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Fecho dos mercados: Bolsas no vermelho com petróleo a recuperar e juros em queda

As bolsas europeias negociaram em queda, com o PSI-20 a contrariar a tendência na Europa. Já o petróleo segue em alta apesar de se encaminhar para acabar a semana com um saldo negativo. Os juros na Zona Euro recuam e o ouro volta a apreciar.

24 de Março de 2017 às 17:29
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Os mercados em números

PSI-20 ganhou 0,44% para 4.688,00 pontos

Stoxx 600 perde 0,18% para 376,51 pontos

S&P 500 soma 0,21% para 2.350,88 pontos

"Yield" da dívida de Portugal a 10 anos caiu 5 pontos base para 4,145%

Euro cede 0,22% para 1,0807 dólares

Petróleo sobe 0,16% para 50,64 dólares por barril, em Nova Iorque

Bolsas regressam a terreno negativo

Depois de ontem terem interrompido um ciclo de três sessões em queda, as principais bolsas europeias voltaram esta sexta-feira, 24 de Março, a transaccionar em terreno negativo, com o índice de referência europeu Stoxx 600 a terminar o dia a recuar 0,18% para 376,51 pontos.

 

A penalizar o sentimento dos investidores europeus esteve a não votação do projecto de lei com o qual Donald Trump pretende revogar e substituir o Obamacare, o que elevou as dúvidas sobre a capacidade da actual administração para pôr em prática os prometidos cortes fiscais e o programa de investimento públicos.

 

Já a bolsa lisboeta voltou a registar ganhos com o PSI-20 a somar 0,44% para 4.688,00 pontos, contrariando a tendência predominante nas principais praças europeias. A apoiar os ganhos em Lisboa estiveram os CTT e a Jerónimo Martins, com os correios nacionais a somarem 5,24% para 5,12 euros e a retalhista a apreciar 1,77% para 15,77 euros.

 

Juros em queda na Zona Euro

Os juros da dívida pública caíram na generalidade dos países da Zona Euro, com a taxa de juro associada às obrigações portuguesas com prazo a 10 anos a cair 5 pontos base para 4,145%. Isto no dia em que o INE confirmou que o défice orçamental de Portugal em 2016 se fixou nos 2,1% do PIB, o mais baixo da história democrática e que poderá permitir ao país sair do procedimento por défices excessivos.

 

A apoiar as quedas dos juros na Zona Euro esteve a divulgação do o índice de actividade económica (PMI) que, na Alemanha e em França, registou variações melhores do que o estimado pelos analistas. A taxa de juro associada às "bunds" alemãs caiu 2,1 pontos base para 0,410%, enquanto os juros da dívida gaulesa caíram 5,5 pontos base para 0,988%.

 

Igual tendência foi a verificada nos periféricos da moeda única, com a taxa de juro das obrigações italianas e espanholas a cair 3,7 e 3 pontos base para 2,235% e 1,701%, respectivamente.

 

Euribor inalterada a três e seis e 12 meses

A taxa Euribor a três meses permaneceu em -0,330%, a seis, tal como as taxas a seis e a 12 meses que se mantiveram em -0,242% e -0,114%, respectivamente.

 

Já a taxa Euribor a nove meses caiu 0,001 pontos para -0,172%, um mínimo histórico atingido pela primeira vez no passado dia 28 de Fevereiro.

Euro recupera face ao dólar

A moeda única europeia está a ganhar terreno contra o dólar, após duas sessões consecutivas a desvalorizar face à divisa norte-americana. Nesta altura o euro está a apreciar 0,24% contra o dólar para 1,0809 dólares, num dia em que a moeda americana negoceia face às principais divisas internacionais sem uma tendência definida.

 

Sendo que, comparativamente com a maior parte das moedas mais fortes o dólar está a valorizar, numa altura em que os mercados tentam aferir as reais possibilidades de aprovação da reforma ao sistema de saúde, apresentada pelo presidente Donald Trump, e cuja votação foi ontem adiada devido à falta de apoio da ala mais dura dos congressistas republicanos.

 

Petróleo valoriza perante perspectiva de encontro da OPEP

Os preços do petróleo estão esta sexta-feira a recuperar parte da desvalorização acumulada ao longo dos últimos dias, que esta semana atiraram mesmo o preço da matéria-prima para mínimos de Novembro do ano passado, isto numa semana que deverá fechar com um saldo acumulado negativo por parte do crude transaccionado, quer em Londres quer em Nova Iorque.

 

Apesar do corte na produção petrolífera decretado no início deste ano pelos países exportadores de petróleo (OPEP), a tendência de crescimento das reservas petrolíferas norte-americanas tem impedido que o corte acordo no final de 2016 pelo cartel produza os efeitos desejados de estabilização do preço da matéria-prima. Estabilização que a OPEP se fizesse mediante a valorização do preço do barril de petróleo, que deveria ser impulsionado pela redução da oferta nos mercados.

 

Perante este cenário, a OPEP confirmou que planeia realizar um encontro entre os seus países-membros por forma a avaliar os efeitos produzidos pelo corte implementando no início de 2017.

Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) soma 0,27% para 47,83 dólares por barril e, em Londres, o Brent ganha 0,16% para 50,64 dólares

 

Ouro encaminha-se para segunda semana a valorizar

O preço do metal precioso dourado está a valorizar 0,28% para 1.248,70 dólares por onça, o que contribui para que o ouro, apesar da desvalorização verificada esta quinta-feira, se encaminhe para fechar a semana a subir.

Esta será a segunda semana de valorizações para o outro, isto depois de já ter fechado a semana anterior com um saldo acumulado positivo de 2,04%. 

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