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Ao minuto22.05.2024

Perdas no setor automóvel pressionam bolsas europeias

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta quarta-feira.

Christophe Petit Tesson / EPA
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22.05.2024

Perdas no setor automóvel pressionam bolsas europeias

Os principais índices europeus fecharam a sessão desta quarta-feira no vermelho, essencialmente penalizados pelas perdas das fabricantes automóveis após o relatório que aponta para possíveis aumentos nas tarifas chinesas sobre carros importados, ao mesmo tempo que a queda na inflação no Reino Unido abaixo do esperado continua a ameaçar o corte de taxas de juro no país. 

Já a norte-americana Nvidia continua a centrar o foco dos investidores e as ações estão a subir antes da apresentação de resultados trimestrais divulgados ainda hoje, dando pujança ao setor tecnológico também na Europa (que subiu 0,58%). 

O índice de referência, Stoxx 600, caiu 0,34% para 521,18 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark" europeu, o setor automóvel pesou pela negativa, ao recuar 1,35%, pressionado pelo recuo das ações da Mercedes Benz, BMW e Volkswagen.

Ainda assim, o setor mineiro liderou as perdas, com uma descida de 1,96%, uma vez que o cobre recuou pelo segundo dia. 


Em destaque estiveram ainda os setores da banca e do petróleo & gás, que cederam 0,53% e 1,22%, respetivamente.  
 
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cedeu 0,25%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,61%, o italiano FTSEMIB recuou 0,41%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,55%, em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,11% e, em Espanha, o IBEX 35 cedeu 0,05%. 

  

22.05.2024

Juros agravaram-se na Europa. Gilts lideraram avanços

Os juros das dívidas soberanas a 10 anos da Europa agravaram-se, com destaque para os juros das Gilts britânicas, numa altura em que os investidores reduzem as perspetivas de cortes de juros pelo Banco de Inglaterra depois de a inflação no Reino Unido ter desacelerado menos do que o esperado.

A "yield" da dívida do Reino Unido a 10 anos avançou 10,3 pontos base para 4,231%.

Na Zona Euro, a "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos somou 3,6 pontos base para 3,153%, num dia em que Portugal foi ao mercado emitir três mil milhões de euros em dívida a 30 anos. 

As Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, avançaram 3,6 pontos para 2,533%, enquanto os juros da dívida espanhola subiram 3,4 pontos base para 3,295%. 

Já a rendibilidade da dívida soberana italiana cresceu 3,1 pontos base para 3,82% e a da dívida francesa somou 3,5 pontos para 3,005%.

22.05.2024

Petróleo cai mais de 1% com aumento de stocks nos EUA

Ganhos anuais são pouco expressivos e o petróleo corre o risco de fechar o ano com saldo negativo.

A semana tem sido negra para o petróleo, cujos preços caminham para o terceiro dia consecutivo de queda. 

Nos EUA, o cenário continua negativo para a matéria-prima, afetada pela perspetiva de adiamento dos cortes nas taxas de juro pela Reserva Federal, à medida que a inflação no país não dá sinais de abrandamento – o que penaliza a procura para o maior comprador de "ouro negro" do mundo. Os investidores aguardam pelas atas da última reunião da Fed, publicada ainda hoje, para tentarem obter alguma indicação sobre qual a política monetária que o banco central irá adotar nos próximos meses.

Além disso, ao contrário das expectativas dos analistas, os stocks de crude no país aumentaram em 1,8 milhões de barris, para 458,8 milhões de barris na semana passada, de acordo com o relatório da Administração de Informação em Energia (IEA, na sigla original, que está sob a tutela do Departamento norte-americano da Energia). 

"Os preços do crude estão pressionados e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) deverão estender os cortes de produção na sua reunião de junho, de forma a sustentar as cotações", disse à Reuters Ole Hansen, da Saxo. 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, desce 0,66% para 78,14 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 0,63% para 82,36 dólares.  

22.05.2024

Dólar sobe antes das atas da Reserva Federal

O dólar segue a subir em relação ao euro e ao iene, esta quarta-feira, com os investidores a aguardarem as atas da reunião da Reserva Federal (Fed) para conhecerem a trajetória das taxas de juro do banco central.

A nota verde subiu 0,16% para 0,9227 euros e 0,16% para 156,51 ienes, num dia em que os investidores esperam pelas atas da Fed. 

Apesar de na semana passada ter havido uma leitura mais suave da inflação, Christopher Waller, membro do conselho de governadores da Fed, disse que vai precisar que os dados sobre o aumento dos preços continuem a arrefecer durante mais tempo para se sentir confortável em apoiar um corte das taxas de juro diretoras do banco central norte-americano.

