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Ao minuto03.04.2023

Europa treme ligeiramente após anúncio da OPEP+. Ouro e petróleo valorizam

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

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03.04.2023

Europa treme ligeiramente depois de "surpresa" da OPEP+

Os fantasmas do estoiro da bolha das ‘dot.com’ em 2000 e da crise financeira de 2008-09 voltaram a assombrar os mercados.

Depois de um arranque positivo esta manhã, na primeira sessão do segundo trimestre, a Europa terminou a desvalorizar, atenta ao setor energético devido à decisão da OPEP+ de cortar na produção de ouro negro.

O Stoxx 600, o índice que reúne as 600 maiores cotadas do bloco, caiu 0,3% para 457,72 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice, energia e banca lideraram os ganhos, enquanto serviços financeiros, retalho e recursos básicos comandaram as perdas.

Já entre as principais praças europeias, apenas duas fecharam no vermelho: Madrid caiu 0,81% e Frankfurt desvalorizou 0,31%.

Em sentido contrário, Londres subiu 0,54%, Paris acumulou 0,32%, Amesterdão valorizou 0,29% e Milão avançou 0,24%. Por cá, a bolsa de Lisboa subiu 0,53% para 6.078,72 pontos, fechando no valor mais alto desde 31 de agosto do ano passado.


O índice que reúne as 600 maiores cotadas do bloco fechou o primeiro trimestre com um saldo negativo, como não era visto desde o arranque da pandemia em 2020, com a turbulência bancária a centrar as atenções dos investidores.

03.04.2023

Juros aliviam na Zona Euro. Só dívida italiana vê agravamento

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta segunda-feira, com os investidores a optarem por ativos mais seguros. A OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados) anunciou, na noite de domingo, um corte da produção de crude em mais de um milhão de barris por dia a partir de maio. 

Se numa fase inicial a notícia deu força ao dólar e às "yields", com os investidores a anteciparem que o corte deverá contribuir para que a inflação se mantenha elevada, pressionando a Fed a continuar a subir as taxas de juro, a situção alterou-se ao longo do dia. Os investidores seguem agora a privilegiar ativos considerados mais seguros, como as obrigações e o ouro.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, aliviaram 3,9 pontos base para 2,247%, enquanto os juros da dívida italiana agravaram-se 0,4 pontos base para 4,089%. 

Os juros da dívida portuguesa recuaram 3,2 pontos base para 3,065%, os juros da dívida francesa cederam 3,7 pontos base para 2,751% e os juros da dívida espanhola recuaram 2,8 pontos base para 3,268%.

Fora da região, os juros da dívida britânica aliviaram seis pontos base para 3,422%.

03.04.2023

Petróleo dispara com corte de oferta da OPEP+

Os preços do "ouro negro" estão a subir, registando a maior valorização em mais de um ano, depois do anúncio feito ontem de um corte inesperado da oferta de crude por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados – o chamado grupo OPEP+.

 

A OPEP+ vai apertar as torneiras em mais de um milhão de barris por dia a partir de maio. O anúncio surpreendeu os mercados, que esperavam que o cartel mantivesse estável o seu nível agregado de produção pelo menos até à próxima reunião, que está agendada para 5 e 6 de julho.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue agora a escalar 5,87% para 80,11 dólares por barril. Isto depois de já ter estado a negociar em máximos de janeiro.

 

Por seu lado, o Brent ganha 5,72% para 84,46 dólares – depois de fechar o primeiro trimestre do ano a cair 5,7%. A cotação já esteve hoje a disparar 8%, na maior subida desde março de 2022, ao fixar-se nos 86,44 dólares (o valor mais alto desde 7 de março).

No mês passado, o Brent chegou a cair para 70 dólares/barril, a cotação mais baixa em 15 meses.

03.04.2023

Euro valoriza face ao dólar

Euro e renminbi chinês estão na linha da frente para ganhar força à medida

O euro segue a valorizar face à divisa norte-americana, estando a moeda única europeia a somar 0,62% para 1,0906 dólares.

Durante a manhã, à boleia da decisão da Organização dos Países Produtores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) de reduzir a produção de crude em mais de um milhão de barris por dia a partir do próximo mês, o dólar valorizou, impulsionado pela expectativa de que a Fed poderá, afinal, ter de continuar a subir as taxas de juro. Isto, porque o mercado antecipa que a decisão da OPEP+ deverá contribuir para que a inflação se mantenha elevada. 

Contudo, a moeda norte-americana perdeu força durante a tarde, com os investidores a privilegiarem ativos como o ouro, que é visto como refúgio em situações de incerteza económica ou geopolítica. 

03.04.2023

Ouro valoriza e aproxima-se dos 2 mil dólares por onça

O ouro segue a valorizar, num dia em que os investidores assimilam o corte de produção de crude anunciado pela Organização dos Países Produtores de Petróleo e seus aliados (OPEP+).

A OPEP+ anunciou uma redução em mais de um milhão de barris por dia a partir do próximo mês, o que está a ser visto pelos investidores como "combustível" para que a  inflação se mantenha em níveis elevados.

