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Ao minuto24.05.2024

"Utilities" e tecnológicas pressionam bolsas europeias

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta sexta-feira.

Volume de ativos em Portugal cai 9,5 mil milhões desde 2021.
Eduardo Munoz/Reuters
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24.05.2024

"Utilities" e tecnológicas pressionam bolsas europeias

Os principais índices europeus fecharam a sessão desta sexta-feira no vermelho, prejudicados pela crescente onda de dúvidas relativamente à capacidade de a Reserva Federal reduzir as taxas de juro dos EUA até dezembro face aos dados económicos robustos (que podem alimentar mais inflação). 

O índice de referência, Stoxx 600, caiu 0,19% para 520,57 pontos e corrigiu parte das perdas sentidas no início da sessão. 

Entre os 20 setores que compõem o "benchmark", o das "utilities" (água, luz, gás) foi o que mais pressionou a bolsa, ao cair 1,33%, depois de ospreços do gás terem registado a maior subida consecutiva desde 2021.

As ações das tecnológicas, sensíveis às elevadas taxas de juro, também tiveram um desempenho negativo e deslizaram 0,31%.
 

A elevar o Stoxx 600 a terreno verde esteve o setor automóvel, que fechou a sessão a ganhar 0,43%, obem como o do retalho - que subiu 0,38% - e da indústria, que pesou 0,12%.  

Entre os principais movimentos de mercado, a DS Smith caiu pela incerteza em torno do plano da International Paper Co. de adquirir a empresa de embalagens do Reino Unido.  

Em sentido contrário, a Renault avançou, depois de os analistas do UBS terem atualizado a recomendação relativamente às ações, de "vender" para "neutral".

Também no verde seguiu a TotalEnergies, depois de o CEO, Patrick Pouyanne, ter dito que quer cotar a empresa em Nova Iorque e Paris.
 

A oscilação das ações, esta semana, ocorreu numa altura em que os decisores da Fed sinalizaram que não têm pressa em cortar as taxas de juro. Ainda assim, o índice europeu subiu mais de 3% durante este mês, impulsionado por lucros robustos e pela confiança de que as taxas de juro acabarão por ceder. 

Os economistas do Goldman Sachs também voltaram atrás com o pedido de flexibilização monetária nos EUA para julho, pois acreditam que a economia do outro lado do Atlântico ainda está "muito resiliente".  

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o francês CAC-40 desvalorizou 0,09%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,26% e, em Espanha, o IBEX 35 cedeu 0,58%. Pela positiva seguiram o alemão Dax, que avançou 0,01%, o italiano FTSEMIB, que somou 0,07% - e, em Amesterdão, o AEX, que registou uma subida de 0,10%.  

24.05.2024

Aversão ao risco domina mercados. Juros na Zona Euro aliviam

Os juros das dívidas soberanas com maturidade a 10 anos na Zona Euro baixaram esta sexta-feira, o que sinaliza uma maior procura dos investidores por obrigações, num dia em que a maioria das praças europeias e o Stoxx 600 negociaram no vermelho.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, desceram 0,5 pontos base para 3,197%, enquanto em Espanha a "yield" aliviou em 0,6 pontos, para 3,342%.

Os juros das "bunds" alemãs com o mesmo vencimento, que são a referência para a região, retraíram 1,2 pontos para 2,582%.

Já a rendibilidade da dívida francesa cedeu 0,9 pontos base para 3,054% e a da dívida italiana permaneceu estável nos 3,883%.

24.05.2024

Petróleo valoriza com aumento da procura nos EUA

Os preços do petróleo estão a valorizar, com os investidores atentos aos novos dados económicos dos EUA que apontam para uma inflação persistente e numa altura em que os discursos dos membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana não são muito otimistas em relação a um corte de juros - o que poderá afetar o consumo de crude.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, valoria 0,65% para 77,37 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,45% para 81,73 dólares.

Apesar de a inflação poder afastar algum consumo de combustíveis, a "driving season" está prestes a começar nos EUA e os seus efeitos já se fazem sentir no consumo de gasolina no país. Segundo dados da Energy Information Administration (EIA), os "stocks" desceram durante a semana passada e o consumo de gasolina atingiu máximos de seis meses, o que está a impedir maiores quedas dos preços do "ouro negro".

Os condutores norte-americanos representam cerca de um décimo da procura global de petróleo e a "driving season" pode mesmo tornar-se num "pilar da recuperação do crescimento da procura global", escrevem os analistas do ANZ numa nota acedida pela Reuters.

24.05.2024

Libra salta enquanto banco de Inglaterra espera por eleições

Com os investidores cada vez mais desacreditados num corte nas taxas de juro, no próximo mês, pelo Banco de Inglaterra -  que deverá adiar a decisão para depois das eleições a 4 de julho -, quem segue a beneficiar é a libra, que caminha para o melhor mês desde novembro.  

A perspetiva de alargamento de uma política restritiva por mais tempo, de forma a arrefecer a inflação no país, leva a libra a avançar 0,39% para 1,2748 dólares. Face ao euro, a moeda inglesa segue praticamente inalterada.  

Já a nota verde cai 0,30% para 0,9218 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais – recua 0,35% para 104,7450 pontos. Ainda assim, o dólar caminha para o maior ganho semanal num mês e meio, suportado por uma economia nos EUA mais robusta.  

Em relação ao iene, a divisa norte-americana negoceia na linha d’água, depois de os dados mais recentes revelarem que a inflação subjacente em abril no Japão desacelerou pelo segundo mês consecutivo – contrariando a tendência de subida do dólar de quase 1% durante a semana.  

 

 

24.05.2024

Ouro recupera em clima de incerteza sobre cortes nos juros

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

O ouro encontra-se a valorizar, mas os preços do metal dourado preparam-se para registar a primeira queda semanal num mês. Isto acontece numa altura em que as atas divulgadas da última reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana, onde o banco central decidiu manter as taxas de juro inalteradas, revelaram um tom "hawkish" em relação à política monetária.

Os preços do ouro valorizam 0,43% para 2.339,31 dólares por onça, impulsionados por um dólar mais fraco, que faz com que a compra do metal amarelo seja mais atrativa para investidores estrangeiros.

"Numa altura em que os mercados estão, inquestionavelmente, a entrar num movimento de correção em baixa, estamos a ver várias pessoas que perderam o 'rally' a aproveitar a oportunidade de participar", afirma Ross Norman, um analista, à Reuters. 

24.05.2024

Wall Street abre no verde apesar de preocupações com inflação persistente

Em particular nos Estados Unidos da América, as plataformas digitais de negociação em bolsa são muito utilizadas.

As bolsas de Wall Street abriram em terreno positivo, depois de novos dados mostrarem uma inflação persistente nos EUA, que acabaram por pressionar os mercados para o vermelho durante a sessão de quinta-feira. A atividade comercial no país acelerou para o valor mais elevado em dois anos no mês de maio, mas os preços subiram numa variedade de "inputs", o que sugere que a inflação nos bens de consumo pode aumentar nos próximos meses.

"Estes desenvolvimentos reforçam a visão de que os mercados continuam sensíveis aos dados económicos, que, por sua vez, reforçam a ideia de que as taxas de juro elevadas podem persistir ainda durante um longo período", afirmaram os estrategas da OCBC numa nota acedida pela Reuters.

O índice de referência S&P 500 valoriza 0,38% para 5.287,94 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite cresce 0,46% para os 16.813,09 pontos. Ambos atingiram máximos históricos durante a sessão de quinta-feira, nos 5.341,88 pontos e nos 16.996,39 pontos, respetivamente. Já o industrial Dow Jones avança 0,21% para 39.148,86 pontos.

Ainda em destaque nas movimentações do mercado estão as ações da Nvidia, que, nos primeiros minutos de negociação, encontravam-se a valorizar 0,33% para 1.041,44 dólares, depois de ter atingido máximos históricos de 1.063,20 dólares. A gigante tecnológica apresentou, na quarta-feira, um crescimento astronómico nos seus resultados trimestrais, o que levou a empresa a registar picos de cerca de 10% de valorização durante a sessão de ontem.

24.05.2024

Dúvidas sobre "timing" de corte de juros pela Fed penalizam bolsas europeias

Os principais índices europeus estão a negociar em baixa esta sexta-feira, numa altura em que os investidores se mantêm centrados nos últimos números robustos sobre a economia norte-americana, que vão relançando dúvidas de que a Reserva Federal possa demorar mais tempo do que o esperado a cortar juros.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,69% para 517,95 pontos, com todos os setores no vermelho. Os setores da banca, de tecnologia, de serviços financeiros e das "utilities" (água, luz, gás) perdem mais de 1%.

O "benchmark" caminha para uma queda superior a 1% na semana, a maior em cinco semanas.

Entre os principais movimentos de mercado, a papeleira britânica DS Smith perde 1,22% para 371,8 libras, depois de a Bloomberg ter revelado que a brasileira Suzano está em conversações com bancos à procura de financiamento para adquirir a International Paper, que teria planos para comprar a DS Smith.

Pela positiva, a Renault soma 1,9% para 48,72 euros, depois de a empresa ter anunciado um plano de recompra de ações e os analistas do UBS terem atualizado a recomendação relativamente às ações de "vender" para "neutral".

"A questão continua a ser a mesma, é a Fed", afirmou à Bloomberg François Rimeu, estratega da La Française Asset Management. "Mas enquanto as expectativas para a primeira descida de juros pela Fed forem apenas adiadas por alguns meses, isso não altera a narrativa, que é, em termos gerais, de 'so far so good'", referindo-se a uma economia norte-americana resiliente e uma inflação globalmente sob controlo.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,69%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,47%, o italiano FTSEMIB recua 0,88%, o britânico FTSE 100 perde 0,65% e o espanhol IBEX 35 cai 1,08%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,67% e, em Lisboa, o PSI recua 0,28%.

24.05.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta sexta-feira, o que se traduz numa maior aposta dos investidores em obrigações, numa altura em que os principais índices europeus negoceiam no vermelho.

As "yields" da dívida pública portuguesa e espanhola com maturidade a dez anos recuam 1,2 pontos base para 3,190% e 3,336%, e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, de referência para a região, cede 1,5 pontos para 2,579%.

A rendibilidade da dívida soberana italiana decresce 0,7 pontos base para 3,876% e a da dívida francesa recua 1,4 pontos para 3,049%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, aliviam 1,2 pontos base para 4,246%.

24.05.2024

"Nota verde" caminha para maior ganho semanal num mês e meio

O dólar está a negociar praticamente inalterado face às principais divisas rivais, mas ainda assim a caminho do maior ganho semanal num mês e meio, com dados sobre a economia norte-americana mais robustos do que o esperado a deixarem os investidores apreensivos relativamente ao curso da inflação e da política monetária.

O dólar desliza 0,02% para 0,9244 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da nota verde contra dez divisas rivais - cede 0,08% para 105,027 dólares.

Já face ao iene, o dólar ganha cerca de 1% na semana, mesmo depois de a inflação subjacente em abril no Japão ter descalerado pelo segundo mês consecutivo, tal como era esperado pelos analistas, o que teve um efeito de agravamento das "yields" da dívida soberana japonesa.

"Está a ter muito pouco efeito no iene", explicou à Reuters Martin Whetton, analista da Westpac. "Deter dólares é muito mais vantajoso", acrescentou, referindo que a retórica dos responsáveis da Fed deixou os investidores nervosos com a inflação e o risco de que os cortes nas taxas diretoras possam ser de pequena dimensão ou acontecer mais tarde que o esperado.

24.05.2024

Ouro valoriza, mas caminha para maior queda semanal em cinco semanas

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

Os preços do ouro estão a recuperar na manhã desta sexta-feira depois de durante a madrugada terem chegado a tocar mínimos de duas semanas. No entanto, a valorização não está a ser suficiente para impedir uma queda semanal - possivelmente a maior das últimas cinco semanas.

O metal amarelo soma 0,29% para 2.336,02 dólares por onça.

"O tom 'hawkish' nas atas da reunião de política monetária da Fed de maio, que assinala a incapacidade dos decisores políticos para reduzirem as taxas com confiança fez subir os rendimentos do Tesouro e o dólar, e os metais estão a aperceber-se disso", afirmou à Reuters Ilya Spivak, analista da Tastylive.

O ouro é conhecido como um ativo de proteção contra a inflação, mas um cenário de juros mais elevadas aumenta o custo de oportunidade de deter ouro que, por sua vez, não rende juros.

24.05.2024

Petróleo penalizado por narrativa da Fed. Procura por gasolina nos EUA impede maior queda

Os preços do petróleo estão a valorizar ligeiramente esta sexta-feira, com os investidores a avaliarem os últimos dados económicos dos Estados Unidos e comentários dos responsáveis da Reserva Federal norte-americana, que vão dando força a um cenário de juros altos durante mais tempo, o que poderá penalizar o consumo petrolífero.

No entanto, o facto de os "stocks" de gasolina terem descido na semana passada - mesmo antes do início da "diving season" que se inicia na próxima segunda-feira com o Memorial Day - está a impedir maiores quedas dos preços do "ouro negro".

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, está inalterado nos 76,88 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,07% para 81,42 dólares.

A procura por gasolina nos EUA atingiu o valor mais elevado desde novembro, segundo os números da Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original, que está sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia). Estes dados deram alguma força ao mercado, uma vez que os condutores norte-americanos representam cerca de um décimo da procura global de petróleo, "tornando a próxima época de condução um pilar da recuperação do crescimento da procura global", escreveram os analistas do ANZ numa nota vista pela Reuters.

24.05.2024

Futuros da Europa apontam para perdas na abertura. Ásia no vermelho

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em terreno negativo, num dia em que os investidores deverão atentar nas vendas a retalho no Reino Unido, bem como em dados detalhados do PIB na Alemanha.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 descem 0,6%.

A penalizar tanto os índices asiáticos como os europeus estão dados sobre a economia norte-americana, divulgados na quinta-feira e que vão reforçando a narrativa "hawkish" de alguns membros da Reserva Federal, que têm defendido que os juros devem permanecer em terreno elevado durante mais tempo.

A atividade comercial nos EUA acelerou para o valor mais alto em dois anos em maio, mas os preços subiram numa variedade de "inputs", o que sugere que a inflação nos bens de consumo pode aumentar nos próximos meses.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, perde 1,17% e o Shanghai Composite recua 0,41%. No Japão, o Nikkei desvaloriza 1,17% e o Topix desce 0,44%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi regista um decréscimo de 1,21%.

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