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Ao minuto18.03.2021

Europa sorri à boleia de Powell. Subida de juros origina rotação de investimentos. Petróleo afunda 5%

Acompanhe aqui o dia dos mercados.

18 de Março de 2021 às 17:30
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18.03.2021

Escalada dos juros da dívida e robustez do dólar quebram ouro

Os preços do metal amarelo estão a negociar no vermelho, penalizados sobretudo pela nova subida dos juros da dívida pública nos EUA e pela valorização da moeda norte-americana.

 

O ouro a pronto (spot) segue a ceder 1,1% para 1.725,30 dólares por onça no mercado londrino.

 

No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do ouro desvalorizam 0,3%, para 1.722,10 dólares por onça.

 

A penalizar está sobretudo a nova subida dos juros da dívida pública nos EUA, o que também está a fazer com que o dólar recupere das quedas (diminuindo a atratividade dos ativos denominados na nota verde, como é o caso do ouro, para quem negoceia noutras moedas).

 

As "yields" das obrigações do Tesouro a 10 anos nos EUA superaram os 1,74% pela primeira vez desde janeiro de 2020.

 

Ontem, o presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, reiterou o compromisso da Fed de manter os juros diretores em torno de zero, num esforço para manter encarrilada a retoma económica, mesmo que a inflação supere este ano a meta dos 2%.

 

Este receio da inflação voltou, assim, a fazer subir os juros da dívida soberana. Embora o ouro seja considerado uma boa cobertura contra a inflação (que se antevê com os novos estímulos à economia nos EUA), a subida dos juros da dívida tem ameaçado esse estatuto, dado que aumenta o custo de oportunidade de deter ouro sem remuneração de juros.

 

"Embora o ouro inicialmente tenha reagido positivamente às decisões da Fed, chegando aos 1.750 dólares, esses ganhos foram arrastados por uma nova onda de força da moeda americana", sublinha Carlo Alberto de Casa, analista chefe da ActivTrades, na sua análise diária.

 

"Embora o fracasso do ouro em manter o nível psicologicamente importante de $1.750 possa soar a alarme, a perspetiva a médio prazo ainda parece favorável com uma Fed com políticas acomodatícias", acrescenta.

18.03.2021

Juros prolongam agravamento pressionados pela Fed

Os juros das dívidas públicas transacionaram novamente em alta na sessão desta quinta-feira, negociando assim em linha com a forte subida também registada pelas "yields" associadas à dívida dos Estados Unidos.

Uma tendência que se verifica depois de ontem a Reserva Federal, liderada por Jerome Powell, ter reiterado que os juros diretores vão permanecer em torno de mínimos históricos pelo menos até ao final de 2023, ou seja, até que a recuperação económica esteja consolidada.

A "yield" correspondente aos títulos soberanos de Portugal com maturidade a 10 anos sobe 1 ponto base para 0,262%, sendo esta a terceira subida seguida e que coloca a taxa de juro neste prazo em máximos de 9 de março.

Também a taxa de juro relativa à dívida espanhola a 10 anos sobe pela terceira sessão consecutiva, estando a avançar 0,5 pontos base para 0,378% (negoceia em máximos de 8 de março).

A subida mais expressiva é registada pela "yields" referente às obrigações germânicas a 10 anos que soma 2,8 pontos base para -0,264%, o que significa que transaciona em máximos de 26 de fevereiro.

Em sentido inverso, e apesar de registar agravamentos em algumas maturidades, negociou a taxa de juro associada à dívida italiana a 10 anos, que alivia 0,5 pontos base para 0,690%.

18.03.2021

Libra recua face ao dólar após garantias do BoE

A libra segue a depreciar 0,17% contra o dólar, estando a apreciar 0,32% face ao euro para máximos de fevereiro de 2020 relativamente à moeda única europeia.

A queda da libra face à divisa norte-americana acontece depois de esta manhã o Banco de Inglaterra (BoE) ter assegurado que a política de compra de ativos em vigor e os juros diretores, atualmente fixados em mínimos históricos, irão manter-se pelo menos até que a recuperação económica seja uma realidade e não antes de a taxa de inflação se reaproximar da meta definida em torno dos 2%.

A moeda britânica sobe em relação ao euro porque a divisa europeia está a depreciar mais do que a libra em relação ao dólar, estando nesta altura a perder 0,48% para 1,19,22 dólares.

Já o dólar segue em alta depois de ontem a Reserva Federal dos Estados Unidos ter reiterado que manterá a atual política expansionista até que a retoma económica seja suficientemente robusta. O banco central americano garantiu mesmo que os juros diretores não irão ser aumentados antes do final de 2023.

18.03.2021

Europa em alta após otimismo de Powell com economia. Subida de juros dão a mão ao setor da banca

Os principais índices europeus terminaram o dia a negociar em alta, com destaque para o setor da banca em toda a região que beneficiou com o aumento das "yields" da dívida dos países um pouco por todo o mundo.

