Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto20.02.2024

Europa encerra mista. Barclays pula mais de 4%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.
Kai Pfaffenbach /Reuters
  • ...
20.02.2024

Europa encerra mista. Barclays pula mais de 4% com promessas de melhor remuneração acionista

Os principais índices europeus encerraram mistos, com o "benchmark" do Velho Continente a afastar-se ligeiramente de máximos históricos, nos 495,46 pontos. As bolsas do Velho Continente foram pressionadas pelas tecnológicas, com o setor a cair quase 2%.

O índice de referência, Stoxx 600, cedeu 0,1% para os 491,9 pontos. Entre as maiores descidas, além do setor da tecnologia, estiveram o setor mineiro, o de petróleo e gás e o automóvel, a rondar 1%.

As tecnológicas Temenos e ASM International estiveram entre as maiores perdas, de 5,64% e de 4,64%, respetivamente, numa altura em que aguardam os resultados da Nvidia, que serão apresentados após o fecho de Wall Street na quarta-feira.

Em sentido contrário, o Barclays pulou mais de 4% depois de o CEO, C.S. Venkatakrishnan, ter dito que o banco britânico quer devolver, pelo menos, 10 mil milhões de libras aos acionistas nos próximos anos. Para tal, levará a cabo uma redução de custos de mais de 2 mil milhões até 2026, divulgou na apresentação dos resultados de 2023.

O "benchmark" europeu tem estado a rondar máximos históricos já há várias sessões mas, ao contrário dos pares norte-americanos, ainda não conseguiu superar essa fasquia.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o espanhol IBEX 35 ganhou 0,94%, o francês CAC-40 somou 0,34% e o italiano FTSEMIB avançou 0,08%.

Pela negativa, o britânico FTSE 100 cedeu 0,12% e o alemão Dax recuou 0,14%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,88%.

20.02.2024

Juros aliviam na Zona Euro com dados do emprego robustos

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta terça-feira, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores nas obrigações, num dia em que as bolsas negociaram mistas.

Os investidores estiveram a avaliar um relatório do Banco Central Europeu sobre os salários negociados no quarto trimestre, que revelou que os salários continuam elevados e robustos, o que pode levar o BCE a proceder a cortes de juros mais tarde do que o esperado.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos desceram 2,4 pontos base para 3,106% e os da dívida espanhola recuaram 3,4 pontos para 3,276%.

Já a "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, aliviou 3,8 pontos base para 2,370%.

Os juros da dívida italiana desceram 4,2 pontos base para 3,852% e os da dívida francesa registaram um decréscimo de 3,6 pontos para 2,847%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica aliviou 6,9 pontos base para 4,037%.

20.02.2024

Ouro avança antes da divulgação das atas da Fed

O metal amarelo mantém-se resiliente um dia antes de serem revelados as atas da última reunião de política da Reserva Federal dos EUA.

 

O ouro sobe 0,47% para 2.026,62 dólares por onça. 

 

Os "traders" dizem estar preparados para obter novas informações da Fed, divulgadas esta quarta-feira. Os decisores de política monetária estão relutantes em fazer cortes nos juros até que a inflação, que apresentou níveis mais altos do que o esperado, arrefeça.

 

O ouro subiu 1,3% nas últimas três sessões, apesar de desde o início do ano acumular perdas de quase 2%, devido às perspetivas de que os juros vão descer menos e mais tarde.

 

No início do mês, o líder da Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou que os decisores gostariam de ver "mais alguns meses" de dados antes de cortarem nas taxas, mas que há possibilidade de dois a três cortes em 2024.

Noutros metais preciosos, a platina valoriza 0,89% para os 910,77 dólares por onça e o paládio recupera 1,23% para os 966,54 dólares por onça.

20.02.2024

Petróleo cai com incerteza em torno da procura

Após desvalorizar na semana passada, o crude inverteu agora o sentido.

As cotações do "ouro negro" seguem a perder terreno nos princpais mercados internacionais, com o panorama incerto para a procura mundial a penalizar o valor dos contratos de futuros, apesar de algum prémio de risco devido ao conflito entre Israel e o Hamas.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a cair 0,78% para 78,57 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 1,63% para 82,20 dólares.

20.02.2024

Salários robustos na Zona Euro dão força ao euro e penalizam dólar

Para os analistas “é uma questão de tempo” até que o euro fique em paridade com a nota verde, havendo mesmo quem defenda uma queda abaixo deste nível já esta semana.

O dólar está a negociar em baixa face às principais divisas rivais, incluindo o euro, depois de o Banco Central Europeu ter divulgado os dados sobre os salários negociados no quarto trimestre.

O relatório indica que os salários continuam elevados e robustos, o que pode levar o BCE a proceder a cortes de juros mais tarde do que o esperado.

