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Ao minuto08.03.2024

Stoxx 600 atinge novos máximos históricos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Investidores portugueses depararam-se com uma redução nos produtos que podiam negociar. Corretoras justificam com regulação europeia.
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08.03.2024

Stoxx 600 atinge novos máximos históricos

Os principais índices europeus encerraram maioritariamente no vermelho esta sexta-feira, como os investidores centrados no "timing" do primeiro corte de juros pelos bancos centrais, bem como nos números do emprego nos Estados Unidos.

No entanto, o índice de referência europeu, Stoxx 600, avançou 0,2% para 503,26 pontos - um novo máximo de fecho, na sétima semana consecutiva de ganhos. Durante a sessão voltou a registar máximos históricos ao chegar aos 504,6 pontos. O "benchmark" europeu superou ontem a fasquia dos 500 pontos pela primeira vez na sua história, 24 anos depois de ter chegado aos 400 pontos.

O setor do imobiliário, juntamente com os serviços financeiros, subiu mais de 1%, enquanto que os setores tecnológico e mineiro desvalorizaram.

Entre os principais movimentos de mercado, a Bayer recuou 0,49%, depois de ontem o CEO, Bill Anderson, ter descartado um aumento de capital para restaurar a estabilidade financeira da companhia.

A HelloFresh, por sua vez, afundou 42,1% após ter divulgado "guidance" para este ano abaixo do esperado pelos analistas, tendo removido os objetivos para 2025.

Já a DS Smith somou 5,16% após ter chegado a acordo para a venda da empresa à Mondi por 5,1 mil milhões de libras (5,98 mil milhões de euros ao câmbio atual).

Ações baratas, o posicionamento subponderado e a retoma dos programas de recompra de ações estão a dar às bolsas europeias um perfil de risco positivo, referiu à Bloomberg Emmanuel Cau, estratega do Barclays.

"Os índices europeus também estão a beneficiar de perspetivas económicas mais animadoras, enquanto nos EUA estão a atingir o pico", acrescentou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cedeu 0,16%, o italiano FTSEMIB deslizou 0,04%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,43% e o espanhol IBEX 35 recuou 0,13%. Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,78%.

Em sentido contrário, o francês CAC-40 avançou 0,15%.

08.03.2024

Petróleo cede com regresso de oleoduto à atividade. Semana menos volátil desde 2021

Desde o início deste ano, o preço do petróleo tem estado a recuperar. Será um momento de viragem?

As cotações do "ouro negro" seguem a perder terreno nos princpais mercados internacionais, depois de a curta suspensão da atividade do oleoduto norte-americano Keystone não ter sido suficiente para mexer com os preços.

 

A TC Energy Corp., operadora do Keystone, confirmou a integridade do oleoduto, acrescentando que o serviço tinha sido temporariamente interrompido como "medida de precaução".

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a perder 0,53% para 78,51 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,49% para 82,55 dólares.

 

Esta foi a semana menos volátil do petróleo dos últimos dois anos e meio. Com efeito, os preços do crude têm estado a negociar num intervalo estreito este ano e esta semana revelou ainda menos oscilações, confinando os preços do Brent ao seu intervalo mais estreito desde setembro de 2021.

 

A redução da oferta por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o grupo OPEP+), bem como o escalar de tensões no Médio Oriente e no Mar Vermelho têm ajudado a sustentar o crude, mas estes fatores têm sido contrabalançados pelo aumento da oferta por parte de produtores não pertencentes ao cartel – como é o caso dos EUA.

 

Também os contínuos receios em torno do crescimento da China têm ajudado a alguns reveses no mercado petrolífero, sublinha a Bloomberg.

08.03.2024

Ouro brilha novamente à boleia dos dados do emprego

Preço do ouro está a ceder há sete sessões consecutivas.

Os preços do metal precioso seguem a valorizar alcançando novos máximos pelo quarto dia consecutivo, à boleia do aumento da taxa de desemprego nos Estados Unidos em dados revelados esta sexta-feira.

 

O ouro sobe 0,63% para 2,173.55 dólares por onça.

 

A subir há oito dias, o metal amarelo tocou hoje no novo máximo de 2.185,19 dólares por onça, após o relatório sobre o trabalho nos Estados Unidos ter revelado que o desemprego aumentou 3,9% para os 6,5 milhões, paralelamente com a aceleração do crescimento de 275 mil novos postos de trabalho em fevereiro – superando as expectativas do mercado.

