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Fecho dos mercados: Eleições impulsionam bolsas e levam juros para mínimos. Petróleo soma mais de 1%

Os resultados das eleições europeias deixaram os investidores aliviados, o que teve um reflexo positivo nas ações e obrigações europeias. Este é também um dia positivo no mercado de matérias-primas, com o barril de petróleo em Londres a ganhar mais de 1% e o minério de ferro a somar acima de 5%.

Bloomberg
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Os mercados em números

Stoxx 600 ganhou 0,22% para 376,71 pontos

PSI-20 valorizou 0,86% para 5.140,91 pontos

S&P500 não negoceia por ocasião do Memorial Day

Juro das obrigações do Tesouro a 10 anos desceu 2,1 pontos base para 0,944% 
Euro desce 0,10% para os 1,1192 dólares

Petróleo em Londres sobe 1,50% para os 69,72 dólares

Setor automóvel lidera ganhos nas bolsas europeias

As bolsas europeias arrancaram a semana em alta, impulsionadas pelos resultados das eleições europeias (que afastaram os receios com um crescimento dos partidos eurocéticos), bem como pelas negociações entre a Fiat Chrysler e a Renault para uma possível fusão.

O Stoxx 600 ganhou 0,22% para 376,71 pontos, com os investidores aliviados com a vitória dos partidos pró-União Europeia, que asseguraram dois terços dos lugares no Parlamento Europeu. Os índices nacionais marcaram ganhos em torno de 0,5%, sendo que a bolsa de Atenas foi a que mais se destacou. O índice FTASE disparou 5,34% depois de o primeiro-ministro Alexis Tsipras ter anunciado que vai convocar eleições na sequência da pesada derrota do seu partido, o Syriza, nas europeias. 

"Viveu-se hoje um sentimento económico positivo nos mercados, com as eleições europeias e com a possibilidade de os EUA avançarem com um acordo com o Japão", refere Carla Santos, da XTB.

O índice do setor automóvel (Stoxx Auto) valorizou 1,43%, beneficiando com os ganhos acentuados das duas cotadas envolvidas naquele que pode ser um dos negócios do ano. A Fiat Chrysler (que avançou com a proposta) disparou 7,98% e a Renault (que prometeu estudar "com interesse") valorizou 12,09%.

Em Lisboa o PSI-20 ganhou 0,86% para 5.140,91 pontos, com as cotadas do setor do retalho a liderarem a tendência positiva que foi quase generalizada.

 

Juros de Portugal, Espanha e Grécia em mínimos históricos

As obrigações soberanas europeias também tiraram partido dos resultados das eleições, com as yields a atingirem mínimos históricos em Portugal, Espanha e Grécia. Na Alemanha a queda também foi intensa, com a taxa a descer 2,8 pontos base para -0,146%, o que representa um novo mínimo desde novembro de 2016.

Os juros da dívida portuguesa registaram uma descida mais ligeira, mas ainda assim a atingiram um novo mínimo histórico no prazo a dez anos, depois de a agência Fitch ter melhorado a perspetiva para a dívida soberana de "estável" para"positiva" abrindo a porta a uma subida do rating. A yield associada às obrigações do Tesouro a dez anos desceu 2,1 pontos base para 0,944%, enquanto em Espanha, no mesmo prazo, a queda foi de 0,3 pontos para 0,816%.

A dívida grega foi a que mais se destacou, com a yield a recuar 24,8 pontos base para 3,08%, o que representa um novo mínimo, com os investidores a apostarem que a Nova Democracia vai ganhar as eleições antecipadas que vão decorrer no final de junho ou início de julho.


Euro recua com avanços na guerra comercial

A moeda única europeia desce 0,10% para os 1,1192 dólares, na primeira sessão em queda depois de um par de sessões no verde. A divida norte-americana ganha força depois de Trump ter dito, no final da semana passada, que acredita que o conflito com a China irá resolver-se "rapidamente". Apesar deste sinal positivo, esta segunda-feira o presidente americano ressalvou que os Estados Unidos ainda não estão prontos para a assinatura de um entendimento com a China. No fim-de-semana assumiu ainda que  um novo acordo comercial com o Japão deverá surgir até agosto.

 

Petróleo soma mais de 1%

O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, segue a subir 1,50% para os 69,72 dólares. Esta é a segunda sessão consecutiva de ganhos para o barril londrino, o qual registou até sexta-feira, 24 de maio, a semana com as maiores perdas acumuladas desde o início do ano.  A matéria-prima beneficia do sentimento positivo em relação à evolução das negociações comerciais sino-americanas.

 

Minério de ferro sobe mais de 5%

O metal ferroso ultrapassou a fasquia dos 100 dólares por tonelada: em Singapura, os contratos com maturidade em junho subiram 5,1% para os 106,08 dólares por tonelada. As cotações do minério de ferro sobem após da revelação de que os inventários terão atingido um mínimo de 2017. Motivado sobretudo pelas quebras na Austrália, de acordo com o estimado pelos analistas citados pela Bloomberg.

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