No entanto, a nota verde perde contra a libra 0,17% para 0,7854 libras. Isto num dia em que a inflação do país voltou a descer, mas ficou acima do que era esperado.

22.05.2024

Ouro retrai com atas da Fed no radar

Os preços do ouro voltaram a retrair, depois de terem atingido máximos históricos na segunda-feira. Isto acontece numa altura em que os investidores continuam à procura de pistas sobre o futuro da política monetária dos EUA nos discursos de membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana e nas atas da última reunião do banco central, que vão ser divulgadas esta quarta-feira ao final da tarde. 

O metal amarelo recua, assim, 1,12% para 2.394,02 dólares por onça. Na segunda-feira, os preços do ouro atingiram os 2.450,07 dólares, o valor mais elevado de sempre, numa valorização de mais de 14% desde o início do ano, impulsionada por uma corrida à compra da matéria-prima por parte dos bancos centrais, principalmente da China, e apoiada nas tensões geopolíticas que se registam no Médio Oriente. 

"O ouro está apenas a consolidar depois de ter atingido máximos históricos. No curto prazo, é possível que não consiga ultrapassar essa meta sem o apoio adicional do dólar, com um especial enfoque no corte de juros. No entanto, o ouro continua a ser um mercado incrivelmente forte, e a mentalidade de 'buy the dip' continua muito presente", afirmou Ole Hansen, estratega do Saxo Bank, à Reuters. 

22.05.2024

Wall Street negoceia na linha de água à espera de resultados da Nvidia

Em particular nos Estados Unidos da América, as plataformas digitais de negociação em bolsa são muito utilizadas.

As bolsas de Wall Street abriram sem uma tendência definida, numa altura em que os investidores continuam à espera dos resultados da Nvidia para fazerem grandes apostas no mercado, bem como da divulgação das atas da reunião de 1 de maio da Reserva Federal (Fed) norte-americana, onde o banco central decidiu manter as taxas de juro inalteradas. 

No início da semana, vários membros da Fed revelaram-se cautelosos sobre eventuais cortes nas taxas diretoras este ano, apesar de os dados revelados na semana passada terem apontado para uma diminuição da inflação em abril. Na terça-feira, Christopher Waller, membro do conselho da autoridade monetária, disse que precisava de ver "muitos mais meses de boa inflação para conseguir apoiar um corte nas taxas de juro". 

Os principais índices de Wall Street negoceiam na linha de água, com o índice de referência S&P 500 a retrair 0,026% para 39.862,67 pontos, enquanto o industrial Dow Jones recua 0,041% para os 39.856,61 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite avança 0,032% para 16.838,97 pontos - depois de, durante a sessão de terça-feira, ter disparado para o valor mais alto de sempre, nos 16.839,02 pontos.

As ações da Nvidia estão a desvalorizar 0,96% para 944,71 dólares. A gigante tecnológica vai apresentar resultados após o fecho do mercado, que podem ditar a movimentação dos principais índices de Wall Street durante a sessão de quinta-feira. Isto porque, segundo a Reuters, a empresa tem um peso de 5% no volume total do S&P 500 e 6,5% no do Nasdaq. Consoante as contas que apresentar, a volatilidade sobre o preços das suas ações pode atingir os 8,5%, de acordo com os analistas da XTB. 

Já as ações da Analog Devices escalam 6,68% para 231,10 dólares, depois da empresa ter apresentado resultados trimestrais superiores aos esperados pelos analistas. O mercado esperava lucros de 2,11 mil milhões de dólares, mas a empresa acabou por registar 2,16 mil milhões - um crescimento de 50 milhões de dólares em comparação com as expetativas.

Em contraciclo, a Target cai 9,16% para 141,51 dólares, numa altura em que as contas dos primeiros três meses da empresa ficaram abaixo das expetativas, resultado de um decréscimo de 3% nas vendas anuais da empresa.

22.05.2024

Setor automóvel cai quase 2% e penaliza bolsas europeias

As principais praças europeias estão a negociar no vermelho esta quarta-feira, com a bolsa londrina a penalizar o sentimento dos restantes índices, depois de a inflação de abril no Reino Unido ter desacelerado menos do que o esperado, o que está a reduzir as perspetivas de cortes de juros pelo Banco de Inglaterra.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,35% para 521,11 pontos, com o setor automóvel a cair quase 2%. Isto depois de uma fonte governamental ter revelado ao China's Global Times que o Executivo chinês está pronto para propor tarifas de 25% sobre os carros importados com motores superiores a 2,5 litros de capacidade, numa altura de um escalar de tensões entre os Estados Unidos e a União Europeia.

Entre os principais movimentos de mercado, a Marks & Spencer sobe 7,94% para 295,55 libras, depois de a empresa ter apresentado contas do último ano fiscal, até março, e revelado que está na melhor saúde financeira desde 1997. A retalhista vai distribuir o primeiro dividendo desde 2019.

