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Ao minuto16.02.2024

Europa soma quarta semana de ganhos e Stoxx600 aproxima-se de recorde

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Christophe Petit Tesson / EPA
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16.02.2024

Europa soma quarta semana de ganhos e Stoxx600 ronda recorde

As principais bolsas europeias encerraram em alta esta sexta-feira, com exceção de Madrid, e o Stoxx600, índice de referência europeu aproximou-se dos seus máximos históricos, culminando a quarta semana consecutiva de ganhos.

As cotadas britânicas destacaram-se após os números robustos nas vendas a retalho.

O Stoxx600 avançou 0,62%, para os 491,59 pontos. Durante o dia, o índice tocou nos 492,01 pontos. Os maiores ganhos pertenceram aos setores de recursos naturais (2,35%), media (1,29%) e industrial (1,25%). Já as "utilities" (água, luz e gás), telecomunicações e alimentação foram os mais penalizados.

Em Londres, o FTSE 100 subiu 1,5%, enquanto o alemão DAX 30 ganhou 0,41%, o parisiense CAC-40 avançou 0,32% e o italiano FTSEMib valorizou 0,12%. Já o espanhol Ibex-35 cedeu 0,41%.

Lisboa fechou o dia com um ganho de 1,19%.

Entre os movimentos do dia, destacou-se o banco britânico NatWest, com uma subida de mais de 7% após apresentar lucros anuais acima do esperado.

16.02.2024

Juros agravam-se na Europa com expectativa de que cortes sejam adiados

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta sexta-feira após serem conhecidos os dados do índice de preços na produção nos EUA, que saíram acima do esperado. Os números foram vistos pelo mercado como mais um argumento para que a Reserva Federal (Fed) norte-americana adie o início do alívio nas taxas diretoras e, por arrasto, outros bancos centrais façam o mesmo.

A "yield" da dívida portuguesa a 10 anos subiu 2,2 pontos base, para os 3,130%, enquanto no país vizinho o agravamento foi de 2,5 pontos, para os 3,294%.

A rendibilidade das "bunds" alemãs - referência na Europa - subiu 4,3 pontos base, para 2,399%, ao passo que na dívida italiana o agravamento dos juros foi de 2,5 pontos, para 3,874%.

16.02.2024

Petróleo mantém subidas. Instabilidade no Mar Vermelho prossegue

As cotações do "ouro negro" seguem a subir ligeiramente nos princpais mercados internacionais, numa altura em que foi reportado mais um ataque a uma embarcação no Mar Vermelho.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 0,31% para 78,27 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,13% para 82,97 dólares.

 

Segundo a agência  United Kingdom Maritime Trade Operations (UKMTO) e a empresa britânica de segurança marítima Ambrey, uma embarcação terá sido atingida por um míssil no Mar Vermelho, a 133 km do porto de Mokha, no Iémen.

 

"Um petroleiro com bandeira do Panamá terá sido atingido por um míssil. Houve uma explosão junto à embarcação, que terá sofrido danos menores. A tripulação está em segurança e ilesa", refere a Ambrey, citada pela Reuters.

 

Os rebeldes houthis do Iémen têm atacado embarcações que passam no Mar Vermelho, em retaliação contra a ofensiva militar de Israel em Gaza, o que tem levado a que muitas empresas de trasportes optem por outras rotas – mais longas – para evitarem esta região (por onde é hábito passarem em direção ao Canal do Suez).

16.02.2024

Euro na linha d'água face ao dólar

O euro está a perder ligeiramente face à divisa norte-americana, num dia em que aumenta a perspetiva de que os juros poderão descer menos do que o esperado este ano. 

A moeda única da Zona Euro cede 0,02% para 1,0770 dólares. 

O euro está a ceder num dia em que uma subida do índice de preços no produtor nos Estados Unidos acima do esperado está a alimentar a expectativa de menos cortes dos juros este ano na maior economia do mundo, o que está a dar força ao dólar. 

Além de novos dados económicos, os investidores estão também a digerir as mais recentes declarações de Isabel Schnabel, membro da Comissão Executiva do Banco Central Europeu (BCE). A responsável voltou hoje a manifestar-se contra uma descida das taxas de juro demasiado cedo, receando que a inflação volte a acelerar.

Schnabel afirmou, num discurso no Instituto Universitário Europeu, em Itália, que a política monetária deve "permanecer restritiva" até que o BCE possa estar confiante de que a subida dos preços desacelere de "forma sustentável" para o objetivo de médio prazo de 2%.

