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Ao minuto07.03.2024

Stoxx 600 acima dos 500 pontos pela primeira vez na história

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

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07.03.2024

Stoxx 600 acima dos 500 pontos pela primeira vez na história

Os deputados do Parlamento Europeu questionaram a presidente do BCE sobre uma espiral de preços-salários, mas Christine Lagarde afastou o risco.

Os principais índices europeus encerraram em alta, com o índice de referência europeu, Stoxx 600, a tocar em terreno nunca antes alcançado, acima dos 500 pontos, 24 anos depois de ter chegado aos 400 pontos.

As bolsas foram impulsionadas pelas perspetivas mais otimistas do Banco Central Europeu relativamente à subida dos preços. O BCE prevê agora que a inflação seja de 2,3% este ano, o que compara com 2,7% em dezembro.

No segundo encontro de política monetária do ano o banco central optou por manter as taxas de juro inalteradas, pela quarta vez consecutiva. Na conferência de imprensa, a presidente, Christine Lagarde, disse existir um "acordo" dentro do conselho de governadores de que é preferível esperar pelos dados que vão chegar entre abril e junho, antes de decidir começar a cortar as taxas de juro diretoras.

O "benchmark" europeu subiu 0,99% para 503,16 pontos - o valor de fecho mais elevado de sempre. Durante a sessão chegou a marcar um máximo histórico de 503,81 pontos.

O setor de tecnologia pulou mais de 2% e a subir mais de 1% estiveram os setores mineiro, de produtos químicos, de imobiliário e das "utilities" (água, luz, gás). Pela negativa tivemos o setor das viagens, das telecomunicações e do petróleo e gás.

Entre os principais movimentos de mercado, a Novo Nordisk ganhou 8,33% para 919,6 coroas dinamarquesas, o que constituiu um recorde de fecho. Ao longo da sessão chegou a pular quase 10% para máximos históricos nas 932 coroas dinamarquesas.

"A narrativa de uma elevada concentração do 'rally' em empresas tecnológicas está a transformar-se num 'rally' mais alargado", disse à Bloomberg Lilia Peytavin, estratega do Goldman Sachs.

"O 'rally' está a acontecer apesar de as expectativas de cortes de juros terem sido adiadas para o verão e de a economia não estar a acelerar", acrescentou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,71%, o francês CAC-40 valorizou 0,77%, o italiano FTSEMIB avançou 0,16%, o britânico FTSE 100 subiu 0,17% e o espanhol IBEX 35 pulou 1,2%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 1,37%.

07.03.2024

Juros aliviam na Zona Euro. BCE deixa cortes nas taxas de juro fora de discussão

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro desceram esta quinta-feira, o que significa uma maior aposta dos investidores nas obrigações.

A maior procura observa-se no dia em que o Banco Central Europeu anunciou que prefere esperar até junho para tomar uma decisão sobre possíveis cortes nas taxas de juro diretoras. Christine Lagarde garantiu que ainda não se discutem reduções, mas que não será necessário a inflação chegar aos 2% para que comecem a acontecer.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos desceu 2,2 pontos base para uma taxa de 2,941%.

Já a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a Zona Euro, aliviou 1,5 pontos para 2,304%.

A rendibilidade da dívida espanhola foi a que mais diminuiu, em 2,6 pontos base para 3,116%. Por sua vez, a da dívida pública italiana cedeu 2,5 pontos para 3,614% e a da dívida francesa desceu 2,1 pontos para 2,750%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravaram-se em 0,6 pontos base para 3,995%.

07.03.2024

Petróleo cede com perspetiva de adiamento de cortes de juros nos EUA

As cotações do "ouro negro" seguem a perder terreno nos princpais mercados internacionais, com a perspetiva de o corte de juros diretores nos Estados Unidos poder ser adiada.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a perder 1,05% para 78,30 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,64% para 82,43 dólares.

 

O presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, apontou ontem para que os juros diretores ainda sejam cortados este ano – o que, a acontecer, impulsionará o crescimento económico e, consequentemente, fará aumentar a procura por crude.

 

No entanto, a perspetiva de que esse início de redução dos juros nos EUA não deverá acontecer antes da segunda metade do ano esteve hoje a arrefecer o otimismo – apesar de os bons dados comerciais da China augurarem uma boa procura por parte do maior importador mundial de crude.

