Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto04.10.2023

Euro em mínimo de 10 meses face ao dólar. "Yield" das Bunds em máximos desde 2011

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Euro e renminbi chinês estão na linha da frente para ganhar força à medida
Getty Images
  • ...
03.10.2023

Stoxx 600 desliza mais de 1% pela segunda sessão consecutiva

Apenas uma empresa de investimento com sede em Portugal presta serviços financeiros transfronteiriços e conta com 2.894 clientes de outros países europeus.

As principais bolsas europeias fecharam em terreno negativo, num dia em que o índice de referência europeu caiu mais de 1% pela segunda vez consecutiva, o que não acontecia desde março.

O Stoxx 600, referência para as bolsas europeias, desvalorizou, então, 1,1% para 440,7 pontos.

O índice tinha acordado a desvalorizar, mas as quedas intensificaram-se depois dos dados sobre o emprego dos EUA, que mostraram um inesperado aumento das vagas em agosto. 

De todos os 20 setores, o das matérias-primas destacou-se pela negativa, pressionado pelo cobre que também desvalorizou depois dos comentários "hawkish" de alguns membros da Reserva Federal e dados fracos da indústria nas principais economias. 

Nas principais praças europeias, o alemão Dax 30 deslizou 1,06%, o francês CAC-40 caiu 1,01%, o espanhol Ibex35 cedeu 1,65%, o italiano FTSE Mib recuou 1,32% e o AEX, em Amesterdão, desceu 0,62%. Em Lisboa, a queda do PSI foi de 2,74%, na pior sessão desde março.

03.10.2023

"Yield" das Bunds em máximos desde 2011 e juros de Espanha acima de 4%

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta terça-feira, com a "yield" da dívida alemã a dez anos, referência para a região, em níveis máximos desde 2007. 

A perspetiva de que a política monetária vai manter-se restritiva durante mais tempo do que o previsto está a gerar inquietação nos mercados, com os investidores a fugirem não só aos ativos de risco, como as ações, mas também às obrigações - que tendem a ser vistas como mais seguras. O agravamento do juro significa que os investidores estão a exigir um valor mais alto para comprar dívida pública, o que significa que há mais incerteza quanto à capacidade dos países de fazer face à dívida.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos subiram 4,5 pontos base para 2,964%, estando no nível mais alto desde 2011, enquanto os juros da dívida portuguesa com o mesmo prazo agravaram-se 4,2 pontos base para 3,661%. 

Os juros da dívida italiana foram os que mais aumentaram nesta sessão, tendo subido 13,3 pontos base para 4,930%. Trata-se do nível mais elevado desde novembro de 2012. 

Já a "yield" da dívida pública espanhola somou 7,2 pontos base para 4,063% e os juros da dívida francesa aumentaram 5,6 pontos base para 3,530%.

03.10.2023

Euro em mínimo de 10 meses face ao dólar. Iene recupera ligeiramente

O euro está a desvalorizar face ao dólar, que continua a ganhar à boleia da perspetiva de que a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos vai manter as taxas de juro em níveis elevados durante mais tempo do que o antecipado.

A moeda única europeia perde 0,24% para 1,0452 dólares, mínimo de 10 meses. 

O índice do dólar da Bloomberg, que mede a força da nota verde face a dez divisas rivais, ganha 0,28% para 107,191 pontos, tendo durante o dia atingido o valor mais alto desde novembro.

No mercado cambial, o destaque vai também para o iene. A moeda japonesa está a recuperar terreno, depois de hoje ter tocado nos 150,16 ienes por dólar, o nível mais baixo desde outubro do ano passado. A dar força à divisa está a expectativa de que as autoridades japonesas deverão intervir para apoiar a moeda.

O dólar cai 0,43% para 149,21 ienes.

03.10.2023

Ouro desliza com força do dólar

O ouro está a desvalorizar, penalizado pela força do dólar e pela "yield" das dívidas soberanas que continua a agravar-se. 

Isto num dia em que os investidores estão a digerir os mais recentes dados do Departamento de Trabalho dos EUA, que mostram que o número de vagas de emprego disponíveis aumentou em agosto, após três meses consecutivos a cair - o que significa que as empresas norte-americanas estão a contratar mais.

O metal precioso perde 0,09% para 1.826,41 dólares, o paládio desce 2,26% para 1.182,02 dólares e a platina cede 0,73% para 875,4 dólares.

Os juros da dívida soberana norte-americana - tanto a 30 como a dez anos - têm sido impulsionados pela narrativa mais "hawkish" da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos, que tem sinalizado que os juros vão manter-se em níveis elevados durante mais tempo. A perspetiva tem levado os investidores a desfazerem-se do ouro, que não remunera rendimentos.

03.10.2023

Petróleo mexe pouco de olhos postos no dólar e nos juros

O petróleo mantém-se maioritariamente inalterado, depois de ter caído para mínimos de três semanas na sessão anterior, numa altura em que o dólar ganha força e as perspetivas globais macroeconómicas se agravam.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, ganha 0,18% para 88,98 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,22% para 90,51 dólares. 

Na segunda-feira, o dólar escalou para máximos de 10 meses contra as principais divisas, depois de o Governo ter conseguido evitar uma paralisação dos serviços, pelo menos até novembro. A este cenário junta-se a divulgação de dados económicos que levam a crer que a Reserva Federal vai manter as taxas de juro elevadas por mais tempo ou até mesmo voltar a subi-las.

Taxas de juro mais altas fazem com que seja mais caro armazenar e enviar petróleo, e um dólar fortalecido torna o crude mais caro para a maioria dos compradores.

"Acho que o petróleo ainda tem algum espaço para subir", comentou à Bloomberg Warren Patterson, do NG Groep NV.

Os ministros dos países da OPEP+ vão reunir-se amanhã para decidir a estratégia para os próximos meses.

03.10.2023

Wall Street no vermelho com política monetária a travar ganhos

A bolsa dos EUA teve um fim de semana prolongado devido ao feriado do Memorial     Day, que se seguiu a uma semana com saldo positivo.

As bolsas norte-americanas abriram em terreno negativo, numa altura em que os investidores se mostram cada vez mais preocupados com os possíveis efeitos a longo prazo das elevadas taxas de juro. A Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos tem sinalizado que a política monetária vai manter-se restritiva durante mais tempo, o que está a penalizar, sobretudo, as ações, que são vistas como um ativo de maior risco.

O Goldman Sachs, o Morgan Stanley e o JPMorgan Chase alertaram, em declarações à Bloomberg, que ainda há risco de mais perdas nas ações. 

O índice de referência S&P 500 cai 0,46% para 4.268,69 pontos, o industrial Dow Jones recua 0,4% para 33.298,38 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite cede 0,61% para 13.227,16 pontos.

A política monetária restritiva está a levar as "yield" das dívidas soberanas a níveis máximos, com os juros das obrigações norte-americanas a 30 anos a subirem hoje para máximos desde 2007. Já a "yield" da dívida a 10 anos aumentou pelo segundo dia e tocou nos 4,7%, o que significa que os investidores estão a exigir um juro mais alto para comprar dívida pública norte-americana.

Os investidores vão estar atentos à divulgação do número de vagas de emprego disponíveis nos Estados Unidos, à espera de perceber se o mercado laboral no país continua robusto.

03.10.2023

Euribor sobe a três e a 12 meses e desce a seis meses

A taxa Euribor subiu hoje a três e a 12 meses e desceu a seis meses face a segunda-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 4,208%, mais 0,010 pontos face a segunda-feira, depois de ter subido em 30 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Depois de ter descido, pela primeira vez no atual ciclo ascendente, em agosto face a julho, a média mensal da Euribor a 12 meses subiu para 4,149% em setembro, mais 0,076 pontos que no mês anterior.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a julho de 2023, a Euribor a 12 meses representava 39,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 35,1% e 23,0%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, desceu hoje para 4,128%, menos 0,010 pontos, depois de ter subido na segunda-feira para 4,138% em 02 de outubro, um novo máximo desde novembro de 2008.

Em relação à taxa média da Euribor a seis meses, a mesma voltou a subir, tendo passado de 3,944% em agosto para 4,030% em setembro, mais 0,086 pontos.

No caso da Euribor a três meses, esta caiu hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,964%, mais 0,013 pontos, depois de ter subido em 25 de setembro para 3,977%, um novo máximo também desde novembro de 2008.

A média mensal da Euribor a três meses foi a que mais subiu no mês passado, ao passar de 3,780% em agosto para 3,880% em setembro, mais 0,100 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de setembro, o BCE voltou a subir, pela décima sessão consecutiva, as suas taxas diretoras, desta vez em 25 pontos base - tal como em 27 de julho, em 15 de junho e 04 de maio --, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 26 de outubro, em Atenas.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

Lusa

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.



MC // EA

Lusa/Fim

03.10.2023

Aversão ao risco leva Europa ao vermelho

Os principais índices europeus estão a negociar no vermelho, numa altura em que a subida das "yields" da dívida soberana está a gerar aversão ao risco por parte dos investidores.

O índice de referência, Stoxx 600, recua 0,21% até aos 444,64, estando assim a renovar mínimos de março registados pela primeira vez na segunda-feira. A registar as maiores perdas está o setor mineiro e as "utilities" (água, luz, gás), com descidas a rondar 1%.

As "yields" de referência da dívida norte-americana ascenderam a máximos de 16 anos, depois de alguns responsáveis da Reserva Federal terem afirmado que as taxas de juro de referência deveriam permanecer elevadas durante mais tempo do que o esperado.

As bolsas europeias encerraram na sexta-feira o primeiro trimestre de perdas desde setembro de 2022, com os índices a serem penalizados pela possibilidade de taxas de juro elevadas durante mais tempo e crescimento económico mais lento na Europa e na China.

As atenções do mercado devem agora virar-se para mais uma época de resultados das empresas, com estes a permitirem perceber o impacto da política monetária mais "restritiva".

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,26%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,15% e o italiano FTSEMIB recua 0,12%.

Em sentido oposto à tendência, o britânico FTSE 100 avança 0,04% e o espanhol IBEX 35 sobe 0,07%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,05%.

Em Lisboa, o PSI desce 0,41%.

03.10.2023

Juros da Zona Euro sem rumo definido

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a negociar sem rumo definido esta terça-feira, num dia em que se devem centrar no discurso do economista-chefe do BCE, Philip Lane.

Os juros da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos agravam-se 0,4 pontos base para 3,623%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo vencimento recua 1,1 pontos base para 2,908%.

A rendibilidade dos juros da dívida soberana italiana soma 1,1 pontos base para 4,809%, os juros da dívida francesa cedem 1,1 pontos base para 3,463% e os juros da dívida espanhola recuam 0,5 pontos base para 3,985%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviam 4 pontos base para 4,521%.

03.10.2023

Juros altos durante mais tempo dão força ao dólar

O dólar está a valorizar, depois de dados robustos da economia norte-americana terem reforçado a possibilidade de os juros de referência permanecerem elevados durante mais tempo.

O dólar avança 0,03% para 0,9547 euros, enquanto que o índice do dólar da Bloomberg, que mede a força do da moeda norte-americana face a dez moedas rivais, soma 0,16% para 107,0760 pontos, após ter chegado a tocar máximos de 11 meses durante a sessão asiática desta terça-feira.

"O facto de o mercado estar a prever uma maior probabilidade de a Reserva Federal voltar a subir juros em novembro tem dado impulso ao dólar, mas tem pesado no risco", disse o analista David Forrester do Credit Agricole, à Bloomberg.

03.10.2023

Ouro em baixa pela sétima sessão consecutiva

O ouro está a negociar em baixa pela sétima sessão consecutiva, a série mais longa de quedas desde agosto de 2022, penalizado por comentários de membros da Reserva Federal que apontam para a possibilidade de as taxas de juro diretoras permanecerem em terreno restritivo durante mais tempo.

O ouro recua 0,33% para 1.821,91 dólares por onça.

O metal tem ainda sido penalizado por um dólar mais forte e pela subida das "yields" das dívidas soberanas, uma vez que negoceia na moeda norte-americana e não rende juros.

03.10.2023

Cenário macroeconómico pressiona preços do petróleo

Produtores de petróleo e de gás contribuíram para que os dividendos globais tenham atingido máximos históricos no ano passado. As financeiras também ajudaram.

O petróleo está a desvalorizar numa altura em que as preocupações macroeconómicas se vão sobrepondo às perspetivas de aperto do mercado no quarto trimestre do ano.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, perde 0,57% para 88,31 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,79% para 89,99 dólares.

A possibilidade de taxas de juro mais elevada torna mais dispendioso o armazenamento e o transporte de crude. Por outro lado, a subida do dólar torna também mais cara a compra de crude por compradores com moeda estrangeira.

"O movimento de descida do dólar tem muito pouco a ver com os fundamentais e tudo a ver com a subida das 'yields' das obrigações soberanas dos EUA e um dólar mais forte", disse o analista do ING, Warren Patterson, à Bloomberg.

"Penso que o crude ainda tem algum espaço para valorizar. Fundamentalmente, aponta para um cenário construtivo", completou.

03.10.2023

Futuros da Europa apontam para abertura em baixa. Ásia negativa

As principais praças europeias estão novamente a apontar para o vermelho, depois de na segunda-feira o índice de referência, Stoxx 600, ter descido a mínimos de março

O sentimento de aversão ao risco tem-se acentuado com a subida das "yields" das obrigações soberanas, particularmente depois de um conjunto de comentários mais "hawkish" de membros da Reserva Federal.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 descem 0,7%.

As bolsas asiáticas foram também penalizadas pela retórica da Fed, com as cotadas chinesas em Hong Kong a serem penalizadas, depois de um dia de feriado.

Hang Seng China Enterprises Index chegou a cair mais de 3%, registando a pior performance dos seus pares asiáticos.

Apesar dos dados económicos positivos divulgados sobre a economia chinesa, os investidores parecem estar a centrar-se mais na política monetária levada a cabo pela Fed e que poderá manter-se em terreno restritivo mais tempo do que antecipado.

As bolsas na China continental continuam encerradas devido aos feriados da semana dourado, enquanto que os mercados sul coreanos devem voltar a negociar na quarta-feira.

No Japão, o Topix caiu 1,7%, ao passo que o Nikkei perdeu 1,8%. Em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 2,93%.

Ver comentários
Saber mais Economia Juros Ásia Europa wall street
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio