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Maré vermelha na Europa com Stoxx 600 em mínimos de março

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

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02.10.2023

Maré vermelha na Europa com Stoxx 600 em mínimos de março

As principais bolsas europeias fecharam em terreno negativo, num dia em que os investidores mostraram aversão ao risco. 

O Stoxx 600, referência para as bolsas europeias, desvalorizou 1,03% para 445,59 pontos. Todos os 20 setores que compõem o índice registaram perdas, com o das "utilites" (água, luz e gás) a ser o que mais perdeu (-2,75%), seguido pelo dos químicos e do petróleo & gás (-1,78% e -1,67%, respetivamente).

O índice de referência fechou o terceiro trimestre com perdas, tratando-se do primeiro trimestre com saldo negativo desde setembro do ano passado, numa altura em que o cenário de taxas de juro elevadas durante mais tempo está a afastar os investidores das ações e a gerar preocupações com o crescimento da economia, tanto na região, como nos Estados Unidos. A atenção do mercado vai em breve virar-se para mais uma época de resultados corporativos, com estes a permitirem perceber o impacto da política monetária mais "restritiva". 

Nas principais praças europeias, o alemão Dax 30 deslizou 0,91%, o francês CAC-40 caiu 0,94%, o espanhol Ibex35 cedeu 1,16%, o italiano FTSE Mib recuou 1,39% e o AEX, em Amesterdão, desceu 0,63%.

02.10.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta segunda-feira, o que significa uma menor procura dos investidores pelas obrigações. Isto num dia em que também não mostraram apetite pelo risco, com as principais bolsas europeias a fecharem a sessão com perdas em torno de 1%.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos subiu 6,4 pontos base para 3,619%, enquanto a das "Bunds" alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, aumentou 8,2 pontos base para 2,919%. 

Os juros da dívida soberana italiana cresceram 2,6 pontos base para 4,798%, os juros da dívida francesa agravaram-se 7,8 pontos base para 3,474% e os juros da dívida espanhola subiram 6,3 pontos base para 3,990%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica a dez anos aumentaram 12,7 pontos base para 4,561%.

02.10.2023

Petróleo recua com WTI abaixo dos 90 dólares por barril

O petróleo está a desvalorizar, num dia em que preocupações com subidas adicionais das taxas de juro e a possibilidade de um abrandamento económico nos EUA está a agitar os mercados. Taxas de juro mais elevadas tornam o armazenamento e exportação de crude mais caro, e essa perspetiva predominou, depois de uma semana em que o ouro negro registou ganhos de mais de 2%, à boleia de sinais de uma menor oferta de crude. 

O West Texas Intermediate (WTI na sigla em inglês), referência para os Estados Unidos, desliza 1,35% para 89,56 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, "benchmark" para as importações europeias, perde 1,13% para 91,16 dólares por barril.

Os investidores aguardam esta segunda-feira pelas declarações do presidente da Fed, Jerome Powell, que vai participar numa mesa redonda sobre a economia norte-americana.

02.10.2023

Euro perde face ao dólar

O euro está a desvalorizar face à divisa norte-americana, estando a moeda única europeia a perder 0,7% para 1,0499 dólares.

O dólar está a ganhar tração desde que a Reserva Federal (Fed) dos EUA sinalizou que as taxas de juro deverão manter-se altas durante mais tempo e, esta segunda-feira, viu um novo impulso depois de o Senado norte-americano ter aprovado uma medida de financiamento provisório para financiar o Governo, horas antes do final do prazo, evitando uma paralisação dos serviços federais.

Os investidores vão estar esta segunda-feira atentos às palavras do presidente da Fed, Jerome Powell, na expectativa de obter mais pistas sobre o curso da política monetária.

02.10.2023

Ouro desliza com dólar mais forte

Metal amarelo tem preservado valor ao longo do tempo. Bancos centrais têm reforçado as reservas, tendo comprado 1.136 toneladas em 2022.

O ouro está a desvalorizar pela sexta sessão consecutiva, penalizado pela força do dólar. Isto porque, sendo o metal precioso cotado em dólares, a valorização da divisa norte-americana torna a compra da "commodity" mais cara para quem negoceia com outras moedas.

O metal amarelo tem sido pressionado pela posição mais "hawkish" da Fed, que tem levado a uma subida do dólar - que é também visto como um "ativo-refúgio" - e das "yields" das dívidas soberanas. Só em setembro, o ouro caiu mais de 4%.

Esta segunda-feira, Michelle Bowman, governadora da Fed, voltou a reforçar que poderão ser necessárias várias subidas das taxas de juro para baixar a inflação para os 2%. 