07.03.2024

Ouro valoriza com crescentes apostas em cortes nas taxas de juro pela Fed

Apesar da fraca procura por ouro no último ano, um dólar mais fraco poderá alterar esta situação.

Os preços do metal precioso estão a subir depois de hoje terem atingido um novo máximo histórico, impulsionados pela crescente expectativa de cortes nas taxas de juro com as palavras do presidente da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos.

O ouro ganha 0,29% para 2.154,44 dólares por onça.

 

O metal precioso está há três dias consecutivos a marcar novos recordes e, na sessão desta quinta-feira, chegou aos 2.161,48 dólares por onça, valor que entretanto arrefeceu ligeiramente.

Na origem do impulso estão as palavras do presidente da Fed, Jerome Powell, que reiterou esta quarta-feira que o mais provável será começar a reduzir as taxas de juro "algures este ano", mas referindo também que o banco central quer mais provas de que a inflação está a caminhar para os 2%.

A escalada repentina do ouro surpreendeu muitos investidores, segundo a Bloomberg, pois ainda não há "timing" para o início dos cortes pela Fed.

 

Além disso, a recuperação do ouro está a ser sustentada pelo seu papel de ativo-refúgio em cenários de incerteza, como é o caso do conflito no Médio Oriente, das eleições norte-americanas marcadas para o final do ano e da turbulência no mercado de ações e setor imobiliário na China. O banco central do país reforçou pelo 16º mês consecutivo (em janeiro) as reservas do metal amarelo nos cofres chineses.

Agora, os "traders" esperam novos dados sobre os pedidos de subsídio de desemprego nos EUA para obterem mais pistas sobre o estado da economia. Também esta tarde aguardam o testemunho de Powell no Senado e o discurso de Joe Biden sobre o estado da União.

 

07.03.2024

Euro em alta face ao dólar após decisão do BCE

Para os analistas “é uma questão de tempo” até que o euro fique em paridade com a nota verde, havendo mesmo quem defenda uma queda abaixo deste nível já esta semana.

O euro está a valorizar face ao dólar, depois de ter sido conhecida a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) de manter as taxas de juro inalteradas.

Durante a conferência de imprensa, a presidente, Christine Lagarde, afirmou que existe um "acordo" dentro do conselho de governadores do BCE de que é preferível esperar pelos dados que vão chegar entre abril e junho, antes de decidir começar a cortar as taxas de juro diretoras.

O euro soma 0,27% para 1,0928 dólares.

As declarações da presidente do BCE surgem numa altura em que tanto o mercado como várias casas de investimento apontam para a possibilidade de tanto a Reserva Federal (Fed) norte-americana como o BCE começarem a reduzir as taxas de juro já em meados deste ano.

07.03.2024

Wall Street em alta. Investidores aguardam testemunho de Powell no Senado

Netflix e Tesla abrem a época de contas das “tech” na quinta-feira.

Os principais índices em Wall Street abriram em alta esta quinta-feira, depois de terem ontem recuperado das perdas registadas na terça-feira. Os investidores devem centrar-se no testemunho de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, que estará a responder às perguntas dos congressistas.

O S&P 500, referência para a região, soma 0,62% para 5.136,58 pontos, o industrial Dow Jones avança 0,54% para 38.869,90 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite ganha 1,28% para 16.144,23 pontos.

Nas declarações escritas iniciais, Jerome Powell, reiterou o que já tinha argumentado no último encontro de política monetária da Fed: o recuo continuado da inflação "não está assegurado" e os decisores necessitam de "maior confiança" numa descida sustentada. Ainda assim, mantém a expectativa de redução das taxas de juro diretoras para este ano.

Estes comentários dão alento à expectativa dos investidores de que o primeiro corte dos juros diretores aconteça em junho, o que está a impulsionar o mercado acionista.

O mercado está também a avaliar o número de pedidos de subsídio de desemprego que se manteve inalterado na semana pasada. As atenções viram-se agora para os dados da criação de emprego nos EUA em fevereiro.

"Mesmo que os números sejam mais altos do que o esperado, isso não vai tirar um corte de juros de cima da semana. A não ser que se comece a ver alguns dados que mostrem uma inflação extrema, a probabilidade é que o corte está para acontecer", argumentou à Reuters Joe Saluzzi, analista da Themis Trading.

