Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto22.02.2022

Ucrânia deixa Europa à deriva. Rublo recupera

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

EPA
  • ...
22.02.2022

Potencial conflito armado na Ucrânia deixa Europa à deriva

As praças do Velho Continente terminaram o dia sem tendência definida, com os investidores a tentarem avaliar as consequências de um eventual conflito armado na Ucrânia, depois da Rússia ter reconhecido os territórios separatistas de Donestk e Luhanks, no leste da Ucrânia, e ter anunciado o envio de "forças de paz" para o país.

Depois de um arranque de sessão muito negativo, com os principais índices da região a caírem mais de 2%, as bolsas inverteram a meio da sessão para terreno negativo, tendo entretanto oscilado entre ganhos e perdas até ao fecho da sessão. O índice de referência europeu Stoxx 600 avançou 0,07%, com os principais índices bolsistas do Velho Continente a dividirem-se entre subidas e descidas.

Ao longo do dia foram sendo conhecidas as reações de vários líderes aos mais recentes desenvolvimentos na Ucrânia. O primeiro-ministro britânico Boris Johnson quer avançar rapidamente com "duras" sanções económicas à Rússia, avança a imprensa internacional.

Já na Europa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, condenaram as mais recentes posições de Vladimir Putin e indicam que vai ser apresentado formalmente esta tarde um primeiro pacote de sanções.

Joe Biden, presidente dos EUA, marcou para as 14h00, hora de Washington, uma conferência de imprensa sobre o assunto.

A impulsionar os ganhos na Europa esteve a subida do setor automóvel, a valorizar 1,04%. A Volkswagen AG e a Porsche Automobil Holding anunciaram esta terça-feira que estão em "discussões avançadas" sobre uma possível oferta pública inicial da fabricante automóvel de luxo, uma notícia que está a animar as fabricantes automóveis europeias.

Com sinal positivo segue ainda o setor tecnológico, com um avanço de 0,85%.

22.02.2022

Juros das obrigações agravam-se

O ambiente de grande instabilidade que se vive na Ucrânia determinou grande volatilidade na sessão. E a negociação nos mercados obrigacionistas não foi exceção. Os juros das dívidas soberanas oscilaram entre ganhos e perdas, tendo encerrado a sessão a agravar-se.

A taxa de Portugal a 10 anos subiu 2,9 pontos base para 1,143%, enquanto a taxa espanhola se agravou 2,6 pontos base para 1,264% e a italiana 2,5 pontos para 1,931%.

Nos países core, as "bunds" alemãs a 10 anos subiram 4,1 pontos base para 0,244%.

Do outro lado do Atlântico a tendência é semelhante, com as "treasuries" a subirem 0,5 pontos para 1,934%.

22.02.2022

Rublo recupera com dúvidas sobre alcance das sanções

A moeda russa recuperou hoje depois da queda a pique da véspera, para mínimos de quase dois anos. A impulsionar o rublo estão as dúvidas de muitos investidores sobre qual será o verdadeiro alcance das sanções que o Ocidente vai aplicar, ou já aplicou nalguns casos, a Moscovo.

A divisa russa ganha 0,8% face à nota verde, com um dólar a trocar-se por 79,13 rublos, depois de ter chegado a cotar nos 80.97 rublos, o valor mais elevado desde 23 de março de 2020.


O alívio resulta também da indicação de Moscovo de que apenas reconhece a independência das regiões de Donetsk e Luhank dentro das fronteiras atualmente sob controlo dos separatistas e de o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, ter considerado improvável um conflito de grande escala com a Rússia.

Face à moeda única europeia, o rublo avança 0,5%, com um euro a valer 89,75 rublos. Antes, o euro chegou a tocar os 91,4475 rublos, máximo desde abril do ano passado.

O euro ganha também perante a divisa norte-americana, valorizando 0,29%, para os 1,1344 dólares.

22.02.2022

Ouro alivia depois de ultrapassar fasquia dos 1.900 dólares

Todos os metais preciosos tiveram um desempenho negativo em 2021. Este ano, a platina deve valorizar.

O ouro seguia há momentos a aliviar ligeiramente, depois de durante a sessão de hoje ter superado a fasquia dos 1.900 dólares.

 

O metal amarelo estava há pouco a cair 0,37% para 1.899,21 dólares a onça. O paládio segue esta tendência, enquanto a prata e a platina estão a subir.

