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Fecho dos mercados: Máximos nos EUA, subidas na Europa e alívio nos juros da dívida

A época de apresentação de resultados está a puxar pelas bolsas, com as acções europeias a valorizarem pela terceira sessão. No mercado de dívida, os juros da dívida portuguesa aliviam pela terceira sessão.

Bloomberg
09 de Fevereiro de 2017 às 17:33
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Os mercados em números

PSI-20 ganhou 0,76% para 4.594,76 pontos

Stoxx 600 avançou 0,78% para 366,79 pontos

S&P 500 sobe 0,56% para 2.307,62 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal desce 6,4 pontos base para 4,051%

Euro perde 0,37% para 1,0658 dólares.

Petróleo sobe 0,83% para 55,58 dólares por barril em Londres

Petróleo e resultados puxam pelas bolsas europeias

O índice que mede o desempenho das bolsas europeias valorizou pela terceira sessão. O Stoxx 600 avançou 0,78%, com cinco dos 19 índices sectoriais a ganharem mais de 1%, como os das petrolíferas, da banca, das telecoms e das seguradoras. As petrolíferas beneficiaram da subida dos preços do ouro negro, enquanto os outros sectores foram beneficiados pela apresentação de resultados de algumas cotadas.

Na banca, por exemplo, o Société Générale subiu 2,29% após mostrar resultados que superaram as previsões dos analistas. E, até ao momento, a época de apresentação de resultados aparenta estar a dar confiança aos investidores. "Até agora os sinais são positivos. Os lucros [na Europa] estão agora a subir em relação aos EUA e esperamos um crescimento de dois dígitos dos lucros por acção em 2017", referiram os analistas do Bank of America, numa nota citada pela Reuters.

Apesar desse aparente bom desempenho dos resultados das cotadas europeias face às americanas, as bolsas dos EUA continuam a bater recordes. O S&P 500 sobe 0,56% para 2.307,62 pontos, com os investidores a regressarem à esperança sobre o plano económico de Trump.

O PSI-20 também acompanhou o optimismo nas bolsas europeias. O índice nacional avançou 0,76%. A queda de 12,38% do BPI e de 0,57% da EDP Renováveis foi compensada por subidas acima de 2% da Navigator, da Corticeira Amorim e da Jerónimo Martins. A EDP e a Nos também contribuíram para a sessão positiva, com subidas acima de 1%.

Juros aliviam pela terceira sessão

As taxas das obrigações portuguesas a dez anos aliviam no mercado. A "yield" nacional desceu 6,5 pontos base para 4,051%, o terceiro dia seguido de quedas. Com esta descida o prémio de risco face à dívida alemã também baixou, situando-se em 373,8 pontos base.

Os juros portugueses acompanharam as descidas das taxas de outros países europeus, como Espanha e Itália. A taxa espanhola a dez anos desceu sete pontos base para 1,625%, enquanto a "yield" italiana caiu 7,3 pontos base para 2,173%.

As taxas destes países passam por um momento de alívio após as subidas dos últimos meses. Em Portugal, por exemplo, a taxa a dez anos subiu de 3,318% no início de Novembro para 4,269% a 6 de Fevereiro. Essa tendência levou a que o Estado se financiasse a taxas mais elevadas, como aconteceu no leilão a cinco e sete anos da passada quarta-feira.

Euribor estáveis a três meses e sobem a seis meses

As taxas Euribor tiveram comportamentos distintos esta quinta-feira. A taxa a três meses voltou a ser fixada em -0,328%, segundo dados da Lusa. É o sétimo dia consecutivo em que se mantém naquele valor. A taxa a 12 meses também não sofreu alterações. Continua em -0,101%, a quinta sessão sem oscilações. Já a Euribor a seis meses subiu. Aumentou 0,1 pontos base para -0,241%.

Dólar reanimado com indicações de Trump sobre impostos

A nota verde esteve a negociar em baixa durante uma parte considerável do dia. Mas a revelação de que Donald Trump disse a um grupo de empresários de que em breve iria haver novidades sobre medidas fiscais reanimou a divisa americana. O índice que mede a força do dólar face às outras dez principais divisas mundiais segue a valorizar 0,27% para 1.239,05 pontos. O euro perde 0,37% para 1,0658 dólares.

Goldman Sachs acredita no efeito OPEP

Os preços do petróleo valorizam. A cotação do barril de Brent sobe 0,83% para 55,58 dólares. Já o West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, ganha 1,38% para 53,06 dólares. Isto num dia em que o optimismo sobre o efeito dos cortes de produção da OPEP aumentou depois dos analistas do Goldman Sachs terem defendido que a acção coordenada dos países produtores será bem-sucedida para eliminar o excesso de oferta de petróleo no mercado.

Brasil dá cafeína aos preços do café

O café tem uma das maiores subidas da sessão no mercado de matérias-primas. Os preços sobem 1,34% para 147,25 cêntimos de dólar por libra-peso. Isto depois do Brasil, o maior exportador de café, ter divulgado estimativas que apontam para uma quebra da produção de 6% este ano em relação a 2016. Além disso, as previsões são de uma subida do consumo de café no próprio país. 

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