O ouro a pronto (spot) perde 1,12% para 1.827,92 dólares por onça, enquanto o paládio desliza 3,73% para 1.201,63 dólares e a platina cede 1,93% para 890,37 dólares.



02.10.2023

Wall Street mista após acordo para evitar "shutdown" do Governo

Os principais índices em Wall Street abriram o mês a negociar mistos, com uma variação ligeira, depois de o Congresso ter aprovado a legislação necessária para manter o Governo a funcionar.

O Dow desce 0,30% para os 33.417,13 pontos e o S&P 500 cai 0,05%, para os 4.285,74 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite ganha 0,41% para os 13.273,03 pontos. 

As ações da Tesla caíram 1,5% depois de ter sido divulgado que a produção no terceiro trimestre caiu 10,2% face ao período de abril a junho. As ações da Coinbase e da Marathon Digital, ligadas às criptomoedas, avançaram 5,5% e 12,7%, repetivamente.

O Senado norte-americano passou uma medida de financiamento provisório para financiar o Governo, horas antes do final do prazo, evitando, assim, uma paralisação dos serviços federais. Esta lei mantém o Governo em funcionamento até meados de novembro.

O dia será marcado também pela participação do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, numa "roundtable" na Pensilvania, juntamente com o presidente da Fed de Philadelphia, Patrick Harker.

02.10.2023

Euribor cai a três e a 12 meses e sobe a seis meses

A taxa Euribor desceu hoje a três e a 12 meses e subiu a seis meses para um novo máximo desde novembro de 2008, depois de a taxa média mensal nos três prazos ter voltado a avançar em setembro.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu hoje para 4,198%, menos 0,030 pontos face a sexta-feira, dia em que subiu para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Depois de ter descido, pela primeira vez no atual ciclo ascendente, em agosto face a julho, a média mensal da Euribor a 12 meses subiu para 4,149% em setembro, mais 0,076 pontos que no mês anterior.

A taxa média da Euribor a 12 meses tinha descido de 4,149% em julho para 4,073% em agosto, menos 0,076 pontos.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a julho de 2023, a Euribor a 12 meses representava 39,4% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 35,1% e 23,0%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, subiu hoje para 4,138%, mais 0,013 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008.

Em relação à taxa média da Euribor a seis meses, a mesma voltou a subir, tendo passado de 3,944% em agosto para 4,030% em setembro, mais 0,086 pontos.

A média mensal da Euribor a seis meses tinha subido ligeiramente em agosto, para 3,944%, contra 3,942% em julho, ou seja um acréscimo de apenas 0,002 pontos.

No caso da Euribor a três meses, esta caiu hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,951%, menos 0,001 pontos, depois de ter subido em 25 de setembro para 3,977%, um novo máximo também desde novembro de 2008.

Mas a média mensal da Euribor a três meses foi a que mais subiu no mês passado, ao passar de 3,780% em agosto para 3,880% em setembro, mais 0,100 pontos percentuais.

Em agosto, a média mensal do prazo mais curto tinha subido 0,108 pontos para 3,780%, contra 3,672% em julho,

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de setembro, o BCE voltou a subir, pela décima sessão consecutiva, as suas taxas diretoras, desta vez em 25 pontos base - tal como em 27 de julho, em 15 de junho e 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 26 de outubro, em Atenas.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

02.10.2023

Dados económicos da China dão alento às bolsas europeias

Os principais índices europeus começaram hoje a negociar em terreno positivo, numa altura em que vão avaliando dados económicos positivos da China. A produção industrial, cujos dados oficiais foram divulgados esta segunda-feira, mostrou uma subida pela primeira vez em seis meses, um sinal de que os estímulos de Pequim possam estar a ter efeito na economia.

O índice de referência, Stoxx 600, sobe 0,34% para 451,74 ponto, com o setor mineiro e imobiliário a registarem os maiores ganhos.

Entre os principais movimentos de mercado, o UBS sobe %, depois de ter anunciado que chegou a um acordo com o Estado de Moçambique sobre a responsabilidade do Credit Suisse num escândalo de financiamento de navios.

Os "traders" estão também focados na participação do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, numa "roundtable" na Pensilvania, juntamente com o presidente da Fed de Philadelphia, Patrick Harker.

As bolsas europeias encerraram na sexta-feira o primeiro trimestre de perdas desde setembro de 2022, com os índices a serem penalizados pela possibilidade de taxas de juro elevadas durante mais tempo e crescimento económico mais lento na Europa e na China.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,41%, o francês CAC-40 valoriza 0,32%, o italiano FTSEMIB ganha 0,19%, o britânico FTSE 100 sobe 0,17% e o espanhol IBEX 35 pula 0,59%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,05%.