A moeda única europeia soma 0,42% para 1,0824 dólares, enquanto o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da "nota verde" contra 10 divisas rivais - desce 0,37% para os 103,91 pontos, já abaixo da fasquia psicológica dos 104 pontos.


20.02.2024

Wall Street regressa do feriado pintada de vermelho. Nasdaq cai mais de 1%

As bolsas norte-americanas abriram no vermelho, num dia em que os investidores mostraram uma maior aversão ao risco. Isto um dia antes da tão antecipada apresentação de contas da Nvidia e da publicação das atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) dos EUA. 

O S&P 500, referência para a região, cede 0,54% para 4.978,39 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite perde 1,05% para 15.610,16 pontos e o industrial Dow Jones desliza 0,04% para 38.613,46 pontos.

Os índices arrancam, assim, com perdas, no regresso de um fim de semana prolongado, a propósito do feriado do Dia do Presidente, que se celebrou ontem.

Entre as principais movimentações, a Capital One perde 3,83% para 131,97 dólares, no dia em que anunciou que chegou a acordo para comprar a Discover Financial Services por 35 mil milhões de dólares. Já a Nvidia cai 3,33% para 701,93 dólares e a Home Depot perde 1,15% para 358,18 dólares depois de ter reportado o quinto trimestre consecutivo de quedas nas receitas.

Além da "earning seasons", os investidores aguardam também pelas atas da reunião de janeiro da Fed, na expectativa de perceber quais os próximos passos do banco central. O mercado já dá certo que os juros vão descer menos e mais tarde este ano, vendo agora uma maior hipótese de a autoridade começar a cortá-los em junho. No final de 2023, as previsões eram de um corte em março.

20.02.2024

Taxa Euribor sobe a três, a seis e a 12 meses

A Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,943%, ficou acima da taxa a seis meses (3,928%) e da taxa a 12 meses (3,686%).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, subiu hoje para 3,686%, mais 0,016 pontos que na segunda-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,4% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,1% e 23,9%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, também avançou hoje, para 3,928%, mais 0,013 pontos que na anterior sessão, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,943%, mais 0,011 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em janeiro voltou a cair nos três prazos, mas menos acentuadamente do que em dezembro, tendo descido 0,010 pontos para 3,925% a três meses (contra 3,935% em janeiro), 0,035 pontos para 3,892% a seis meses (contra 3,927%) e 0,070 pontos para 3,609% a 12 meses (contra 3,679%).

Em dezembro, a média da Euribor baixou 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira reunião consecutiva, depois de dez aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 7 de março.

Lusa

20.02.2024

Europa mista com China e política monetária a penalizarem sentimento

As bolsas europeias começaram a sessão mistas, num dia em que a recuperação económica na China e a incerteza quanto à evolução da política monetária continuam a penalizar a confiança dos investidores.

O Stoxx 600, referência para a região, desvaloriza 0,07% para 492,03 pontos. Dos 20 setores que compõem o índice, o dos recursos minerais e o da tecnologia são os que mais perdem (-1,51% e -1%, respetivamente). Já o setor dos químicos lidera as subidas, com ganhos de 1,38%.

Entre as principais movimentações, a Anglo American e a Rio Tinto recuam 2,42% e 2,23%, respetivamente, penalizadas pela queda dos preços do minério de ferro. O grupo Sandoz também perde mais de 4%, após o Morgan Stanley ter revisto em baixa a recomendação da empresa, de "overweight" para "equalweight", justificando a decisão com incerteza no mercado a curto-prazo.

Em sentido contrário, o Barclays, ganha mais de 4% depois de o CEO, C.S. Venkatakrishnan, ter dito que o banco britânico quer devolver, pelo menos, 10 mil milhões de libras aos acionistas nos próximos anos. Para tal, levará a cabo uma redução de custos de mais de 2 mil milhões até 2026, divulgou na apresentação dos resultados de 2023.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax 30 cede 0,23%, o francês CAC-40 sobe 0,26%, o italiano FTSE Mib valoriza 0,22%, o espanhol Ibex 35 ganha 0,17%, o britânico FTSE Mib avança 0,01% e o AEX, em Amesterdão, desliza 0,51%.

20.02.2024

Juros aliviam na Zona Euro com menor apetite pelo risco

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta terça-feira, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores em obrigações. 

A procura por ativos considerados mais seguros, como é o caso da dívida dos países, acontece numa altura em que o mercado tentar perceber quando começará o Banco Central Europeu (BCE) a descer os juros. A contribuir para o menor apetite pelo risco está também alguma cautela antes da divulgação de dados que permitam tirar mais conclusões. É o caso da informação sobre a evolução dos salários negociados no quarto trimestre, que será hoje publicado pelo BCE.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos desce 1,4 pontos base para 3,116% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, alivia 2,8 pontos para 2,381%.