 

Com os dados de crescimento económico e uma inflação moderada, os investidores estão mais confiantes em cortes nas taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA em junho.

 

Esta tem sido a semana de destaque do ouro que começou a escalada na terça-feira, alavancada ainda pelas crescentes indicações de arrefecimento da inflação nos EUA e pelo prestígio do metal como ativo-refúgio em cenários de incerteza, como os conflitos no Médio Oriente e na Ucrânia.

 

Os ganhos deste mês podem também ser explicados com a entrada de novos compradores importantes no mercado com as notícias positivas sobre o ouro, segundo analistas consultados pela Bloomberg.

 

Noutros metais preciosos, a prata, a platina e o paládio registam quedas de 0,07%, 0,71% e 1,15%, respetivamente.

 

08.03.2024

Mercado laboral reforça expetativa de corte de juros em junho. Dólar desvaloriza

O dólar está a desvalorizar face às principais rivais, mas inalterado face ao euro, depois dos dados do emprego divulgados esta sexta-feira terem mostrado um aumento da taxa de desemprego e uma moderação dos salários.

Estes números vão dando força às expectativas do mercado de que o primeiro corte de juros pela Reserva Federal irá acontecer em junho.

O dólar está inalterado nos 0,9134 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da "nota verde" contra 10 divisas rivais - recua 0,19% para os 102,623 pontos.

"O mercado estava a ficar um pouco preocupado com o facto de a Reserva Federal estar a afastar-se da possibilidade de reduzir as taxas de juro em breve, especialmente tendo em conta os mais recentes números da a inflação", explicou à Reuters Stuart Cole, economista-chefe da Equiti Capital.

"O relatório de hoje [do emprego] deve dar algum otimismo, mesmo que a escala do abrandamento não seja tão forte como o esperado, as coisas ainda estão a avançar na direção certa para permitir que a Fed corte juros este ano", acrescentou.

08.03.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro cederam esta sexta-feira, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores em obrigações, um dia depois de o Banco Central Europeu (BCE) anunciar que não ia alterar as taxas de juro.

Na próxima quarta-feira, Portugal vai ao mercado - pela primeira vez desde que foi classificado em "rating" A pelas agências de notação financeira - para emitir até 1.250 milhões em dívida a 7 e 18 anos, num momento em que também já serão conhecidos os resultados das eleições legislativas de 10 de março.


A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos aliviou 4,2 pontos base para 2,898% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, desceu 3,9 pontos para 2,265%.

A rendibilidade da dívida italiana cedeu 4 pontos para 3,574%, a da dívida francesa caiu 3,4 pontos para 2,716% e a da dívida espanhola diminuiu 4,1 pontos para 3,075%.

Fora da Zona Euro, a "yield" das Gilts britânicas aliviaram 2,4 pontos base para 3,971%.

08.03.2024

Números do emprego nos EUA impulsionam Wall Street

Os principais índices em Wall Street abriram em terreno positivo, depois de ontem tanto o S&P 500 como o Nasdaq terem alcançado o valor mais alto da sua história durante a sessão e terem também encerrado em máximos históricos.

O S&P 500, referência para a região, somou 0,31% para 5.173,25 pontos, estando a negociar em terreno nunca antes pisado. Por sua vez, o tecnológico Nasdaq Composite sobe 0,45% para 16.346,02 pontos, também em máximos históricos, e o industrial Dow Jones avança 0,15% para 38.850,29 pontos.

Esta sexta-feira os investidores avaliam os números do emprego nos Estados Unidos, que mostram um ligeiro aumento da taxa de desemprego, bem como uma moderação dos aumentos salariais.

No entanto, a economia norte-americana criou 275 mil postos de trabalho em fevereiro um valor que fica acima do esperado pelos analistas que apontavam para 200 mil novos empregos.

"Resumidamente, as pessoas podem retirar o que quiserem da mensagem de hoje dos dados do emprego", disse à CNBC o "chief investment officer", George Mateyo.

"No entanto, consideramos que os dados são positivos e devem dar confiança suficiente à Fed de que um ajuste modesto às taxas de juro é apropriado", acrescentou.

