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Fecho dos mercados: Bolsas europeias em máximos de 2015. Euro desce antes da Fed

As bolsas europeias fecharam em máximos de 2015, suportadas pela forte subida das mineiras. Já o euro segue a desvalorizar, antes da Fed.

01 de Novembro de 2017 às 17:21
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Os mercados em números

PSI-20 desceu 0,68% para 5.438,62 pontos

Stoxx 600 avançou 0,39% para 396,77 pontos

S&P 500 sobe 0,18% para 2.579,97 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal subiu 3,1 pontos base para 2,105%

Euro desce 0,25% para 1,1617 dólares

Petróleo desce 0,18% para 60,83 dólares por barril, em Londres

Bolsas em máximos de 2015

As principais bolsas europeias terminaram o dia a valorizar. O índice europeu Stoxx 600 subiu 0,5%, para negociar no valor mais elevado desde 2015. A suportar a negociação na Europa estão as mineiras, com o índice do sector a subir mais de 2% para máximos de Outubro de 2013, suportado pela valorização das cotações do níquel.

Entre as bolsas norte-americanas, o dia é também de ganhos, num momento em que os investidores aguardam pelo comunicado da Reserva Federal sobre as taxas de juro. Ainda esta semana Donald Trump deverá anunciar quem será o próximo presidente do banco central dos EUA.

A bolsa nacional esteve a contrariar a tendência de ganhos que marcou o dia em toda a Europa. Ao contrário das praças do velho continente, que negociaram em máximos de pelo menos 2015, o PSI-20 caiu mais de 0,5%, castigado pela forte queda das acções CTT. A empresa de correios afundou perto de 22% para 3,96 euros, um mínimo histórico, depois de ter reportado um conjunto de resultados aquém das estimativas e ter cortado o dividendo em 21% para 38 cêntimos por acção. Já a travar uma queda mais expressiva estiveram as acções do grupo EDP e as papeleiras, que negociaram em máximos.

Juros de regresso às subidas

Os juros de Portugal interromperam esta quarta-feira a série de quedas dos últimos dias. A taxa de referência a dez anos subiu 3,1 pontos base para 2,105%, depois de ter estado a renovar ontem mínimos de Abril de 2015. O prémio de risco também esteve a subir. O "spread" face à dívida alemã aumentou para 173,2 pontos, a dois dias da DBRS avaliar a dívida do país. Esta acção de "rating" será a primeira depois da S&P ter retirado Portugal de lixo em meados de Setembro.

Euribor a 12 meses renova mínimos

A Euribor a três meses, em valores negativos desde 21 de Abril de 2015, subiu para -0,329%, depois de ter estado cinco sessões consecutivas nos -0,331%, sendo o actual mínimo de sempre de -0,332%, registado pela primeira vez em 10 de Abril. A taxa Euribor a seis meses manteve-se hoje em -0,276%, um mínimo registado desde 30 de Outubro. A nove meses, a Euribor desceu para -0,222%, menos 0,001 pontos do que na terça-feira. O mínimo de sempre foi -0,223% e registou-se em 27 de Outubro. No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que desceu para valores abaixo de zero pela primeira vez em 5 de Fevereiro de 2015, desceu para -0,187%, um novo mínimo.

Euro cede terreno face ao dólar

A moeda única da Zona Euro segue a perder terreno face ao dólar. O euro desce 0,25% para 1,1617 dólares, perante a expectativa de que a Reserva Federal dos EUA revele novos pormenores sobre a redução do balanço, uma semana depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter estendido por mais nove meses o programa de compra de activos, apesar de ter cortado o valor mensal para metade. Já as taxas de juro deverão permanecer inalteradas.

Petróleo interrompe ganhos

Os preços do petróleo seguem a negociar em queda ligeira, a interromper o máximo de Julho de 2015, depois de os EUA terem reportado uma queda das reservas de crude inferior ao esperado. O WTI, negociado em Nova Iorque, segue praticamente inalterado em 54,37 dólares por barril, enquanto o Brent, em Londres, desce 0,18% para 60,83 dólares. A matéria-prima tem estado a valorizar nos últimos dias, perante a expectativa de que a OPEP estenda os cortes de produção.

Níquel com maior subida em cinco anos

Os preços do níquel seguem a registar a maior subida em duas sessões em cinco anos. O metal já esteve a disparar 6% para 13.030 dólares por tonelada, no mercado londrino, perante a expectativa que vá continuar a aumentar a procura por nível, um material utilizado nas baterias de lítio. Desde o início do ano, o níquel sobe 29%.

 

 

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