A rendibilidade da dívida soberana italiana cede 3 pontos base para 3,864%, a da dívida francesa recua 2,8 pontos para 2,855% e a da dívida espanhola alivia 2,5 pontos para 3,284%. 

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas descem 2,7 pontos base para 4,079%.

20.02.2024

Moeda da Zona Euro perde face ao dólar antes de dados sobre salários na região

O euro está a desvalorizar face à divisa norte-americana, antes da divulgação de dados, pelo Banco Central Europeu, sobre os salários negociados no quarto trimestre.

A moeda única da Zona Euro desliza 0,03% para 1,0777 dólares.

No terceiro trimestre, os salários negociados registaram uma variação anual nominal de 4,7%, acima dos 4,4% dos três meses anteriores. Este indicador, aliado a outros, é importante porque a relação entre o avanço dos salários e a estratégia de combate à inflação tem sido sublinhada ao longo dos últimos meses por vários membros do BCE.

O dólar está também a valorizar 0,13% face ao iene japonês e 0,02% perante o franco suíço. Isto numa altura em que os investidores aguardam a divulgação das atas da reunião de janeiro do banco central.

20.02.2024

Ouro ganha com investidores atentos ao Médio Oriente

O ouro está a valorizar, beneficiando da sua qualidade de ativo-refúgio num dia em que a continuação do conflito no Médio Oriente está na mira dos investidores.

O ouro spot sobe 0,27% para 2.022,73 dólares por onça. 

O ouro tem sido penalizado pela perspetiva de que os juros vão, afinal, descer menos e mais tarde em 2024. Desde o início do ano, acumula perdas de quase 2%.

Os investidores aguardam pela divulgação das atas da reunião de janeiro da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos, na expectativa de obter pistas sobre quais os próximos passos do banco central. Isto numa altura em que os decisores de política monetária continuam a mostrar-se reticentes em começar a descer os juros até que a inflação esteja num nível mais baixo. 

Apesar de o aumento dos preços no consumidor ter abrandado em janeiro, para os 3,1%, as estimativas dos economistas apontavam para uma descida maior (2,9%). E a Fed, assim como o Banco Central Europeu (BCE), dizem querer garantias de que a descida é sustentável.

Noutro metais, o paládio desliza 0,81% para 946,99 dólares e a platina desce 0,2% para 900,97 dólares.

20.02.2024

Petróleo sobe ligeiramente com conflito no Médio Oriente novamente em foco

Os preços do petróleo estão a subir, impulsionados pelo continuar do conflito no Médio Oriente. Depois de perdas à boleia de perspetivas de menor procura por crude para este ano, um novo ataque, dos rebeldes houthis do Iémen, a um navio no Mar Vermelho deu força ao "ouro negro".

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 0,3% para 79,43 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, sobe 0,01% para 83,57 dólares por barril.

Os conflitos no Médio Oriente têm contrabalançado as preocupações quanto às previsões de que 2024 será marcado por uma menor procura, sobretudo por parte da China, o que tem levado a uma grande volatilidade da matéria-prima desde o início do ano. 

"O mercado está em modo 'esperar para ver' por agora", afirmou Rob Thummel, analista na Tortoise Capital Advisors, em declarações à Bloomberg. O responsável acredita que o próximo foco de atenção dos investidores será sobre a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) relativamente à produção na próxima reunião, no início de março.








20.02.2024

Europa aponta para perdas antes de novos dados. Ásia fecha mista

As bolsas europeias apontam para um início de sessão em terreno negativo, num dia em que os investidores mostram maior cautela antes de novos dados na Zona Euro.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 cedem 0,3%.

O Banco Central Europeu (BCE) tem manifestado que é necessário não agir precipitadamente, defendendo que é preciso garantir que a inflação está, de forma sustentável, a caminhar para a meta dos 2%.

Fatores como os salários e o emprego também estão na mira do BCE e vão esta terça-feira centrar as atenções do mercado. O banco central divulga hoje indicadores sobre os salários negociados, sendo a expectativa que estes permitam tirar pistas sobre a evolução da política monetária na região da moeda única.

Na Ásia, a negociação encerrou mista, num dia em que novas medidas na China não foram suficientes para amenizar as preocupações quanto "ao estado de saúde" da segunda maior economia mundial.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, subiu 0,4% e o Shanghai Composite valorizou 0,42%, depois de o banco central ter anunciado uma redução de 0,25 pontos percentuais, de 4,2% para 3,95%, na taxa de juro para empréstimos a cinco anos ou mais, referência para o crédito à habitação. Trata-se do maior corte desde sempre, mas não foi suficiente para alimentar ganhos noutras praças asiáticas.

No Japão, o Topix e o Nikkei caíram 0,28%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi  perdeu 0,84%.

Ver comentários
Saber mais Europa bolsas mercados ouro petróleo juros euro dólar
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio