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Fecho dos mercados: Novo capítulo na guerra comercial dá força à Europa. Juros de Portugal caem

O índice que agrupa as maiores empresas cotadas da Europa terminou o dia a subir, depois de as boas notícias sobre a relação entre a China e os EUA. Os juros portugueses interrompem uma série de subidas e o petróleo valoriza.

Reuters
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Os mercados em números

PSI-20 desceu 0,13% para 5.267,66 pontos

Stoxx 600 subiu 0,40% para 406,04 pontos

S&P500 avança 0,54% para 3.113,30 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1 ponto base para 0,363%

Euro avança 0,21% para 1,104 dólares

Petróleo em Londres aprecia 1,61% para 63,28 dólares o barril

 

Europa sobe ao ritmo dos avanços comerciais

A batuta na relação entre os EUA e a China voltou a ecoar e os mercados a nível global reagiram.

Na Europa, à exceção de Portugal e da Grécia, todos os índices subiram e o Stoxx 600, que reúne as 600 maiores cotadas da região, subiu 0,40% para 406,04 pontos. 

A motivar esta tendência estiveram os comentários de Larry Kudlow, conselheiro económico da Casa Branca, que disse que as negociações comerciais entre as duas maiores economias do mundo estão bem encaminhadas e que ambas as partes poderão estar perto de selar a primeira fase do acordo comercial.

Depois de ontem o índice da Grécia ter tocado em máximos desde julho deste ano, numa altura em que o país helénico atravessa um período de privatizações de grandes empresas estatais, hoje o índice bolsista do país desvalorizou mais de 1%.

Já a bolsa nacional não conseguiu acompanhar o ritmo da maioria das congéneres europeias e desvalorizou 0,13% para os 5.267,66 pontos.

O destaque pela negativa vai para a Jerónimo Martins que desceu 0,83% para os 14,85 euros, no dia em que a JB Capital Markets reduziu a recomendação da cotada de "comprar" para "neutral", apesar de ter subido o preço-alvo em 6%, de 15,70 euros para 16,60 euros.

 

Taxas de juro de Portugal caem
Depois de um início de dia a subir, as taxas de juro da dívida portuguesa a dez anos caem agora 1 ponto base para os 0,363%, interrompendo o sétimo dia consecutivo de aumentos - o ciclo mais longo desde 31 de agosto do ano passado. O mesmo acontece com a dívida italiana, com a taxa a dez anos a tombar 9,4 pontos base para os 1,228%.

No entanto, a referência para a Europa, as taxas de juro da dívida alemã, sobem 1,6% para os -0,339%. 

 

Kudlow afasta investidores do dólar

A moeda única europeia está a valorizar 0,20% para os 1,1044 dólares,  marcando a segunda subida consecutiva.

O euro ganha ao contraparte norte-americano, o dólar, depois de o conselheiro económico da Casa Branca, Larry Kudlow, ter lançado o otimismo entre os investidores, promovendo a transição da aposta em ativos refúgio como o dólar para o mercado de ações. Kudlow informou os jornalistas que a administração de Trump está em contacto com a equipa negocial chinesa e que o acordo entre as duas nações está a ser ultimado.

 

Otimismo comercial ofusca aumento de produção do petróleo

O preço do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, ganha 1,61% para os 63,28 dólares por barril e a congénere norte-americana, o petróleo WTI, acompanha o ritmo e valoriza 1,64% para os 57,70 dólares por barril.

A dar força aos preços do "ouro negro" estão as notícias positivas sobre a relação comercial entre os EUA e a China, que ofuscam as recentes declarações da Agência Internacional da Energia (AIE), que alertou para um aumento de produção dos países fora do cartel da OPEP+, no próximo ano. Apesar disso, a agência estima que a procura diminua em 2020 e que fique estagnada em 2030.

 

Alumínio com maior quebra semanal num ano

Abrandamento económico a nível mundial e vendas de veículos pouco animadoras. Estes são dois ingredientes que contribuem para um desempenho amargo do alumínio nos mercados. Este metal está a encaminhar-se para a maior queda semanal em mais de um ano, após ter sido revelado um aumento substancial nos inventários em Londres.

Os preços caíram 3,5% no conjunto da semana e estão próximos de um mínimo de dois anos. Os analistas da BOCI Global Commodities, consultados pela Bloomberg, consideram que "o importante é que a indústria reaja rapidamente" pois, uma vez que "a produção ainda está elevada, os inventários vão continuar a aumentar".

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