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Fecho dos mercados: Bolsas em alta, petróleo volta às quedas

As bolsas europeias fecharam em alta, animadas pelo sector tecnológico, num dia de boas notícias para a economia do Velho Continente. O petróleo regressou às perdas.

Reuters
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Os mercados em números

PSI-20 somou 0,43% para 5.203,30 pontos

Stoxx 600 avançou 0,18% para 382,99 pontos

S&P 500 aprecia 0,05% para 2.430,18 pontos

Juros da dívida a dez anos subiram 1,1 pontos base para 2,978%

Euro recua 0,14% para 1,330 dólares

WTI desce 3,76% para os 45,29 dólares por barril

Bolsas europeias animadas pelo sector tecnológico

As principais bolsas europeias terminaram a sessão em alta, depois de terem chegado a cair no início da sessão. O sector tecnológico voltou a animar a negociação, num dia em que foi anunciado que o indicador compósito da IHS Markit, que junta as expectativas dos gestores de compras das áreas dos serviços e da indústria na Zona Euro, registou o melhor trimestre em seis anos, entre Abril e Junho. O Stoxx600, índice de referência para a Europa, somou 0,18% para os 382,99 pontos, numa sessão também marcada pela expectativa dos investidores em relação às minutas da reunião da Reserva Federal que serão conhecidas ao final da tarde.

 

O PSI-20 seguiu esta tendência e somou 0,43% para os 5.203,30 pontos, com 13 cotadas em alta e seis em queda. O principal destaque da sessão foi o fundo do Montepio. As unidades de participação do fundo dispararam 99,20% para os 0,99 euros, um dia depois de a associação mutualista ter anunciado a oferta pública de aquisição sobre os títulos que ainda não controla. Também no sector financeiro, o Banco Comercial Português (BCP) subiu 0,04% para 0,2421 euros, no dia em que a DBRS publicou uma nota onde reconhece as melhorias alcançadas pelo banco liderado por Nuno Amado nos últimos tempos. A travar a subida da bolsa estiveram as acções do sector da energia, com quedas superiores a 1%.

 

Juros sobem mas ficam abaixo de 3%

Os juros exigidos pelos investidores para deter dívida portuguesa subiram, esta sessão, na maioria dos prazos. Na maturidade de referência, a dez anos, a taxa subiu 1,1 pontos-base para 2,978%, mantendo-se abaixo da barreira dos 3%. Os juros estiveram a descer nas últimas três sessões. Ontem, a Fitch divulgou uma nota a investidores onde fala sobre uma eventual retirada do país de um nível considerado especulativo, depois de ter melhorado o "outlook" para a dívida nacional para "positivo" no mês passado. O prémio de risco face à Alemanha também subiu, atingindo os 250,87 pontos base.

Euribor a seis meses cai para mínimo histórico

As taxas Euribor desceram, esta quarta-feira, em todos os prazos. A Euribor a três meses, que está em valores negativos desde Abril do ano passado, cedeu para -0,331%. Já a taxa a seis meses, que serve de indexante em mais de metade dos créditos à habitação em Portugal, recuou para os -0,274%, um novo mínimo histórico. A taxa a nove meses cedeu para -0,204%, o valor mais baixo de sempre, enquanto a Euribor a 12 meses desceu para os -0,160%.

 

Dólar em alta à espera das minutas

O dólar seguia a valorizar face às principais divisas mundiais, com os investidores a aguardarem a divulgação das minutas da Reserva Federal dos EUA. Face ao euro, a divisa norte-americana avança 0,09% para 1,1336 dólares, antes de ser conhecido o documento que poderá deixar novas indicações sobre futuras mexidas nos juros nos EUA.

As minutas são relativas ao encontro de Junho, altura em que a instituição liderada por Janet Yellen elevou a taxa dos fundos federais em 25 pontos base para um intervalo de entre 1% e 1,25%. A maioria dos economistas acredita que a entidade irá voltar a subir juros este ano.

Rússia afunda petróleo

Depois de oito sessões positivas, os preços do petróleo regressaram às descidas na última sessão, estando esta quarta-feira, 5 de Julho, a intensificar as quedas. Os preços do petróleo seguem a desvalorizar mais de 3% em Nova Iorque, depois de ter sido noticiado que a Rússia se opôs a qualquer novo corte de produção desta matéria-prima. 

Moscovo quer manter os cortes de produção de petróleo implementados no início deste ano, mas rejeita que sejam aumentados, defendendo que realizar mais cortes enviaria a mensagem errada ao mercado, segundo fontes do Governo, citados pela Bloomberg. Esta posição está a determinar uma queda expressiva das cotações, com o Brent a perder 3,18% para 48,02 dólares por barril, enquanto o WTI, em Nova Iorque, cai 3,76% para 45,29 dólares.


Ouro interrompe ganhos

Os preços do ouro estão esta quarta-feira a negociar praticamente estáveis, acima de 1.222 dólares por onça, depois do metal precioso ter valorizado 0,7% nas duas últimas sessões. A suportar a valorização do ouro tem estado a procura por refúgio, depois do lançamento de um míssil na Coreia do Norte ter reavivado preocupações geopolíticas. Em simultâneo, o UBS reportou uma nota onde recomenda aos seus investidores que comprem o metal em torno dos 1.200 dólares, devendo depois vender quando a matéria-prima se aproximar dos 1.300 dólares, intervalo no qual o banco de investimento prevê que o ouro negoceie.

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