 

Desde o início de fevereiro, o ouro já conseguiu um ganho expressivo de 6%. Durante a manhã de hoje, o "rei" dos metais preciosos, renovou máximos de oito meses, ao tocar nos 1.917,23 dólares por onça.

Este disparo aconteceu horas depois de Vladimir Putin ter reconhecido a independência de Luhasnk e Donetsk e ter ordenado a entrada de um destacamento de uma força militar nas regiões separatistas ucranianas. Mais tarde, com o aviso de sanções, por parte dos EUA e da UE, o mercado está a avaliar a situação, o que justifica, para os analistas, este alívio na cotação do ativo refúgio por excelência.

 

"A escalada do ouro parou nos 1.917 dólares, porque o impulso para esta subida não foi suficientemente forte para avançar para lá desta linha" comentou Ole Jansen, responsável pelo departamento do mercado de matérias-primas do Saxo Bank. "O cenário ainda não está composto o suficiente para os investidores se afastarem por completo do risco, optando pelo ouro", acrescentou o analista.

 

Depois da União Europeia ter anunciado a intenção de aplicar sanções contra a Rússia, foi a vez de Joe Biden assinar uma ordem executiva impondo sanções às regiões de Donetsk e Luhansk, na Ucrânia, anunciou esta segunda-feira ao início da noite a Casa Branca.

A ordem executiva irá "proibir novos investimentos, comércio e financiamento envolvendo cidadãos norte-americanos para, de ou nas autoproclamadas República Popular de Donetsk e República Popular de Luhansk, regiões que integram a Ucrânia".

22.02.2022

Wall Street arranca no vermelho. JPMorgan alerta para "exposição indireta" à crise ucraniana

Vários bancos estão a antecipar-se ao agravamento nos custos de financiamento em mercado. Citigroup e JPMorgan deverão estar entre os emitentes mais ativos nos EUA.

Wall Street reabriu esta terça-feira em território negativo -- depois de ontem ter estado encerrada, por ocasião do feriado que comemora o aniversário de George Washington – com os investidores a digerirem a assinatura da declaração de independência das zonas separatistas ucranianas por Vladimir Putin e as consequências negativas das sanções impostas à Rússia por este feito.

 

O índice industrial Dow Jones abriu a perder 0,84% para 33.366,27 pontos. Já o Standard & Poor’s 500 recuou 0,61% para 4.316,4 pontos. Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 0,81% para se fixar nos 13.431,14 pontos.

 

Num dia pintado de vermelho, os setores dos serviços de tecnologia (-19,77%) e dos bens duráveis de consumo (-18,74%) e retalho (-14,6%) são os que mais perdem. Energia, bens não duráveis de consumo, saúde e telecom foram os únicos que arrancaram no verde.

 

A FedEx Corp (6,10%), Occidental Petroleum (5.56%) e Dollar General (5.02%) foram os que mais se destacaram entre os vitoriosos do arranque de sessão. Do lado das perdas, PPL Corp-(-7.25%), General Electric (-5.86%) e Celanese Corp (-5.68%) são os que lideram a tabela negra de Wall Street.

 

Para além das declarações de Vladimir Putin sobre as regiões separatistas da Ucrânia, estão ainda pesar no sentimento dos investidores as palavras da  governadora da Reserva Federal norte-americana (Fed), Michelle Bowman, que esta segunda-feira, apoiou uma subida das taxas de juro na ordem "dos 50 pontos base", segundo avançou a Bloomberg.

 

Embora as empresas norte-americanas tenham pouca exposição directa ao mercado russo, os analistas temem que as empresas dos EUA sofram um abrandamento do crescimento, devido à exposição indireta, provocada pelas subidas dos preços dos alimentos e da energia, que tenderão a disparar com o galopar das tensões entre Ucrânia e Rússia.

 

"As tensões geopolíticas entre Ucrânia e Rússia têm um risco geopolítico baixo para o mercado norte-americano, no entanto a subida dos preços da energia e dos alimentos desencadeados por esta crise podem abrandar o crescimento de algumas companhias", alerta uma nota de "research" do JPMorgan, publicada hoje e compilada pela Bloomberg. McDonald´s, Pepsi, American Airlines, Boeing e Exxon Mobil podem ser as empresas mais afectadas.

 

"O mercado tem razão para se preocupar com o conflito no leste da Ucrânia, já que este acontecimento pode agravar o cenário de inflação que vivemos e que esperava que abrandasse na segunda metade deste ano", alertou também a RBC Markets numa nota de "research" também divulgada hoje.

