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Fecho dos mercados: Juros portugueses com a maior queda mensal desde Julho de 2015

O último dia da semana foi marcado por oscilações pouco acentuadas nas bolsas, no mercado cambial e petrolífero, depois de ter sido divulgada a inflação na Zona Euro e a evolução do PIB dos EUA. No acumulado do mês, as bolsas registaram ganhos, enquanto os juros desceram.

28 de Abril de 2017 às 17:39
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Os mercados em números

PSI-20 desceu 0,16% para 5.033,66 pontos

Stoxx 600 perdeu 0,18% para 387,09 pontos

S&P 500 desvaloriza 0,19% para 2.384,14 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal sobe 8 pontos base para 3,545%

Euro aprecia 0,15% para 1,0889 dólares

Petróleo sobe 0,25% para 51,57 dólares por barril

 

PIB dos EUA trava ânimo dos investidores

Os EUA revelaram o desempenho da economia no primeiro trimestre. O produto interno bruto(PIB) cresceu 0,7%, o que corresponde ao ritmo mais lento em três anos. Este número acabou por travar o ânimo dos investidores, numa altura em que há muitas questões sobre onde vai a administração Trump conseguir dinheiro para financiar a reforma fiscal. 

O Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, terminou o dia a recuar 0,18% para 387,09 pontos. No acumulado do mês, este índice subiu 1,56%, a beneficiar sobretudo da redução de pressão política devido ao resultado da primeira volta das eleições francesas, que deu a vitória a Emmanuel Macron e apontou para que a possibilidade de Marine Le Pen vencer as eleições esteja mais longe.

Já na bolsa nacional, o dia foi de perdas ligeiras, com o PSI-20 a ceder 0,16%, num dia em que a Pharol e a Nos deslizaram penalizadas pela apresentação de resultados. Já a Jerónimo Martins e a Navigator tocaram em máximos. No acumulado do mês, a bolsa nacional subiu 0,52%, o que corresponde ao terceiro mês consecutivo de ganhos.
 

Juros portugueses com a maior queda mensal desde 2015
O alívio dos receios em torno de França e a manutenção dos estímulos por parte do Banco Central Europeu (BCE) contribuíram para a descida dos juros na Europa. E Portugal destacou-se. A taxa de juro implícita na dívida portuguesa a 10 anos desceu 43 pontos base para 3,545% no acumulado de Abril, o que corresponde à queda mais pronunciada desde Julho de 2015. Já os juros alemães praticamente não mexeram, terminando o acumulado do mês a descer apenas 7 pontos base para 0,321%. Esta diferença reduziu o prémio de risco da dívida portuguesa, face à alemã, para cerca de 322 pontos. 

 

Taxas Euribor descem a seis meses e mantêm-se a três, nove e 12 meses

As taxas Euribor desceram esta sexta-feira a seis meses e mantiveram-se a três, nove e 12 meses. A taxa a seis meses, a mais usada em Portugal como indexante no crédito à habitação, terminou assim a valer -0,249%. A taxa a três meses fixou-se nos -0,329% e a 12 meses fechou nos -0,124%.
 

Euro sobe à boleia da inflação
A inflação na Zona Euro acelerou para 1,9%, em Abril. Uma evolução que aumenta a especulação em torno do BCE e da necessidade de começar a retirar estímulos à economia. Isto apesar de ainda ontem, o presidente da autoridade ter reiterado a expectativa de manutenção dos juros baixos e do programa de compra de activos até ao final do ano. Mas o euro reagiu em alta, subindo 0,15% para 1,0889 dólares.

 

Petróleo recua com manutenção dos cortes de produção

Os preços do petróleo regressaram às quedas depois dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), bem como de outros produtores, como a Rússia, terem confirmado que vão prolongar os cortes de produção implementados em Janeiro. Ainda assim, o barril do Brent, negociado em Londres e de referência para Portugal, valoriza 0,25% para 51,57 dólares, com os investidores a focarem-se também no aumento das reservas dos EUA e no aumento de produção da Líbia.

 

Ouro com ganhos ligeiros

A tensão entre os EUA e a Coreia do Norte e os dados económicos divulgados nos EUA têm provocado oscilações no ouro, que funciona como um activo de refúgio em períodos de maior incerteza. Esta sexta-feira, este material subiu 0,16% para 1.266,27 dólares por onça.

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