, o que está a diminuir o otimismo em relação a um corte nas taxas de juro já em agosto.

A libra avança 0,26% para 1,3008 dólares, enquanto o euro regista uma ligeira recuperação e valoriza 0,02% para 0,8403 libras. Em relação à divisa norte-americana, a moeda comum sobe 0,28% para 1,0929 dólares.

Já o iene regista avanços consideráveis em relação às suas principais rivais, o que está a criar suspeitas de uma intervenção cambial por parte das autoridades japonesas. Dados do Banco do Japão sugerem que o país comprou cerca de 6 biliões de ienes entre quinta e sexta da semana passada, de acordo com a Reuters.

O dólar recua assim 1,14% para 156,5400 ienes, com o índice da divisa norte-americana – que mede a força da "nota verde" em relação às suas principais concorrentes – a atingir mínimos de quatro meses.

17.07.2024

Petróleo em alta com diminuição de "stocks" e dólar mais fraco

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

Os preços do petróleo estão a negociar em alta, depois de terem registado três sessões consecutivas de perdas, numa altura em que novos dados revelam uma queda dos "stocks" de crude nos EUA e o dólar negoceia em baixa.

De acordo com a Energy Information Administration, as reservas de petróleo caíram em 4,87 milhões de barris na semana passada – um valor mais elevado em comparação com os dados providenciados pela American Petroleum Institute. Mesmo assim, os "stocks" de gasolina tiveram o maior aumento semanal desde janeiro, o que está a criar alguma incerteza em relação à procura de combustível no país.

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, valoriza 2,03% para 82,40 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 1,36% para 84,87 dólares por barril.

Os preços do petróleo têm beneficiado de cortes na produção de crude por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e dos seus aliados, apesar de terem caído este mês, pressionados por uma diminuição de procura na China. 

17.07.2024

Ouro corrige após "rally" histórico

Ouro

Os preços do ouro estão a ceder, após uma manhã em que atingiram um novo máximo histórico: 2.482,29 dólares por onça. A onda de apostas num corte das taxas de juro pela Reserva Federal dos Estados Unidos e a incerteza política vivida alavancou o metal precioso a níveis nunca antes vistos.

O metal amarelo corrige e cai 0,38% para 2.459,58 dólares por onça.

O ouro disparou quase 20% este ano, suportado pela grande atração dos bancos centrais pelo ativo-refúgio, num momento em que conflitos geopolíticos no Médio Oriente e incertezas políticas dominam o cenário global. 

E o "rally" pode não acabar aqui. "Com um posicionamento amplo e um sentimento longe de extremos, 2.500 dólares por onça pode muito bem ser testado em breve", considera Chris Weston, do grupo Pepperstone, citado pela Bloomberg.

17.07.2024

"Megacaps" pressionam Wall Street. Nasdaq mergulha mais de 1%

O bom comportamento dos mercados financeiros em 2021 suportou o apetite pelos ativos de maior risco.

As bolsas norte-americanas abriram a sessão em terreno negativo, com apenas o industrial Dow Jones a escapar à desvalorização, num momento em que as quedas nas principais ações de semicondutores e tecnológicas levaram Wall Street ao vermelho. 

A pressionar a negociação está ainda a perspetiva de novas restrições comerciais dos Estados Unidos sobre "chips" vindos da China, a empresas como a ASML e a Tokyo Electron, caso estas continuem a ceder ao país asiático a tecnologia avançada do setor.

Além disso, o arranque da época de resultados do segundo trimestre de algumas das grandes cotadas tem também levado os investidores a liquidarem as suas posições.

O Dow Jones prossegue a valorizar e adiciona mais 0,32% para 41.083,95 pontos, um dia depois de ter atingido recordes intradiários e de fecho.

Ao contrário da sessão de ontem, que fechou a bater um novo máximo recorde de 5.667,20 pontos, o S&P 500 desvaloriza agora 0,86% para 5.618,61. O tecnológico Nasdaq Composite cai 1,77% para 18.182,49 pontos.

Dentro das tecnológicas, a Nvidia está a cair 5,97% e a Super Micro Computer cede 6,22%. 

Também a retalhista Five Below mergulha 18,50%, depois de reduzirem as perspetivas de lucro anual na apresentação de resultados do segundo trimestre. 

