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Ao minuto26.10.2023

Setor automóvel penaliza bolsas europeias. Siemens Energy cai 35% para mínimos históricos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Brendan Mcdermid/Reuters
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26.10.2023

Setor automóvel penaliza bolsas europeias. Siemens Energy cai 35% para mínimos históricos

Os principais índices europeus encerram em baixa, num dia de várias divulgações de resultados do terceiro trimestre, muitos dos quais ficaram abaixo do esperado pelos analistas.

Os investidores estiveram ainda centrados no Banco Central Europeu que optou por manter as taxas de juro inalteradas na reunião de política monetária desta quinta-feira. A presidente, Christine Lagarde, revelou que ainda é "prematuro" cortar nas taxas de juro e admitiu que voltar atrás com um novo aumento não está totalmente fora de questão.

O índice de referência, Stoxx 600, desceu 0,48% para 433,2 pontos. Depois da queda de hoje, o ganho desde o início do ano encontra-se em cerca de 1%. A penalizar esteve o setor automóvel, com uma queda de 2,14, após a Mercedes-Benz e a Volvo terem apresentado contas abaixo do esperado e terem caído 5,77% e 9,49%, respetivamente.

A marca alemã registou uma queda nos lucros e nas receitas, justificando os resultados com os desafios nas cadeias de fornecimento dos veículos elétricos. A empresa registou resultados antes de juros e impostos de 4,8 mil milhões de euros, uma descida homóloga de 6,8% e receitas de 37,2 mil milhões, 1,4% abaixo dos valores de 2022.

Já a Volvo também falhou o consenso dos analistas que esperavam resultados antes de juros e impostos 10% superiores. A marca sueca registou 4,5 mil milhões de coroas suecas neste segmento no terceiro trimestre. No entanto, ao contrário dos seus pares o CEO da marca prometeu uma melhoria das margens nos veículos elétricos.

No setor da energia, a Siemens Energy caiu 35,49% para mínimos históricos, depois de ter revelado que ia procurar ajuda estatal de 16 mil milhões de euros. Esta foi também a maior queda no índice alemão DAX desde a falência da Wirecard em junho de 2020.

"A retórica de taxas de juro elevadas durante mais tempo é muito perigosa para as ações dado que aumenta significativamente as probabilidades de uma recessão e de uma queda nos resultados das empresas", afirmou à Bloomberg a analista Marija Veitmane da State Street Global Markets.

"Temos um 'outlook' negativo para o mercado acionista para o resto do ano", concluiu.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax caiu 1,08%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,38%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,81% e o espanhol IBEX 35 desceu 0,24%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,41%.


Já o italiano FTSEMIB somou 0,29%.

26.10.2023

Juros aliviam na Zona Euro após decisão do BCE

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta quinta-feira, depois de o Banco Central Europeu ter optado por uma pausa no ciclo de aperto da política monetária, a primeira desde o início da subida de juros em julho de 2022.

A presidente Christine Lagarde classificou a possibilidade de cortar taxas como "prematura" e admitiu que voltar atrás fazendo uma nova subida não está totalmente fora de questão.

A "yield" da dívida soberana portuguesa com maturidade a dez anos recuou 4,4 pontos base para 3,518%. Já os juros das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, desceram 2,8 pontos base para 2,858%.

A rendibilidade da dívida italiana aliviou 4,5 pontos base para 4,864%, os juros da dívida espanhola desceram 3,2 pontos base para 3,963% e os juros da dívida francesa cederam 2,8 pontos base para 3,486%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica a dez anos aliviaram um ponto base para 4,595%.

26.10.2023

Preocupações com a economia global penalizam preços do petróleo

Há muitos fatores em jogo e um deles é a procura da China, que é o maior importador mundial de crude.

Os preços do petróleo estão a desvalorizar significativamente, numa altura em que as preocupações sobre a economia global, que poderá pressionar a procura por esta matéria-prima, estão a penalizar o sentimento dos investidores.

O mercado continua atento ao desenvolvimento do conflito no Médio Oriente, cujos receios têm levado a uma subida dos preços do crude, dada a possibilidade de os confrontos se espalharem a outras regiões próximas de Israel.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, perde 2,14% para 83,56 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, cai 1,85% para 88,46 dólares por barril.

A subida das "yields" da dívida norte-americana está também a pressionar os preços do "ouro negro", principalmente após ter sido conhecido o PIB dos Estados Unidos no terceiro trimestre que foi acima do esperado pelo mercado.

Os dados do crescimento económico estão a gerar receios de que a Reserva Federal possa manter as taxas de juro elevadas durante mais tempo do que era esperado.

26.10.2023

Euro desliza face ao dólar

O euro está a desvalorizar face ao dólar, num dia em que o Banco Central Europeu (BCE) anunciou uma pausa na subida das taxas de juro.

Além disso, a moeda da Zona Euro está também a ser penalizada pela força da divisa norte-americana, que ganhou força depois de ter sido conhecido que o Produto Interno Bruto (PIB) nos Estados Unidos cresceu mais do que o esperado no terceiro trimestre (4,9%).

