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Fecho dos mercados: Bolsas europeias sem rumo. Petróleo sobe mais de 1% e juros portugueses tocam em mínimos de 2015

As bolsas europeias fecharam pouco definidas, com alguns índices a subirem e outros a descerem. Os juros portugueses, que chegaram a tocar em mínimos de 2015, terminaram a sessão com uma variação muito ligeira, enquanto os juros italianos subiram, num dia marcado pela emissão de dívida sindicada.

Reuters
06 de Fevereiro de 2019 às 17:17
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Os mercados em números

PSI-20 subiu 0,89% para 5.215,24 pontos

Stoxx 600 avançou 0,15% para 365,55 pontos

S&P 500 desvaloriza 0,18% para 2.732,85 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 0,2 pontos base para 1,662%

Euro desce 0,23% para 1,1380 dólares

Petróleo avança 1,05% para 62,63 dólares por barril, em Londres

 

Bolsas europeias sem tendência definida
As incógnitas são muitas, o que pesa na negociação. Como se vai realizar o Brexit? Itália vai conseguir recuperar e sair da recessão económica? E as negociações comerciais entre os EUA e a China conseguirão chegar a bom porto? Estes são apenas alguns dos pontos de incerteza que têm pesado no sentimento dos investidores, numa altura marcada pela apresentação de resultados por parte de várias cotadas. 

Este contexto deixou as bolsas europeias sem uma tendência definida. O Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, subiu 0,15% para 356,55 pontos, mas foram vários os índices que terminaram em queda, como o britânico Footsie e o alemão DAX.

A bolsa nacional destacou-se do lado oposto, com o PSI-20 a apreciar 0,89% para 5.215,24 pontos, negociando em máximos de quase seis meses, numa sessão marcada pelas subidas superiores a 2% do BCP e da Jerónimo Martins.

Juros portugueses tocam em mínimos de 2015

A taxa de juro implícita na dívida portuguesa a 10 anos está a registar uma descida ligeira, mas chegou a deslizar para o nível mais baixo desde março de 2015, ao tocar nos 1,584%. A bund alemã segue a mesma tendência, o que coloca o prémio de risco da dívida nacional nos 149 pontos base.

 

Em sentido contrário estão os juros italianos, no dia em que Roma realizou uma emissão de dívida sindicada a 30 anos. Os dados ainda não são oficiais, mas de acordo com os números obtidos pela Bloomberg, Itália deverá colocar oito mil milhões de euros, pagando um juro próximo dos 4%. No mercado secundário, a taxa de juro associado à dívida italiana está a subir mais de seis pontos para 2,858%.


Dólar sobe num ambiente de incerteza

A divisa americana está a subir frente às principais congéneres mundiais, numa altura em que há várias questões em aberto. As negociações comerciais entre os EUA e a China, o Brexit e as negociações orçamentais, que poderão voltar a ditar uma paralisação do Governo dos EUA, são os principais focos de incerteza.

 

Petróleo em alta

A condicionar a negociação do petróleo estão vários fatores. Por um lado, há sinais de abrandamento da economia mundial, ao mesmo tempo que as reservas de crude dos EUA aumentaram. Por outro lado, os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus aliados já cortaram a produção de matéria-prima, depois do acordo alcançado ainda no ano passado. O preço do barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a subir 1,05% para 62,63 dólares.

 

Minério de ferro perto de máximos de dois anos

O minério de ferro está a subir e a aproximar-se de máximos de dois anos, depois de a Vale ter aumentado os receios em torno do fornecimento mundial desta matéria-prima, que é essencial para a produção do aço.

 

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