16.02.2024

Ouro sobe ligeiramente, mas aponta a segunda semana de perdas

Apesar da fraca procura por ouro no último ano, um dólar mais fraco poderá alterar esta situação.

O preço do ouro segue em leve alta esta sexta-feira, mas caminha para a segunda semana consecutiva de perdas. A travar ganhos no metal amarelo estão os dados do índice de preços no produtor nos EUA divulgados hoje, que saíram acima do esperado pelos analistas. Logo após a publicação, o ouro voltou a cair abaixo da fasquia dos 2 mil dólares por onça.

Os números de hoje, bem como os dados da inflação de janeiro - conhecidos na passada terça-feira - reforçaram a convicção de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana não terá pressa em iniciar o ciclo de alívio nas taxas diretoras.

O preço do ouro a pronto recuperou entretanto e avança 0,21%, para os 2.008,55 dólares por onça.

16.02.2024

Wall Street no vermelho com perspetiva de menos cortes de juros este ano

As bolsas norte-americanas estão a negociar no vermelho, penalizadas por dados económicos que dão força à expectativa de que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos não terá pressa em começar a descer os juros.

O S&P 500 e o tecnológico Nasdaq Composite, que na abertura registavam ligeiros ganhos, perdem 0,39% e 0,68% para 5.009,93 pontos e 15.798,46 pontos, respetivamente. Já o industrial Dow Jones cede 0,32% para 38.648,73 pontos.

Entre as principais movimentações, as gigantes tecnológicas estão hoje a perder: a Meta cai 2,52% para 471,72 dólares, a Apple recua 0,56% para 182,83 dólares e a Amazon desliza 1,16% para 167,84 dólares.

Dados divulgados esta sexta-feira mostram que o índice de preços no produtor subiu mais do que o previsto em janeiro, sinalizando que parte deste aumento poderá refletir-se no índice de preços ao consumidor. Isto depois de no início desta semana ter sido conhecido que a inflação abrandou menos do que o esperado em janeiro (situou-se nos 3,1%).

O mercado estima agora que a Fed desça os juros em 85 pontos base este ano, valor que compara com 150 pontos há duas semanas.

16.02.2024

Taxa Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses

A Euribor subiu hoje a três meses e desceu a seis e a 12 meses, face a quinta-feira, mantendo-se abaixo de 4% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que subiu para 3,933%, ficou acima da taxa a seis meses (3,895%), bem como a 12 meses (3,648%).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, caiu hoje para 3,648%, menos 0,014 pontos que na quinta-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a dezembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 36,9% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,3% e 24,1%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, desceu hoje, para 3,895%, menos 0,030 pontos que na anterior sessão, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

Já a Euribor a três meses subiu hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,933%, mais 0,018 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em janeiro voltou a cair nos três prazos, mas menos acentuadamente do que em dezembro.

A média da Euribor em janeiro desceu 0,010 pontos para 3,925% a três meses (contra 3,935% em janeiro), 0,035 pontos para 3,892% a seis meses (contra 3,927%) e 0,070 pontos para 3,609% a 12 meses (contra 3,679%).

Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira vez consecutiva, depois de dez aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 07 de março.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

*Lusa

16.02.2024

"Benchmark" aproxima-se de máximos históricos e caminha para quarta semana de ganhos

Os principais índices europeus estão a negociar em alta, impulsionados pelo otimismo em torno de possíveis cortes das taxas de juro.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,47% para 490,85 pontos, a menos de 1% de um máximo histórico e a caminho da quarta semana de ganhos consecutiva. A impulsionar está o setor mineiro, o automóvel e o de petróleo e gás.

Entre os principais movimentos de mercado está o NatWest Group que sobe 4%, após ter revelado que teve em 2023 o maior lucro desde a crise financeira de 2007. A instituição financeira revelou ainda que as receitas devem descer este ano devido à pressão das elevadas taxas de juro e confirmou a nomeação de Paul Thwaite como CEO.

Já a sueca Nibe Industrier desce quase 4%, após ter revelado que vai pagar um dividendo mais baixo do que era esperado.

O Stoxx 600 deverá subir acima dos 500 pontos - o que implica um máximos histórico - "à medida que os investidores continuam a avaliar quando os bancos centrais vão começar a proceder a cortes de juros", defende à Bloomberg o analista Joachim Klement da Liberum Capital.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,51%, o francês CAC-40 valoriza 0,56%, o italiano FTSEMIB ganha 0,59%, o britânico FTSE 100 sobe 0,73% e o espanhol IBEX 35 avança 0,01%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,87%.

