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Ao minuto23.02.2024

Stoxx 600 marca novos máximos históricos e tem quinta semana consecutiva de ganhos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Investidores portugueses depararam-se com uma redução nos produtos que podiam negociar. Corretoras justificam com regulação europeia.
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23.02.2024

Stoxx 600 marca novos máximos históricos e tem quinta semana consecutiva de ganhos

Os principais índices europeus encerraram em alta, com o "benchmark" europeu Stoxx 600 a tocar máximos históricos.

O otimismo em torno da inteligência artificial, particularmente após a divulgação de resultados da Nvidia, deu impulso às bolsas em todo o mundo.

O índice de referência Stoxx 600 somou 0,43% para os 497,25 pontos - o valor de fecho mais alto de sempre. Durante a sessão, estabeleceu mesmo um novo recorde, pela segunda sessão consecutiva, ao atingir os 497,74 pontos.

O Stoxx 600 encerrou assim a sua quinta semana consecutiva com saldo positivo.

Entre os maiores ganhos estiveram os setores automóvel e de produtos químicos - que valorizaram de 1%. O setor da banca também esteve entre as subidas mais destacadas.

Em sentido oposto, o setor das telecomunicações deslizou 0,04%, penalizado pela Deutsche Telekom, que recuou 0,96%. A empresa apresentou resultados esta sexta-feira e ficaram abaixo do esperado.

Entre os principais movimentos de mercado, o banco Standard Chartered valorizou 4,85%, após ter anunciado que vai dar início ao programa de recompra de mil milhões de dólares em ações.

"Vemos espaço para mais ganhos e o mercado deve terminar o ano acima dos níveis atuais, apesar de no curto prazo as bolsas poderem vir a estabilizar", disse à Bloomberg Francisco Simón, estratega do Santander Asset Management.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax e o britânico FTSE 100 somaram 0,28%, o francês CAC-40 valorizou 0,7% e o italiano FTSEMIB ganhou 1,07%.

Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,3% e o espanhol IBEX 35 cedeu 0,08%.

23.02.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta sexta-feira, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores nas obrigações, num dia em que as bolsas europeias também negociaram maioritariamente em alta. Ou seja, apesar do apetite pelo risco, também continua a haver uma procura por ativos-refúgio.

Os investidores estiveram a avaliar os comentários da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, que afirmou que os sinais que apontam para que o crescimento salarial tenha atingido o pico na Zona Euro, perante o abrandamento do ritmo de subidas negociadas em contratação coletiva, ainda não são suficientes para que o BCE afaste definitivamente os riscos de um desvio à trajetória de desinflação e avance um calendário para um primeiro corte nas taxas de juro.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos recuaram 8,6 pontos base para 3,075% e os da dívida espanhola desceram 9,2 pontos para 3,246%.

Já a "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, registou a maior queda do mês, ao aliviar 7,8 pontos base para 2,360%.

Os juros da dívida italiana recuaram 11,2 pontos base para 3,795% e os da dívida francesa registaram um decréscimo de 8,7 pontos para 2,824%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica aliviou 7,2 pontos base para 4,032%.

23.02.2024

Petróleo cai com "demora" da Fed no corte de juros

As cotações do "ouro negro" seguem a perder terreno nos princpais mercados internacionais, numa altura em que não se perspetiva para já um corte dos juros diretores por parte da Reserva Federal norte-americana.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a cair 1,72% para 77,26 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 1,61% para 82,32 dólares.

 

O facto de tudo apontar para que a Fed não inicie em breve o ciclo de descida dos juros leva a que o dólar valorize – e atendendo a que o petróleo é denominado na nota verde, torna-se menos atrativo para quem negoceia com outras moedas. Apesar de a divisa norte-americana estar hoje a depreciar-se, um sentimento mais pessimista tomou conta de quem investe no "ouro negro".

 

O banco central dos EUA indicou que não há pressa em proceder a um corte da taxa dos fundos federais, podendo essa decisão ser adiada em pelo menos mais dois meses.

 

Os preços do crude estão, assim, a caminho de uma queda semanal, depois de duas semanas com saldo positivo.

23.02.2024

Ouro ganha com dólar enfraquecido

Os preços do ouro seguem estáveis e registam um pequeno aumento com o dólar mais fraco.

Sem esperanças de cortes, para breve, das taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA, o metal amarelo é impulsionado pela procura de um "porto seguro" pelos investidores, com olhos postos na escalada do conflito no Médio Oriente. 

