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Fecho dos mercados: Europa quebra ciclo de cinco sessões no verde. Petróleo em máximos de 4 meses

Depois de uma mão cheia de sessões no verde, que determinou o maior ciclo de ganhos do último mês e meio, a Europa resvalou para terreno negativo, com a praça alemã em destaque. Já o petróleo vive um momento positivo dada a queda das reservas dos EUA.

Bloomberg
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Os mercados em números

PSI-20 caiu 0,66% para 5.265,52 pontos

Stoxx 600 desceu 0,9% para 380,84 pontos

S&P 500 desvaloriza 0,49% para 2.818,70 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos ascenderam 1,5 pontos base para os 1,318%

Euro perde 0,01% para os 1,1351 dólares

Petróleo em Londres sobe 0,99% para 68,28 dólares por barril

 

Bolsas europeias caem à espera da Fed e com fortes quedas na Alemanha

As bolsas europeias fecharam em queda, num dia em que os investidores estão expectantes em relação à reunião da Reserva Federal (Fed). Os investidores estão à espera do fim da reunião para verem se são dados sinais sobre os próximos passos da política monetária. Será que dão mais um passo no cenário de redução de juros, ou será que voltam a admitir aumentos de juros no país? É sobre isto que os investidores estão a especular e esperam mais informação. 

Além disto, os investidores estão também a reagir a notícias sobre cotadas alemãs. A Bayer foi alvo de mais uma decisão judicial contra o herbicida Roundup, cujo processo poderá custar 78 mil milhões de dólares. Os títulos da empresa deslizaram mais de 10%. Também a alemã BMW recuou mais de 4,5%, depois de ter feito um alerta aos investidores, prevendo agora que o seu lucro antes de imposto diminua mais de 10% este ano.

Este contexto, conjugado com a incerteza que continua a pairar sobre o Reino Unido e a sua saída da União Europeia, estão a minar a confiança dos investidores. O Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, fechou a cair 0,9%, interrompendo assim um ciclo de cinco dias consecutivos de subidas.

 

A bolsa nacional acompanhou esta tendência, com o PSI-20 a ceder 0,66%, numa sessão marcada pela queda dos setores da energia e do papel. 

 

Juros portugueses afastam-se de mínimos

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos agravaram-se pela segunda sessão consecutiva, afastando-se desta forma do mínimo histórico atingindo recentemente. Estes juros subiram 1,5 pontos base para os 1,318%, em contra-mão com os "pares" alemães, que aliviaram 1,3 pontos base para os 0,084%. Posto isto, o prémio da dívida portuguesa face à alemã coloca-se nos 123,4 pontos base.

 

Semana vermelha para a libra

A moeda britânica segue no vermelho pela terceira sessão consecutiva, mantendo-se abaixo da linha de água desde o início da semana. A libra segue a cair 0,45% para os 1,1635 euros, no dia em que foi divulgado que o Reino Unido já dirigiu o pedido à Comissão Europeia para que a concretização do Brexit seja adiada por 3 meses, face ao próximo dia 29 de março, a data ainda prevista na lei britânica para o efeito. Já em relação ao dólar o euro perde por pouco o braço de ferro: está a perder 0,01% para os 1,1351 dólares enquanto os investidores aguardam pistas da Fed sobre a política monetária da maior economia do mundo, num discurso do presidente da Reserva que terá lugar ainda esta quarta-feira. 

 

Petróleo em máximo de quatro meses

O Brent em Londres sobe 0,99% para 68,28 dólares, mas já esteve a ganhar 1,36% para os 68,53 dólares – um máximo de 13 de novembro. A matéria-prima valoriza depois do Departamento de Energia dos Estados Unidos ter revelado que os inventários de crude nos EUA desceram em 9,59 milhões de barris na semana passada, o que corresponde à quebra mais significativa desde julho do ano passado.

As exportações da matéria-prima nos EUA superaram os 3 milhões de barris por dia e as refinarias do país aumentaram a procura por crude. Tudo sinais que suportam a alta das cotações pois apontam para um aumento do consumo na maior economia do mundo.

 

Metais preciosos perdem o brilho

O ouro e a prata estão de mãos dadas nas oscilações: depois de três sessões de subidas, ambos os metais cedem. O ouro desvaloriza 0,48% para os 1.300,35 dólares por onça e a prata cede 0,46% para os 15,3024 dólares por onça.

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