A Spirit Airlines cai quase 9% após a gestão anunciar que as receitas previstas para o segundo trimestre vão ficar abaixo das expectativas do mercado. 

Também a maior probabilidade de um regresso de Donald Trump à Casa Branca está a gerar preocupações sobre os riscos geopolíticos e comerciais do lado de lá do Atlântico. 

"A era Trump 2.0 está a começar a destacar-se nos mercados, à medida que os investidores seguem nervosos em relação à incerteza sobre tarifas comerciais e às questões geopolíticas. O impacto é real e tangível", disse Richard Flax da Moneyfarm à Bloomberg. 

Os investidores estão cada vez mais certos de que a Reserva Federal é capaz de reduzir as taxas de juros em breve, o que levou a uma recente transição para ações de pequena capitalização. O índice Russell 2000 subiu 12% nas últimas cinco sessões até esta terça-feira, naquele que foi o melhor desempenho desde abril de 2020.


17.07.2024

Europa em queda. ASML perde mais de 6%

Os principais índices europeus estão a negociar em queda pela terceira sessão consecutiva, com o início da época de resultados do segundo trimestre a não ser suficiente para trazer otimismo  aos investidores. A penalizar a sessão desta quarta-feira estão as crescentes tensões entre os Estados Unidos e a China relativamente às tarifas comerciais de semicondutores.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, perde 0,54% para 514,52 pontos, com o setor da tecnologia a registar a maior queda, de 2,31%, seguido pelo retalho que perde mais de 1%.

Entre os principais movimentos de mercado está a holandesa ASML que cai 6,41%, depois de a Bloomberg ter noticiado que a administração Biden está a avaliar novas medidas para restringir as exportações de tecnológicas para a China.

Ainda a desvalorizar 2,54% está a Daimler Truck, após ter revelado as contas do segundo trimestre que ficaram abaixo do esperado. A empresa anunciou também uma depreciação de uma "joint-venture" na China e colocou o "guidance" para o resto do ano sob revisão.

Já pela positiva, a Adidas chegou a pular mais de 5% para máximos intradiários desde fevereiro de 2022, depois de a empresa ter divulgado contas acima do esperado e ter revisto em alta as estimativas de crescimento das vendas e lucros operacionais.

Os principais índices europeus têm ficado aquém das bolsas norte-americanas, que têm alcançado consecutivos máximos históricos.

"Com o início do ciclo de redução das taxas de juro no segundo semestre e as crescentes expectativas de um cenário político reflacionista nos Estados Unidos sob uma potencial administração Trump, acreditamos que os investidores podem olhar para os resultados mistos do segundo trimestre e jogar com a narrativa de uma aterragem suave [da política monetária na economia]", referem analistas do Barclays numa nota vista pela Bloomberg.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,29%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,4%, o italiano FTSEMIB recua 0,28%, o britânico FTSE 100 perde 0,36% e o espanhol IBEX 35 cai 0,62%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 1,16%.

17.07.2024

Juros agravam-se na Zona Euro. "Yield" das Bunds alemãs é exceção

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão maioritariamente a agravar-se esta quarta-feira. A centrar atenções estão os juros da dívida britânica, depois de os números da inflação de junho terem ficado acima do esperado, fechando a porta a um corte de juros pelo Banco de Inglaterra em agosto.

Os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos agravam-se em 2,2 pontos base para 4,069%. 

A "yield" da dívida italiana a dez anos agrava-se 0,4 pontos base para 3,701%. A rendibilidade das dívida pública portuguesa, com a mesma maturidade, soma 0,4 pontos base para 2,998% e a rendibilidade da dívida espanhola acresce 0,1 pontos para 3,188%.

Já os juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, avançam 0,2 pontos base para 3,079%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, e de referência para a região, alivia 1,1 pontos base para 2,412%.

17.07.2024

Libra em máximos de dois anos face ao dólar e um ano contra o euro. Iene valoriza

O iene está a valorizar face às principais divisas rivais, com os "traders" e analistas a questionarem o que estará por trás do movimento, com uma intervenção cambial por parte das autoridades nipónicas a ser uma forte possibilidade.

O dólar perde 1,07% para 156,65 ienes. Na semana passada a sombra de uma intervenção cambial também esteve na mente dos participantes do mercado, depois de dados divulgados pelo Banco do Japão terem sugerido uma despesa de 2,14 biliões de ienes em compras para fortalecer a moeda.

Ainda a centrar atenções está a libra que negoceia em máximos de dois anos face ao euro e um ano contra o dólar, depois de terem sido conhecidos os números da inflação nos serviços no Reino Unido em junho, que estão a levar os mercados a reduzir expectativas de um corte nas taxas diretoras pelo Banco de Inglaterra em agosto.

O euro perde 0,19% para 0,8385 libras - o valor mais baixo desde agosto de 2022, e o dólar recua 0,32% para 0,7683 libras.

"Os números de hoje da inflação não são o que o médico receitou... Este foi o terceiro mês consecutivo em que o IPC dos serviços superou as expectativas", comentou Sanjay Raja, economista-chefe do Deutsche Bank para o Reino Unido, numa nota vista pelo Negócios.

"Sem dúvida, a leitura de hoje dos serviços cria um nível de dificuldade para um corte de taxas de juro em agosto", disse ele.

17.07.2024

Com corte de juros pela Fed à vista ouro alcança novo máximo histórico

O metal amarelo foi o único, entre os preciosos, que ganhou terreno. E com retorno de dois dígitos.

O ouro atingiu um novo máximo histórico esta quarta-feira, à boleia de uma crescente expectativa de que a Reserva Federal norte-americana irá cortar juros em setembro.

O metal amarelo soma 0,18% para 2.473,56 dólares por onça, depois de ter chegado aos 2.482,29 dólares por onça.

O ouro tem também beneficiado da incerteza política derivada das eleições nos Estados Unidos e dos riscos geopolíticos.

"O ouro atingiu uma novo máximo histórico, com os investidores a posicionarem-se para a chegada de um ambiente de taxas de juro mais baixas. Os 2.500 dólares por onça são a próxima fasquia imediata, no entanto, se o ímpeto atual puder ser sustentado, podemos estar a olhar para preços mais elevados antes do final do ano", afirmou à Reuters Tim Waterer, analista-chefe da KCM Trade.

17.07.2024

Cenário de procura incerta na China penaliza petróleo

A 1 de junho há nova reunião para avaliar se a evolução do mercado permite mais um aumento da oferta.

Os preços do petróleo seguem a negociar em baixa esta quarta-feira, com o Brent perto de mínimos de um mês, pressionado por sinais de menor procura por parte da China.

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, perde 0,3% para 80,52 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,3% para 83,48 dólares por barril.

Ainda assim, as perdas estão a ser limitadas, devido a uma queda dos "stocks" de crude nos Estados Unidos na semana passada, o que poderá indicar um aumento da procura na maior economia mundial.

Ao mesmo tempo, "os dados estáveis do comércio a retalho nos Estados Unidos indicam que a economia ainda está saudável, apesar dos custos de financiamento mais elevados. Isto neutraliza os receios de um abrandamento da economia dos EUA e os receios de uma procura reduzida por petróleo", disse à Reuters Priyanka Sachdeva, analista da Phillip Nova.

Um dólar mais forte, após a tentativa de assassinato do ex-presidente, Donald Trump também tem pesados nos preços desta matéria-prima.

17.07.2024

Futuros da Europa de mira no vermelho. Ásia recupera de três sessões em queda

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em terreno negativo, com os futuros sobre o Euro Stoxx 50 a perderem 0,4%.

Os investidores centram hoje atenções nos números finais da inflação na Zona Euro. A taxa de inflação na Zona Euro terá desacelerado, em termos homólogos, para 2,5% em junho, segundo a estimativa rápida divulgada pelo Eurostat.

Na Ásia, os principais índices estiveram maioritariamente a valorizar, a caminho de interromper uma série de três sessões consecutivas em queda.

O mercado está em modo de "esperar para ver". Por um lado aguarda as conclusões do terceiro plenário do Partido Comunista Chinês, que pretende definir a orientação económica do país para a próxima década, e, por outro, a conclusão da Convenção Nacional Republicana, "onde Trump poderá dar mais detalhes concretos sobre a sua agenda", destaca à Bloomberg Homing Lee, analista da Lombard Odier.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, avança 0,17% e o Shanghai Composite recua 0,3%. No Japão, o Nikkei perde 0,43% e o Topix ganha 0,37%. Já na Coreia do Sul, o Kospi regista um decréscimo de 0,84%.

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