Em Lisboa, o PSI avança 0,56%.

02.10.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta segunda-feira, com os investidores a aguardarem dados das PMI das empresas, bem como o desemprego na região.

O mercado está ainda a reagir a uma decisão da Fitch de melhorar o "rating" de Portugal, passando-o de "BBB+" para "A-", com perspetiva estável.

Os juros da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos agravam-se 3,9 pontos base para 3,593%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo vencimento sobe 2,8 pontos base para 2,865%.

A rendibilidade dos juros da dívida soberana italiana soma 2,3 pontos base para 4,795%, os juros da dívida francesa sobem 2,9 pontos base para 3,425% e os juros da dívida espanhola avançam 2,8 pontos base para 3,955%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravam-se em 4,3 pontos base para 4,435%.

02.10.2023

Dólar recua após fortes ganhos durante a madrugada

O dólar esteve a negociar esta madrugada com fortes ganhos, sustentado por um acordo, mesmo que ainda temporário, de um orçamento federal nos Estados Unidos. No entanto, a "nota verde" está praticamente inalterada a esta hora.

Os investidores viram as atenções para Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, que discursa esta segunda-feira.

O dólar cede 0,03% para 0,9455 euros, enquanto que o índice do dólar da Bloomberg, que mede a força do da moeda norte-americana face a dez moedas rivais, recua 0,08% para 106,0880 pontos.

"Uma resolução temporária da situação de 'shutdown' do governo norte-americano deve dar algum alívio, o que pode permitir que o sentimento do mercado se foque nos dados económicos dos EUA que serão conhecidos esta semana", escreveu o analista Jun Rong Yeap, analista da IG Asia, numa nota vista pela Bloomberg.

"As 'yields' das 'Treasuries' elevadas continuam a dar força ao dólar", completou.

02.10.2023

Ouro continua a ser penalizado pela força do dólar

Bancos centrais compraram bastante metal amarelo no ano passado.

O ouro está a negociar em terreno negativo esta segunda-feira e vai assim registando perdas pela sexta sessão consecutiva, o que levou o metal a tocar mínimos de sete meses.

A força do dólar continua a penalizar o ouro, uma vez que para compradores com moeda estrangeira se torna mais dispendioso.

O metal amarelo perde 0,47% para 1.839,86 dólares por onça.

"Os dados da economia norte-americana mostram maior fraqueza e o aperto da Reserva Federal está a começar a aparecer em mais e mais sítios", disse à Reuters a analista Ilya Spivak da Tastylive.

"Se os dados começarem a mostrar maior fraqueza, o ouro pode encontrar espaço para sair do atual patamar", completou

02.10.2023

Petróleo valoriza com perspetivas de aperto na oferta

O “ouro negro” teve um primeiro semestre negativo. A segunda metade do ano é ainda uma incógnita.

O petróleo está a valorizar e a recuperar de algumas perdas registadas no final da semana passada, numa altura em que os investidores se focam na possibilidade de um maior aperto no lado da oferta.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,19% para 90,96 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,13% para 92,32 dólares.

Os dois indices registaram um "rally" de quase 30% no terceiro trimestre do ano, sustentado por expectativas de um maior aperto do mercado, depois da Rússia e da Arábia Saudita terem anunciado novos cortes no fornecimento de crude até ao final do ano.

O "Joint Ministerial Monitoring Committee", um painel da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+), que se reúne esta quarta-feira deverá, segundo a Reuters, manter a sua política de produção inalterada.

02.10.2023

Europa de olhos no vermelho. Ásia positiva

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura no vermelho, com os investidores focados nos dados do desemprego na Zona Euro, que serão conhecidos esta segunda-feira.

A subida das "yields" das obrigações soberanas continua a colocar pressão no mercado acionista.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 recuam 0,2%.

Na Ásia, a sessão fez-se de verde, com o sentimento dos investidores a ser sustentado por um acordo temporário de um orçamento federal nos Estados Unidos, que deverá impedir que os EUA fiquem sem dinheiro para fazer face às suas despesas.

Na China e na Coreia do Sul os mercados estiveram encerrados devido a um feriado.

Os índices japoneses registaram os maiores ganhos na região, depois de uma vertente de um inquérito ao sentimento do consumidor ter atingido máximos de 32 anos.

O mercado vira-se agora para um discurso de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, esta segunda-feira, bem como dados sobre a produção industrial e números do emprego nos EUA. Os dados sobre a economia norte-americana são particularmente relevantes para a Ásia, uma vez que existe um grande volume de exportações para a região.

No Japão, o Topix subiu 1,2%, ao passo que o Nikkei avançou 1,4%.

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