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Fecho dos mercados: Petróleo em máximos de quatro anos puxa pelas bolsas. Euro em mínimos

A sessão foi de subidas para o petróleo e para o dólar, o que colocou as bolsas em terreno positivo.

Reuters
07 de Maio de 2018 às 17:40
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Os mercados em números

PSI-20 ganhou 0,73% para 5.527,76 pontos

Stoxx 600 avançou 0,61% para 389,40 pontos

S&P 500 valoriza 0,57% para os 2.678,59 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal desce 3,2 pontos base para 1,677%

Euro recua 0,37% para 1,1915 dólares

Petróleo sobe 1,18% para 75,75 dólares em Londres

  

 

Fusões e alta do petróleo dão ganhos às bolsas 

A semana arrancou em alta nas bolsas europeias, que foram impulsionadas pelo sector energético devido aos máximos atingidos pelas cotações do petróleo em Londres e em Nova Iorque. A animar o sentimento dos investidores estiveram também os vários negócios anunciados, com a Blackstone a comprar a Gramercy Property por 7,6 mil milhões de dólares e a Nestlé a pagar 7,6 mil milhões de dólares numa parceria com a Starbucks.

 

O Stoxx600 avançou 0,61% para 389,40 pontos, com a Nestlé a subir 1,6%. Em sentido inverso, a Air France destacou-se nas quedas, atingindo mínimos de dois anos, depois da viabilidade da companhia aérea ter sido colocada em causa. Em Lisboa o PSI-20 ganhou 0,73% para 5.527,76 pontos, impulsionado pelo BCP, Galp Energia e Navigator.

 

Dólar atinge máximo do ano 

A moeda norte-americana retomou hoje a tendência altista que tem marcado as últimas sessões, com o índice do dólar a valorizar 0,2% para atingir o nível mais elevado deste ano. Em contrapartida, o euro está a recuar 0,37% para 1,1915 dólares, tendo tocado em mínimos de Dezembro do ano passado abaixo de 1,19 dólares. 

 

A queda da moeda europeia surge num dia em que voltaram a ser divulgados dados que apontam para um abrandamento da economia europeia e que devem por isso atrasar a retirada de estímulos por parte do Banco Central Europeu. As encomendas às fábricas alemãs recuaram 0,9% em Março, face ao mês anterior, quando os economistas apontavam para uma subida de 0,5%. Este dado económico, visto como um bom indicador avançado, caiu pelo terceiro mês consecutivo, o que já não acontecia desde 2015.

 

Juros de Portugal aliviam

No mercado das obrigações soberanas foi uma sessão tranquila, com os juros a aliviarem da tendência de alta registada na semana passada, também devido à menor pressão sobre o BCE para alterar a política monetária. A "yield" das obrigações do Tesouro desce 3,2 pontos base para 1,677%, com o prémio de risco face à Alemanha a encolher para 114 pontos base. O juro das bunds a 10 anos recua 1,2 pontos base para 0,532%.

 

Taxas Euribor sobem a 12 meses 

As taxas Euribor mantiveram-se hoje a três, seis e nove meses e subiram a 12 meses face a sexta-feira. A Euribor a três meses fixou-se em -0,328%, contra o actual mínimo de sempre, de -0,332%, registado pela primeira vez em 10 de Abril de 2017. A taxa a seis meses ficou em -0,269% pela sétima sessão consecutiva e no prazo de 12 meses a Euribor subiu hoje para -0,189%, mais 0,1 pontos base do que na véspera.

 

Venezuela e Irão impulsionam petróleo

O preço do petróleo superou os 70 dólares em Nova Iorque pela primeira vez desde Novembro de 2014, impulsionado pela crise na Venezuela e pelas expectativas em torno da decisão dos Estados Unidos sobre se abandona ou não o acordo nuclear com o Irão, o que terá consequências ao nível das sanções impostas ao país. Espera-se que Donald Trump anuncie a decisão no próximo sábado, 12 de Maio.

 

O WTI em Nova Iorque avança 0,95% para 70,28 dólares e na bolsa de Londres o Brent está a valorizar 1,18% para 75,75 dólares.

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