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Ao minuto03.05.2023

Europa fecha em alta. Petróleo tomba mais de 4%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Após maior valorização em mais de um ano, analistas do Goldman reviram previsões para 100 dólares por barril.
Ernest Scheyder/Reuters
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03.05.2023

Europa fecha no verde. Stellantis em contramão perde mais de 1%

A Europa fechou a sessão desta quarta-feira em terreno positivo, com os investidores atentos ao decorrer da época de resultados e à espera da decisão de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana que será proferida nas próximas horas. 

 

O Stoxx 600 – que reúne as 600 maiores cotadas europeias – valorizou 0,31% para 462,51 pontos, após ter terminado a última sessão em mínimos de cinco semanas.

Entre os 20 setores que compõem o "benchmark" europeu, produtos de consumo e mineração lideraram os ganhos, enquanto o setor energético comandou as perdas acompanhando o tombo do petróleo tanto em Londres como em Nova Iorque.

 

Os investidores estiveram atentos às ações da Stellantis, as quais deslizaram mais de 1%, após a empresa ter apresentado um "outlook" cauteloso para o resto do ano. Também as ações do BNP Paribas caíram 1,18%, apesar do banco ter reportado uma duplicação dos lucros trimestrais, em termos homólogos.

 

Já o banco italiano Unicredit valorizou 3,76%, à boleia da revisão em alta do "guidance" para este ano a par do anúncio de distribuição de dividendos pelos acionistas.

 

Entre as principais praças europeias, Frankfurt ganhou 0,56%, Paris arrecadou 0,28% e Londres somou 0,20% enquanto Milão subiu 0,77%. Já Madrid (-0,06%) e Amesterdão (-0,01%) fecharam na linha de água.

03.05.2023

Juros da Zona Euro aliviam com Fed e BCE no radar

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro terminaram a sessão a aliviar, com os investidores a aguardarem a conclusão de uma reunião de política monetária de dois dias da Reserva Federal norte-americana e já focados no Banco Central Europeu. 

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recuou 0,9 pontos base para 2,244%, enquanto os juros da dívida italiana desceram 5,6 pontos base para 4,109%.

Os juros da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade aliviaram 1,4 pontos base para 3,061%, os juros da dívida espanhola cederam 1,1 pontos para 3,307% e os juros da dívida francesa recuaram 1,9 pontos para 2,825%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica agravou-se 2,7 pontos base para 3,689%.

03.05.2023

Petróleo segue em forte queda com cenário de recessão nos EUA à vista

O petróleo segue a negociar em forte baixa pelo segundo dia consecutivo esta quarta-feira, depois de ontem ter terminado a sessão com uma queda superior a 5%. O foco permanece no estado da economia norte-americana, com o foco a virar-se para uma esperada subida das taxas de juro pela Fed.

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, perde 4,52% para 68,42 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, desvaloriza 4,21% para 72,15 dólares por barril.

Ambos os preços terminaram o dia de ontem em mínimos de março, registando igualmente a maior queda diária desde o início de janeiro.

"É esperado que a Reserva Federal volte a subir as taxas de juro em 25 pontos base como parte da sua batalha contra a inflação", disse o analista da PVM Oil, Stephen Bennock, à Reuters.

Bennock acrescentou ainda que as preocupações com a saúde do setor da banca nos Estados Unidos e dados do emprego nos Estados Unidos abaixo do esperado "não fizeram nada para dissipar receios de que a economia dos EUA estará a caminho de uma ligeira recessão". superficial".

03.05.2023

Dólar desvaloriza com futuro incerto

O dólar está a desvalorizar face às principais divisas esta quarta-feira, antes de uma esperada subida das taxas de juro pela Fed esta tarde, com dados mistos do emprego, o impasse no limite do endividamento nos EUA e o nervosismo do setor da banca a tornarem difícil prever as perspetivas de investimento.

O dólar perde 0,3% para 0,9055 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – recua 0,51% para 101,439 pontos.