O Stoxx 600 - índice que reúne as 600 maiores cotadas da região - ganhou 0,46% para os 426,85 pontos, com os investidores a aproveitarem a rotação de setores à boleia da dinâmica registada no mercado de dívida. 

A praça de Franfkfurt, na Alemanha, destacou-se das demais com uma subida superior a 1%, num dia em que o germânico Deutsche Bank ganhou cerca de 5%. Já ontem, este índice tinha conseguido contrarias as quedas no resto da Europa, à boleia das fabricantes automóveis BMW e Volkswagen. 

Já o índice Euro Stoxx 50 - que agrupa apenas as 50 maiores empresas da região - ganhou 0,8% para máximos de 2008.

Os investidores respiraram de alívio com as projeções apresentadas por Powell relativamente à inflação, uma vez que, a verificar-se este cenário, o banco central não deverá ter "tentações" de recuar nos apoios à economia de forma a controlar a inflação, outra das suas tarefas.

No que toca ao crescimento económico, o tom foi igualmente otimista com uma revisão em alta do PIB (produto interno bruto) do país de 4,2% para os 6,5% relativamente a este ano. 

18.03.2021

Petróleo cai 5% com firmeza do dólar, impasse nas vacinas e aumento de stocks

O "ouro negro" segue a ceder terreno, pela quinta sessão consecutiva, em mínimos de duas semanas, pressionado pela valorização do dólar, pelo novo aumento dos stocks de crude e pelo peso que a pandemia de covid-19 ainda tem.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em abril mergulha 5% para 61,26 dólares, naquela que é a maior queda intradiária desde dezembro.

 

Já o contrato de maio do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 4,32% para 65,06 dólares.

 

Isto coloca os dois contratos a caminho dos seus valores de fecho mais baixos desde 3 de março. O quinto dia consecutivo de quedas, para ambos os contratos, marca também a mais longa série de descidas desde fevereiro de 2020 no caso do WTI e desde setembro de 2020 no caso do Brent.

 

A valorização do dólar, depois de ontem a Fed norte-americana ter revisto em alta as previsões para o crescimento económico dos EUA e ter estimado uma queda do desemprego, é um dos fatores que está a contribuir para o movimento de selloff no petróleo.

 

O crude é denominado na nota verde, pelo que, quando o dólar ganha terreno, a matéria-prima fica menos atrativa como investimento alternativo para quem negoceia com outras moedas.

 

O desacelerar de alguns programas de vacinação contra a covid e a perspetiva de mais restrições para controlar o coronavírus também arrefeceram as expectativas de uma retoma no consumo de combustível.

 

O Reino Unido disse que os "solavancos" no fornecimento global das vacinas significa que o seu programa de vacinação será mais lento do que o esperado nas próxima semanas, mas disse esperar que as entregas aumentem em maio.

 

Além disso, vários países europeus suspenderam o uso da vacina da AstraZeneca/Universidade de Oxford contra a covid-19 (devido a potenciais efeitos secundários perigosos), o que ameaçou a retoma da procura por combustível devido aos atrasos nos processos de vacinação e, consequentemente, na reabertura total das economias. No entanto, esta tarde, a Agência Europeia do Medicamento já veio atestar que a referida vacina é segura.

 

A contribuir para penalizar o mercado petrolífero na sessão de hoje está ainda o facto de as reservas norte-americanas de crude terem aumentado em 2,4 milhões de barris na semana passada. Tratou-se da quarta semana consecutiva de subida dos stocks – devido à pertubação nas operações de refinação no sul do país, com especial evidência no Texas, devido aos fortes nervões de finais do mês passado.

 

A trazer também alguma pressão aos preços está o facto de a Agência Internacional da Energia (AIE) ter dito ontem, no seu relatório mensal, que não é provável que as cotações do petróleo registem um aumento substancial e sustentado (afastando assim a ideia de um superciclo de subida), apesar de se esperar que as vacinas contra a covid estimulem a procura na segunda metade do ano. Segundo a AIE, a procura por crude só deverá regressar em 2023 aos níveis pré-pandémicos.

18.03.2021

Subida das yields penaliza bolsas dos EUA

O Nasdaq abriu a sessão desta quinta-feira com uma descida 1,31% para 13.346,79 pontos, numa altura em que os juros das obrigações dos Estados Unidos atingem máximos de 14 meses, depois de a Reserva Federal ter reiterado que irá tolerar a subida da inflação e manter a sua política acomodatícia até 2023. O S&P 500 perde 0,53% para 3.953,01 pontos.

Embora se espere que a inflação ultrapasse a meta de 2% da Fed para se fixar nos 2,4% este ano, o presidente do banco central, Jerome Powell, vê essa subida como um aumento temporário que não mudará a postura da Fed.

Esta quinta-feira, os juros das obrigações dos Estados Unidos a dez anos ultrapassaram os 1,75% pela primeira vez desde janeiro de 2020, penalizando fortemente as ações do sector tecnológico. Nesta altura, a yield a dez anos escala 9,7 pontos base para 1,740%.

Apple, Facebook, Netflix e Amazon registam perdas entre 1% e 2%.

