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Fecho dos mercados: Bolsas com ganhos tímidos. Euro sobe. Juros estáveis

Apesar da divulgação de dados económicos positivos na Zona Euro, as bolsas tiveram ganhos ligeiros. As preocupações em relação à retórica mais dura da Coreia do Norte e dos EUA travaram os ganhos. Já o ouro beneficiou com a procura por refúgio.

Reuters
22 de Setembro de 2017 às 17:21
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Os mercados em números

PSI-20 ganhou 0,08% para 5.310,06 pontos

Stoxx 600 avançou 0,09% para 383,22 pontos

S&P 500 recua 0,07% para 2.498,95 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal subiu um ponto base para 2,437%

Euro ganha 0,17% para 1,1961 dólares

Brent sobe 0,57% para 56,75 dólares por barril

Bolsas europeias com ganhos ligeiros

O índice que mede o desempenho das acções europeias teve uma subida ligeira de 0,09%, com a retórica mais dura entre os EUA e a Coreia do Norte a levarem os investidores a uma abordagem mais defensiva. Apesar de essas preocupações, a economia europeia deu sinais positivos com os índices de actividade económica divulgados esta sexta-feira a saírem acima do estimado.

Os sectores de turismo, tecnologia e bens de consumo tiveram os melhores desempenhos da sessão. Já as cotadas de serviços financeiros, telecomunicações e "utilities" tiveram as maiores descidas, de entre 0,24% e 0,12%.

No PSI-20 a sessão também foi de ganhos ligeiros. O índice teve uma subida moderada de 0,08%, impulsionada sobretudo pela Galp. A petrolífera avançou 2,51% numa sessão de ganhos do petróleo. Já a EDP impediu uma subida de maior dimensão do PSI-20. A eléctrica desce 0,87%, após ter referido que não havia nada de concreto em relação a uma eventual fusão com a espanhola Gas Natural.

Juros com descidas ligeiras

A sessão no mercado de dívida também foi tranquila, com as taxas das obrigações soberanas da Zona Euro a terem oscilações pequenas. A "yield" portuguesa a dez anos subiu um ponto base para 2,437%, a segunda sessão de subidas. Ainda assim, negoceia bem abaixo dos 2,80% registados antes da decisão da S&P de tirar o "rating" de lixo, na passada sexta-feira.

Já a taxa alemã a dez anos desceu 0,7 pontos base para 0,447%, nas vésperas das eleições alemãs, que os analistas consideram ser um "não-acontecimento" para os mercados. Dado estes desempenhos, o prémio de risco da dívida portuguesa face à alemã teve uma subida ligeira para 199 pontos base.

Euribor sobem a três e a seis meses

As taxas Euribor tiveram comportamentos distintos esta sexta-feira. O indexante a três meses baixou subiu 0,1 pontos base para -0,329%, segundo dados da agência Lusa. No prazo a seis meses a Euribor aumentou também 0,1 pontos base para -0,271%. Já a taxa a 12 meses voltou a ser fixada em -0,171%, a sétima sessão sem alterações.

Euro sobe após dados da actividade económica

Os índices de actividade económica (PMI) para a Zona Euro e para os principais países europeus aceleraram em Setembro, ficando acima do estimado pelos economistas. Este indicador avançado sinaliza que o crescimento do PIB na Zona Euro no terceiro trimestre pode ser maior que o antecipado, dando algum conforto ao BCE para o processo de retirada dos estímulos. Esses dados deram força à moeda única. O euro ganha 0,17% para 1,1961 dólares.

Petróleo ganha com expectativa de mais acção da OPEP

Os preços do petróleo negoceiam em alta numa altura em que os responsáveis da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e de outros países têm mantido reuniões para decidir se estendem os cortes coordenados de produção. Apesar de ainda não ter sido um anúncio formal sobre essa extensão os analistas têm referido que existe um bom nível de compromisso.

"Como esperado, a mensagem é que o acordo está a funcionar, os inventários começara a cair e é ainda demasiado cedo para um compromisso sobre o que deverão fazer a partir de Março do próximo ano", disse Giovanni Staunovo, analista do UBS, citado pela Bloomberg. O Brent avança 0,57% para 56,75 dólares, tendo tocado durante a sessão em máximos de sete meses. Já o West Texas Intermediate avança 0,26% para 50,68 dólares.

Ouro ganha com intensificar dos receios com a Coreia

O ouro sobe 0,36% para 1.295,82 dólares, beneficiando da procura por activos-refúgio numa altura em que a retórica entre os EUA e a Coreia do Norte voltou a ficar mais dura. "O grande ruído sobre a Coreia do Norte levou a uma negociação defensiva", disse Peter Cardillo, economista do First Standard Financial, citado pela Reuters.

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