"O que os 'traders' querem saber é se 'está feito' - ou se as preocupações sobre o 'debt ceiling' podem, pelo menos, dar espaço para uma pausa da Fed em junho", afirmou o analista do City Index, Matt Simpson, à Reuters.

03.05.2023

Ouro inalterado dependente das palavras de Powell

Metal amarelo tem preservado valor ao longo do tempo. Bancos centrais têm reforçado as reservas, tendo comprado 1.136 toneladas em 2022.

O ouro está a negociar praticamente inalterado, horas antes de ser conhecida a decisão da Reserva Federal norte-americana no que toca à política monetária.

O metal amarelo avança 0,02% para 2.107,16 dólares por onça.

"Estamos a andar para a frente e para trás relativamente ao que o presidente da Fed vai dizer", afirmou o analista Bob Haberkorn da RJO Futures, acrescentando que se a Fed apontar a um corte nas taxas e juro o ouro deve ganhar significativamente, ao passo que se indicar mais subidas haverá um "sell-off".

03.05.2023

De olhos postos na Fed, Wall Street abre mista

No dia em que será conhecida a decisão de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana, depois de o banco central ter estado reunido por dois dias, os principais índices nova iorquinos começaram a negociar mistos.

O industrial Dow Jones recua 0,08% para 33,656.90 pontos, enquanto o S&P 500 avança 0,18% para 4.126,93 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite soma 0,27% para 12.113,42 pontos.

É esperada uma subida das taxas de juro diretoras pela Fed de 25 pontos base, sendo que o foco dos investidores deverá estar em indicações sobre o que poderá acontecer daqui para a frente.

"A Fed pode escolher dar o menor 'guidance' possível, mantendo a porta aberta para uma pausa ou mesmo uma subida adicional", afirmaram analistas do Saxo Bank, numa nota vista pela Reuters.

Entre as empresas que divulgaram resultados esta quarta-feira, a AMD perde 6,5%%, depois de a fabricante de "chips" ter apresentado um "guidance" abaixo das estimativas devido a um mercado de PCs mais fraco. A Intel, empresa rival, parece estar a capitalizar na descida e sobe 1,86%.

Já a Estee Lauder afunda 19,62%, após ter reduzido num valor superior ao esperado as perspetivas de lucros para o resto do ano, devido a uma recuperação mais lenta na Ásia e, principalmente, do mercado chinês.

03.05.2023

Taxas Euribor sobem a três, a seis e a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses em relação a terça-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,847%, mais 0,021 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, também subiu hoje, para 3,644%, mais 0,022 pontos e contra um novo máximo desde novembro de 2008, de 3,648% registado em 26 de abril.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou hoje, para 3,275%, mais 0,001 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,288%, verificado em 14 de abril.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

03.05.2023

Bolsa europeias abrem no verde com foco na Fed

As bolsas europeias abriram em terreno positivo, recuperando da queda de terça-feira, que foi a mais acentuada em cinco semanas. Os índices regressaram aos ganhos num dia em que os investidores analisam mais uma série de contas trimestrais e aguardam pela decisão da Fed relativa ao curso da política monetária.

O Stoxx 600, referência para a região, soma 0,42% para 463,02 pontos. Os setores que mais valorizam são os dos serviços financeiros (0,97%) e da banca (0,65%), o que mostra algum alívios nas preocupações dos investidores quanto à resiliência do setor.

Entre as principais praças europeias, o alemão Dax sobe 0,53%, o francês CAC-40 valoriza 0,56%, o italiano FTSE Mib avança 1,06%, o espanhol Ibex 35 cresce 0,22% e o britânico FTSE 100 aumenta avança 0,46%. Já o Aex, em Amesterdão, soma 0,34%.

03.05.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro seguem a aliviar, num dia em que os investidores aguardam a decisão da Reserva Federal (Fed) norte-americana sobre os juros no final do dia e estão já de olho na do Banco Central Europeu, amanhã. 

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, cede 0,8 ponto base para 2,246%, enquanto os juros da dívida italiana recuam 1,7 pontos base para 4,147%.

Os juros da dívida pública portuguesa com a mesma maturidade recuam 0,1 ponto base para 3,075%, os juros da dívida espanhola cedem 0,8 ponto base para 3,311% e os juros da dívida francesa aliviam 1 ponto base para 2,834%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica cedem 2 pontos base para 3,643%.

03.05.2023

Euro sobe face ao dólar antes de dados do desemprego na Zona Euro

O euro está a valorizar face ao dólar, antes da divulgação dos dados do desemprego na Zona Euro em março.

A moeda única europeia soma 0,32% para 1,1034 dólares.

O Eurostat revela hoje como evoluiu a taxa de desemprego, sendo esperado que esta se tenha mantido nos 6,6%, o mesmo valor que em fevereiro.

A divisa norte-americana segue a desvalorizar face às principais divisas rivais, apesar de o mercado dar como certo que a Fed irá anunciar esta quarta-feira uma nova subida das taxas de juro em 25 pontos base. 

03.05.2023

Ouro cede ligeiramente após subida de mais de 1%

O ouro segue a desvalorizar ligeiramente, depois de na terça-feira ter subido mais de 1% à boleia de dados económicos menos robustos nos Estados Unidos e receios renovados quanto à estabilidade dos bancos no país. Os dois fatores levaram ontem a uma maior procura pelo metal precioso, que é considerado um "ativo-refúgio". 

O refúgio no metal amarelo estabilizou esta manhã. O ouro perde 0,09% para 2.014,88 dólares por onça, a platina soma 0,22% para 1.069 dólares, o paládio cede 0,37% para 1.437,06 dólares e a prata recua 0,27% para 25,30 dólares.

A centrar as atenções dos investidores, além da Fed - que deverá anunciar hoje uma nova subida das taxas do juro - estão as negociações sobre o limite do endividamento nos Estados Unidos, que, segundo a Secretária do Tesouro, Janet Yellen, arriscam entrar em incumprimento a 1 de junho.

03.05.2023

Petróleo na linha d'água após atingir mínimos de março. Gás perde

O petróleo segue a negociar na linha d'água, depois de na terça-feira ter caído 5% para mínimos de finais de março, pressionado por dados que fizeram soar alarmes quanto a uma possível recessão nos Estados Unidos.

Dados ontem divulgados apontam para um abrandamento do mercado do trabalho norte-americano, o que colocou o crude e outras "commodities" em queda. Preocupações renovadas com o setor da banca também aumentaram a pressão sobre estes ativos.

Agora, o "ouro negro" negoceia sem grandes alterações, com o West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, a perder 0,06% para 71,62 dólares por barril, e o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, a somar 0,03% para 75,34 dólares por barril.

Os investidores aguardam agora pela decisão da autoridade monetária norte-americana, a Fed, que anuncia hoje os próximos passos em termos de política monetária. O consenso do mercado é de que o banco central vai subir os juros em 25 pontos base antes de pausar o ciclo de aumentos.

No mercado do gás natural, a matéria-prima negociada em Amesterdão, o TTF, perde 0,3% para 37,4 euros por megawatt-hora.

03.05.2023

Europa aponta para o verde e Ásia fecha em queda com investidores à espera da Fed

As bolsas europeias apontam para um arranque da negociação em terreno positivo, num dia em que os investidores aguardam pelas declarações do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, após dois dias de reunião de política monetária. 

Os futuros sobre o EuroStoxx 50 sobem 0,5%. Amanhã, é a vez do Banco Central Europeu (BCE) anunciar os próximos passos tem termos de evolução dos juros.

Na Ásia, preocupações renovadas com o setor da banca e a expectativa de que a Fed vai subir novamente as taxas de juro esta quinta-feira levaram a um final de sessão com perdas. As bolsas no Japão e na China Continental estão encerradas devido a feriados em ambos os países.

Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 1,71% e na Coreia do Sul, o Kospi desvalorizou 0,93%.

Os investidores estão a dar como certa uma subida dos juros em 25 pontos base por parte da Fed, acreditando que este marcará o pico do ciclo de aumentos.

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