A moeda única europeia cai 0,29% para 1,0535 dólares.

Os investidores estão, assim, a privilegiar o dólar como ativo-refúgio, num dia em que mostram um menor apetite pelo risco, com as ações na Europa e nos Estados Unidos a perderem.

26.10.2023

Ouro perde ligeiramente com dólar mais forte

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

O ouro está a desvalorizar ligeiramente, penalizado pelo dólar que ganhou força depois de conhecidos os mais recentes dados nos Estados Unidos. O Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano cresceu 4,9% no terceiro trimestre, tratando-se do ritmo de crescimento mais rápido desde 2021.

A robustez da economia dos Estados Unidos impulsionou a divisa norte-americana, o que tende a penalizar o metal precioso que, por ser cotado em dólares, se torna menos atrativo para quem compra com moedas estrangeiras.

Ainda assim, as perdas são ligeiras, com o ouro a ceder 0,04% para 1.978,97 dólares por onça, numa altura em que os investidores continuam atentos ao conflito no Médio Oriente.

Já a platina cai 0,43% para 904,06 dólares e o paládio desvaloriza 0,51% para 1.121,75 dólares.

26.10.2023

Wall Street abre no vermelho. Meta cai quase 5%

No final do mês há nova reunião da Fed e espera-se que, depois de uma pausa em junho, o banco central retome o ciclo de subida dos juros diretores.

Os principais índices em Wall Street abriram no vermelho, pressionados pela subida das "yields" da dívida norte-americana e com as obrigações com maturidade a dez anos a renovarem máximos de 2007 ao atingirem 5%.

Os investidores estão também a avaliar os resultados de várias empresas, nomeadamente a Meta, que apresentou contas na quarta-feira após o encerramento da sessão, bem como do PIB dos Estados Unidos.

O S&P 500, referência para a região, recua 0,18% para 4.179,18 pontos, renovando mínimos de maio. Já o industrial Dow Jones avança 0,07% para 33.057,50 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 0,38% para 12.771,95 pontos, depois de ter registado esta quarta-feira a maior queda desde fevereiro.

A economia norte-americana cresceu 4,9% no terceiro trimestre, o ritmo mais elevado desde os últimos três meses de 2021 e bastante acima dos 4,5% esperados pelos economistas, desafiando receios de uma recessão presentes desde 2022.

Entre os principais movimentos de mercado, a Meta - casa-mãe do Facebook, Instagram e WhatsApp, desvaloriza 4,71% para 285,13 dólares, descendo para mínimos de quase quatro meses.

Apesar de a tecnológica ter ultrapassado as expectativas de lucros e receitas, o aviso de que o atual trimestre estava a ser mais fraco em termos de publicidade pressionou a empresa. Também os gastos com a divisão que explora as tecnologias de realidade virtual e aumentada preocuparam os investidores.

Já a Alphabet cai 1,84% para 122,3 dólares, depois de ter perdido 9,51% na quarta-feira, o pior dia desde março de 2020, sendo penalizada pelos resultados do segmento da "cloud" que teve o crescimento mais lento dos últimos 11 meses.

Entre as cotadas que apresentaram contas hoje a Hasbro, fabricante dos "transformers", tomba 12,34%, depois de ter cortado as perspetivas para as receitas anuais. Já a Mattel, fabricante da Barbie, mergulha 12%, após a empresa ter revelado expectativas de menor procura, mesmo a caminho de uma época de festividades crucial.

Na frente geopolítica, o mercado continua a centrar-se no Médio Oriente, depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter afirmado que se estava a preparar para uma ofensiva terrestre a Gaza, que pode ser uma de várias.

26.10.2023

Euribor sobe a três, a seis e a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a quarta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 4,128%, mais 0,010 pontos do que na quarta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a agosto de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,7% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,4% e 23,2%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, também subiu hoje, para 4,105%, mais 0,013 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

No caso da Euribor a três meses, esta avançou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,952%, mais 0,014 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de setembro, o BCE voltou a subir, pela décima sessão consecutiva, as suas taxas diretoras, desta vez em 25 pontos base - tal como em 27 de julho, em 15 de junho e 04 de maio --, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 02 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 08 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

Hoje realiza-se em Atenas a reunião de política monetária do BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

26.10.2023

Lisboa contraria maré vermelha europeia. BNP Paribas tomba 5%

BNP Paribas almeja alinhar o financiamento à estratégia de sustentabilidade dos seus clientes.

A Europa cede esta quinta-feira, estando o Stoxx 600 prestes a apagar todos os ganhos arrecadados desde o início do ano, com os investidores atentos ao desenrolar da "earnings season" e à espera da reunião de política monetária do BCE.

O "benchmark" europeu cede 0,99% para 430,96 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência, automóvel e banca  lideram perdas.

Apenas "oil & gas" e utilities" contrariam a tendência, ao negociar em terreno positivo.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt derrapa 1,26%, Paris desliza 1,17%, Amesterdão desvaloriza 1,08% e Milão recua 1,07%.