 

O metal amarelo valoriza 0,19% para 2.028,16 dólares por onça. 

 

"O ouro está em alta, principalmente porque o dólar está mais fraco", disse um analista de mercado da RJO Futures à Reuters, numa altura em que a moeda regista a primeira queda semanal em quase dois meses.


O dólar desliza 0,01% para 0,9239 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da "nota verde" contra 10 divisas rivais - cede 0,01% para os 103,947 pontos.

O presidente da Fed, Jerome Powell, disse não "ter pressa" em realizar um corte nas taxas de juro na última reunião de política monetária em janeiro. As ata desse encontro, divulgadas esta quinta-feira, foram igualmente ao encontro daquilo que os "traders" perspetivam: antes de junho não haverá uma redução dos juros diretores.

 

O documento revelou que a maioria dos decisores do banco central consideram um risco fazer um corte antecipado, já que dados mais recentes mostram que os preços ao consumidor nos EUA estão mais altos do que o previsto.

 

Noutros metais preciosos, a prata derrapa enquanto a platina e o paládio mantêm ganhos.

23.02.2024

S&P 500 bate recorde na abertura em Wall Street. Nvidia já é "two trillion dollar baby"

As bolsas norte-americanas abriram no verde, embora com ganhos mais modestos, impulsionadas ainda pelo entusiasmo quanto aos potenciais ganhos à boleia da inteligência artificial.

O S&P 500, referência para a região, sobe 0,31% para 5.102,76 pontos, tendo pela primeira vez ultrapassado a fasquia dos 5.100 pontos.

Já o industrial Dow Jones soma 0,3% para 39.187,99 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite ganha 0,5% para 16.121,62 pontos.

A Nvidia, que só na sessão de ontem viu a capitalização bolsista engordar 276,6 mil milhões de dólares, já é uma "two trillion dollar baby" - ou seja, vale dois biliões em bolsa. A fabricante de semicondutores valoriza 3,84% para 815,5 dólares.

A empresa reportou esta semana resultados muito acima do esperado pelos analistas: os lucros dispararam 581% para 29,76 mil milhões de dólares no ano fiscal de 2023/2024 e as receitas ascenderam a 60,99 mil milhões de dólares, mais 126% do que no ano anterior. 

Além do entusiasmo em torno da IA, as ações estão também a beneficiar de dados económicos mais resilientes.

23.02.2024

Europa arranca mista com Stoxx 600 perto de máximos históricos

As bolsas europeias abriram mistas, com o Stoxx 600 a manter-se perto dos máximos históricos. O apetite dos investidores por ativos de maior risco aumentou depois de a Nvidia apresentar resultados acima do esperado dos analistas, sinalizando que o "rally" à boleia da inteligência artificial está longe de terminar. 

O Stoxx 600, referência para a região, sobe 0,9% para 495,56 pontos, mantendo-se relativamente perto do valor mais alto que alguma vez atingiu (496,3 pontos). Isto depois de ontem ter encerrado nos 495,1 pontos, o valor de fecho mais alto de sempre.

Dos 20 setores que compõem o índice, o automóvel é o que mais sobe (0,72%) e o das telecomunicações o que mais perde (-1,04%).

Apesar de os ganhos serem hoje menos expressivos, o Stoxx 600 caminha para fechar a quinta semana consecutiva com saldo positivo.

Entre as principais movimentações, o Standard Chartered valoriza 8,19% para 655,2 cêntimos de libra, após ter anunciado que vai dar início ao programa de recompra de 1 mil milhões de dólares em ações.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax30 ganha 0,02%, o francês CAC-40 soma 0,15%, o espanhol Ibex 35 perde 0,25%, o britânico FTSE 100 valoriza 0,16%, o italiano FTSE Mib sobe 0,7% e o AEX, em Amesterdão, desvaloriza 0,15%.

"Tem sido um começo de ano surpreendentemente forte", afirma Francisco Simón, responsável pela estratégia do Santander Asset Management na Europa, em declarações à Bloomberg. Mas há espaço para mais, considera, justificando que "uma vez que a probabilidade de recessão continua a diminuir e o ciclo (de subidas) vai continuar", os ativos com maior risco são a aposta mais promissora. "Vemos margem para mais ganhos e o mercado deverá terminar o ano acima dos níveis atuais, apesar de a curto prazo podermos observar um mercado mais estável".