Entre os principais movimentos de mercado, a "AI-darling" Nvidia ganha 2,96% para 953,48 dólares, depois de ontem ter ultrapassado a fasquia dos 900 dólares pela primeira vez na sua história. A fabricante de "chips" vale agora 2,38 biliões de dólares em bolsa, superior em um bilião de dólares à capitalização de mercado da Meta.

A Nvidia ameaça mesmo ultrapassar a fabricante do iPhone como segunda cotada americana mais valiosa. A Apple vale atualmente 2,63 biliões de dólares.

08.03.2024

Euribor sobe a três meses e desce a seis e 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três meses e desceu a seis e 12 meses face a quinta-feira, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter mantido as taxas de juro de referência, pela quarta reunião consecutiva.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,940%, permaneceu acima da taxa a seis meses (3,902%) e da taxa a 12 meses (3,745%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, recuou hoje para 3,902%, menos 0,010 pontos do que na quinta-feira, depois de ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro, a Euribor a seis meses representava 36,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 35,7% e 24,4%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, recuou hoje, para 3,745%, menos 0,001 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou hoje, ao ser fixada em 3,940%, mais 0,011 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em fevereiro voltou a cair a três meses, mas subiu nos dois prazos mais longos.

A média da Euribor em fevereiro desceu 0,002 pontos para 3,923% a três meses (contra 3,925% em janeiro), mas subiu 0,009 pontos para 3,901% a seis meses (contra 3,892%) e 0,062 pontos para 3,671% a 12 meses (contra 3,609%).

Na última reunião de política monetária, em 07 de março, o Banco Central Europeu (BCE) tinha mantido as taxas de juro de referência pela quarta reunião consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 11 de abril em Frankfurt.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

08.03.2024

Europa mista com investidores à espera de dados na Zona Euro e nos EUA

As bolsas europeias abriram mistas, num dia em que os investidores digerem as mais recentes declarações dos bancos centrais - BCE e Fed - e que aguardam pela divulgação dos dados finais do PIB na Zona Euro e do emprego nos Estados Unidos.

O Stoxx 600, referência para a região, valoriza 0,09% para 503,6 pontos, mantendo-se acima da fasquia dos 500 pontos, que atingiu ontem pela primeira vez. Os setores que mais valorizam são os dos serviços financeiros (0,91%) e do petróleo & gás (0,78%).

Entre as principais movimentações, a Bayer perde 0,97%, depois de ontem o CEO, Bill Anderson, ter descartado um aumento de capital para restaurar a estabilidade financeira da companhia, e a HelloFresh afunda 46,29% após ter divulgado perspetivas abaixo do esperado pelos analistas, tendo removido os objetivos para 2025. Já a DS Smith soma 7,44% após ter chegado a acordo para a venda da empresa à Mondi por 5,1 mil milhões de libras [5,98 mil milhões de euros ao câmbio atual].

Nas principais praças europeias, o alemão Dax30 perde 0,19%, o britânico FTSE 100 cede 0,23% e o italiano FTSE Mib recua 0,01%, enquanto o francês CAC-40 ganha 0,1%, o espanhol Ibex 35 soma 0,31% e o AEX, em Amesterdão, valoriza 0,28%.

Apesar dos ganhos e perdas moderadas esta sexta-feira, no acumulado da semana, o Stoxx 600 caminha para fechar com ganhos, tratando-se da sétima subida mensal consecutiva.

08.03.2024

Juros aliviam na Zona Euro após encontro do BCE

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores em obrigações. 

Isto um dia após a reunião do Banco Central Europeu (BCE), na qual a autoridade monetária manteve os juros inalterados - como era esperado pelo mercado. Contudo, nas projeções publicadas após a reunião, o BCE reviu em baixa as estimativas de crescimento económico e de inflação na Zona Euro para este ano.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos aliviou 2,7 pontos base para 2,913% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, cede 3,3 pontos para 2,271%. 

A rendibilidade da dívida italiana desce 1,6 pontos base para 3,597%, a da dívida francesa recua 2,8 pontos para 2,722% e a da dívida espanhola alivia 2,7 pontos para 3,090%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas cedem 3,6 pontos base para 3,959%.

08.03.2024

Ouro sobe e atinge novos máximos históricos

O ouro está a valorizar, estando novamente em máximos históricos, impulsionado pelas perspetivas quanto ao "timing" do corte dos juros, riscos geopolíticos e pela maior procura por parte de fundos.

