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Ao minuto28.09.2021

Europa cede com Evergrande em foco. Petróleo, ouro e dólar ganham terreno

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

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27.09.2021

Dólar ganha com subida dos juros da dívida

A nota verde segue a ganhar terreno, pela segunda sessão consecutiva, impulsionado pela subida das "yields" da dívida pública dos EUA, enquanto os investidores aguardam pelos discursos de vários membros da Fed esta semana – que poderão reforçar a ideia de que o banco central irá começar a retirar os estímulos à economia (que passam pela compra de obrigações) antes do final deste ano.

 

O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana face a um cabaz de seis pares, sobe 0,2% para 93,442 pontos.

 

A moeda norte-americana também reforçou os ganhos depois de se saber que as novas encomendas e entregas de bens de capital chave do país aumentaram de forma sólida em agosto. A subida foi de 5%, devido sobretudo à forte procura por computadores e produtos eletrónicos.

 

A impulsionar está também o facto de os juros da dívida a 10 anos terem subido para máximos de finais de junho, em antecipação de uma política monetária mais apertada por parte da Fed – depois de na semana passada o banco central ter anunciado que deverá começar a retirar os estímulos à economia a partir de novembro e ter sinalizado que as taxas de juro poderão ser aumentadas mais cedo do que o previsto.

 

O agravamento dos juros das obrigações sinalizam uma menor procura por dívida – e um rally nas "yields" a 10 anos tende a apontar para uma perspetiva positiva sobre a economia norte-americana por parte dos investidores, o que anima o dólar.

 

Uma das divisas que está a ceder face à divisa norte-americana é o euro, que segue a perder 0,13% para 1,1698 dólares.

 

"O euro quase não se moveu em relação ao dólar americano durante o início desta segunda-feira. A vitória do partido de centro-esquerda SPD nas eleições alemãs, por uma margem muito estreita, que exigirá uma coligação com outros partidos, não mudará muito a postura da Alemanha no contexto europeu. Por agora, prevê-se um período prolongado de negociações entre os sociais-democratas vencedores e os seus potenciais parceiros de coligação, que pode levar semanas ou talvez até meses", considera Ricardo Evangelista, analista sénior e diretor executivo da ActivTrades Europe SA.


"Nesse período, o atual governo permanecerá no cargo, mas, mesmo após a formação de um novo Executivo, é muito improvável que os eventos políticos na maior economia da Europa influenciem dramaticamente o desempenho da moeda única, com qualquer um dos cenários potenciais de coligação a ser benéfico para a UE", acrescenta.

 

27.09.2021

Juros da dívida portuguesa aliviam em contraciclo com Europa

As yields da dívida soberana portuguesa a 10 anos recuaram 0,5 pontos base, para 0,311%, contrariando a tendência de subida registada para a maioria das dívidas de igual maturidade noutros países da Zona Euro.

Além de Portugal, também Espanha escapou ao agravamento alimentado pelo resultado das eleições alemãs de domingo. No caso do país vizinho a taxa de juro manteve-se inalterada nos 0,409%.

Já as "bunds" subiram 0,5 pontos base, para os -0,225%.

No caso de Itália, o agravamento das yields foi mais pronunciado: 1,4 pontos, para 0,792%.

27.09.2021

Evergrande continua a assombrar bolsas europeias. Stoxx 600 cai 0,2%

Os principais índices europeus encerram mistos na primeira sessão da semana, a refletir ainda os receios dos investidores face aos riscos de colapso do grupo de imobiliário chinês Evergrande.

O Stoxx Europe 600, que serve de referência para a Europa, caiu 0,2%, com as empresas de tecnologia a registarem as maiores perdas. 

Em contraciclo esteve o índice espanhol IBEX 35, que ganhou terreno devido sobretudo à valorização do setor da banca. 

O DAX alemão fechou também em alta, depois das eleições de domingo que deram vitória sem maioria ao SPD. As energias renováveis foram as cotadas que mais puxaram pelo índice alemão. O PSI-20 acompanhou também o movimento positivo, terminando com ganhos ligeiros.

Por cotadas, destaque para a britânica Rolls-Royce, que disparou 11% e foi a que mais valorizou, após a venda do fabricante aeronáutico ITP Aero por 1.700 milhões de euros.

27.09.2021

Ouro sobe mas está a perder fôlego

O metal amarelo está a negociar em alta ligeira, mas já a afastar-se dos máximos da sessão devido à robustez do dólar e à subida dos juros da dívida norte-americana.

 

O ouro a pronto (spot) segue a ganhar 0,08% para 1.751,19 dólares por onça no mercado londrino.

 

No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do ouro somam 0,18%, para 1.752,90 dólares por onça.