23.02.2024

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se na Zona Euro, o que sinaliza uma menor aposta dos investidores em obrigações.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos sobe 3,6 pontos base para 3,197% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo agrava-se 3,1 pontos para 2,469%. 

A rendibilidade da dívida italiana aumenta 3,7 pontos base para 3,944%, a da dívida espanhola sobe 3,2 pontos para 3,37% e a da dívida francesa sobe 2,8 pontos para 2,939%.

Fora da Zona Euro, a "yield" das Gilts britânicas aumenta 2,5 pontos base para 4,129%.

Os investidores têm tentado perceber quando começará o Banco Central Europeu (BCE) a descer os juros, prevendo agora que a dimensão do corte seja menor do que o antecipado no final de 2023. Esta sexta-feira, Robert Holzmann, governador do banco central da Áustria, disse, em declarações à Bloomberg, que considera improvável que o BCE comece a cortar os juros antes da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

23.02.2024

Ouro desliza com dólar mais robusto

Os preços do ouro estão a descer, num dia em que o dólar recupera algum terreno. Sendo cotado na nota verde, o metal precioso tende a sair prejudicado quando esta valoriza, uma vez que se torna menos atrativo para quem negoceia com outras moedas.

O ouro spot cede 0,26% para 2.019,22 dólares por onça

Apesar da perda hoje registada, o ouro caminha para fechar a semana com ganhos modestos. 

No mercado cambial, o euro sobe 0,02% para 1,0825 face ao dólar. Isto no dia em que os investidores digerem novas declarações de membros do Banco Central Europeu (BCE). Robert Holzmann, governador do banco central da Áustria, disse, segundo a Bloomberg, que considera improvável que o BCE comece a cortar os juros antes da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

Mas, de uma forma geral, o dólar ganha perante as principais divisas rivais: sobe 0,08% face ao iene e 0,13% perante o franco suíço.


23.02.2024

Petróleo cai com procura no centro das atenções

Os preços do petróleo estão a descer, num dia em que as preocupações quanto à procura pela matéria-prima estão a sobrepor-se aos possíveis impactos de uma escalada de tensão no Médio Oriente. 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cede 0,7% para 78,06 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, desliza 0,62% para 83,15 dólares por barril.

A negociação do petróleo tem sido marcada por volatilidade, com as perspetivas para o consumo por parte da China - maior importador de crude - entre as principais preocupações. Isto ao mesmo tempo que os investidores avaliam a hipótese de uma quebra nas cadeias de abastecimento de petróleo caso as tensões no Médio Oriente - entre Israel e o grupo Hamas e no Mar Vermelho - se alastrem a outras zonas da região, onde estão localizados os maiores produtores de "ouro negro". 

A possível escalada do conflito foi, aliás, o que sustentou a subida de ontem, depois de o líder dos houthis do Iémen ter dito que o grupo iria aumentar os ataques às embarcações "que passam no Mar Vermelho e outras águas". A notícia foi avançada pela Reuters, que revela que o grupo diz já ter introduzido "armas submarinas". 

23.02.2024

Europa aponta para ganhos e Ásia encerra mista em negociação mais limitada

As bolsas europeias apontam para um arranque em terreno positivo, depois de ontem o Stoxx 600 ter atingido o valor de fecho mais alto de sempre. O maior apetite pelo risco dos investidores acentuou-se depois de a Nvidia reportar resultados relativos a 2023 acima do esperado pelos analistas.

A empresa tem beneficiado da maior procura por semicondutores ligados à inteligência artificial (IA), o que está a elevar as expectativas quanto às companhias ligadas ao setor da IA em todo o mundo. Só ontem, a Nvidia ganhou 276 mil milhões em valor de mercado num dia - mais do que o pib português.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,1%.

Na Ásia, a negociação encerrou mista, numa sessão mais limitada devido ao feriado no Japão. As bolsas japonesas estiveram encerradas devido a um feriado nacional, depois de ontem o índice Nikkei ter subido para máximos desde 1989. 

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, deslizou 0,11% e o Shanghai Composite somou 0,55%. Na Coreia do Sul, o Kospi registou ganhos de 0,13%

"O principal catalisador para os mercados, na ausência de cortes de juros, será necessariamente os resultados corporativos. E aqui, a Nvidia impressionou investidores e 'traders'", afirmou Quincy Krosby, responsável pela estratégia da LPL Financial, à Bloomberg,

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