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Fecho dos mercados: Petróleo afunda e pressiona bolsas

As bolsas europeias recuaram mais de 2%, pressionadas pela publicação de resultados das cotadas e pela queda do petróleo. A matéria-prima afundou 5%, transaccionando abaixo dos 30 dólares, na sessão.

Bloomberg
02 de Fevereiro de 2016 às 17:28
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Os mercados em números

PSI-20 caiu 1,98% para 4.981,47 pontos

Stoxx 600 caiu 2,05% para 322,29 pontos

S&P 500 desvaloriza 1,29% para 1.914,28 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal sobe 5,4 pontos base para 2,984%

Euro avança 0,21% para 1,0912 dólares

Petróleo cai 3,10% para 33,18 dólares por barril, em Londres

 

Petróleo e resultados pressionam bolsas europeias

As principais bolsas europeias recuaram mais de 2%, pela segunda sessão consecutiva. A queda do petróleo e os resultados abaixo das expectativas de empresas como a BP e o UBS pressionaram os índices de referência. O Stoxx 600 recuou 2,05%, pressionado principalmente pelas petrolíferas, pelas mineiras e pela banca. A praça italiana liderou as perdas, ao recuar mais de 3%. Foi seguida pelo espanhol Ibex 35, que caiu 2,96%.

Em Lisboa, o PSI-20 depreciou 1,98%, com 16 cotadas a encerrar no "vermelho" e apenas uma inalterada. A Galp Energia, a Jerónimo Martins e o BCP foram as cotadas que mais pressionaram. A petrolífera caiu 2,80% para 10,41 euros, a retalhista perdeu 2,45% para 12,76 euros e o banco desvalorizou 3,63% para 3,72 cêntimos.

Juros sobem em contraciclo

Os juros da dívida portuguesa avançaram, tal como os juros das obrigações espanholas e italianos, mas em contraciclo com a Alemanha. A "yield" das obrigações portuguesas a 10 anos - considerada a maturidade de referência – subiu 5,4 pontos para 2,984%. Em Espanha, os juros avançaram 2,1 pontos para 1,585%. Pelo contrário, os juros das "bunds" alemãs caíram 4,4 pontos para 0,307%, elevando o prémio de risco para 267,7 pontos.

Euribor a 12 meses fixa novo mínimo histórico

A Euribor a 12 meses caiu para um novo mínimo histórico, ao recuar de 0,010% para 0,009%. A três meses a taxa subiu de -0,162%, o valor mais baixo de sempre, para -0,0161%. Nos prazos a seis e nove meses, os indexantes ficaram inalterados. A Euribor a seis meses, o indexante mais utilizado no crédito à habitação em Portugal, manteve-se em -0,094%, o actual mínimo histórico, fixado na sessão anterior. A taxa a nove meses fixou-se em -0,044%, que é também o valor mais baixo de sempre.

 

Euro sobe para 1,09 dólares

O euro está a valorizar contra as principais pares, liderando os ganhos face às divisas de países produtores de matérias-primas. A moeda única está a subir 0,21% para 1,0912 dólares, pela segunda sessão consecutiva. O euro chegou a valorizar 0,48% para 1,0940 dólares durante a sessão. Os dados económicos desapontantes nos EUA, nomeadamente os indicadores na indústria, estão a pressionar a moeda norte-americana. 

Petróleo afunda para 30 dólares em Nova Iorque

O petróleo afundou 5%, pela segunda sessão consecutiva, pressionado pela antecipação de um aumento das reservas de matéria-prima nos EUA. Os economistas consultados pela Bloomberg antecipam que a Administração de Informação de Energia irá divulgar um aumento de 3,75 milhões de barris na semana terminada a 29 de Janeiro. A confirmar-se esta subida, significa que os stocks de crude nos Estados Unidos permanecem no nível mais elevado desde, pelo menos, Agosto de 1982.

 

O Brent, negociado em Londres, segue a desvalorizar 3,10% para 33,18 dólares por barril. Chegou a afundar 5,87% para 32,23 dólares. Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) cai 3,76% para 30,43 dólares por barril, após ter afundado 5,72%. Tocou nos 29,81 dólares, abaixo da fasquia dos 30 dólares por barril.

 

Açúcar recua pela oitava sessão

O açúcar para entrega em Março está a desvalorizar pela oitava sessão consecutiva, a série de perdas mais longa desde Maio de 2014. A previsão de boas condições meteorológicas para a produção no Brasil está a pressionar os preços. A matéria-prima segue a cair 0,39% para 12,78 cêntimos por libra peso. O açúcar chegou a recuar 1,33% para 12,66 cêntimos, durante a sessão, um mínimo de Setembro.

 

Destaques do dia

 

Bruxelas pede mais medidas a Costa. As medidas adicionais propostas pelo governo António Costa não chegam para conformar o Orçamento com as regras europeias. O aviso veio da Comissão Europeia que diz esperar uma resposta construtiva de Lisboa até esta sexta-feira

 

Como a Alphabet deu a "dentada" à Apple na lista das mais valiosas. A Alphabet, casa-mãe da Google, destronou a fabricante do iPhone na lista das mais valiosas do mundo após ter mostrado resultados que surpreenderam o mercado.

 

Preço do petróleo cai 5% no mercado londrino. O preço da matéria-prima acentuou as quedas registadas no início do dia e segue agora a perder mais de 4% em Nova Iorque e 5% em Londres. O mercado aguarda a divulgação das reservas norte-americanas.

 

Prejuízo recorde afunda acções da BP. As acções da BP estão a recuar 9% após a petrolífera anunciar que passou de lucros para prejuízo em 2015, devido ao colapso dos preços do petróleo.

 

Clinton ganha nas primárias mais renhidas de sempre. Os resultados são os mais renhidos da história do caucus, de acordo a presidente do Partido Democrata no Iowa, Andy McGuire. Entre os republicanos, Ted Cruz vence Donald Trump com 28% dos votos.

 

Vodafone e Liberty Global retomam negociações para troca de activos. O grupo Vodafone e a Liberty Global reiniciaram, no início deste ano, as conversações para uma eventual troca de activos na Europa.

 

O que vai acontecer amanhã

Banco do Japão. O Governador do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, discursa em Tóquio, pela primeira vez após a instituição ter cortado a taxa de depósitos no país para -0,10%.

Vendas a retalho na Zona Euro. O Eurostat publica a evolução das vendas a retalho, na Zona Euro, no mês de Dezembro.

Serviços nos EUA. A Markit publica o índice PMI para os serviços, em Janeiro.

Petróleo. A Administração de Informação de Energia dos EUA divulga relatório semanal com reservas de petróleo.

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