16.02.2024

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta sexta-feira, o que sinaliza uma menor aposta dos investidores nas obrigações, numa altura em que as bolsas se pintam de verde.

Os investidores estão a avaliar os comentários do governador do Banco de França, François Villeroy de Galhau, que alertou que o Banco Central Europeu deve evitar demorar demasiado tempo a proceder a cortes das taxas de juro, uma vez que continuará a ter margem de manobra quanto ao ritmo e ao grau de flexibilização da política monetária após a primeira decisão.

As atenções viram-se agora para as declarações de Isabel Schnabel, membro da comissão executiva do BCE.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos somam 1,5 pontos base para 3,123% e os da dívida espanhola sobem 1,6 pontos para 3,286%.

Já a "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, agrava-se 2,3 pontos base para 2,380%.

Os juros da dívida italiana somam 1,5 pontos base para 3,864% e os da dívida francesa registam uma subida de 1,7 pontos para 2,856%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica agrava-se 1,6 pontos base para 4,066%

16.02.2024

Declarações do presidente da Fed de Atlanta dão ligeiro impulso ao dólar

O dólar está a valorizar ligeiramente face às principais divisas rivais, acompanhando a subida das "yields" da dívida norte-americana, depois de o presidente da Fed de Atlanta, Raphael Bostic, ter afirmado que não é claro que a inflação está a descer de forma sustentada para a meta de 2% do banco central.

O dólar avança 0,02% para 0,9285 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da "nota verde" contra 10 divisas rivais - soma 0,07% para 104,372 pontos. Este "benchmark" caminha para a sétima semana de ganhos consecutiva - a maior série de ganhos desde setembro.

O responsável da Fed de Atlanta afirmou que não há pressa para proceder a cortes das taxas de juro com o mercado laboral ainda robusto e a economia forte.

Os comentários de Raphael Bostic "sustentam a perspetiva de que um corte de juros na primeira metade do ano é um cenário bastante mais otimista do que está a ser pensado" pelos decisores", afirma à Reuters Vishnu Varathan, analista do Mizuho Bank.

16.02.2024

Ouro negoceia inalterado, mas caminha para segunda queda semanal consecutiva

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

O ouro está inalterado e a caminho da segunda queda semanal consecutiva, depois de uma inesperada aceleração da inflação nos Estados Unidos ter levado os investidores a repensarem as expectativas relativamenta aos cortes de juros pela Reserva Federal.

O metal amarelo avança 0,03% para 2.004,98 dólares por onça.

"Não há nenhum prémio derivado da guerra, os ETF de ouro estão a registar saídas de dinheiro investido, os responsáveis da Fed adotaram um tom mais 'hawkish', a inflação foi mais elevada e com o dólar com tendência positiva - não há nenhuma razão em particular para o ouro continuar a registar ganhos", justificou à Reuters o analista Jigar Trivedi da Reliance Securities.

16.02.2024

Petróleo recua com AIE a prever menor procura de crude do que a OPEP

Os preços do petróleo estão a desvalorizar ligeiramente, depois de a Agência Internacional de Energia (AIE) ter divulgado um relatório que dá conta de uma menor procura global por esta matéria-prima.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, desliza 0,05% para 77,99 dólares por barril.

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 0,22% para 82,68 dólares.

Esta quinta-feira os preços do crude tinham estado em alta à boleia de dados das vendas a retalho nos Estados Unidos que geraram otimismo junto dos investidores de que a Reserva Federal poderá cortar juros antes do esperado.

A penalizar está uma atualização da estimativa de consumo de crude da AIE para 2024 que foi revista em baixa para 1,22 milhões de barris por dia. Esta análise contrasta com a que foi divulgada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), conhecida na terça-feira, que estima que sejam 2,25 milhões de barris diários.

16.02.2024

Futuros da Europa colocam mira no verde. Ásia positiva e Nikkei perto de máximos de 34 anos

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em alta, com os investidores a manterem o foco na época de resultados. 

O ambiente de "risk-on" nas bolsas japonesas, os ganhos em Wall Streete e os dados sobre o consumo na China acima do esperado deverão impulsionar as bolsas do Velho Continente.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 pulam 0,5%.

Na Ásia, a sessão ficou marcada pelos ganhos das cotadas japonesas que levaram o índice de referência do país, o Nikkei, a aproximar-se de máximos de 34 anos. O Hang Seng, em Hong Kong, valorizou pelo terceiro dia consecutivo.

Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 2,55%. No Japão, o Topix soma 1,27% e o Nikkei valoriza 0,86%. Na Coreia do Sul, o Kospi ganha 1,34%.

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