"Os números mistos da inflação esta manhã mantêm o Banco de Inglaterra no limbo para um corte em junho", afirmou à Bloomberg Matthew Landon, estratega do JP Morgan.

"Se não houver grandes surpresas negativas na inflação de maio e nos dados do mercado laboral até 20 de junho, espera-se que o mercado comece a avançar para um cenário de base de um corte de juros em agosto", completou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,29%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,55%, o italiano FTSEMIB recua 0,44%, o britânico FTSE 100 perde 0,35% e o espanhol IBEX 35 cai 0,53%.

Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,04%.

22.05.2024

Juros agravam-se na Zona Euro. Gilts são as que mais sobem

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta quarta-feira, com destaque para os juros das Gilts britânicas, numa altura em que os "traders" reduzem as perspetivas de cortes de juros pelo Banco de Inglaterra depois de a inflação no Reino Unido ter desacelerado menos do que o esperado.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos soma 4,4 pontos base para 3,161%, no dia em que Portugal está no mercado a emitir três mil milhões em dívida a 30 anos, e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, avança 3,7 pontos para 2,534%.

A rendibilidade da dívida soberana italiana cresce 4,8 pontos base para 3,837%, a da dívida francesa soma 3,9 pontos para 3,009% e a da dívida espanhola regista um acréscimo de 4,3 pontos para 3,303%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, agravam-se 10,5 pontos base para 4,233%.

22.05.2024

Inflação no Reino Unido dá gás à libra esterlina

A libra esterlina deu um salto esta quarta-feira após terem sido divulgados os números da inflação de abril no Reino Unido. Os preços no consumidor avançaram 2,3% aproximando-se da meta definida pelo banco de Inglaterra para baixar os juros.

Esta manhã, a libra tem estado a registar um avanço na ordem dos 0,3% sobre a moeda norte-americana, para os 1,27520 dólares.

Por sua vez, o índice dólar da Bloomberg, que mede a força da nota verde contra dez divisas rivais, estava a negociar na linha d'água, com uma queda muito ligeira de 0,04%.

22.05.2024

Ouro alivia ligeiramente após segundo dia perto de valor recorde

O ouro está esta manhã a aliviar depois ter estado, novamente e pelo segundo dia consecutivo, perto de máximos históricos.

Os investidores continuam a tentar recolher pistas sobre em que altura a Fed vai tomar a decisão de aliviar os juros diretores. Taxas elevadas penalizam este ativo, que não remunera juros.

O metal precioso bateu os 2.450,07 dólares por onça na segunda-feira, registando um avanço de 17% este ano, devido a fatores como a forte procura na Ásia e os conflitos no Médio Oriente.

Esta manhã, o ouro cedia 0,17% para os 2.416,96 dólares por onça.

22.05.2024

Petróleo penalizado por narrativa da Fed de juros mais altos por mais tempo

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

A narrativa de juros altos durante mais tempo que tem sido defendida por alguns membros da Reserva Federal e que poderá impactar os níveis de procura por combustíveis na maior economia do mundo está a penalizar os preços do petróleo pela terceira sessão consecutiva.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, desce 0,68% para 79,26 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, perde 0,8% para 82,22 dólares.

Vários governadores da Fed afirmaram esta terça-feira que o banco central deve aguardar mais meses para garantir que a inflação está a caminho dos 2% desejados antes de cortar juros.

Os investidores aguardam agora as atas do último encontro de política monetária da Fed, que serão conhecidas esta quarta-feira, à procura de pistas sobre a primeira descida de juros, numa altura em que setembro tem sido o mês apontado.

22.05.2024

Futuros apontam para abertura sem tendência definida na Europa. Ásia mista

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 estão praticamente inalterados na manhã desta quarta-feira, num dia em que serão divulgados os resultados da Nvidia referentes ao primeiro trimestre, bem como as atas da última reunião da Reserva Federal norte-americana.

Na Ásia, a sessão fez-se sem tendência definida, embora com movimentações de pequena dimensão. O índice agregador das praças da região, o MSCI Asia Pacific, segue a negociar perto de máximos de dois anos, sustentado por um "rally" das cotadas chinesas, à boleia de expectativas de cortes de juros pela Fed.

No entanto, estes fortes ganhos em Hong Kong têm levantado algumas preocupações relativamente aos níveis de sobrecompra, particularmente depois de alguns membros do banco central dos EUA terem reforçado a narrativa de juros altos por mais tempo.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, soma 0,18% e o Shanghai Composite avança 0,11%. No Japão, o Nikkei cai 0,88% e o Topix perde 0,8%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi regista um acréscimo de 0,11%.

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