Londres perde 0,64% e Madrid recua 0,28%.  Lá Lisboa contraria a tendência e arrecada 0,67%.

Os investidores estão atentos às ações da Unilever, que perde 2,61%, após reportar vendas trimestrais que ficaram abaixo das previsões.

Também o BNP Paribas tomba 5,09%, após a receita proveniente do segmento de "trading" ter caído em termos homólogos.

Também o gigante da publicidade WPP desvaloriza 2,98%, pressionado pelo corte do "guidance" para este ano, em termos de receita.

Além da época de resultados, o sentimento está a ser influenciado pelo compasso de espera antes da reunião do BCE, esta quinta-feira. A expectativa do mercado é que a autoridade monetária decida manter os níveis atuais devido aos sinais de alívio da inflação e à evolução económica, mas descidas não deverão acontecer tão cedo.

26.10.2023

Juros agravam-se à espera do BCE

O CBAM arrancou na União Europeia no passado fim-de-semana.

Os juros agravam-se na Zona Euro, momentos antes de serem conhecidas as conclusões da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Os investidores acompanham ainda o desenrolar da "earnings season" no bloco.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para o mercado europeu – soma 1,6 pontos base para 1,902%.

Os juros da dívida portuguesa com vencimento em 2033 crescem 1,2 pontos base para 3,574%.

A rendibilidade das obrigações espanholas com a mesma maturidade sobe 2,4 pontos base para 4,019%.

A "yield" dos títulos italianos a 10 anos agrava-se 3,5 pontos base para 4,943%.

26.10.2023

Euro cede face ao dólar antes de ouvir Lagarde. Iene volta a pisar a linha vermelha

O euro digital passou para a próxima fase, a de preparação. Após ser concluído o processo legislativo da UE o BCE decide se vai emitir a moeda virtual, o que poderá ter impacto na banca.

O iene segue a cair 0,24%, com os investidores a pagarem 150,42 ienes por dólar, tocando na linha vermelha dos 150 dólares, alimentando a expectativa de uma possível intervenção cambial do Banco do Japão.

O euro cai 0,24% para 1,0541 dólares, antes de serem conhecidas as conclusões da reunião de política monetária do BCE desta quinta-feira.  

A expectativa do mercado é que o Banco Central Europeu (BCE) decida manter os níveis atuais devido aos sinais de alívio da inflação e à evolução económica, mas descidas não deverão acontecer tão cedo.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras divisas – sobe 0,25% para 106,796 pontos, à medida que os juros da dívida norte-americana a 10 anos alivia.

26.10.2023

Ouro brilha de olhos postos no Médio Oriente

O ouro soma ganhos pelo segundo dia consecutivo, depois de ter sido noticiado que os EUA estão a implementar mecanismos de defesa antiaérea no Médio Oriente.

O metal amarelo valoriza 0,27% para 1.984,97 dólares a onça.

O Pentágono conseguiu persuadir Israel a adiar a ofensiva terrestre à Faixa de Gaza, de forma a ganhar tempo para conseguir instalar sistemas de defesa antiaérea para proteger as forças militares norte-americanas na região, segundo o Wall Street Journal (WSJ).

Desde o arranque o conflito, o metal amarelo já subiu mais de 8%, refletindo a natureza de ativo refúgio do metal precioso.  

26.10.2023

Petróleo corrige depois de subida acalorada por palavras de Netanyahu

O petróleo cede, depois de subir esta quarta-feira à boleia do facto de Israel ter reiterado que vai invadir a Faixa de Gaza, reavivando as preocupações relativamente ao fornecimento de energia.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – cai 0,9% para 84,62 dólares por barril.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – recua 0,89% para 89,33 dólares ir barril, depois de subir mais de 2% na sessão anterior.

O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu afirmou que o país está numa batalha pela própria existência.

As declarações reacenderam o prémio de guerra do crude, que nos últimos dias já tinha vindo a diminuir.

26.10.2023

Europa aponta para o vermelho e Ásia fecha em mínimos de quase um ano

A Europa aponta para terreno negativo, antes de serem conhecidas as conclusões da reunião do Banco Central Europeu (BCE) desta quinta-feira.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 cedem 1%.

A expectativa do mercado é que o Banco Central Europeu (BCE) decida manter os níveis atuais devido aos sinais de alívio da inflação e à evolução económica, mas descidas não deverão acontecer tão cedo.

Pela Ásia, o MSCI Ásia-Pacífico terminou o dia a cair 1,5%, tendo renovado mínimos de quase um ano, seguindo a tendência em Wall Street, que fechou em baixa após os resultados da Alphabet terem ficado abaixo do esperado, com a divisão de "cloud" a falhar as estimativas de receitas.

No Japão, o Nikkei derrapou 2,18% e o Topix perdeu 1,19%. Na China, Xangai subiu 0,22% e Hong Kong desvalorizou 0,15%.

Na Coreia do Sul, o Kospi desvalorizou 2,24%.

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