Para os analistas "qualquer boa notícia por mais pequena que seja sobre este assunto tem potencial para aumentar fortemente o apetite pelo risco e levantar as ações".

22.02.2022

Bolsas europeias invertem quedas após anúncio de sanções à Rússia

As praças do Velho Continente inverteram as descidas que marcaram grande parte da manhã, com os investidores a digerirem as últimas notícias que chegam da Ucrânia e depois de vários países terem anunciado sanções à Rússia, após Moscovo ter reconhecido os territórios separatistas de Donestk e Luhanks, no leste da Ucrânia, e ter enviado "forças de paz" para o país.

O índice de referência europeu Stoxx 600 segue a avançar 0,18% para 455,64 pontos. Entre as praças do Velho Continente, a tendência é semelhante, com todos os índices, à exceção da Grécia, a registarem avanços inferiores a 0,5%.

Esta mudança no sentimento surge depois de vários Estados terem anunciado que vão avançar com sanções contra a Rússia. O primeiro-ministro britânico Boris Johnson quer avançar rapidamente com "duras" sanções económicas à Rússia, avança a imprensa internacional.

Já na Europa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, condenaram as mais recentes posições de Vladimir Putin e indicam que vai ser apresentado formalmente esta tarde um primeiro pacote de sanções.

A impulsionar os ganhos na Europa está a subida do setor automóvel, que segue a valorizar 1,88%. A Volkswagen AG e a Porsche Automobil Holding anunciaram esta terça-feira que estão em "discussões avançadas" sobre uma possível oferta pública inicial da fabricante automóvel de luxo, uma notícia que está a animar as fabricantes automóveis europeias.

Com sinal positivo segue ainda o setor petrolífero. O grupo de empresas de gás e petróleo ganha mais de 1%, animado pela valorização dos preços do petróleo que estão a aproximar-se dos 100 dólares por barril, em Londres. O preço do Brent segue a negociar próximo dos 98 dólares, com uma valorização de cerca de 2,5%.

22.02.2022

Stoxx 600 a cair pela quarta sessão. Setor dos serviços financeiros lidera quedas

As bolsas europeias estão a negociar em terreno negativo, a reagir mais uma vez à situação tensa que se vive entre a Ucrânia e a Rússia. Depois de Putin reconhecer os territórios separatistas num discurso esta segunda-feira, tema que está a ser alvo de críticas por parte dos líderes políticos globais, as bolsas europeias estão a reagir com quedas. 

O Stoxx 600 está a cair pela quarta sessão consecutiva, nesta altura a ceder 0,61%. Entre os diversos setores, apenas o setor automóvel, petróleo e gás, o imobiliário e as viagens estão a negociar com ganhos. A subida mais expressiva, de 1,58%, pertence ao setor do petróleo e gás. Do lado das quedas, destaque para o tombo de 1,29% dos serviços financeiros, seguido pela queda de 1,05% dos recursos básicos.  

Das 600 cotadas que compõem o índice pan-europeu, mais de 400 estão a negociar no vermelho. A Hargreaves Lansdown está a liderar do lado das quedas, a afundar 21,42% em Londres, após divulgar resultados que ficaram aquém das expectativas dos analistas.

Já do lado dos ganhos, a Porsche e a Volkswagen estão em destaque, perante a notícia de que a Volkswagen e a Porsche Automobil Holding estão em "discussões avançadas" sobre uma IPO da Porsche. 

Nesta altura, o PSI-20 representa a menor queda na "maré vermelha" na Europa, a ceder 0,27%. O espanhol IBEX cai 0,51%, enquanto o índice francês CAC 40 cede 0,85% e o inglês FTSE recua 0,33%. Em Amesterdão o índice tomba 0,43% e Milão lidera as quedas na Europa, a ceder 0,89%.

22.02.2022

Petróleo dispara e barril de brent já negoceia acima de 99 dólares

Riade diz não ter pressa em recuperar o milhão de barris/dia de corte adicional da sua quota de produção.

O petróleo está a reagir em forte alta ao escalar de tensão na Ucrânia, com o preço do "ouro negro" a disparar esta manhã. 

O reconhecimento por parte de Vladimir Putin das regiões separatistas está no centro das atenções. Com os receios de uma invasão à Rússia, os preços da energia estão já a disparar.

Tanto o West Texas Intermediate (WTI) como o brent do Mar do Norte estão a registar fortes ganhos. O WTI soma 4,84%, com o barril a cotar nos 95,48 dólares. 