O ouro spot valoriza 0,26% para 2.165,58 dólares por onça.

Jerome Powell, presidente da Fed, sinalizou ontem o banco central estava perto de atingir a confiança necessária para começar a aliviar os juros, o que deu força ao ouro, que por não remunerar juros se torna menos atrativo em tempos de política monetária mais restritiva.

Além da política monetária, a escalada de tensões no Médio Oriente também tem vindo a suportar o ouro, que é visto como um ativo-refúgio. E a isto acresce a incerteza quanto às eleições presidenciais norte-americanas, que se realizam em novembro deste ano.

Noutros metais, o paládio ganha 0,5% para 1.045,71 dólares e a platina cede 0,14% para 919,79 dólares.

08.03.2024

Euro perde face ao dólar

O euro está a desvalorizar, depois de ontem ter valorizado à boleia das palavras de Christine Lagarde, presidente do BCE, que indicou que o banco central ainda não estava a debater cortes dos juros. Contudo, o discurso foi também visto como um sinal de que a descida pode ocorrer em junho, o que sinaliza que o início do fim de uma política monetária restritiva poderá estar perto.

A moeda única europeia cede 0,13% para 1,0934 dólares. 

Face a outras moedas, o dólar está a cair, estando a perder 0,22% face ao iene - que está a valorizar devido às perspetivas de que o Banco do Japão se prepara para sair do ciclo de juros negativos - e cede 0,16% perante o franco suíço.

O dólar está a ser penalizado pelas declarações de Jerome Powell, presidente da Fed, que afirmou que os juros "podem e vão" começar a descer este ano.

08.03.2024

Petróleo ganha com suspensão em Keystone

Os preços do petróleo estão a subir, impulsionados por uma breve suspensão no gasoduto Keystone, uma das principais vias de fornecimento entre o Canadá e os Estados Unidos. Isto porque sinaliza uma menor oferta no mercado, ainda que temporária.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 0,98% para 79,7 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, soma 0,76% para 83,59 dólares por barril. 

O petróleo tem negociado entre ganhos e perdas este ano, com os cortes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) e as crescentes tensões no Médio Oriente a serem contrabalançados por um aumento da oferta por parte de países externos à OPEP. 

A política monetária também tem estado no centro das atenções, tendo as palavras de Jerome Powell, presidente da Fed, ontem, ajudado a animar o sentimento. Isto porque as garantias de que os juros vão começar a descer este ano penalizaram o dólar, tornando a matéria-prima, que é cotada na nota verde, mais atrativa para quem negoceia com outras moedas.

08.03.2024

Europa aponta para ganhos e Ásia fecha no verde com otimismo sobre cortes dos juros

As bolsas europeias apontam para um início de sessão em terreno positivo, impulsionadas por declarações vistas como mais otimistas dos bancos centrais. Tanto a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, como o homólogo da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, mostraram confiança de que os juros vão começar a descer este ano.

Lagarde disse que o banco central terá os dados que precisa entre abril e junho, tendo isto sido entendido como uma indicação de que o BCE poderá estar em posição de aliviar a política monetária em junho.Powell sinalizou, no Senado, que a autoridade monetária não está longe de alcançar a confiança que necessita para baixar os juros e garantiu que a descida dos juros "pode e vai começar" este ano.

Estas palavras animaram os investidores. Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,2%.

Na Ásia,  a sessão foi marcada por ganhos, também impulsionada pelo otimismo quanto a um alívio da política monetária por parte dos maiores bancos centrais. As ações japonesas registaram os menores ganhos, pressionadas pelas expectativas de que o Banco do Japão se prepara para abandonar o ciclo de juros negativos este mês, numa perspetiva que está a dar força ao iene.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, somou 1,16% e o Shanghai Composite valorizou 0,61%. No Japão, o Nikkei ganhou 0,23% e o Topix avançou 0,3%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi pulou 1,24%.

O foco dos investidores estará hoje no número de empregos criados em fevereiro. Em janeiro, os números superaram largamente as estimativas dos analistas (176 mil), tendo a economia norte-americana criado 350 mil novos empregos.

Estes dados são sempre vistos com muita atenção pelo mercado, uma vez que a robustez do mercado laboral é um dos aspetos que a Fed tem em conta no momento de decidir o curso da política monetária.

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