Logo após o anúncio, na noite de domingo, o metal precioso perdeu, com os investidores a anteverem novas subidas das taxas de juro por parte da Fed, contudo, recuperou agora algum terreno.


O ouro sobe 0,63% para 1.981,75 dólares por onça, o paládio soma 2,41% para 1.499,04 dólares, a prata cede 0,11% para 24,07 dólares e a platina cede 0,53% para 989,96 dólares.

03.04.2023

Wall Street abre mista com "surpresa" da OPEP+

As bolsas norte-americanas abriram mistas, na primeira sessão após a Organização dos Países Produtores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) ter anunciado um corte da produção de crude. A OPEP+ anunciou uma redução em mais de um milhão de barris por dia a partir do próximo mês. 

O S&P 500, índice de referência, cede 0,03% para 4.108,16 pontos, o industrial Dow Jones soma 0,31% para 33.370,91 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 0,38% para 12.175,94 pontos.

A decisão da OPEP+ colocou as petrolíferas a valorizar em bolsa, impulsionadas pela perspetiva de menor oferta de crude. Contudo, também deu força às expectativas de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana deverá ter de continuar a subir as taxas de juro, uma vez que a decisão da OPEP+ poderá contribuir para que a inflação se mantenha em níveis elevados.

03.04.2023

Euribor sobe a 3 meses, para novo máximo, e a 12 meses e cai a 6 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três e a 12 meses, no prazo mais curto para novo máximo, e desceu a seis meses, depois das taxas médias em todos os prazos terem voltado a subir em março face a fevereiro.

As taxas médias da Euribor subiram para 2,911% a três meses, para 3,267% a seis meses e 3,647% a 12 meses, que se traduziram em acréscimos respetivamente de 0,271 pontos percentuais, 0,132 pontos e 0,113 pontos face a fevereiro.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,651%, mais 0,029 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,534 em fevereiro para 3,647% em março, mais 0,113 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, desceu hoje, para 3,335%, menos 0,006 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado também em 9 de março.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,135% em fevereiro para 3,267% em março, mais 0,132 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu hoje, ao ser fixada em 3,053%, mais 0,015 pontos percentuais e um novo máximo desde dezembro de 2008.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,640% em fevereiro para 2,911% em março, ou seja, um acréscimo de 0,271 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

03.04.2023

Petróleo anima bolsas europeias. UBS e Credit Suisse deslizam apesar de despedimentos

A Europa arrancou a primeira sessão do segundo trimestre em terreno positivo, impulsionada sobretudo pelo setor energético, numa altura em que o petróleo dispara, à boleia da decisão surpresa da OPEP+ de cortar na produção de ouro negro.  

O Stoxx 600 sobe 0,22% para 458,83 pontos. Entre os 20 setores que compõem o "benchmark" europeu, a energia comanda os ganhos, com o imobiliário e a mineração a registarem também ganhos expressivos.

Já o setor das viagens e lazer lidera as perdas.

O índice que reúne as 600 maiores cotadas do bloco fechou o primeiro trimestre com um saldo negativo, como não era visto desde o arranque da pandemia em 2020, com a turbulência bancária a centrar as atenções dos investidores.

Além disso, pela primeira vez desde outubro, o Stoxx 600 registou um desempenho abaixo dos seus pares norte-americanos.

Entre as principais praças europeias, Madrid recua muito ligeiramente (-0,06%), enquanto Frankfurt valoriza 0,13% e Paris ganha 0,34%.

Londres sobe 0,72%, Amesterdão valoriza 0,26% e Milão sobe 0,56%. Por cá, a bolsa de Lisboa acompanha a tendência e ganha 0,57%.

As ações do UBS estão entre os títulos que estão a centrar as atenções do mercado, estando a perder 0,86%, apesar de ter chegado a subir 0,91% durante o início da sessão, após ter anunciado um corte de 20% a 30% da força de trabalho na sequência da compra do Credit Suisse.

Também o Credit Suisse recua 0,07%, depois de no arranque das negociações ter chegado a ganhar 0,73%.

03.04.2023

"Yields" agravam-se na Zona Euro

Lagarde disse que “há muito caminho a percorrer” para reduzir a inflação, embora sem dar pistas para as próximas decisões de política monetária.

Os investidores acorrem à dívida na Zona Euro, num dia marcado pela preocupação em torno da inflação, depois de o petróleo ter chegado a escalar 8% tanto no mercado londrino como em Nova Iorque.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para a Zona Euro – agrava 6,1 pontos base para 2,347%.

Os juros da dívida italiana com a mesma maturidade soma 7,6 pontos base para 4,161%.

A "yield" das obrigações nacionais a dez anos sobe 5,8 pontos base 3,155%.

Por fim, os juros da dívida espanhola com o mesmo prazo de vencimento somam 6,1 pontos base para 3,358%.

03.04.2023

Dólar sobe de olhos postos em Powell e iene cai atento a Kazuo Ueda

O presidente da Reserva Federal Jerome Powell admite nova intensificação do ritmo de subida dos juros.

O indicador de força do dólar soma pontos pelo segundo dia, com o mercado a reforçar as apostas num aumento da taxas dos fundos federais na próxima reunião de política monetária da Fed.

O movimento de reforço ocorre numa altura em que o petróleo escala após a decisão da OPEP+ de cortar na produção de ouro negro, alimentando receios de que os preços do crude possam abrandar o ritmo de descida da inflação.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais – sobe 0,24% para 102,748 pontos.

No mercado de "swaps", os investidores apostam numa probabilidade de 61,5% de o banco central norte-americano aumentar a taxa de juro diretora em 25 pontos base no próximo encontro marcado para os dias 2 e 3 de maio, subindo face as expectativas apuradas a 31 de março.

Por outro lado, os investidores acreditam que há uma probabilidade de 38,4% de a autoridade monetária liderada por Jerome Powell (na foto) não mexer na taxa de juro diretora, caindo face às expectativas registadas a 31 de março, segundo a ferramenta FedWatch do CME Group.

Já o euro negoceia na linha de água (-0,02%) para 1,0837 dólares.

Por fim, o iene cai 0,24% para 0,0075 dólares e perde 0,53% para 0,0069 euros. A confiança dos industriais japoneses caiu para mínimos de dois anos, dando sustento a que o Banco do Japão liderado por Kazuo Ueda mantenha a política monetária acomodatícia.

03.04.2023

Ouro perde terreno com preocupação em torno da política monetária da Fed

O ouro perde terreno, numa altura que o dólar ganha força impulsionado pela expectativa de um aumento das taxas de juro diretoras nos EUA.

 

O metal amarelo desliza 0,53% para 1.958,80 dólares a onça. Prata, paládio e platina seguem esta tendência negativa.

 

O indicador de força do dólar está a valorizar, após a escalada do petróleo - na sequência da decisão inesperada da OPEP+ de cortar a produção de "ouro negro" – ter levantado preocupação sobre a possibilidade de a Reserva Federal (Fed) norte-americana agravar a sua política monetária restritiva para conter a inflação.

 

Por norma, a subida da nota verde tende a pressionar a cotação das matérias-primas denominadas em dólares, como é o caso do ouro, já que torna o investimento menos atrativo para quem negoceia com outras moedas.

03.04.2023

Petróleo escala cerca de 8% à boleia da decisão da OPEP+

Petroleiros garantem espaço de armazenamento – e um meio de transporte.

O petróleo escala cerca de 8% tanto no mercado londrino como em Nova Iorque, após a decisão inesperada da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) de cortar na produção de ouro negro.

 

O West Texas Intermediate – negociado em Nova Iorque – ganha 5,01% para 79,46 dólares por barril, tendo chegado a somar 7,96% durante a negociação como não era visto há cerca de um ano.

 

Também o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – já registou a maior subida intradiária em um ano, ao valorizar 8,36%, tendo entretanto aliviado para uma subida de 5,11% para 83,97 dólares por barril.

 

Num anúncio inesperado, a OPEP+ avançou este domingo que vai cortar a produção de crude em mais de um milhão de barris por dia a partir do próximo mês.

 

A liderar a redução está a Arábia Saudita e a Rússia, que é alvo de embargo por parte do G7. Cada uma efetuará um corte de 500 mil barris por dia. Os restantes países farão abrandamentos menos expressivos, com o Iraque a reduzir 211 mil barris, o Kuweit 128 mil, os Emirados 144 mil, o Cazaquistão 78 mil, a Argélia 48 mil e o Omã 40 mil.

03.04.2023

Europa aponta para o vermelho após decisão da OPEP+. Ásia fecha mista

A Europa aponta para um arranque de sessão em terreno negativo, num dia em que os investidores digerem as mais recente decisão da Organização dos Países Produtores de Petróleo e seus aliados (OPEP+)

 

Num anúncio inesperado, a OPEP+ avançou este domingo que vai cortar a produção de crude em mais de um milhão de barris por dia a partir do próximo mês.

 

A liderar a redução está a Arábia Saudita e a Rússia, que é alvo de embargo por parte do G7. Cada uma efetuará um corte de 500 mil barris por dia. Os restantes países farão abrandamentos menos expressivos, com o Iraque a reduzir 211 mil barris, o Kuweit 128 mil, os Emirados 144 mil, o Cazaquistão 78 mil, a Argélia 48 mil e o Omã 40 mil.

 

Na Ásia, Xangai subiu 0,5% enquanto Hong Kong caiu 0,8%, depois de os mais recentes dados terem revelado um abrandamento inesperado da atividade industrial em março. No Japão, o Nikkei subiu 0,52% enquanto o Topix somou 0,71%. Já na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,27%.

 

Tanto na sessão asiática, o setor da energia foi o protagonista pelos ganhos obtidos, devido à decisão da OPEP+. Já o setor dos semicondutores deslizou, depois de na sexta-feira ao final do dia o regulador chinês ter informado que vai rever os produtos da Micron Technology.

 

 

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