Já o brent do Mar do Norte, que serve de referência ao mercado português, está a valorizar 3,88%, com o barril já nos 99,09 dólares. Este valor não era visto desde setembro de 2014 e as estimativas dos analistas, que vaticinaram que o petróleo poderá chegar aos 100 dólares por barril este ano, estão cada vez mais próximas. 

E, de acordo com Sri Paravaikkarasu, da FGE, "o mercado do petróleo vai continuar a estar no fio da navalha ao longo dos próximos meses". "Podemos ver os preços ultrapassar a marca dos 100 dólares por barril muito rapidamente e até poderá haver a questão de mais 10 dólares por barril caso vejamos a maioria das sanções a serem impostas às exportações de petróleo russas".  

22.02.2022

Juros das dívidas soberanas a aliviar, à exceção de Itália

Os juros das dívidas europeias estão a aliviar esta manhã, depois de terem voltado a subir na sessão anterior. A única exceção neste cenário diz respeito aos juros de Itália, que estão a subir ligeiramente.

As bunds alemãs, vistas como a referência para o bloco europeu, estão a recuar 2,4 pontos base para 0,179%. 
 
Já em Itália, os juros a dez anos estão a subir 0,4 pontos base para 1,911%. 

Em Espanha e Portugal os juros a dez anos estão a recuar. No caso de Espanha, verifica-se nesta altura uma descida de 1,2 pontos base para 1,227%. Já em Portugal, os juros a dez anos estão a aliviar 1,5 pontos base para 1,099%.

22.02.2022

Euro em alta ligeira. Dólar a ganhar terreno

Euro ganha força pelo terceiro dia impulsionado por expectativa de subida de juros

O euro está a valorizar face ao dólar esta manhã, a somar 0,08%, para 1,1320 dólares. A moeda única regressa, assim, aos ganhos, depois de ter registado três sessões consecutivas em terreno negativo. 

Nota ainda para a libra esterlina, que está a cair 0,17% face ao dólar norte-americano, para 1,3579 dólares. 

Já o dólar norte-americano está a registar a quarta sessão consecutiva de ganhos e soma esta manhã 0,07% perante um cabaz composto por divisas rivais. 

22.02.2022

Ouro reage em alta à tensão na Ucrânia e mantém-se em máximos de oito meses

O ouro está a reagir em alta ao agudizar da tensão na Ucrânia, já que habitualmente é visto como um ativo-refúgio em tempos de maior incerteza. 


Assim, este metal precioso está a registar ganhos de 0,11% e mantém-se próximo de um máximo de oito meses, de junho de 2021, com a onça a negociar nos 1.908,45 dólares. Com exceção da sexta-feira, em que fechou inalterado, o ouro está a somar quatro sessões de ganhos desde 16 de fevereiro, sendo que num dos dias registou um ganho expressivo de 1,53%. 

Os restantes metais preciosos, como a prata, a platina ou o paládio, também estão a registar ganhos nesta sessão. A platina regista a subida mais expressiva, de 1,16%, já a negociar nos 1.087,11 dólares. 

22.02.2022

Futuros europeus antecipam abertura no “vermelho” com tensão na Ucrânia

As principais bolsas registaram ganhos em 2021. O PSI-20 valorizou 13,7% com os CTT a destacarem-se pela positiva e a EDP pela negativa.

Os futuros das praças europeias apontam para uma abertura em terreno negativo, no dia a seguir a Vladimir Putin ter reconhecido alguns territórios ucranianos como independentes. Esta decisão marca um novo ponto de tensão na vertente geopolítica e está já a ser alvo de críticas por parte de diversos líderes europeus. 


Nesta altura, os futuros do Stoxx 50 estão a cair 1,7% e as quedas são visíveis também nos futuros dos índices norte-americanos. 


Assim, a tensão na Ucrânia vai estar, novamente, no centro das atenções dos investidores esta terça-feira. 


Na Ásia, a sessão decorreu também em tons de vermelho, com os índices japoneses a registar quedas acima de 1,5%. O Nikkei tombou 1,71%, enquanto o Topix depreciou 1,55%. Já o Hang Seng caiu 3,02% e caminhou para um mínimo de 2020, devido aos receios de uma nova ronda de escrutínio às tecnológicas chinesas.  

Ver comentários
Saber mais mercados bolsa Europa câmbio ouro juros petróleo
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio