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Europa fecha sem rumo à espera da Fed e com "selloff" nas tecnológicas

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Bloomberg
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31.01.2024

Europa fecha sem rumo à espera da Fed e com "selloff" nas tecnológicas

As principais bolsas europeias terminaram a última sessão de janeiro divididas entre ganhos e perdas, numa altura em que os investidores aguardam o discurso do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, esta tarde e estão também pressionados por um "selloff" nas ações das tecnológicas após a apresentação de resultados, ontem, da Microsoft e Alphabet.

Na quinta-feira será a vez de Apple, Amazon e Meta mostrarem as contas.

O Stoxx 600, "benchmark" europeu, valorizou 0,01%, para os 485,67 pontos, mas as principais praças acabaram por encerrar no vermelho. Em Frankfurt, o DAX 30 perdeu 0,40%, enquanto o parisiense CAC-40
cedeu 0,27% e o londrino FTSE 100 caiu 0,47%.

O italiano FTSEMib avançou 0,40% enquanto o AMEX, de Amesterdão, recuou 0,30%.

A penalizar os índices estiveram as cotadas do setor tecnológico, que foram arrastadas pelo "selloff" do setor nos EUA após os resultados da Alphabet e Microsoft terem desiludido os investidores. Ainda assim, o setor mais castigado hoje no Velho Continente foi o retalho, com uma queda de -2,29%.

A sueca H&M destacou-se pela negativa ao afundar 12,37% após anunciar vendas trimestrais abaixo do esperado e a inesperada saída da sua CEO, Helena Helmersson, que será substituída por Daniel Ervér.



31.01.2024

Juros no Euro aliviam com sinais de abrandamento da inflação

As taxas de juro das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta quarta-feira, após serem conhecidos os dados da inflação em várias das principais economias que mostam um abrandamento na subida dos preços na Alemanha e França, por exemplo.

A "yield" da dívida portuguesa a 10 anos recuou 8,9 pontos base, para os 2,948%, voltando a situar-se abaixo da fasquia dos 3%. No país vizinho, a descida nos juros foi de 8,3 pontos, para os 3,082%.

A rendibilidade das "bunds" alemãs, referência europeia, cedeu 10,2 pontos base, para 2,163%, enquanto em França o recuo cifrou-se em 9,4 pontos, para 2,660%. Em Itália, a "yield" desceu 6,9 pontos, para os 3,720%.

31.01.2024

Petróleo cai com economia anémica da China

O pedido feito pelo Irão fez agravar o preço do crude já que revela um escalar verbal das tensões.

As cotações do "ouro negro" seguem a perder terreno nos princpais mercados internacionais, pressionadas pela fraca atividade económica na China, que é o maior importador mundial de crude.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a cair 1,18% para 76,90 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,82% para 82,19 dólares.

 

Apesar do tom vermelho de hoje, os preços do crude seguem a caminho do seu primeiro ganho mensal desde setembro – sustentados pelas crescentes tensões no Médio Oriente, que podem vir a perturbar a oferta.

31.01.2024

Euro sobe face ao dólar

O salário dos portugueses subiu 8% em 2022, mas não foi suficiente para compensar as elevadas despesas de consumo, que subiram 13% à boleia da inflação.

O euro está a valorizar face à divida norte-americana, numa altura em que domina a expectativa de uma aterragem suave na Zona Euro.

A moeda única europeia sobe 0,14% para 1,0860 dólares.

A nota verde está a perder força antes de conhecidas as conclusões de mais um reunião de política monetária da Fed, hoje ao final da tarde. 

Além de estar a negociar em baixa face ao euro, o dólar perde 0,85% face ao iene japonês e 0,5% perante o franco suíço.

O foco dos investidores está hoje na mensagem que será transmitida pelo presidente da Fed, Jerome Powell, sobretudo se o número um do banco central irá ou não rebater as expectativas de um corte dos juros em março.

31.01.2024

Ouro sobe com dólar mais fraco mas caminha para perda mensal

Os preços do ouro estão a valorizar, impulsionados por um dólar mais fraco antes de serem conhecidas as conclusões de mais uma reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana. Isto porque o metal amarelo, sendo cotado na nota verde, fica mais atrativo - para quem negoceia com outras moedas - quando o dólar cede.

O ouro spot sobe 0,77% para 2.052,74 dólares por onça.

Apesar desta subida, o metal amarelo está a caminho da primeira queda mensal desde setembro do ano passado. Ou seja, depois de três meses com saldo positivo, prepara-se agora para um recuo em janeiro.

Noutros metais preciosos, o paládio soma 1,14% para 989,9 dólares e a platina ganha 0,4% para 930,87 dólares.

Jerome Powell, presidente da Fed, fala ao final da tarde desta quarta-feira aos investidores. O mercado espera que o banco central mantenha os juros inalterados no intervalo entre os 5,25% e os 5,5%, mas espera obter pistas sobre o "timing" do corte das taxas de juro.

31.01.2024

Wall Street abre mista com investidores à espera de Powell

As bolsas norte-americanas abriram mistas, num dia em que os investidores digerem mais uma série de resultados corporativos e aguardam pelo discurso do presidente da Fed, Jerome Powell. 

O S&P 500 cede 0,43% para 4.903,88 pontos, o industrial Dow Jones soma 0,24% para 38.559,22 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite perde 1,05% para 15.347,17 pontos.

Na terça-feira, após o fecho da negociação, a Microsoft, Alphabet, e a Advanced Micro Devices apresentaram as contas do último trimestre, sendo que no caso da empresa liderada por Satya Nadella, os resultados foram relativos ao segundo trimestre fiscal.

Apesar de terem apresentado resultados positivos, não foram suficientes para agradar aos investidores, estando as empresas, com exceção da Microsoft (que sobe 0,29%) a deslizar esta quarta-feira. A Alphabet cai 5,46% e a AMD recua 4,15%. Também a Tesla perde na abertura, com uma queda de 1,85%, depois de ontem ter visto um tribunal norte-americano anular o bónus de 55 mil milhões que a empresa deu a Musk.

Os investidores ficaram hoje a saber que as empresas norte-americanas privadas criaram menos emprego do que o previsto pelos analistas em janeiro, suportando a ideia de que o mercado laboral está a arrefecer. Mas no início desta semana, dados sobre o número de vagas disponíveis subiu para o nível mais alto em três meses, dando sinais contrários.

O foco estará hoje na conferência de imprensa que o presidente da Fed dará após a conclusão de mais um encontro de política monetária. É esperado que o banco central mantenha os juros inalterados, sendo a expectativa que as palavras de Powell ofereçam pistas sobre quando vai começar a cortar os juros.

31.01.2024

Euribor a 3, 6 e 12 meses volta a cair em janeiro

A taxa Euribor subiu hoje a três e a 12 meses e desceu a seis meses face a terça-feira e as médias de janeiro voltaram a cair nos três prazos, mas menos acentuadamente do que em dezembro.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que subiu para 3,905%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,835%) e da taxa a 12 meses (3,572%).

A média da Euribor em janeiro desceu 0,010 pontos para 3,925% a três meses (contra 3,935% em janeiro), 0,035 pontos para 3,892% a seis meses (contra 3,927%) e 0,070 pontos para 3,609% a 12 meses (contra 3,679%).

Em dezembro, a média da Euribor desceu 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, avançou hoje para 3,572%, mais 0,019 pontos que na terça-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do BdP referentes a novembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,1% e 23,9%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, caiu hoje, para 3,835%, menos 0,001 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

Já a Euribor a três meses subiu hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,905%, mais 0,008 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira vez consecutiva, depois de dez aumentos desde 21 de julho de 2022.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

31.01.2024

Europa em alta. Novo Nordisk ultrapassa capitalização de 500 mil milhões

Os principais índices europeus estão a valorizar, com os investidores focados na época de resultados e na reunião da Reserva Federal norte-americana que termina esta quarta-feira.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, sobe 0,19% para 486,54 pontos. A liderar os ganhos está o setor do imobiliário, o de petróleo e gás e o automóvel.

Em sentido oposto, o retalho é o que mais cai, acima de 1%, com a H&M a penalizar, depois de os resultados terem ficado abaixo do esperado. A empresa sueca cai 9,63%.

As farmacêuticas estão também em destaque, depois de a Novo Nordisk - a cotada mais valiosa da Europa - ter revelado perspetivas para 2024 que prevêem um aumento dos lucros em 29% e ficam acima das expectativas. Os títulos ganham 0,68%, levando a empresa a ultrapassar os 500 mil milhões em capitalização de mercado.

A Novartis, por sua vez, desce 3,78%, depois de as contas terem ficado abaixo do esperado.

As tecnológicas estão também a centrar atenções, depois de os resultados da Microsoft, Alphabet e AMD não terem atingido um patamar satisfatório face às expectativas dos investidores à volta da inteligência artificial.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax desliza 0,02%, o francês CAC-40 avança 0,1%, o italiano FTSEMIB soma 0,62%, o britânico FTSE 100 cede 0,14% e o espanhol IBEX 35 ganha 0,46%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,07%.

