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Fecho dos mercados: 2017 começa com máximos nas bolsas e descidas nos juros

Numa sessão marcada pelo fecho de mercados como Londres e Nova Iorque, as bolsas europeias e o PSI-20 arrancaram o ano com ganhos. Já as taxas das obrigações soberanas desceram.

02 de Janeiro de 2017 às 17:24
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Os mercados em números

PSI-20 ganhou 1,17% para 4.734,06 pontos

Stoxx 600 subiu 0,49% para 363,18 pontos

S&P 500 encerrado

"Yield" a 10 anos de Portugal desceu 5,9 pontos base para 3,705%

Euro sobe 0,46% para 1,0469 dólares

Petróleo não negociou

Bolsas entram no novo ano com o pé direito

A primeira sessão do ano foi positiva para as bolsas europeias. O Stoxx 600 valorizou 0,49%, com todos os 19 índices sectoriais a encerrarem o dia no verde.  O índice tocou mesmo em máximos de Janeiro de 2016. No entanto, a sessão foi menos activa que o normal devido ao facto de bolsas como a de Londres, Tóquio e Nova Iorque estarem encerradas ainda na sequência das comemorações de ano novo.

No entanto, nos mercados europeus que negociaram esta segunda-feira, as maiores subidas pertenceram às cotadas do sector automóvel, às "utilities" e às petrolíferas, com os respectivos índices a valorizarem 1,27%, 0,73% e 0,64%, respectivamente. Isto depois de ter sido divulgado o índice de gestores de compras da Zona Euro, que deu indicações positivas para a actividade industrial.

Também o PSI-20 entrou em 2017 com ganhos. E de maior dimensão que os do índice europeu. A bolsa portuguesa somou 1,17%, com 16 das 18 cotadas a registarem ganhos. As maiores subidas pertenceram à Altri, Navigator, Pharol e Corticeira Amorim. Avançaram mais de 2%. Já as unidades de participação no Montepio e o BPI tiveram o pior desempenho, com quedas de 0,24% e 0,09%, respectivamente.

Juros descem com regresso do BCE

Após a pausa de Inverno, que durou entre 22 e 30 de Dezembro, o BCE indicou o dia 2 de Janeiro como o dia para retomar o programa alargado de compra de activos. E as taxas das obrigações europeias desceram. Os juros implícitos da dívida nacional não foram excepção, com a taxa a dez anos a baixar 5,9 pontos base para 3,705%.

O guião foi semelhante em Espanha e Itália, com as taxas da dívida pública a terem quedas de 5,2 e 7,3 pontos base, respectivamente, para 1,332% e 1,743%. Também a "yield" alemã a dez anos baixou. Caiu 1,9 pontos base para 0,189%. Como a descida da taxa portuguesa foi de maior dimensão, o prémio de risco da dívida nacional desce para 351 pontos base.

Euribor a três e seis meses saem de mínimos

As taxas Euribor iniciaram o ano a subir nos prazos a três e a seis meses. Na maturidade mais curta, o indexante aumentou 0,1 pontos base para -0,318%, aliviando do mínimo histórico registado no último dia de 2016, segundo dados da agência Lusa. Também a Euribor a seis meses saiu de recordes negativos, com uma subida de 0,1 pontos base para -0,22%. Em sentido contrário, a taxa a 12 meses bateu um novo mínimo, ao cair 0,1 pontos base para -0,083%.

Euro entra em 2017 a descer

A moeda única perdeu valor na primeira sessão do ano. O euro desce 0,46% para 1,0469 dólares, interrompendo uma sequência de dois ganhos seguidos. Em 2016, a moeda única perdeu 3,18% face à divisa americana, penalizada pela expectativa de divergências nas políticas monetárias nos dois blocos. A Reserva Federal dos EUA subiu a taxa de juro em Dezembro e deverá proceder a novos aumentos ao longo de 2017. Já o BCE anunciou no mês passado o prolongamento do prazo do programa alargado de compra de activos até final deste ano.

Petróleo não negoceia

O petróleo não está a negociar esta segunda-feira, tal como muitas outras matérias-primas, como o ouro e o alumínio, devido ao prolongamento do feriado de ano novo nos mercados. Este mês entram em vigor os cortes na produção acordados em Setembro pela OPEP, a que se juntaram 11 outros países fora do cartel.

Na última sessão, o West Texas Intermediate (WTI) encerrou com uma descida de 0,09% para 53,72 dólares por barril, enquanto o Brent subiu 1,21% para 56,82 dólares. No acumulado de 2016, o WTI ganhou 45% e o Brent avançou 52%

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