 

Os receios em torno do impacto de uma eventual derrocada da Evergrande têm deixado os investidores mais cautelosos, o que leva a que o ouro veja reforçado o seu estatuto de valor-refúgio.

 

No entanto, esta tarde o metal amarelo está a perder algum brilho, pressionado pelo dólar mais forte – que lhe retira atratividade para quem negoceia com outras moedas.

 

A pressionar está também a subida dos juros das obrigações do Tesouro dos EUA com vencimento a 10 anos, que estão em máximos de três meses. Isto numa altura em que os investidores aguardam por discursos de membros da Fed, em vários eventos, que poderão dar pistas sobre a estratégia de retirada de estímulos por parte do banco central norte-americano.

27.09.2021

Petróleo em alta pela quinta sessão com Brent em máximos de três anos

Há um conjunto de razões que estão a levar várias matérias-primas a valoriza    ções. O petróleo é um exemplo.

Os preços do "ouro negro" prosseguem a tendência de subida, a ganharem terreno pela quinta sessão consecutiva, devido sobretudo aos receios de défice da oferta numa altura em que a procura está a recuperar em muitas regiões do mundo com o aliviar das restrições pandémicas.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em novembro soma 1,80% para 75,31 dólares por barril.

 

Já o contrato de novembro do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 1,88% para 79,56 dólares. O Brent está em máximos de outubro de 2018, já muito perto dos 80 dólares por barril.

 

"Tanto o WTI como o Brent estão a negociar em níveis significativamente mais altos hoje, impulsionados pela perspetiva de uma crise global de energia, motivada pelo aumento da procura em muitas nações. A escassez de petróleo em grande parte da Europa, devido à crescente procura por viagens, agora que as restrições foram suspensas, estão  a empurrar os mercados de petróleo para novos máximos", salienta Ricardo Evangelista, analista sénior da ActivTrades, na sua análise diária.

 

Na passada sexta-feira, numa nota de análise a que o Negócios teve acesso, o UBS estimava que os preços do Brent pudessem chegar aos 80 dólares até ao final deste mês devido sobretudo à conjugação de três fatores: diminuição dos stocks, menor produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e maior procura no Médio Oriente.

 

Giovanni Staunovo, analista de matérias-primas do banco suíço, salientava neste "research" que as perturbações na oferta e a retoma da procura estavam a traduzir-se em substanciais reduções dos inventários, o que sustenta os preços.

 

Hoje, o Goldman Sachs reviu em alta de 10 dólares as suas projeções para o preço do Brent no final deste ano, que coloca agora nos 90 dólares, numa altura em que se observa uma rápida retoma da procura depois do surto da variante delta da covid e em que a produção nos EUA continua abaixo da normalidade depois da passagem do devastador furacão Ida em finais de agosto.

 

A prolongada perturbação da produção norte-americana na região do Golfo do México e os sucessivos sinais de uma escassez de energia a nível mundial estão assim a impulsionar o petróleo.

 

A procura mundial por crude deverá atingir os níveis pré-pandemia em inícios de 2022, referiram esta segunda-feira produtores e operadores do setor na Conferência Anual de Petróleo da Ásia-Pacífico.

 

 

27.09.2021

Bolsas de Nova Iorque abrem mistas com encomendas acima do esperado e olhos postos na Fed

Os três principais índices norte-americanos abriram a semana a negociar mistos, depois de serem conhecidos os números sobre encomendas de bens duradouros nos Estados Unidos, que apontam para uma recuperação acima do esperado da economia norte-americana.

O Dow Jones está a subir 0,30% para 34.904,11 pontos. Em contraciclo, o tecnológico Nasdaq perdeu 0,51% para 14.950,40 pontos e o S&P 500 está a negociar em alta, com ganhos de 0,24% para 4.44,66 pontos.

As encomendas de bens duradouros nos Estados Unidos, durante o mês de agosto, cresceram 1,8% em agosto face ao mês anterior, para 263,5 mil milhões de dólares, segundo dados publicados pelo Departamento do Comércio dos EUA. O resultado fica acima das expectativas de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 0,6%.

Os investidores estarão ainda atentos às declarações de vários responsáveis da Reserva Federal norte-americana, em particular no que toca a uma eventual retirada de estímulos financeiros à economia, tal como deu a entender Jerome Powell, presidente da Fed, na reunião anual de Jackson Hole. 

John Williams, presidente da Fed de Nova Iorque, fala sobre perspetivas económicas no Economic Club of New York, enquanto Lael Brainard, membro do conselho de governadores da Fed, e Charnes Evans, que lidera a Fed de Chicago, participam na reunião anual da NABE (National Association for Business Economics).