31.01.2024

Juros aliviam na Zona Euro. Inflação na Alemanha e França centra atenções

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta quarta-feira, com os investidores atentos aos números da inflação preliminares de janeiro na Alemanha e em França.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 6,1 pontos base para 2,976% e os da dívida espanhola descem 5,4 pontos para 3,110%.

Já a "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, alivia 5,6 pontos base para 2,210%.

Os juros da dívida italiana recuam 5,5 pontos base para 3,734% e os da dívida francesa decrescem 5,9 pontos para 2,695%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica alivia 2,3 pontos base para 3,876%.

31.01.2024

Ouro valoriza. Subida do dólar impede maiores ganhos. Fed centra atenções

Apesar da fraca procura por ouro no último ano, um dólar mais fraco poderá alterar esta situação.

O ouro está a valorizar muito ligeiramente com os investidores a reduzirem as expectativas das dimensões dos cortes de juros pela Reserva Federal norte-americana em 2024, devido à resiliência da economia norte-americana.

O metal amarelo avança 0,07% para 2.038,42 dólares por onça.

Os "traders" apontam agora para cerca de 130 pontos base de cortes de juros pela Fed este ano, face a expectativas de 160 pontos no final de 2023, de acordo com a Reuters.

A impedir maiores ganhos do metal está o dólar que vai valorizando, embora grandes movimentações estejam de fora da mesa, numa altura em que os investidores aguardam o resultado da reunião de política monetária da Reserva Federal e o posterior discurso do presidente Jerome Powell.

O dólar avança 0,13% para 0,9232 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da "nota verde" contra 10 divisas rivais - soma também 0,13% para 103,533 pontos. Este "benchmark" caminha para o maior ganho semanal desde setembro.

31.01.2024

Petróleo recua, mas caminha para primeiro ganho mensal desde setembro

Os preços do crude têm estado a cair nas últimas quatro semanas, à conta do aumento de stocks - conjugado com uma menor procura.

Os preços do petróleo estão a recuar, penalizados pelos dados económicos da China que mostram que a segunda maior economia mundial continua sem conseguir virar a página face a um mais lento crescimento da economia no último ano.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 0,3% para 77,59 dólares por barril. Já em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, cede 0,27% para 82,65 dólares por barril.

No entanto, os dois contratos seguem a caminho de um ganho mensal, o primeiro desde setembro, num mês em que os preços foram impulsionados por possíveis disrupções no Médio Oriente.

Vários analistas, incluindo os da Organização dos Paóises Exportadores de Petróleo (OPEP), prevêm aumentos da procura em 2024, devido maioritariamente ao consumo na China. Sinais de uma desaceleração ecónomica penalizam essas perspetivas.

A China divulgou esta quarta-feira que a atividade industrial contraiu em janeiro pelo quarto mês consecutivo.

31.01.2024

Futuros da Europa apontam para perdas. Economia chinesa penaliza sessão asiática

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura em baixa, com os investidores a aguardarem a conclusão da primeira reunião de política monetária do ano da Reserva Federal norte-americana esta quarta-feira. É esperado que o banco central mantenha os juros diretores inalterados pela quarta sessão consecutiva.

As atenções estarão no discurso do presidente, Jerome Powell, numa altura em que o mercado procura indicações mais concretas de quando poderá acontecer o primeiro cortes das taxas de juro.

Os investidores devem também centrar-se nos números da inflação na Alemanha e em França, bem como nos resultados da Novartis, Novo Nordisk e H&M.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 cedem 0,1%.

Na Ásia, a sessão foi negativa, a caminho do primeiro mês de perdas desde outubro. Os títulos da região têm sido pressionados pela continuada fraqueza da economia chinesa, bem como pelos contas de algumas tecnológicas, que ficaram abaixo das expectativas.

A somar ao cenário já complexo para os mercados chineses, números divulgados esta quarta-feira mostram que a atividade industrial contraiu pelo quarto mês consecutivo em janeiro.

"Os títulos chineses estão em 'sell-off' depois de uma pequena interrupção. Uma recuperação sustentada teria de ser acompanhada de uma convincente recuperação na economia", escreveram os analistas da Bloomberg Intelligence, Chang Su e Marvin Chen, numa nota.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, cai 1,75% e o Shanghai Composite perde 1,48%. No Japão, o Topix soma 0,96% e o Nikkei avança 0,61%. Na Coreia do Sul, o Kospi cede 0,07%.

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