Entre os principais movimentos de mercado, a Victoria's Secret afunda 25,68%, depois de os resultados do último trimestre do ano e o "guidance" para 2024 terem ficado aquém do esperado. Pela positiva, a Novo Nordisk avança 7,52%, depois de ter anunciado resultados positivos de um ensaio clínico para um tratamento de obesidade.

Já o New York Community Bancorp (NYCB) - que no ano passado "salvou" o Signature Bank, durante a crise que levou alguns bancos regionais dos Estados Unidos ao colapso - soma 11,85%. Isto depois de ontem ter chegado a cair mais de 40% tendo, aliás, a negociação dos seus títulos sido interrompida por várias vezes.

O anúncio, esta quarta-feira, de que a instituição vai realizar um aumento de capital superior a mil milhões de dólares acabou por acalmar os investidores e o banco valorizou mais de 7%.

A Apple avança 0,25%, depois de ter registado ontem o sexto dia de perdas consecutivo, o que leva a sua queda semanal a 6%. Por outro lado, a Nvidia ganha 2,11%, elevando o seu ganho semanal para perto de 10%.

07.03.2024

Europa mista com mercados à espera de Christine Lagarde

As bolsas europeias estão a negociar mistas, num dia em que o mercado aguarda pistas sobre o curso da política monetária na região. O BCE reúne-se esta quinta-feira, sendo esperado que mantenha os juros inalterados, mas a expectativa é que as palavras da presidente do banco central, Christine Lagarde, permitam tirar pistas sobre a evolução dos juros este ano.

O Stoxx 600, referência para a região, desliza 0,06% para 497,9 pontos, com os setores do retalho e do automóvel a comandarem as perdas (-1,25% e -1,08%, respetivamente). 

Entre as principais movimentações, a Virgin Money dispara 36,81% após a Nationwide Building Society ter anunciado que chegou a acordo para comprar a empresa por 2,9 mil milhões de libras. Já as ações da Bayer, que está no centro das atenções desde que o CEO, Bill Anderson, disse que a empresa está "gravemente ferida", estão hoje a cair 4,03%.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax30 perde 0,3%, o italiano FTS Mib cede 0,27%, o francês CAC-40 cai 0,22% e o britânico FTSE 100 desvaloriza 0,35%. Já o espanhol Ibex 35 ganha 0,23% e o Aex, em Amesterdão, soma 0,1%.

Susana Cruz, analista da Liberum, diz que "apesar de existirem sinais de alguma fraqueza no crescimento do PIB na Zona Euro e de a inflação estar a descer rapidamente, a inflação 'core' mantém-se elevada", não atencipando, por isso, "surpresas por parte do BCE hoje". Contudo, acrescentou em declarações à Bloomberg, "poderá ser interessante ver se um corte dos juros em abril está totalmente fora de hipótese, o que poderá não ser o caso".

07.03.2024

Juros agravam-se na Zona Euro antes de decisão do BCE

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se, num dia em que o foco está em mais uma reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). A subida das "yields" na região sinaliza uma maior aposta dos investidores em obrigações, antes de conhecidos novos detalhes sobre o curso da política monetária. 

A "yield" da dívida portuguesa com maturidade a dez anos sobe 3,5 pontos base para 2,998% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, agrava-se 1,7 pontos para 2,336%. 

A rendibilidade da dívida italiana aumenta 4,2 pontos base para 3,681%, a da dívida francesa aumenta 2,6 pontos para 2,797% e a da dívida espanhola agrava-se 3,4 pontos para 3,176%. 

Fora da Zona Euro, os juros as Gilts britânicas, também a dez anos, sobem 3,2 pontos base para 4,021%.

Apesar de ser esperado que o BCE mantenha os juros diretores inalterados, com a taxa de depósitos nos 4%, as palavras de Christine Largarde, presidente da autoridade monetária, serão o principal foco de atenção. Os analistas ouvidos pela Bloomberg consideram que novas projeções económicas, produzidas pelo banco central, deverão revelar um regresso mais rápido à meta de inflação definida (2%), fortalecendo os argumentos para cortes dos juros este ano.

O "timing" apontado pela número um do BCE deverá ser na altura do verão, tal como tem vindo a referir.

07.03.2024

Ouro sobe após voltar a atingir máximos históricos. Dólar cai

O ouro está a valorizar, impulsionado pelas perspetivas de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai mesmo começar a cortar os juros este ano. A indicação foi retirada do discurso de Jerome Powell, presidente do banco central, que ontem, no Congresso dos EUA, antecipou que será apropriado baixar os juros "algures este ano". 