O industrial Dow Jones soma ligeiros 0,11% para 33.055,43 pontos, depois de ter ultrapassado ontem os 33 mil pontos pela primeira vez, impulsionado pela perspetiva da Fed de um forte crescimento económico com o fim da pandemia.

Grandes bancos dos EUA que são sensíveis às perspectivas económicas, incluindo o JPMorgan, Bank of America, Citigroup e Goldman Sachs, sobem entre 1% e 2%.

18.03.2021

Dólar acompanha juros do Tesouro e brilha

A divisa norte-americana está a valorizar 0,3% contra as principais moedas, de acordo com o Bloomberg Dollar Spot Index. A moeda única europeia perde 0,32% para os 1,9142 dólares.

O dólar continua a acompanhar o rally nas taxas de juro das obrigações soberanas, depois de o presidente da Fed se ter mostrado mais otimista com o futuro da economia do país, revendo em alta a perspetiva de crescimento económico para este ano. 

18.03.2021

Juros dos EUA continuam rally e batem novo recorde

Os juros da dívida soberana dos Estados Unidos voltam a subir em força: 7,9 pontos base para os 1,724%. É a terceira sessão consecutiva de subidase marca um novo recorde, de 23 de janeiro de 2020.

Apesar de o rally continuar, já não levanta as mesmas preocupações, uma vez que o presidente da Fed veio comprometer-se com a sua meta de manter as taxas de juro em mínimos históricos até, pelo menos, 2023.

Na Europa, a referência, que são os juros das bunds alemãs, também avançam, 1,5 pontos base para os -0,277%. Portugal regista um aumento de 1,1 pontos base para os 0,266%.

18.03.2021

Ouro derrubado pelo otimismo

O ouro, que habitualmente serve de refúgio aos investidores em tempos de incerteza ou de mau augúrio nos mercados, está a desvalorizar 0,4% para os 1.738,42 dólares por onça.

O metal amarelo perde atratividade num contexto em que os investidores seguem mais descansados com as perspetivas da Fed para a inflação: esta deverá manter-se baixa e não interferir, desta forma, com a política de estímulos do banco central, o que motiva o otimismo e abre o apetite para as ações.

18.03.2021

Petróleo prepara maior ciclo de quebras em  mais de um ano

O barril de petróleo está a cair há cinco sessões consecutivas nos Estados Unidos, o que coloca a referência norte-americana a caminho do maior ciclo de perdas registado em mais de um ano.

O barril de Brent, que serve de referência ao continente europeu, desce 1,06% para os 67,28 dólares, a par da queda de 1,08% para os 63,90 dólares do "irmão" dos estados Unidos, West Texas Intermediate. Estes movimentos verificam-se depois de revelado um aumento das reservas nos Estados Unidos.

18.03.2021

Europa segue humilde nos ganhos com Powell a dar conforto

As bolsas europeias seguem divididas mas a cor que impera é realmente o verde, depois de o presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, ter vindo reconfortar os mercados com perspetivas de uma taxa de inflação perto de zero pelo menos enquanto a economia se mantiver fragilizada pela pandemia.

Os investidores respiram de alívio com as projeções apresentadas por Powell relativamente à inflação, uma vez que, a verificar-se este cenário, o banco central não deverá ter "tentações" de recuar nos apoios à economia de forma a controlar a inflação, outra das suas tarefas.

O índice que agrega as 600 maiores cotadas da Europa, o Stoxx 600, sobe uns muito ligeiros 0,10% para os 425,32 pontos, mas é rodeado de várias praças no verde: Madrid, Frankfurt, Paris, Amesterdão, Milão e Lisboa. Londres e Atenas destoam.

18.03.2021

Fed deixa bolsas animadas com perspetivas de baixa inflação

As bolsas asiáticas subiram em uníssono, e o coro de ganhos estende-se pela Europa e Estados Unidos. A voz a ditar o ânimo foi a do presidente da Fed, Jerome Powell, que se mostrou firme nos apoios à economia.

A Reserva Federal norte-americana anunciou, após a reunião de política monetária que terminou ontem, que a inflação deverá manter-se perto de zero até que a economia mostre provas de que está "curada" da covid-19. Este anúncio veio acalmar os receios dos investidores de que o banco central poderia deixar a postura acomodatícia para controlar uma eventual subida da inflação, que estava a ser sinalizada pelo aumento constante dos juros das obrigações soberanas.

O japonês Topix bateu um recorde de 30 anos, passando a barreira dos 2000 pontos pela primeira vez desde 1991, e tornando-se assim o índice com o melhor desempenho na Ásia este ano. O Hang Seng de Hong Kong foi dos mais pujantes, com uma valorização de 1,8%, enquanto o chinês CSI 300 e o sul-coreano Kospi somaram os mesmos 0,7%.

Do outro lado do Pacífico, a bolsa nos Estados Unidos marca subidas de 0,3% - olhando ao generalista S&P500 – e, atravessando também o Atlântico, chega-se a uma Europa ainda mais forte, com ganhos de 0,6% para o Euro Stoxx 50.

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