27.09.2021

Europa a negociar no verde com todos os setores em terreno positivo

As principais praças europeias estão a negociar em terreno positivo esta manhã. O Stoxx 600, que agrupa as maiores cotadas do velho continente, está a valorizar 0,5% nesta altura.

Todos os setores estão a negociar em terreno positivo, com destaque para o setor da energia, que está a apreciar 1,89%, num momento em que o petróleo continua a subir. 

Além dos ganhos deste setor, também o setor automóvel está a valorizar, com ganhos de 1,14%, seguido pelo setor imobiliário, que avança 1,06%. Nesta altura, os ganhos mais modestos são registados pelo setor mineiro, que avança 0,24%.

A IWG é a cotada que está a liderar os ganhos no Stoxx 600, a valorizar 6,21%. Também a Rolls Royce continua a avançar nesta sessão, a valorizar 5,37%, depois de ter fechado a sessão de sexta-feira com ganhos de 4,38%. 

O índice PSI-20 está a avançar 0,82%, o espanhol IBEX valoriza 0,64%, o alemão DAX ganha 0,9%, o francês CAC 40 regista ganhos de 0,63% e o índice inglês aprecia 0,45%.

27.09.2021

Juros recuam na Europa

Os juros da dívida estão a recuar na manhã desta segunda-feira. Os juros da dívida alemã, a referência na Zona Euro, estão a recuar 0,4 pontos base para -0,233%. 

A mesma tendência de descida é registada na "yield" de Itália, onde se verifica um recuo de 0,4 pontos base para 0,774%. 

Na Península Ibérica, os juros da dívida portuguesa com maturidade a dez anos recuam 0,4 pontos base para 0,312%. Em Espanha, os juros com a mesma maturidade descem 0,6 pontos base para 0,401%.

27.09.2021

Barril de brent a negociar acima dos 79 dólares

Os preços do crude em níveis inviáveis para o custo do “fracking”, os cortes de “rating”, o elevado endividamento e o crescimento das energias mais limpas pressionaram o setor do petróleo de xisto.

Os preços do petróleo continuam a subir neste arranque da semana. Esta manhã, o Brent do Mar do Norte, que serve de referência ao mercado português, está a valorizar 1,24% e negociar já acima da fasquia dos 79 dólares por barril - um valor de outubro de 2018. 

Já o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, está a subir 1,18% para 74,85 dólares por barril. 

O petróleo já subiu mais de 80% ao longo do ano passado devido à recuperação da procura após as alterações trazidas pela pandemia. 

27.09.2021

Euro cede ligeiramente no rescaldo das eleições alemãs

Euro ganha força pelo terceiro dia impulsionado por expectativa de subida de juros

O euro, a moeda única europeia, começa a semana a desvalorizar 0,09% perante o dólar, para 1,1708 dólares. 

A libra esterlina avança 0,03% para 1,3683, depois de na passada sexta-feira ter caído 0,3%, caindo abaixo da fasquia dos 1,37 dólares. 

O dólar está a negociar de forma estável perante um cabaz composto por divisas rivais. 

27.09.2021

Ouro recupera terreno

O ouro está a avançar neste início de semana. Este metal precioso está a valorizar 0,41% nesta altura, com a onça a negociar nos 1.757,59 dólares. 

Ao longo da semana passada o ouro foi perder valor, negociando cada vez mais afastado da fasquia dos 1.800 dólares por onça.

A quinta-feira passada foi o pior dia das últimas semanas para o ouro, que desvalorizou 1,44% e a onça tocou nos 1.742,76 dólares. 

27.09.2021

Futuros apontam para abertura em alta na Europa com investidores a digerir resultados das eleições na Alemanha

Os futuros apontam para aquela que poderá ser uma abertura em alta nas praças europeias, num momento em que os investidores europeus estão ainda a digerir os resultados das eleições na Alemanha. 


Segundo os dados preliminares, divulgados pela Comissão Eleitoral Federal, o Partido Social-Democrata (SPD) venceu as eleições parlamentares alemãs com 25,7% dos votos. Ainda assim, esta disputa eleitoral vai ter mais desenvolvimentos, já que arrancam esta segunda-feira negociações para construir uma coligação maioritária entre pelo menos três formações partidárias. 


Só depois dos membros do Bundestag designarem formalmente o seu sucessor, o que poderá acontecer dentro de várias semanas ou mesmo de meses, é que Angela Merkel poderá retirar-se do centro da política alemã, ao fim de 16 anos. 


Já na Ásia, a sessão desenrolou-se de uma forma cautelosa, com os investidores a analisar as implicações da subida dos preços da energia e ainda os riscos vindos da China. O índice Hang Seng, em Hong Kong, registou ganhos de 0,5%. Já no Japão o índice Topix fechou praticamente inalterado e o Nikkei depreciou ligeiramente (0,02%). 

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