Apesar de não ter concretizado quanto ao "timing", e de alertar que dependerá sempre da evolução da inflação, foi o suficiente para animar o metal precioso, que voltou hoje a atingir o valor mais alto de sempre. 

O ouro spot sobe 0,35% para 2.155.,66 dólares por onça, depois de durante a sessão de hoje ter voltado a estabelecer máximos históricos ao atingir os 2.161,48 dólares por onça.

A matéria-prima está também a beneficiar de um dólar mais fraco, que está hoje a ceder face às principais divisas rivais, após ontem ter atingido mínimos de um mês. 

A nota verde perde 0,92% face ao iene e 0,07% perante o franco suíço. 

Já face ao euro, está a ganhar muito ligeiramente (0,04%), num dia em que os investidores aguardam pela reunião do Banco Central Europeu (BCE).

07.03.2024

Petróleo desliza ligeiramente após dados na China

A produção pela OPEP+ é um fator chave para os preços.

Os preços do petróleo estão a deslizar, depois de o crude ter registado ontem uma subida de mais de 1% à boleia de menos reservas do que o esperado nos Estados Unidos e de sinais de que a política monetária vai aliviar ainda este ano.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cede 0,04% para 79,1 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, perde 0,07% para 82,9 dólares por barril.

A queda dos preços de crude observa-se num dia em que foram conhecidos os dados das importações de janeiro e fevereiro na China. As importações subiram 3,5% em termos homólogos, acima do crescimento de 0,2% no mês anterior, tendo a compra de petróleo aumentado também. Ainda assim, foi inferior aos meses anteriores, reforçando a tendência de que a procura na China - maior importador de crude no mundo - continua a arrefecer.

Nos primeiros dois meses do ano, a China importou 10,75 milhões de barris por dia, abaixo dos 11,39 milhões de dezembro e dos 11,53 milhões em outubro. Só face a novembro, quando a importação de crude foi de 10,34 milhões de barris por dia, foi ligeiramente acima, de acordo com dados da Reuters.

"As dinâmicas de fornecimento, os riscos na China e a situação geopolítica continuam a ser os principais fatores" que influenciam a negociação do petróleo, afirmou Vishnu Varathan, analista no Mizuho Bank, em declarações à Bloomberg.

Mas as palavras de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos, animaram o sentimento, uma vez que manteve a abertura a um corte dos juros este ano, "contribuindo para o apetite pelo risco" nos mercados em gerais, adianta o analista.

07.03.2024

Europa aponta para arranque inalterado antes do BCE. Vermelho domina na Ásia

As bolsas europeias apontam para um arranque na linha d'água, no dia em que as atenções estão na reunião do Banco Central Europeu (BCE), ao início da tarde desta quinta-feira.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 estão a esta hora praticamente inalterados.

Os investidores não antecipam uma mexida dos juros no encontro de hoje, mas as declarações de Christine Lagarde, presidente do BCE, após a conclusão do encontro, serão o principal foco, uma vez que poderão mostrar uma visão mais ou menos acomodativa a uma descida dos juros nos próximos meses.

As perspetivas do mercado sobre o "timing" e a dimensão dos cortes de juros têm vindo a ser ajustadas ao longo do primeiro trimestre, existindo neste momento praticamente um consenso de que a primeira descida será em junho. Já quanto à dimensão do alívio este ano, é esperada uma descida de 88 pontos base, valor substancialmente mais baixo do que os 150 pontos antecipados em janeiro.

Na Ásia, a sessão encerrou maioritariamente no vermelho, com os índices japoneses pressionados por um iene mais forte. A divisa nipónica está a beneficiar da crescente expectativa quanto a uma subida dos juros na próxima reunião do Banco do Japão, que decorre ainda este mês, marcando o fim da era de juros negativos naquele país.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, cedeu 1,53% e o Shanghai Composite recuou 0,41%, apesar de Pequim ter reportado hoje um crescimento das exportações acima do esperado. 

As exportações na China para os meses de janeiro e fevereiro subiram 7,1%, face ao período homólogo, enquanto as importações aumentaram 3,5%, sinalizando que a procura global pode estar a melhorar. Mas isto não foi suficiente para animar as ações.

No Japão, o Topix deslizou 0,44% e o Nikkei perdeu 1,23%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,23%.

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